Pôr novamente os olhos a fim de ver traços de minha parca despoesia
Sempre descarregando fora das limitações de trânsito desta capital de uma província megalomaníaca
De toda estupidez humana, visto novamente aqueles olhos
Indo pelas ruas e praças peladas como muitas meninas de pouca idade,
Poucas vírgulas e pontos
Suficientes para ver parte do dia neste soloroso abril de poucos também neologismos
O café anda inda quente e franco, tal como outros vícios e qual a lógica destas palavras desconexas?
Talvez fosse a própria bagunça de alma atordoada pelo provincianismo...
A revolta das bandinhas da década de oitenta deram conta de quase tudo de vão, pouco sobrou-nos
Creio mesmo ser a perdição, não aquela psicodélica de outras décadas, mas o não-norte
E a rosa louca dos ventos distrai-se com a pouca atividade solar, mais nenhum vento cósmico
Talvez mesmo o mundo parou nalgum canto, será?
Também não
A coisa mesma é o desfazer, o NUNCA-FOI, o NÃO-É, e o SERÁ?, quem sabe
Por ora nada mais me importa que instalação sutil de um software idiota
25/04/2008, pra não falar que nunca datei nada.
Bruno Dias Bento.
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