terça-feira, 26 de abril de 2011

Cinema Falado - O projeto

Publicado originalmente no Cinema Falado e retirado em 26/04/2011 do endereço:

http://www.ufvjm.edu.br/site/cinemafalado/o-projeto/

O projeto foi inicialmente proposto em novembro de 2009. Suas atividades foram iniciadas com o caráter de evento de extensão em março de 2010, no âmbito da UFVJM, com a participação de alunos, professores, pesquisadores e comunidade externa à universidade. Num primeiro momento, optamos pelo formato “evento” com intuito de promover uma fase experimental da proposta. A importância da implementação do evento Cinema Falado no ambiente da universidade estava justificada, sobretudo, na constatação de alguns dados imediatos: a) sendo o cinema um recurso didático-pedagógico importante para se trabalhar com acadêmicos na universidade (independentemente das áreas de atuação), era preciso sistematizar sua utilização e sugerir uma metodologia de trabalho que permitisse a docentes e discentes extraírem das obras cinematográficas questões e problemas para proposição de um debate. Para isso, no evento Cinema Falado, a exibição de filmes fora seguida de exposição de professores, pesquisadores e especialistas sobre tema, roteiro e enredo da obra exibida em cada uma das ocasiões; b) a ausência de uma proposta permanente na UFVJM que discutisse e problematizasse a produção áudio-visual brasileira e estrangeira. Até pelo desenvolvimento da própria universidade, a instauração e o fortalecimento de setores do conhecimento que se utilizam do cinema como objeto de pesquisa e investigação (a exemplo do Instituto de Humanidades e a Faculdade de Ciências Humanas), fez com que o evento obtivesse bons resultados; c) assim como a iniciativa do Cine Mercúrio – outra atividade extensionista mantida da UFVJM – que procura fomentar a formação de um público e de uma política de áudio-visual, o Cinema Falado, procura também integrar as comunidade acadêmica e aquela externa à universidade com vistas a constituírem um debate sobre o próprio cinema, visando exibição e problematização da obra exibida.

Por se tratar de um projeto de extensão de natureza acadêmica e pedagógica, o Cinema Falado possui caráter absolutamente filantrópico e não estabelece qualquer tipo de ônus sobre os participantes, pois uma de suas principais metas é propiciar ao interessado o acesso a este bem cultural, o cinema. Não há, pois, qualquer tipo de violação à propriedade intelectual referente às obras exibidas, bem como de seus respectivos direitos comerciais de exibição. Desenvolvido no âmbito de duas universidades (a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e a Universidade Federal de Minas Gerais), seu papel é a formação de público pela reflexão através do cinema sem qualquer tipo de relação comercial. Isso porque entendemos que o papel da universidade pública, nesse contexto, é estimular o debate e a formação de opinião, as discussões decorrentes das exibições.

Também cabe frisar que o projeto visa a utilização de espaços culturais da cidade de Diamantina como forma de consolidação de uma prática áudio-visual. Isto é, a Casa da Glória, Instituto administrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), será o local de realização do projeto Cinema Falado. O caráter interinstitucional aqui se acentua como meta, ampliando a visibilidade social tanto do projeto quanto das instituições envolvidas na sua realização.

Entre outros objetivos do projetos podemos mencionar

a) Exibição e discussão sobre produções cinematográficas nacionais e estrangeiras.

b) Instigar no público o exercício do debate crítico.

c) Promover reflexões sobre a filmografia e as possibilidades de conhecimento nela contidas.

d) Fazer do projeto Cinema Falado um espaço de articulação a partir do qual se poderá pensar a integração universidade e comunidade não acadêmica.

e) Favorecer a prática do áudio-visual na cidade de Diamantina.

f) Trazer ao conhecimento da comunidade os “clássicos” da cinematografia, bem como títulos recentemente lançados no mercado brasileiro.

Em cartaz!

30/04/2011 – Quem tem medo de Virginia Woolf? (Mike Nichols)

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