segunda-feira, 3 de junho de 2013

Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte em Teófilo Otoni

convite web 14 festcurtas Teófilo Otoni

PROGRAMAÇÃO ITINERANTE

14º Festival Internacional de Curtas de BH em Teófilo Otoni

O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte preparou uma programação especial para itinerar pelo Estado de Minas Gerais, em 2013, com uma seleção dos filmes exibidos em sua 14a edição, realizada em setembro de 2012, no Palácio das Artes. Os programas incluem filmes brasileiros e internacionais de 2011 e 2012 (todos com legendas em português), para públicos de todas as idades. Eles foram selecionados dentre mais de 2200 curtas recebidos, de 85 países.

Os filmes serão disponibilizados, em DVD, para instituições parceiras que se responsabilizarem pela produção e divulgação local da itinerância. O objetivo do festival é incentivar a realização de mostras reduzidas, com a exibição de todos ou de parte dos programas oferecidos.

As instituições que não quiserem fazer uma itinerância completa podem optar pela exibição de parte dos programas. Sugere-se também que se tente agendar sessões especiais para escolas, com exibição das mostras infantil e juventude.

Seguem os programas disponíveis, divididos por mostras, com os respectivos filmes, fichas técnicas e sinopses.

A produção do Festival se coloca a disposição dos interessados para maiores esclarecimentos. Os contatos podem ser feitos com:

Bruno Hilário

Telefone – (31) 3236-7367 / (31) 3236 7333

Email – producao@festcurtasbh.com.br

Site – www.festcurtasbh.com.br

O Festival é uma realização da Fundação Clóvis Salgado, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani.

Programação em Teófilo Otoni:

18/06 – TERÇA-FEIRA:

10h:00min - Juventude I

16h:00min – Infantil

19h:30min – Minas

25/06 – TERÇA-FEIRA:

19h:30min – Juventude II

12/07 – SEXTA-FEIRA:

20h:00min – Internacional II

26/07 – SEXTA-FEIRA

19h:00min – Animação

20h:30min – Maldita

 

Os Filmes

PROGRAMA 10 – JUVENTUDE I – 78 min.

Vacarme (Daniel Karolewicz | Canadá, 2011, 14', cor)

Uma jovem retorna à casa da família, trazendo com ela apenas as fitas de áudio que sua mãe havia gravado, em uma tentativa de afastar o esquecimento. Canalizando sua raiva avassaladora e sensação de impotência no tocar de seus tambores.

49 dias (Tati Fujimori | Brasil/RJ, 2011, 14', cor)

Shigueyoshi acabou de perder seu filho em um acidente de trânsito e descobre, no dia da missa japonesa de 49 dias da morte de seu filho, que terá um neto. Esta estória é narrada de maneira delicada e com bom humor, passando pela rotina de uma missa japonesa, em que tristeza e alegria se misturam, entre mesas e histórias de várias gerações.Seu tema principal é a transformação e adaptação das tradições japonesas no Brasil, vista através da própria transformação familiar e adaptação interna em que o personagem principal está passando.

A triste história de Kid-Punhetinha (Andradina Azevedo, Dida Andrade | Brasil/SP, 2012, 15', cor)

Victor e Verônica estudam na mesma classe. A menina, que nunca beijou ninguém, é apaixonada por Victor. Um dia, por pressão dos amigos, ele transa com ela. Dois meses depois, entre silêncios e angústias, Victor e Verônica vão à uma clínica de aborto.

Gamin (Stéphanie Noel | França, 2011, 20', cor)

Um garoto, Paulo, tenta consertar seu carro, um Peugeot 205. Ele precisa dele para pegar a Estrada e ir encontrar seu pai, um pai que não vê há anos. Um pai que ele não pode ficar esperando mais nem um pouco.

O Afinador (Matheus Parizi Carvalho, Fernando Camargo | Brasil/SP, 2012, 15'05'', cor)

Paulo é um jovem afinador de pianos. Ele trabalha na oficina de restauração do seu pai. Ele quer ser um concertista.

PROGRAMA 12 – INFANTIL – 58 min.

A noite dos palhaços mudos (Juliano Luccas | Brasil/SP, 2012, 15', cor)

Adaptação para as telas de uma história de um dos maiores artistas de quadrinhos do Brasil: Laerte. Dois palhaços mudos perambulam à noite com a missão de resgatar um companheiro que fora sequestrado por uma organização que tem como objetivo o extermínio da classe. "A Noite dos Palhaços Mudos"é uma fábula contemporânea recheada de humor contra a intolerância.

Cadê meu rango? (George Munari Damiani | Brasil/SP, 2012, 04'08'', cor)

Bernard, preguiçoso e solitário, leva a vida tranquilamente em seu aconchegante lar. Certa manhã ai ir pegar sua comida, não a encontra. Alguém teria pego? Quem? Bernard, no seu "ótimo" humor, encara o roubo como um desafio e busca formas de pegar esse "ladrão".

A shadow of blue (Carlos Lascano | França/Espanha, 2011, 12'43'', cor)

Uma pequena garota está sentada em um banco no parque, brincando com sua borboleta de papel azul brilhante. De repente, uma rajada de vento leva sua borboleta para longe, no alto, soprando sua ilusão para as copas inacessíveis das árvores. O sol vem através da folhagem, lançando sua sombra longa e delgada ... ela sorri: suas longas agora não lhe permitem recuperar o borboleta. Como determinação pode ser realidade, e como pode a fantasia desencadear uma liberdade inesperada? Pode um mundo frágil de luzes e sombras nos mostrar mais do que uma silhueta desenhada na contra luz solar?

De martelos e serrotes (Jackson Abacatu | Brasil/MG, 2012, 02'52'', cor)

Trabalhadores em uma oficina de marcenaria... ou não.

Duo de volailles, sauce chasseur (Pascale Hecquet | Bélgica/França, 2011, 06', P&B)

A vida está por um fio. Às vezes, é ninguém menos do que um interruptor velho chão lâmpada. A questão (de vida ou morte) deve ser: Deve a luz ficar ligada ou desligada? Esta exploração entre caçador e presa, será revelado com a música.

O fim do recreio (Vinicius Mazzon, Nélio Spréa | Brasil/PR, 2012, 17'26'', cor)

No Congresso Nacional, um projeto de lei pretende de acabar com o recreio escolar. Ao mesmo tempo, em uma escola municipal de Curitiba, um grupo de crianças pode mudar
toda essa história. Recheado de vibrantes brincadeiras infantis, O Fim do Recreio é um curta-metragem para todos os públicos, que bota a boca no trombone e avisa: cobra
parada não engole sapo!

PROGRAMA 07 – MINAS – 87 min.

Meu amigo mineiro (Victor Furtado, Gabriel Martins | Brasil/MG, CE, 2012, 23'32'', cor)

Dois amigos, uma distância. Um no Ceará, outro em Minas Gerais. O amigo mineiro vai de encontro a Vitinho, que não aparece, senão por trucagens e brincadeiras que somos convidados a compartilhar. A descoberta da cidade ao longo da espera, pelo olhar que se converte em imagem, a todo o tempo: através da câmera fotográfica, do contra-plano que evidencia a subjetiva, das fusões: milagres do cinema – o longe que se torna perto, o dois que se tornam um e a cidade em meio a tudo. (U. R.)

Cauhtémoc (Leo Pyrata | Brasil/MG, 2012, 10'52'', cor)

Um experimento: o cinema está entre nós. - Sim, um macaco de pau duro e uma câmera na mão. - Ele está entre nós. Aqui mesmo nesta mesa de bar, ali também, alhures (neste filme, filmado entre a França, a Russia e a República Tcheca). Como se ele, o cinema - seus recursos, sua força, aquilo que aprendemos a pensar com ele e diante dele -, pudesse estar ao nosso lado em momentos fortes e fracos; como se ele (o cinema) não se importasse se digo uma mentira sem me arrepender, como reza a canção, e nos acompanhasse pela madrugada adentro, através de pontos sombrios, hesitações, linhas de força, lampejos de vivacidade do corpo desperto, um raio na tela e em lugares onde a fala não está mais. (B.V.)

Um olhar passageiro (Pedro Carvalho Moreira | Brasil/MG, 2011, 21'50'', P&B)

Uma loja velha e empoeirada e o trabalhador que lá habita, atendendo seus clientes com um cigarro na boca, logo nos indicam que ali se vive em outra época. Mesmo antes de ouvimos os diálogos do filme, percebemos que nosso personagem é um sobrevivente. Em sua oficina de conserto de máquinas fotográficas, Juarez filosofa sobre o esquecimento, o apego, o trabalho. É um grande homem que se dilui na multidão enquanto planeja aproveitar o "restinho de vida" que tem, sabendo que através deste filme sua história não irá se perder. (M.R.)

Geração Y (Ayron Borsari | Brasil/MG, 2012, 10', cor)

Enquanto a cidade e seus habitantes parecem se misturar em uma massa única de concreto e asfalto, o Pensador fuma avidamente seus cigarros e observa tudo ao seu redor. Sua expressão o difere da massa cinzenta: em uma das praças mais movimentadas de Belo Horizonte, debaixo da chuva, o Pensador olha para a cidade e seus personagens como se soubesse das coisas que ninguém mais sabe. (M.R.)

Bomba (Francisco Franco | Brasil/MG, 2011, 20', cor)

Conrado é um jovem em 1995: mochila da Company, Ratos de Porão, cabelos desajeitados, compact disc. Estímulos, testosterona, falta de grana. Clichês, professores desinteressantes, fila na educação física. Entre provas, flertes e desarranjos, o rapaz e seu amigo ameaçam explodir a escola. (U. R.)

PROGRAMA 11 – JUVENTUDE II – 71 min.

La nuit de mês 17 ans (Julie Lojkine | França, 2011, 18', cor)

Como é ter 17. Roxane não sabe se ela quer se tornar uma ginasta ou ir para a universidade... Seus pais não querem saber, então ela anda pela cidade, esperando a resposta chegar, talvez por moradores de rua que ela encontre na rua, ou amigos que ela encontra em uma festa ... Amanhã a resposta cairá sobre ela ... Este filme sem cenário é o resultado do trabalho de improvisação de ator.

L'amour à trois têtes (Elsa Levy | Suiça, 2011, 26', cor)

Uma exploração das relações entre homens e mulheres através de três gerações de mulheres de uma mesma família; avó, mãe, e a própria diretora.

Que personne ne sache (Lydia Castellano | France, 2011, 10'12'', cor)

É o dia do trabalho prático entre os alunos da CM1, mas um inesperado percalço ocorreu para perturbar a classe: um novo aluno chegou! Todo mundo está curioso para saber de onde ela vem e quem ela é, sobretudo Sebastian, que é secretamente apaixonado por ela ... Mas não será fácil para ele se aproximar de Luna, para ele é difícil de ouvir e especialmente especialmente não quer que ela saiba!

Festa no apartamento da Suzana (Christopher Faust Pereira | Brasil/PR, 2012, 03'49'', P&B)

Augusto é convidado para uma festa no apartamento de uma colega.

Deus (André Miranda | Brasil/DF, 2011, 12'40'', cor)

Frango precisou morrer para entender o sentido da vida.

PROGRAMA 05 – INTERNACIONAL II – 78 min.

Kthimi (Blerta Zeqiri | Kosovo, 2011, 20', cor)

Um jovem, preso aleatoriamente durante a guerra em Kosovo e tido como morto, volta para casa de uma prisão sérvia à procura de um caminho de volta para sua vida de quatro anos antes. Mas a guerra o tocou mais do que ele pode saber.

Artifacts of the city (Florian Schneider | Alemanha, 2012, 20', cor)

Um skatista apresenta a cidade de Nova Iorque sob a lógica afetiva de um colecionador. Em suas divagações, ele busca pequenos objetos abandonados nas ruas, tendo que lidar com a desilusão profissional e a angústia da vida que leva fora do skate. Atento à lucidez e à sensibilidade do skatista, o filme faz com que sejamos seduzidos pela espontaneidade do seu pensamento e da sua fala, conduzindo-nos através de suas coleções de maços de cigarro amassados, de suas esquinas "menos preferidas", dos pedaços de fotografia que salva do esquecimento. (M.R.)

Tic Tac (Josephine Ahnelt | Áustria, 2011, 02'38'', P&B)

Em Tic Tac vemos jovens praticando parkor, um esporte em que se escolhe o caminho mais rápido e eficiente para se chegar de um lugar a outro, superando qualquer obstáculo no caminho. A filmagem com fotografia P&B em super 8, a opção pelo silêncio e os enquadramentos e montagem não usuais, que priorizam o que está no entorno, ao invés da ação propriamente dita, acrescentam novos significados para imagens aparentemente banais. (D.Q.)

Doska Frank (Hanna Bergfors | Alemanha/Suécia, 2011, 19'30'', cor)

Frida e Oskar são o protótipo do casal contemporâneo. O apartamento onde moram, repleto de cartazes e objetos de decoração, diz quem eles são, o que eles amam e quais são os sonhos deles. De manhã Frida escuta black metal e sai pro trabalho. Sentada num café cheio de yuppies ela retira da bolsa o Manual do guerrilheiro urbano do Marighella e expõe a sua campanha para Doska Frank: "precisamos nos livrar da linguagem convencional do marketing e adotar um vocabulário mais radical". Mas o que é Doska Frank nunca saberemos ao certo. É mais um movimento, mais uma informação, mais um gesto que desaparece no instante mesmo de sua formação. Doska Frank nos lembra que, na nossa época, não sabemos mais quem somos, o que amamos e com o que sonhamos. O que fazer então? Como viver? Como ter filhos? (L.P.)

Les Ambassadeurs (Alexia Walther, Maxime Maltray | Suiça/França, 2011, 15', cor)

Dois jovens em um barco. Um deles recita alegremente um texto, que lê de um pequeno pedaço de papel. Seriam eles os embaixadores, os seres fantásticos aos quais o texto alude? Que bandeira representam, que missão carregam, que valores legam? A princípio, pensamos neles como dois jovens burgueses a esmo. A esmo, talvez, mas não precisamente perdidos. Estão em busca de algo. Talvez da felicidade, esse conceito novo na Europa. Aos poucos, percebemos que o barco e as bicicletas não lhes pertenciam; foram apossados em missão extraordinária. Os dois seguem seu curso deixando para trás o rastro da vitalidade irresponsável da juventude. Se cansam logo do jogo com as garotas, abandonam a conquista sem olhar para trás. Mas o jogo não termina nunca. (J.T.)

PROGRAMA 09 – ANIMAÇÃO – 73 min.

Dia Estrelado (Nara Normande | Brasil/PE, 2011, 17', cor)

Uma família no sertão nordestino convive com a seca. Trata-se de um tema já bastante explorado, mas que ganha novos contornos nesta animação, que cativa pela sua riqueza visual e pela forma poética com que trata desta dura realidade. A luta de um garoto para manter viva uma flor, lágrimas vertidas em pedras, o passarinho que vive amarrado, os "céus de Van Gogh", tudo se soma numa construção de rara beleza triste. (D.Q.)

Kin (l’Attelier Collectif | Bélgica, 2011, 11’, cor)

Kin é uma fotografia social de Kinshasa, feita com brinquedos africanos.

Oh Willy... (Emma De Swaef, Marc James Roels | Bélgica/França/Holanda, 2012, 16'35'', cor)

Forçado a retornar a suas raízes naturistas, Willy arranja o seu caminho para a nobre selvageria.

I am ashamed of myself (YongchuSuh | Coréia do Sul, 2011, 06'03'', cor)

Uma filha cuida de seu pai doente. No início do verão, uma mosca entra e interrompe o sono do pai. A filha está chateada e balança uma faca para matar a mosca, mas acaba machucando seu pai. De passagem, um monge diz que ela matou seu pai muitas e muitas vezes em suas vidas passadas só por causa de uma mosca. Ela quer escapar do ciclo do pecado.

Fleuve Rouge, Song Hong (François Leroy, StéphanieLansaque | França, 2012, 14'52'', cor)

Vietnã. As primeiras horas em Hanói de três jovens irmãos recém-chegados de sua aldeia natal. Em torno da ponte Long Bien, entre a cidade e o campo, eles cruzam o caminho de um jovem policial e um vendedor de rua.

Kuhina (Joni Männistö | Finlândia, 2011, 07'18'', cor)

Uma criança descobre vida dentro de um pássaro morto e começa a brincar com ela.

PROGRAMA 08 – MALDITA – 79 min.

As Heranças (Giovani Barros | Brasil/RJ, 2011, 18', cor)

Os machucados de Pedro estão demorando para sarar.

Salomé (Fernando Gerheim | Brasil/RJ, 2011, 18', cor/P&B)

Um exemplar do baixo surrealismo. Um cruzamento de Georges Bataille com Zé do Caixão. Cinema marginal digital. O defeito de fabricação da indústria dos sonhos. O vídeo pensa o cinema. Tecnoartesania ou morte.

Jibóia (Rafael Lessa | Brasil, 2011,18', cor)

Consumida pelo desejo, Aurora, uma cabeleireira da Rua Augusta, aceita fingir ser a mãe de sua amante adolescente, Gracekelly, sem saber que os planos da menina vão colocar à prova seu verdadeiro amor.

O Duplo (Juliana Rojas | Brasil/SP, 2012, 25', cor)

Doppelgänger é um nome originado de lendas germânicas. Doppel significa duplo, réplica, e Gänger um ser andante, que vaga. São Paulo, uma escola, uma nova professora. Ela leciona matemática para crianças. O universo das exatas em O duplo é meramente figurativo, irônico até. As crianças, mais passíveis de acreditar em mitos e fantasias que qualquer um de nós, sentem no ar o estranho que paira: o aluno desenha em sua prova, ao lado da professora, um ser que se assemelha a ela, escuro, tenebroso. Ele profecia: "- é você". Juliana Rojas trafega pelo universo do terror com maestria. Através de uma abordagem seca, em que explora o silêncio e a ausência da trilha sonora tradicional, a jovem diretora segue suscitando temor e admiração aos que acompanham seu trabalho. (U. R.)

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