Do MinC
O Ministério da Cultura participa do 1º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, de 17 a 22 de maio em La Paz, na Bolívia. Os objetivos do Congresso são fortalecer os Pontos de Cultura política e institucionalmente em todo o continente e consolidar a articulação latino-americana em torno da pauta da Cultura Viva Comunitária.
O encontro reúne mais de 600 representantes credenciados de todos os países do continente, a partir de redes e organizações comunitárias Cultura Viva (centros culturais, bibliotecas públicas, teatro comunitário, pintura mural coletiva, arte de rua, Circos, Música, Dança, Cultura digital, Software Livre, Hip-Hop, Rádio e TV comunidade canais, Pontos de Cultura, Escolas populares de arte e transformação social, etc.). Além deles, participam cinco Caravanas Culturais e grupos culturais da América Central, Brasil, Peru, Colômbia e Argentina.
A secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), Márcia Rollemberg, representa a Ministra Marta Suplicy no evento, que tem, também, representantes da Secretaria de Políticas Culturais (SPC), Agência Nacional de Cinema (Ancine) e Instituto do Patrimônio Histórico a Artístico (Iphan). A SCDC apresenta no Congresso a experiência brasileira do Programa Cultura Viva, seus avanços, desafios e sua nova fase de implementação neste ano. A SCDC participou da Mesa de Abertura, do debate entre os gestores, e faz reuniões com os ministérios de Cultura da Bolívia, Peru e Argentina, além de estar presente em vários grupos temáticos do Congresso. Participam do Congresso pelo MinC Pedro Vasconcelos, diretor de Cidadania e Diversidade Cultural, Antonia Rangel, diretora de Cooperação, Articulação e Informação, e Juana Nunes Pereira, diretora de Educação e Comunicação para a Cultura.
Apoio do MinC
O MinC apóia institucionalmente o Congresso por meio do envio de uma delegação de dirigentes e do apoio por meio de edital de intercâmbio a uma delegação da sociedade civil, composta por 25 representantes da rede de Pontos de Cultura, definidas por critérios territoriais e setoriais - indígenas, quilombolas, povos tradicionais, cultura digital, juventude e bens registrados na composição. A Ministra Marta se empenhou junto a cada secretário Estadual e Municipal do País, para que a delegação brasileira fosse o mais ampla, plural e representativa possível.
Trata-se de um encontro no qual a troca de experiências entre os grupos e países, compartilhando perspectivas para fortalecer esses processos, será uma amostra da integração latino-americana na sua plenitude, social, cultural e política.
A programação conta também com mostras, atividades, festivais, debates, shows, oficinas e carros alegóricos, passeatas e manifestações em La Paz.
MÁRCIA ROLLEMBERG
Como será sua participação? O que vai apresentar e o que pretende conhecer neste Congresso? Pode dar exemplos e comentar, em ambos os casos?
Nossa participação é o apoio e mobilização da rede nacional de Pontos de Cultura e gestores para estarem presentes no evento, via edital de intercâmbio, e parcerias com entes públicos, secretarias de cultura e universidades.
Qual sua expectativa a respeito de um inédito Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária? O que espera que seja gerado a partir deste encontro continental?
Esperamos a ampliação da pauta de política de base comunitária da América Latina no âmbito da cultura e, ao mesmo tempo, o fortalecimento de movimentos culturais que integram a grande rede de diversidade cultural da latino-americana, fortalecendo o princípio de cooperação entre países e povos.
A realização de um congresso desse porte sinaliza que a expansão de Pontos de Cultura pela América Latina é um dado de transformação social ou ainda é cedo para essa conclusão?
Alguns países já estão adotando o programa. Temos cooperação com a Argentina, o Peru também avança na implementação do programa, e a Bolívia, que sedia o Congresso, que gerou intensa mobilização nos países. A proposta é ter uma pauta de política pública sobre o tema de forma a fortalecer a liderança brasileira nesse processo e sensibilizar o conjunto dos países para pauta da Cultura Viva e para os direitos culturais.
É possível falar em bem estar social a partir da integração das redes de Cultura Viva no continente?
É possível fortalecer a identidade da América Latina e, ao fazê-lo, a gente valoriza nossos modos de ser e de viver buscando um caminho diferenciado, um caminho de desenvolvimento que inclua as culturas tradicionais e o conjunto das sociedades e das comunidades do continente.
SERVIÇO
1º CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE CULTURA VIVA COMUNITÁRIA
La Paz / Bolívia, de 17 a 22 de maio de 2013
Realização: Plataforma Puente Cultura Viva Comunitaria e Compa / Comunidad de Productores en Artes / Teatro Trono
Em conjunto com: Rede Latino-americana de Arte para a Transformação Social (RLATS), Cultura Latino-Americana e Coordenação Política (ALACP), a Rede Latino-Americana de Teatro Comunitário, Associação Latino-Americana para a Rádio Educação (Aler), rede de artistas, gestores e gestores culturais GuanaRED (Costa Rica), Box Brincalhão, Comunidade artes da rede guatemalteca, Movimento americano de Juventude e Comunidade Arts "Maraca" (Guatemala), Rede Brasileira de Artes Educadores (ABRA), Rede Latino-Americana de Gestores culturais, JUNTOS: Conexão Cultural americana, Pontos Nacionais cultura do Brasil, Red Afroambiental, Rede Nacional de Terreiros Povos, Telartes (Bolívia), Pessoas para a Cultura (Argentina), Plataforma Ponte Aburrá Valley, Barcelona Chair Medellin (Colômbia), Red ACAO Grio (Brasil)
Apoio: Governo da Bolívia, La Paz Country, HIVOS, SEGIB (Secretaria Geral Ibero-americana), prefeituras de Lima, Bogotá, Medellin e Cali, Governo do Brasil (MinC) e Governo da Costa Rica.
(Texto: Alessandro Soares / Ascom MinC)
Retirado em 20/05/13 do endereço:
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