O assunto esteve em destaque nas últimas semanas devido à tramitação de dois projetos, que buscam estabelecer parâmetros para o benefício. Otexto aprovado pelo Senado no dia 18 de abril integra o Estatuto da Juventude e garante mínimo de 40% dos ingressos de espetáculos culturais a estudantes e jovens de baixa renda.
Na semana seguinte, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou o PLS 4571/08, que inclui todos os beneficiários (inclusive idosos) na cota de 40% dos ingressos vendidos e estabelece um modelo único de Carteira de Identificação Estudantil, a ser concedida por um número restrito de entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
Pouco mais da metade dos paulistanos (51%) apoia a restrição da quantidade de ingressos com desconto, enquanto 40% se declaram contra a medida.
A pesquisa também coletou a opinião dos entrevistados acerca do valor cobrado pelas atrações culturais na cidade. Para 68%, os ingressos para espetáculos são caros ou muito caros. Apenas 25% deles acreditam que as mudanças na lei vão baratear o preço dos bilhetes e 34% apostam que as entradas para essas atividades ficarão ainda mais caras.
Produtores culturais entrevistados pela Folha criticaram o atual modelo de concessão da meia-entrada. ”Hoje se pratica um preço falso’”, afirmou Odilon Wagner, ator e presidente da Associação de Produtores Teatrais Independentes.
“Se quero ter um tíquete médio de R$ 100 no meu bolso, cobro do consumidor R$ 200 porque sei que praticamente todos do público são estudantes”, disse Leo Ganem, presidente da Geo Eventos.
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*Com informações do jornal Folha de S. Paulo
Retirado do Cultura e Mercado em 07/05/12 do endereço:
http://www.culturaemercado.com.br/politica/91-dos-paulistanos-aprovam-a-meia-entrada/
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