Edição nº 225 - 27/09 a 03/10/2010 | |||||||||||||||||||||||||||||
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Edição nº 225 - 27/09 a 03/10/2010 | |||||||||||||||||||||||||||||
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retirado do questões cinematográficas em 27/09/2010 do endereço:
eduardo escorel*
Será verdade que Jean-Claude Bernardet pediu a palavra no início da reunião, antes dos outros 8 integrantes do júri terem se manifestado, e defendeu com veemência a indicação do filme que acabou sendo escolhido por unanimidade para ser submetido à comissão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que é quem escolhe, em Los Angeles, os concorrentes ao Oscar de melhor filme não falado em inglês?
O simples fato de Jean-Claude Bernardet ter aceito participar da comissão já é supreendente. Se, além disso, exerceu de fato seu notório poder intelectual, influindo de maneira decisiva na escolha do filme, seria interessante conhecer quais foram seus argumentos. Espírito independente, sem vínculos com grupos ou interesses corporativos, é difícil imaginar que Jean-Claude tenha se limitado a fazer figuração e seguir a orientação da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.
Quem sabe ele se anima a vir a público esclarecer o que o levou a ser cúmplice do Ministério da Cultura, da Agência Nacional de Cinema, da imprensa e dos demais participantes nessa patética encenação anual, verdadeiro faz de conta que dá importância exagerada a uma pré-seleção, gastando no processo tempo e dinheiro que poderia ser mais bem empregado.
Na enquete pública promovida pelo Ministério da Cultura “para a sugestão do filme brasileiro a ser indicado”, “Lula, o Filho do Brasil” teve 1% dos votos. O mais votado foi “Nosso Lar” com 70% das indicações. Ao ignorar a “sugestão” fica patente o caráter demagógico da iniciativa.
Trata-se, afinal, de uma questão irrelevante em um país cujo cinema tem presença inexpressiva no mercado internacional. O Brasil deve ser o único país do mundo em que um não-evento como esse é noticiado com tamanho destaque pela imprensa. Episódio sintomático, mais que tudo, da degradação que ronda o cinema brasileiro.
* Cineasta e montador que começou a trabalhar no meio cinematográfico aos 20 anos como assistente de direção de Joaquim Pedro de Andrade em O padre e a moça (1965). No ano seguinte, dirigiu com
Júlio Bressane o documentário Bethânia bem de perto.
Há alguns anos, vivíamos a crença de que as novas tecnologias de informação e comunicação provocariam uma grande modificação nos modos de produção cultural, abrindo espaços e oportunidades para o protagonismo de novos agentes e camadas da população acostumadas apenas a consumir cultura, mas esta realidade ainda está longe de se concretizar.
Os fenômenos mais populares relacionados ao multiprotagonismo audiovisual são, por um lado, a reprodução de padrões e conteúdos massificados, seja por meio de fan-fictions, paródias ou versões caseiras de franquias da indústria cultural. Por outro, a simulação de situações e experiências livres, autônomas e espontâneas, mas realizadas no seio dos grandes conglomerados de mídia, ou por produtores a eles ligados.
Cada vez mais a grande indústria controla as novas plataformas de vídeo online, por meio de uma vigília eficiente e (sumária) retirada do ar de vídeos (supostamente) não regulamentados em relação à propriedade intelectual. Com isso, implementa paulatinamente sua cartada estratégica, com vistas a monetizar as novas janelas de exibição por meio do chamado vídeo on demand. O YouTube, que é o grande ícone do broadcast yourself, acaba de lançar um serviço desse tipo.
A participação do público, aos olhos dos grandes conglomerados de audiovisual e mídia, deve se resumir à propagação de seus conteúdos de forma favorável e controlada. Os espaços de livre expressão estariam, assim, resumidos e prejudicados pela onipresença do cartel midiático.
A história se repete. A televisão e o vídeo cassete já ameaçaram um dia a indústria cinematográfica dominante e já foram promessas de autonomia e liberdade. O que se observa, com o tempo, é a acomodação das novas janelas em conglomerados cada vez mais poderosos e concentrados. A cada novo meio criado, uma nova dimensão do mesmo negócio, a exploração do campo imaginário.
O multiprotagonismo, nessa perspectiva, não significa necessariamente promoção da diversidade cultural.
Não quero minimizar o grande potencial revolucionário da cultura digital. Os efeitos positivos no repertório cinematográfico mundial são perceptíveis. Invadem e contaminam, em termos de linguagem e modos de produção (essas duas dimensões sempre andam juntas), a indústria audiovisual global em toda a sua cadeia produtiva.
Como não se sustentam numa lógica econômica de escala, mas sim de rede e colaboração, esses novos modelos acabam funcionando como meros laboratórios das majors, numa indústria que reproduz e desgasta cada novo elemento de linguagem (clichê), apropriando-se da linguagem e eliminando sua lógica econômica de compartilhamento, substituindo-a pelo star system e pelas franquias multiplataforma.
A presença na web passa a funcionar como uma janela a mais a ser explorada, assim como a sala de cinema, o 3D, o home vídeo, as TVs aberta e por assinatura, o video on demand.
Ainda há muito espaço para se conquistar nas redes e processos colaborativos relacionados ao audiovisual, mas as brechas estão cada vez mais fechadas e os obstáculos difíceis de transpor.
enviado por Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Cultural Banco do Nordeste)
Prosseguem até 15 de outubro inscrições para edital de seleção de propostas artísticas dos CCBNBs
FORTALEZA, 23.09.2010 - Prossegue até o próximo dia 15 de outubro o prazo para inscrição no edital de seleção de propostas artísticas do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para participação nas programações dos Centros Culturais BNB-Fortaleza, Cariri (em Juazeiro do Norte, na região sul do Ceará) e Sousa (no alto sertão paraibano), durante o ano de 2011.
Com o objetivo de orientar os artistas, produtores, gestores culturais e demais interessados no preenchimento dos formulários-proposta do referido edital, os Centros Culturais BNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108), Cariri (rua São Pedro, 337 - Centro - Juazeiro do Norte - fone: (88) 3512.2855) e Sousa (rua Cel. José Gomes de Sá, 7 - Centro - fone: (83) 3522.2980) realizarão três oficinas, no período de 28 a 30 de setembro.
Serão ministradas uma oficina em Fortaleza (28 de setembro, terça-feira, também às 18h), uma no Cariri (28 de setembro, terça-feira, às 19h) e uma em Sousa (30 de setembro, quinta-feira, às 18h).
Os interessados podem apresentar propostas nas áreas de artes cênicas, artes visuais, literatura, música, atividades culturais infantis, cursos de apreciação de arte, oficinas de formação artística, além dos programas Museu Vivo e Novas Ideias. Todas as informações (edital e formulários) para inscrição de propostas estão disponíveis desde o último dia 1º, no portal do BNB (www.bnb.gov.br/cultura).
O BNB recebe propostas desde 13 de setembro até 15 de outubro de 2010, e o resultado da seleção será divulgado em 27 de dezembro deste ano. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cultura@bnb.gov.br ou pelos fones (85) 3464.3108 (Fortaleza), (88) 3512.2855 (Cariri) e (83) 3522.2980 (Sousa).
As inscrições devem ser feitas mediante entrega de formulários-proposta, específico para cada uma das atividades, devidamente preenchido com letra legível ou digitado, assinado pelo responsável pela proposta e acompanhado dos respectivos anexos.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode apresentar projetos para as três unidades do CCBNB. A entrega do formulário-proposta pode ser feita, pessoalmente, nos seguintes locais, dias da semana e horários:
CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA
Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro
Fortaleza-CE
Fone: (85) 3464-3108
(De terça a sábado, no horário de 10h às 20h; e domingo, de 10h às 18h)
CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-CARIRI
Rua São Pedro, 337 - Centro
Juazeiro do Norte-CE
Fone: (88) 3512-2855
(De terça a sábado, no horário de 13h às 21h)
CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-SOUSA
Rua Cel. José Gomes de Sá, 07 - Centro
Sousa-PB
Fone: (83) 3522-2980
(De terça a sexta-feira, no horário de 13h às 21h, e sábado, de 14h às 22h)
Pelo correio postal, os proponentes podem enviar seus projetos, como correspondência registrada com Aviso de Recebimento (AR), em envelope lacrado, devidamente identificado com o seu nome e endereço, com data de postagem não posterior a 15 de outubro de 2010, para qualquer um dos seguintes endereços:
CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA
Formulário-Proposta para Programação CCBNB 2011
Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro
Fortaleza-CE - CEP 60025-130
CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-CARIRI
Formulário-Proposta para Programação CCBNB 2011
Rua São Pedro, 337 - Centro
Juazeiro do Norte-CE - CEP 63010-010
CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-SOUSA
Formulário-Proposta para Programação CCBNB 2011
Rua Cel. José Gomes de Sá, 07 - Centro
Sousa-PB - CEP 58800-050
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Tibico Brasil (gerente do Ambiente de Gestão da Cultura do BNB) - (85) 3464.3109 / 8733.8309 - tibico@bnb.gov.br
* Tessi Letícia Barbosa (gerente do CCBNB-Fortaleza) - (85) 3464.3111 / 8635.6031 - tessileticia@bnb.gov.br
* Lenin Falcão (gerente do CCBNB-Cariri) - (88) 3512.2855 / 8802.0362 - lenin@bnb.gov.br <mailto:anastacio@bnb.gov.br>
* Ricardo Pinto (gerente do CCBNB-Sousa) - (83) 3522.2980 / 8802.3757 - yuca@bnb.gov.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br
OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA: OS ESPAÇOS DO SILÊNCIO – A SUBVERSÃO DA REALIDADE
Local: Casa da Palavra - Escola Livre de Literatura (ELL). Praça do Carmo, 171, Centro, Santo André, SP, Brazil.
TELEFONE: (11) 4992-7218
Inscrições abertas: de terça a sexta, das 14h às 20h. (gratuito).
Indicado para maiores de 16 anos. Vagas Limitadas!
É necessário a apresentação de produções textuais (poesia ou prosa, em qualquer formato), em torno de 5 páginas.
Início e Duração: A partir de 13 de outubro, sempre às quartas-feiras, das 19h às 21h, até o dia 1º de dezembro.
Conteúdo: O curso pretende promover as práticas de criação literária, e construir um espaço de diálogo criativo e senso crítico. Estimular a imaginação, a criatividade, e a análise crítica. Estimular as relações entre a escrita/narrativa e a cidade. Possibilitar contato, e estabelecer diálogo com os principais representantes da literatura contemporânea.
Bibliografia a ser utilizada:
• A imagem poética & o corpo: Claudio Willer, Cruzeiro Seixas, Herberto Helder, Murilo Mendes, Octavio Paz, Raul Bopp, Roberto Piva, Floriano Martins, Olga Savary;
• O mito, o sagrado e o profano: Adélia Prado, Caio Fernando Abreu, Federico García Lorca, Hilda Hilst, Jorge de Lima, Manoel de Barros, Mario Quintana, Rainer Maria Rilke, Vicente F. Cecim;
• A paisagem urbana em prosa & verso: Dalton Trevisan, Edgar Allan Poe, Ivana Arruda Leite, João Silvério Trevisan, Marcelino Freire, Nelson de Oliveira, João Cabral de Melo Neto, Luiz Ruffato, Maiakovski, Orides Fontela;
• A Subversão da Realidade: Campos de Carvalho, Carlos Fuentes, João Guimarães Rosa, Jorge Luis Borges, José Eduardo Agualusa, Juan Rulfo, Mia Couto;
• Hai Kai – a imagem no silêncio, concisão e objetividade: Alice Ruiz, Basho, Buson, Issa, Teruko Oda.
Discografia utilizada:
• Rokia Traore (Wanita);
• Jimmy Burns (Leaving here walking);
• Mawaca (Astrolábio http://www.facebook.com/l/3f178sdNX_Y9fAhYLWvZMOszJQQ;tucupira.com.brasil);
• A Música da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
• Cordel do Fogo Encantado (O palhaço do circo sem futuro);
• Cordel do Fogo Encantado (Cordel do Fogo Encantado);
• Cordel do Fogo Encantado (Transfiguração);
• Mestre Ambrósio (Mestre Ambrósio);
• Mestre Ambrósio (Fuá na casa de caBRal);
• Mestre Ambrósio (terceiro samba);
• Roberto Piva;
• e outros.
Com José Geraldo Neres*
• José Geraldo Neres, nasceu em Garça, SP, em 1966. Poeta, roteirista, dramaturgo (com formação em oficinas e cursos de criação textual) e produtor cultural. Publicou o livro de poesia Olhos de barro, (Coleção Orpheu, Multifoco Editora) que recebeu menção especial na 3a edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura (2010); e Outros Silêncios, Prêmio ProAC da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo 2008, (Escrituras Editora, 2009) realizado através do programa “Bolsa para autores com obra em fase de conclusão” da Fundação Biblioteca Nacional em 2007/2008; e Pássaros de papel (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, SP, 2007). É co-fundador do Palavreiros. Integrante do Conselho Gestor & Editorial do Ponto de Cultura Laboratório de Poéticas (Programa Cultura Viva, do MinC). Gestor Cultural. Curador da Sala Permanente de Vídeo/Doc. da 8ª Bienal Internacional do Livro do Ceará (2008). Jurado da etapa inicial do Prêmio Portugal Telecom de Literatura (2009). Ministra oficinas literárias, com ênfase em criação literária e estímulo à leitura. A partir de outubro: curador do projeto Quinta poética encontros multilinguagens promovidos pela Escrituras Editora e Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos.
http://www.facebook.com/l/3f178jw7EtR6a-EFIqCoLig0FtQ;neres-outrossilencios.blogspot.com
enviado por hilton manoel
Em parceria com o Ministério da Cultura, a Universidade de São Paulo (USP) realiza, entre os dias 21 e 24 de setembro, o seminário "Proext Cultura SP: Políticas Públicas de Cultura e Extensão Universitária"
O objetivo do evento é fomentar o debate sobre a atuação da universidade como produtora de cultura, sobretudo no que diz respeito aos projetos de extensão universitária.
A abertura do encontro, dia 21, às 18h30, terá a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira; do reitor João Grandino Rodas; da pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda; do secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo, Carlos Alberto Vogt; do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Celso Lafer; do coordenador do Fórum Proext da Região Sudeste, Mohamed Habib, e de representantes de Pró-Reitorias de Cultura de Universidades do Estado de São Paulo.
Nas mesas de debate e nos grupos de trabalho do seminário serão abordadas, além das questões relativas às políticas públicas de fomento à extensão em cultura, as práticas de extensão realizadas pelas pró-reitorias e projetos de extensão universitária em curso, com a participação de professores, pesquisadores e profissionais de órgãos da cultura.
A participação no seminário é gratuita e aberta à comunidade. A programação está disponível no site da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária: http://www.usp.br/prc/
(Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP)
por Leonardo Brant
retirado do site cultura e mercado em 19/09/2010 do endereço:
http://www.culturaemercado.com.br/headline/alfabetizacao-audiovisual/
Cinema, televisão, computador, videogame, tablet, celular. Telas que se multiplicam, acompanham e influenciam o desenvolvimento de crianças e jovens no mundo contemporâneo. Orktut, Twitter, MySpace, Facebook, Second Life, YouTube. Novas maneiras de se relacionar, construir o conhecimento, compartilhar, aprender, imaginar, fantasiar. Atribuir sentido aos fenômenos do cotidiano. Transmitir e representar seu universo imaginado.
Entre os temas mais relevantes pesquisados durante o processo de desenvolvimento do documentário Ctrl-V está o que os americanos chamam de “New Media Litteracies”, o que significa, ao pé da letra, “letramento para as novas mídias”. Estamos falando da utilização dos conteúdos, linguagens e instrumentos de comunicação do novo século em processos educativos.
Se antes o desafio da educação já era algo difícil e complexo, agora configura-se como uma zona muito mais desconfortável e cheia de incertezas, causada sobretudo por um choque de gerações, que distancia os professores de um universo íntimo dos alunos.
A alfabetização audiovisual, conjunto de atividades e processos educativos que utiliza o cinema, a televisão e as novas tecnologias de comunicação como forma de construir e compartilhar experiências e conhecimentos, auxilia a compreender o processo de manipulação e construção de imagens, em suas mais diversas linguagens, ideologias, gramáticas, formatos, discursos subliminares, ritmos e formas.
As possibilidades de aprendizado se multiplicam e enriquecem as experiências educativas, consolidando o processo de inclusão de todas as culturas, conhecimento e formas de expressão. Um desafio para todos nós.
O projeto Vivaviola - Sessenta Cordas em Movimento – Turnê Estrada Real, que começou em julho deste ano, como parte da abertura do 23º Inverno Cultural, promovido pela UFSJ, vem conquistando a simpatia do público receptivo e ávido por músicas de qualidade. Agora é a vez de Ouro Preto e
Congonhas receberem a viola capira e conhecerem o trabalho dos violeiros e cantadores Bilora, Chico Lobo, Gustavo Guimarães, Joaci Ornelas, Pereira da Viola e Wilson Dias, integrantes do Vivaviola.
Além de São João Del Rei , o Vivaviola já se apresentou no 42º Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina e no XVlll Festival da Cachaça , Cultura e Sabores de Paraty.
Os dois últimos compromissos do Vivaviola, dentro do Projeto Tounê Estrada Real, patrocinado pela Natura Musical, será em mais duas importantes cidades históricas mineiras:
dia 10 de setembro - 21 horas - Ouro Preto
local: Teatro Municipal (Casa da Ópera). Entrada franca; os ingressos devem ser adquiridos na bilheteria do teatro à partir das 20 horas, parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo.
O show de encerramento do projeto será no dia 17 de Dezembro, no Cine- Teatro Leon, parceria com a Fumcult.
Após as apresentações, os violeiros vão autografar o CD VivaViola, o primeiro do grupo, que será vendido a R$20,00.
Paisagem sonora
Versátil e diversa em seus estilos e temas, a viola caipira vem ganhando cada vez mais espaço como instrumento de composição e de execução. Ela está presente e atuante nas mais diversas formações, indo desde os grupos instrumentais, como orquestras, passando pelas duplas, Jazz , choro e
instrumento solo. E mais, como ficou provado nas apresentações que o VivaViola fez tanto em teatro, anfi-teatro, como em praça publica: a viola caipira é forte e consegue despertar a atenção do publico, independente da idade de hábitos musicais dele. É vibrante e não se intimida quando
tem de se apresentar em ambientes marcados pelo predomínio da tecnologia e pelas grandes massas sonoras e rítmicas da moda.
Verdadeiro passeio musical, passando pela moda de viola, catira, calangos, folias e muitos outros ritmos da cultura popular , o Projeto Vivaviola - Sessenta Cordas em Momento, Turne Estrada Real, não só contibrui para o desenvolvimento cultural de nossa gente, como afirma a identidade da cultura
brasileira, a partir de suas raízes, ou seja, da música composta feita e executada na viola caipira.
Edição nº 222 - 06 a 12/09/2010 | |||||||||||||||||||||||
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