quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TAU BRASIL E WILSON DIAS - "EM CANTORIA"

O show reúne os talentos do cantor e compositor Tau Brasil e do violeiro Wilson Dias.

Tau Brasil, nascido no Vale do Mucuri, é daqueles expoentes mineiros que dá gosto de ouvir. Ele coloca toda a força e sensibilidade de sua voz nas canções que falam de coisas do interior de forma lúdica.

Wilson Dias nasceu no Vale do Jequitinhonha. O violeiro e cantador cresceu aberto para a vida e livre para exp...erimentar e se enriquecer ainda mais culturalmente, com todas as influências e experiências oriundas do folclore e da seresta mineira.

Nesse encontro, Wilson e Tau juntam seus talentos para celebrar a cultura dos vales. O repertório é um apanhado de canções da discografia dos dois artistas. Um passeio pelo universo da música regional e uma oportunidade rara de reunir os amigos e assistir a um espetáculo encantador.
Telefone: 2108-7826

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"A crise do documentário" por Ian F. Svenonius

Retirado do Cinefusão em 30/11/2011 do endereço:

http://cinefusao.blogspot.com/2011/11/crise-do-documentario-por-ian-f.html

Relia uma antiga edição da revista √ice "edição de filme" e encontrei este ótimo texto de Ian F. Svenonius,  e ilustrações* de Jim Krewson.

Matéria original

A pintura a óleo é praticada há cerca de 600 anos. A serigrafia foi desenvolvida na China, durante a dinastia Song no século X, ou melhor, há uns 1.000 anos. Talvez o poema mais antigo de que se tenha notícia seja A Epopeia de Gilgamesh, redigido em escrita cuneiforme no século III a.C., o que faz a poesia escrita ter uns 5.000 anos de idade. A música provavelmente surgiu junto com o homo sapiens na África como um elemento intrínseco à cultura humana, há 160 mil anos. Em comparação, o cinema tem o equivalente ao tempo de vida de uma tartaruga: aproximadamente 124 anos. Mas, apesar de ainda ser um bebê na escala de tempo das artes, enfrenta hoje uma crise existencial.

Saudado por Lênin como “a forma de arte mais importante”, o cinema que, mesmo em plena infância, fascinou o mundo até uma geração atrás, hoje luta pela sobrevivência, relevância, público e até mesmo para voltar a ser objeto de análise e debate. Considerando que o cinema nasceu do capitalismo industrial desordenado, essa condição de crise não é tão estranha. Na verdade, já que a característica principal do capitalismo é a crise perpétua, faz sentido que o cinema—uma lasca do grande bloco—seja marcado pela mesma histeria fabricada típica do sistema que o gerou.

Quando passou a ser mais do que uma simples novidade, o cinema era uma extensão do teatro, uma forma de contar histórias sobre o mundo. Mas, ao contrário do teatro, o cinema foi a contribuição da era industrial para o mundo das artes e assim—diferente de outros meios mais antigos—inevitavelmente lembrava as novas indústrias, como a siderúrgica e petrolífera, com as mesmas divisões de trabalho estratificadas, sindicatos, greves, contratos traiçoeiros, exploração impiedosa e uma elite proprietária de mentalidade monopolista.

Como a propriedade dos meios de produção é a questão central em tais indústrias, as grandes empresas do ramo cinematográfico—Warner Bros. e MGM—garantiram controle total sobre filmes, processos, suprimentos, trabalhadores (atores e diretores eram comprados e presos a contratos) e distribuição a fim de sufocar, destruir ou desencorajar a concorrência.

Assim como o rock em sua fase “clássica”, o cinema nos Estados Unidos era, quase desde o início, uma empreitada cujos custos apenas os estúdios de Hollywood conseguiam bancar, com um punhado de “autores” ilustres responsáveis por oferecer suas novas dádivas a cada temporada. A humanidade foi hipnotizada pelas fábulas que lhes contavam nos cinemas hermeticamente fechados que se encontravam a cada esquina. Tornar-se um participante do “cinema” era um sonho glorioso. Aspirantes a atrizes se jogavam contra o megalito de Hollywood como alimentos sacrificiais, e tornar-se diretor era uma ambição fantasiosa, ridícula, comparável a querer ser presidente ou rei do Universo.

Quando a tecnologia de vídeo proliferou, no início dos anos 80, ela foi, como todas as novas parafernálias da cultura de consumo, saudada como uma revolução para o homem comum. O vídeo era barato e portátil, e não estava sob o monopólio que a indústria cinematográfica mantinha sobre os meios de produção. Agora, qualquer pessoa que tivesse cabeça e ambição podia fazer um filme, e não mais apenas aqueles com conexão no showbiz, vínculos familiares ou disposição para um teste do sofá. Como a maioria dos supostos triunfos do “povo”, era na verdade o resultado do processo de imposição de uma indústria (a indústria eletrônica japonesa) sobre outra (a indústria cinematográfica de Hollywood).

O único problema com o vídeo era sua crueza e feiura. A imagem era tosca, e não tinha a mesma sensibilidade mágica que os espectadores viam na película. Assim, apesar da proliferação em massa quase imediata de câmeras de vídeo, poucos filmes dignos de nota foram produzidos com o novo equipamento. Em vez disso, as hoje onipresentes filmadoras foram relegadas a shows de rock underground até que outro uso—o registro de atos sexuais—fosse descoberto.

Ainda assim, Hollywood respondeu à ameaça da democracia do vídeo, tornando seus meios de produção ainda mais inacessíveis. Os filmes passaram a ser dirigidos por supercelebridades e os efeitos especiais se tornaram cada vez mais sofisticados. A narrativa deixou de ser prioridade em favor das maquiagens dos monstros, das explosões interestelares e das mega-estrelas. Uma vez que a TV a cabo e a locação de vídeos continuava a estraçalhar os lucros das salas de cinema, o desejo de produzir espetáculos se tornou cada vez mais e mais a principal preocupação dos estúdios. Para que um filme fosse lançado no circuito, deveria parecer um passeio de montanha-russa com todos as suas excitações nauseabundas. Cortes de quebrar o pescoço, enquadramentos nervosos, volume de som insuportável e violência explícita e bizarra fizeram muitos filmes, ironicamente, serem inassistíveis. Uma vez ou outra, por descuido, nos vemos em uma sala de cinema, seduzidos por uma enxurrada de propaganda, convencidos de que assistir a um determinado filme é indispensável para a continuidade da nossa educação cultural. Então, humilhados, degradados, insultados e R$ 20 mais pobres, juramos nunca mais cair nessa. Essa lição de vida é aprendida, em média, uma vez por ano. Na verdade, assistir a filmes no cinema é geralmente uma forma de nostalgia.

Esse declínio já vem acontecendo há algum tempo. Jean-Luc Godard afirmou memoravelmente em uma entrevista que, quando descobriu o cinema nos anos 50, este “já estava acabado”. Realmente, nos Estados Unidos de 1946, com uma população de 141 milhões de habitantes, vendia-se 100 milhões de ingressos de cinema por semana—um total de 36,5 bilhões de ingressos no ano. Hoje, com o dobro de habitantes, vendeu-se apenas 1,4 bilhão de ingressos em 2007 em toda a América do Norte (incluindo o Canadá).

Claro, as pessoas ainda assistem passivamente às peças moralistas dos seus mestres, mas agora em casa, na televisão, e a qualidade da imagem já não é mais tão importante. Pressentindo uma oportunidade, os videomakers—pessoas não necessariamente consagradas pelos estúdios—tentaram explorar o enorme potencial de desenvolvimento de uma indústria cinematográfica descentralizada formada por autores de verdade e entusiastas, similar à cena descentralizada dos músicos, artistas plásticos e poetas. Mas a vocação inicial da câmera de vídeo como uma ferramenta documental nunca foi abalada. Tampouco o desdém generalizado por algo que podia filmar qualquer um e que estava ao alcance financeiro de todos. Em uma sociedade cujo desprezo pelos pobres é institucionalizado, o próprio fato de o vídeo ser barato era considerado um defeito.

Por causa das suas raízes no registro de shows e pornografia, o vídeo era considerado uma “verdade”. Por isso, a nova geração de diretores, excluídos do uso de película pelos altos custos, se ocuparam em fazer “documentários” em vez de dramas com suas câmeras de vídeo. Hoje, produz-se documentários em uma escala inacreditável. São, em geral, perfis de alguma pessoa incomum, como um arqueiro sem braços ou um vegetariano que pratica a caça ou uma crítica política sobre alguma guerra ou uma pesquisa histórica em homenagem a uma banda de rock qualquer com direito a testemu-nhos de pessoas que estavam “lá” ou que foram profundamente influenciadas por ela. É relativamente fácil conseguir fundos para a produção de documentários, e não faltam festivais para exibi-los.

Apesar de parte desses documentários feitos em vídeo ser interessante, o que é realmente fascinante é o volume em que são produzidos, se comparado com as narrativas ficcionais tradicionais. O que isso revela a respeito de uma geração que não parece capaz de escrever uma história com personagens ou com uma trama bem estruturada? Enquanto a música se tornou completamente fantasiosa (repleta de compositores e cantores de folk psicodélico cantarolando canções sobre magia e duendes, compositores de música eletrônica propondo sexo com robôs e cantores românticos alternativos lamentando o fim de algum mundo imaginário), os novos diretores estão obcecados em apresentar um retrato da “realidade”. Eles têm uma preocupação apocalíptica de mostrar sua época como a vêm, já que não participam do diálogo oficial surreal que está sendo registrado pela mídia imperialista corrupta.

Enquanto esse impulso em apresentar a própria época aos herdeiros da terra ecoa uma necessidade humana antiga, vista desde as pinturas rupestres, a falta de qualidade artística do vídeo precisa ser enfrentada. Esses filmes são, em geral, relatos propagandísticos de eventos, feios, sem nuances. O trabalho de câmera é quase sempre execrável, a estrutura é simplística, o método narrativo é normalmente uma paródia de programas de televisão; parecem trabalhos de escola. Enquanto a utilização desse meio poderoso e a tentativa de expressar um argumento ideológico são admiráveis, as decisões estéticas dos videomakers muitas vezes revelam uma visão de mundo infantilizada, uma concepção artística atrofiada e uma mentalidade linear e empobrecida.

Isso tudo levanta a questão: quem é a audiência de tais produções? São os seus contemporâneos? Isso parece ser pouco provável, uma vez que as repetidas histórias da guerra no Iraque e os mitos do rock que aparecem em tais filmes são velhos conhecidos de seus espectadores. Se a intenção é a mera repetição de um folclore, é até uma boa razão, apesar de as armadilhas do cinema não parecerem necessárias para tal tarefa quando um panfleto ou um artigo de revista poderia fazer o mesmo serviço pelo menos tão bem quanto um vídeo, dispensando toda aquela autopromoção. Ganhar dinheiro não pode ser o objetivo, já que esses projetos representam em geral um risco financeiro.

A resposta óbvia parece ser que os vídeos são produzidos para oferecer uma explicação sobre nós e nossa época a alguma raça alienígena futura. Os esclarecimentos cuidadosos e infantis oferecidos são pensados para serem compreendidos por alguma sensibilidade exótica, e a idiotice em exibição parece falar a uma consciência interestelar à qual não se pode atribuir nenhuma sofisticação, sob perigo de gerar mal-entendidos, e à qual tampouco podemos atribuir o compartilhamento, conosco, de pressupostos culturais. Por que outro motivo um filme como Procedimento Operacional Padrão seria tão burro e simplório? Todos os seres humanos que viram esse filme devem ter ficado chocados com sua postura apologética em relação ao que todos sabem ser uma máquina de matar desprovida de ética, o Exército dos Estado Unidos.

Não faltam documentários sem sentido. No End in Sight, por exemplo, é uma peça de propaganda que sugere que a guerra contra o Iraque foi “mal conduzida”, e então invoca o espectro do Irã no papel de bicho-papão nos comentários finais, deixando as portas abertas para uma sequência espetacular. Uma vez que essas ideias estão por todos os lados, na televisão e nos jornais, quem seria o público alvo para tamanha estupidez? Talvez uma raça futura que vasculhará os detritos de nossa civilização e em relação aos quais os realizadores sentem a responsabilidade de explicar sua ideologia capitalista maldita, o sistema que desencadeou o fim de um planeta tão lascivo. Talvez achem que enquanto os programas de TV se perderão e os jornais serão queimados no holocausto nuclear, os videodocumentários sobreviverão, protegidos por sua capa de plástico resistente. Talvez sua propaganda tenha como intenção diminuir o nojo que os alienígenas sentirão quando testemunharem a insensatez humana, o mesmo sentimento que seria despertado, em uma loja de coisas usadas, por uma grande coleção de discos que foi pisoteada, arranhada e abandonada à própria sorte.

Parece claro que os documentários, e o vídeo em geral, são feitos para alienígenas. Por que, afinal, os DVD têm a forma de OVNIs? Para atrair a atenção de alienígenas. Por que os atores pornôs depilam sua genitália? Porque os diretores imaginam que isso agradará os alienígenas para os quais o vídeo pornô é feito—os mesmos alienígenas que são normalmente retratados sem pelos. Quem decidiu que o vídeo seria utilizado dessa maneira? Ninguém em particular. Foi inconsciente. Alguma coisa a respeito do vídeo grita “O Futuro” para as pessoas. Fontes e telas de vídeo sempre aparecem em programas de televisão, discos e filmes futurísticos. Talvez tenhamos feito alguma viagem astral na qual vislumbramos esse ambiente pós-histórico.

Esse impulso de criar explicações sobre nossa época para uma raça ou forma de vida superior é compreensível, claro. Tem sido o ímpeto de muitos escritos esotéricos e religiosos ao longo da História. Mas é um equívoco pressupor que os alienígenas sejam tão esteticamente esnobes que não possam apreciar um pouquinho de arte em sua propaganda. O que esses vídeos estão de fato insinuando para essa raça futura é o quão esteticamente pobre é nossa época. Dos novos edifícios concebidos por uma geração diabólica de arquitetos às calças de sarja dos empregados de escritório, às placas do comércio sem nenhum senso artístico feitas com as mesmas fontes de computador, aos carros projetados com o mesmo computador horroroso. A população tem sido alvo de uma imensa defecada estética, e não sabe. Anos e anos de retardamento artístico e de admoestações filistinas contra a arte vindas de todos os lados resultaram em um país kitsch de merda (EUA) e, por meio da influência desmesurada desse país sobre o resto do mundo, em um mundo kitsch também de merda.

Claro, é importante que não sejamos tão duros em nosso julgamento dos autores desses vídeos medíocres. Afinal de contas, eles trabalham sob uma ditadura fascista, com todas suas atribulações psíquicas, uma população idiotizada e conexões asquerosas, fruto da necessidade de financiamento. É bastante difícil produzir qualquer coisa que seja no mundo inteiro quando não há audiência para a obra. A mídia de massa teve sucesso em nos fazer sentir distantes, azarados, loucos, solitários. Com certeza, relativamente pouca arte interessante foi produzida no Chile de Pinochet.

Na famosa entrevista de Bob Dylan no documentário Don’t Look Back, de D. A. Pennebaker, na qual ele fustiga um repórter da Time ao dizer “Não há ideias na revista Time... apenas certos fatos... o artigo que você está escrevendo, pode vir a ser um bom artigo; mas não significa nada”, ele poderia estar falando dessa nova mania de documentários. Quando, ao ser pressionado a dar uma alternativa, ele sugere, “Uma simples foto... uma simples foto de uma, digamos, prostituta vomitando na sarjeta e ao lado uma foto do Sr. Rockefeller”, ele poderia estar falando das colagens de cinejornal de Santiago Alvaréz.

O trabalho de Alvaréz aponta o caminho para uma solução do impasse no qual o mundo do documentário se encontra. Um diretor cubano, a quem Fidel Castro encarregou de produzir cinejornais sobre a bem-sucedida batalha da revolução por poder, criou uma média de um filme a cada duas semanas ao longo de 30 anos. Fez isso com praticamente nenhum material à sua disposição e, mesmo assim, seus trabalhos são evocações fantásticas das circunstâncias nas quais foram feitos. Um alienígena que visse seu trabalho certamente se encantaria com a humanidade que o criou, compreenderia a complexidade de suas criações e as circunstâncias e as contradições em seu caráter que conduziram por fim à destruição do planeta. Seria como se a tal coleção de discos arruinada encontrada na loja de coisas usadas contivesse uma explicação excitante da luta de seu antigo proprietário contra as forças terríveis que criaram a calamidade que resultou em sua destruição.

Um dos filmes de Alvaréz que merece ser visto é LBJ, de 1969. Ali se insinua que LBJ (Lyndon B. Johnson) assassinou MLK, RFK e JFK (L de “Luther”, B de “Bobby” e J de “Jack”), e o faz quase sem palavras ou narrativa. As ferramentas são simples: algumas são recortes das revistas Life e Playboy lentamente filmados. Edição engenhosa. Música enfeitiçante. Esse é um documentário que poderia ser mostrado a falantes de qualquer língua com o mesmo resultado, e que também funciona, mesmo que desligado de seu programa político, como uma bela colagem de nossa época. Música de Carl Orff, Miriam Makeba, Nina Simone, Trashmen, Pablo Milanés, Leo Brouwer e outros seguidos pelo casamento da filha de LBJ até seus atos traiçoeiros. O filme termina com a montagem de imagens do nascimento de seu neto intercaladas com um clipe de uma camponesa vietnamita queimada por napalm. Quase todo o filme é composto de fotos de jornal ou de colunas sociais de revistas. Alvarez é livre para utilizar quaisquer imagens de cinejornais, fotos de revista, imagens encontradas e a música pop, o jazz ou composições clássicas que desejar, das fontes que quiser, uma vez que trabalha para o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficos da República de Cuba, que estava e ainda está em guerra com o mundo capitalista e, por isso, desdenha as leis do copyright.

Diretores invejosos assistem aos filmes de Alvaréz e gritam “Não é justo!” quando vêem o que isso lhe permite — mas eles deveriam largar mão de seus choramingos e levar o programa adiante. As regras de licenciamento e as leis de propriedade intelectual destruíram a arte e a expressão dos países capitalistas. Está na hora de uma rebelião contra as convenções cinematográficas e, sim, contra as leis que resultam na produção cinematográfica medíocre. Santiago Alvaréz, que fez mais de 700 filmes em sua carreira, de 1959 até sua morte em 1998, seria muito mais admirado por quaisquer alienígenas que porventura desembarcassem no nosso planeta do que o lixo cafona e simplório que os diretores de documentários têm despejado ultimamente.

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MinC envia projeto da nova Lei do Direito Autoral para Casa Civil

Retirado do Cultura e Mercado em 30/11/2011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/direitoautoral/minc-envia-projeto-da-nova-lei-do-direito-autoral-para-casa-civil/

Pela Redação

Reportagem do jornal O Globo informa que a ministra Ana de Hollanda encaminhou à Casa Civil, no fim de outubro, sua versão final do projeto de revisão da lei do Direito Autoral. O documento teria sido enviado após aprovação de um grupo interministerial, sob total sigilo.

O Globo teve acesso ao projeto de lei proposto pela ministra. Segundo o jornal, o projeto é muito semelhante à versão proposta pelo ex-ministro Juca Ferreira no fim de 2010, com apenas 15% dos artigos, incisos e alíneas tendo sofrido alteração substancial.

Em linhas gerais, segue três direções: pretende corrigir erros conceituais que embaralham a interpretação da legislação atual (a de número 9.610, de 1998) e sobrecarregam a Justiça de processos; busca incluir informações que tinham sido omitidas ou descritas de forma insuficiente na lei em vigor; dá ao MinC o poder de supervisionar as entidades de gestão do direito autoral do país, mas não lhe permite cassar a licença de funcionamento dessas instituições. Apenas o Judiciário poderá fazê-lo.

Entre outros pontos, o projeto da ministra propõe o direito à chamada “cópia única” — aquela que permite ao dono de uma obra comprada legalmente realizar uma cópia dela, sem fins lucrativos, em todos e cada um dos suportes ou formatos existentes, sem que seja preciso pedir autorização do autor ou pagar-lhe o respectivo direito autoral. No universo acadêmico, permite reproduzir “trechos” de obras (e não mais “pequenos trechos”, como hoje). Autoriza também a cópia para conservação (como a digitalização de livros numa biblioteca) e a execução livre de músicas no interior de templos.

Sobre a supervisão estatal a entidades como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a lei define: para poder funcionar, essas instituições precisarão ser cadastradas pelo ministério e validar anualmente esse cadastro, apresentando documentos que comprovem seu funcionamento.

Pelo novo projeto, essas entidades passariam a cobrar dos usuários de obras autorais protegidas um valor proporcional ao uso real que fazem delas. O documento também sugere a criação de um cadastro único de obras, um banco de dados centralizado e administrado pelo MinC, que substituiria todos os outros existentes hoje — como os das escolas de Música e Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o da Biblioteca Nacional, entre outros.

Clique aqui para ler a matéria completa.

*Com informações de O Globo Online

Redação http://www.culturaemercado.com.br

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Ministros da Cultura do Mercosul

Retirado do site do MINC em 30/11/2011 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2011/11/30/ministros-da-cultura-do-mercosul/

Reunião será realizada em Montevidéu, com a presença do secretário-executivo do MinC

O secretário-executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, representará a ministra Ana de Hollanda na XXXIII Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul (RMC), a se realizar nesta quarta-feira, 30 de novembro, em Montevidéu, com a presença do ministro de Educação e Cultura do Uruguai, Ricardo Ehrlich, e dos demais ministros dos Estados-Partes do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), com participação, também, de representantes dos Estados Associados ao bloco (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e ainda a Venezuela, que até ver concluído o seu processo de entrada no bloco, pode ser considerado Estado Associado).

Na reunião, o secretário Vitor Ortiz apresentará a proposta de realização de Encontro de Altos Dirigentes da Cultura, no primeiro semestre do próximo ano, para discutir o papel do setor cultural no desenvolvimento sustentável, coordenar posições no âmbito do Mercosul e formular propostas para o processo preparatório da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorrerá no próximo ano, no Rio de Janeiro.

Fundo Mercosul Cultural

Vários assuntos serão analisados na capital uruguaia. Um deles diz respeito à regulamentação do Fundo Mercosul Cultural, fixado em US$ 1 milhão, conforme proposta apresentada pelo Ministério da Cultura do Brasil sobre o montante inicial do Fundo, tema que foi debatido durante a XXXII RMC, realizada no dia 26 de junho deste ano, em Assunção, com a participação da ministra Ana de Hollanda. Também estará em discussão a proposta elaborada pela Comissão do Patrimônio Cultural – reunião técnica específica da área e diretamente submetida à RMC -, para a criação da categoria de ‘Patrimônio Cultural do Mercosul’.

Durante a XXXIII RMC, o Uruguai vai propor a criação de um Centro Regional de Artes Cênicas do Mercosul no Instituto Nacional de Artes Cênicas (INAE). Os ministros também vão debater as transversalidades das políticas culturais com outras relacionadas a populações vulneráveis e, além disso, vão analisar o Plano Estratégico de Ação Social do Mercosul.

Outro evento de destaque vem ocorrendo em Montevidéu, desde o dia 28. Trata-se da reunião do Comitê Coordenador Regional (CCR), encontro preparatório à RMC, que também conta com a participação do MinC, por meio de sua Diretoria de Relações Internacionais.

Bloco regional

Neste segundo semestre de 2011, a Presidência Pró-Tempore do Mercosul está a cargo do Uruguai e, por esse motivo, a reunião será realizada na capital daquele país. A RMC, que integra a estrutura formal do Mercosul, é realizada semestralmente (sempre dentro do país responsável pela Presidência Pró-Tempore).

O Mercosul Cultural é considerado o principal bloco regional de atuação do Ministério da Cultura no contexto internacional.

O Mercosul foi criado em março de 1991 por meio do Tratado de Assunção, assinado entre a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com a finalidade de criar um mercado comum entre esses países. Três anos depois, em dezembro de 1994, foi assinado o Protocolo de Ouro Preto, documento que foi um complemento às bases institucionais do Tratado de Assunção.

(Texto: Glaucia Lira, Ascom/MinC)

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Gestão de marcas criativas

Retirado do Cultura e Mercado em 30/11/2011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/tvcem/gestao-de-marcas-criativas/

Por Mônica Herculano

Paula Nader, superintendente executiva de Gestão da Marca e Comunicação Integrada do Santander, tem 20 anos de atuação no mercado de comunicação, marketing e branding. Tem se dedicado a ajudar grandes marcas a incorporar o ponto de vista de seus stakeholders ao seu processo de gestão de identidade, cultura e negócios.

Mônica Herculano http://www.uiadiario.com.br

Mônica Herculano é jornalista e produtora cultural. Diretora de redação de Cultura e Mercado e editora do www.uiadiario.com.br. Twitter: @nicklanis Para mais artigos deste autor clique aqui

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

MAM do Rio receberá exposição vetada no Oi Futuro

Retirado do Cultura e Mercado em 29/11/2011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/noticias/mam-do-rio-recebera-exposicao-vetada-no-oi-futuro/

Redação

Uma das fotógrafas mais aplaudidas da atualidade, com trajetória de 40 anos e presença em importantes museus de arte contemporânea, a norte-americana Nan Goldin nunca teve mostra individual no Brasil. O público carioca verá alguns de seus trabalhos mais emblemáticos entre 11 de fevereiro e 8 de abril de 2012, graças ao curador do Museu de Arte Contemporânea (MAM), Luiz Camillo Osorio.

O Oi Futuro, que em 2010 selecionou a exposição em seu edital de patrocínio, e lhe destinou R$ 300 mil (a maior parte desse valor, já pago), decidiu cancelá-la na semana passada, por desaprovar parte de seu conteúdo: a série Balada da Dependência Sexual, que traz fotos de relações sexuais hetero e homossexuais, explícitas e em várias posições, de masturbação e de uso de drogas. Em algumas delas, crianças pequenas aparecem na cama ao lado dos pais, que se beijam e se acariciam, sem roupa – essas a artista já havia concordado em suprimir, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente brasileiro (a lei proíbe o ato de “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente”).

A informação é que o Oi Futuro concedeu o patrocínio sem ter examinado todo o material. A abertura estava marcada para 9 de janeiro.

Na última sexta-feira, a curadora da mostra, Ligia Canongia, participou de uma reunião com o curador de artes visuais da instituição, Alberto Saraiva, e um advogado da instituição, em que foi informada do cancelamento. Ela argumentou que as fotos consideradas “impróprias para menores” seriam mostradas no segundo andar, com sinalização (tal qual foi feito na Bienal), enquanto as séries Heart Beat, The Other Side e Empty Rooms, “próprias”, ficariam no primeiro e no terceiro.

Pelo que apregoa o ECA, as imagens não seriam adequadas ao centro cultural do Oi Futuro, no Flamengo, por onde passam dezenas de crianças diariamente, em visitação escolar. “A missão do Oi Futuro é a promoção da educação, e nesse sentido, o instituto tem a praxe de avaliar o material que será exibido em seus centros culturais para se assegurar que haja uma relação entre as obras e os programas educacionais”, justificou a instituição numa nota.

Revoltada, Ligia enviou um e-mail para toda sua lista de críticos de arte e artistas informando o ocorrido. Camillo Osorio considerou que se trata de uma “exposição de relevância para a cidade”, remanejou uma outra e lhe deu espaço.

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*Com informações do Estadão.com

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Eduardo Escorel analisa a relação entre documentarista e realidade

Retirado do site do Hoje em Dia em 29/11/2011 do endereço:

http://www.hojeemdia.com.br/entretenimento/eduardo-escorel-analisa-a-relac-o-entre-documentarista-e-realidade-1.375616

Diretor, montador e crítico misnistra curso que começa quinta-feira (1º) no Cine Humberto Mauro

Paulo Henrique Silva

FORUMDOC

Eduardo Escorel

O diretor, montador e crítico Escorel: equilíbrio em busca do melhor caminho

Veredito: presunção. Mesmo com as fronteiras entre documentário e ficção reduzidas a pó, demolidas nos principais pressupostos, alguns realizadores insistem em ser os donos da verdade. O que as câmeras captam em filmes documentais reproduziriam fielmente a realidade – ideia que ganha seu auge na década de 1960, com o Cinema Direto.

O diretor, montador e crítico Eduardo Escorel é mais polido na crítica a esse pensamento ultrapassado. Prefere definir como “dilemas da observação”, título do curso que ministra no Cine Humberto Mauro a partir desta quinta-feira (1º), dentro da programação do 15º Festival do Filme Documentário e Etnográfico.

“Não vou adotar a postura do contra. Não acho que não seja possível fazer um cinema baseado na observação estrita, mas esta proposta tem limites muito claros. É preciso entender que há uma diferença entre ver e observar. E uma das saídas é compreender que fazemos parte de nossa própria observação. O diretor é personagem de seu próprio filme”, destaca ele.

Escorel pontuará a evolução da relação entre documentarista e realidade a partir dos primórdios da fotografia.

O curso tem duração de três dias, tomando a forma de “intensivão” devido à amplitude do tema, como mesmo admite o palestrante.

Principal montador do Cinema Novo (por suas mãos e olhos passaram clássicos como “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, e “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade), Escorel joga por terra a ideia de um cinema a serviço da verdade propondo uma discussão a partir da exibição de filmes de René Clair (“Paris Adormecida”), Werner Herzog (“La Soufrière”), Krzysztof Kieslowski (“Não Amarás”) e da leitura de textos de Jean Epstein, E. T. A. Hoffmann e Edgar Allan Poe.

Não Amarás"Não amarás": exemplo para que o realizador discorra sobre respostas ao dilema da observação (Foto: Fotos Divulgação)

“Faço uma volta de mais de 100 anos, mediada por três textos que, claramente, evidenciam a transformação da posição do observador”, resume.

O primeiro texto, de 1822, carrega um título autoexplicativo: “A Janela da Esquina do meu Primo”, conto de Hoffmann em que a observação da realidade passa pelo distanciamento.

No cinema, o conceito está estampado no filme francês “Paris Adormecida” (1923), de René Clair, elogiado pelo diretor russo Dziga Vertov, em seu diário, por conta da concretização de um cinema que sempre perseguiu.

“A ideia de captar a realidade em estado bruto prevaleceu na década de 1960 devido à revolução tecnológica, mas no plano teórico está presente desde os filmes panfletários de Vertov, que defendia a observação da realidade sem que se percebesse que está sendo captada”, registra Escorel.

O texto seguinte significa um avanço nesta maneira de lidar com o documentário. Se “A Janela do meu Primo” explicita uma não-interação com o objeto, em “O Homem da Multidão”, escrito por Edgar Allan Poe em 1840, o observador é movido por certa curiosidade, “saindo de uma posição protegida, atrás de uma janela, para seguir o homem na multidão”.

O referencial literário se fecha com “O Cinematógrafo Visto do Etna”, de Jean Epstein, de 1926, que discorre sobre a filmagem de “A Montanha Infiel”, usado como exemplo da transformação que se dá mais de um século depois ao texto de Hoffmann, quando o realizado.

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Estamos fora, mas nem tanto…

Mucuryanos,

Hoje saiu o resultado do Top3 do Prêmio TopBlog 2011, e não estamos lá!

Mas foi um ótima experiência, uma vez que fomos para o 2º turno, junto com outros 99 blogs de todo o país e ficamos por 45 dias entre os 30 mais votados.

Isso já é um grande feito para este blog despretensioso cá neste Mucuri, entretanto um grande passo para a valorização de todo o trabalho realizado nesta nossa região.

Agradecemos a todos pela força na campanha e na votação!

2012 tem mais! Vamos lá!

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QUINTA POÉTICA – ESPECIAL RIO DE JANEIRO - 44ª edição

    Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Escrituras Editora convidam para a QUINTA POÉTICA – ESPECIAL RIO DE JANEIRO - 44ª edição

    8 de dezembro de 2011 - com início às 19h - na Casa das Rosas (evento gratuito, com sorteio de livros entre os presentes)

    Com os poetas convidados: Elaine Pauvolid, Mirian de Carvalho, Paula Wenke, Ricardo Ruiz, Rosane Carneiro, Tanussi Cardoso, Zeh Gustavo.

    Participações especiais de Humberto Lima e Samba de Terreiro de Mauá.

    Curadoria: José Geraldo Neres

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    Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos

    Av. Paulista, 37 - São Paulo/SP

    Próximo ao metrô Brigadeiro.

    Convênio com o estacionamento Patropi - Alameda Santos, 74

    Informações: (11) 5904-4499

    Saiba mais sobre o evento e os convidados:

    Quinta poética

    Curadoria: José Geraldo Neres

    Mensalmente, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura abre suas portas para a Quinta Poética, um grande encontro dos amantes da boa poesia, com a presença de poetas consagrados e novos talentos, que têm a oportunidade de apresentar seu trabalho por meio de intervenções artísticas das mais diferentes expressões, como dança, música, artes plásticas, cultura popular, envolvem a leitura dos poemas. Grandes nomes da poesia já estiveram presentes nesses encontros, que são promovidos pela Escrituras Editora e a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

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    Os poetas:

    ELAINE PAUVOLID. Publicou quatro livros de poesia, entre eles O silêncio como contorno da mão (Editora Multifoco, Selo Orpheu, 2011). Mantém o blog: www.jokasta.org , diálogos entre poesia e artes visuais, outra atividade a qual tem se dedicado.

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    MIRIAN DE CARVALHO. Publicou seis livros de poesia, entre eles Violinos de Barro (Escrituras Editora, 2009), classificado em 1º lugar no Prêmio Adalgisa Nery, UBE-RJ, 2010.

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    PAULA WENKE. Publicou Zoom in Zoom out. Atriz, poeta, cronista, roteirista e publicitária. Graduada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e é licenciada pelo MEC para formar atores.

    http://paulawenke.com/

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    RICARDO RUIZ, poeta, historiador e produtor cultural. Publicou Poesia Profana (Ibis Libris, 2000). Coordenou os eventos: República dos Poetas (solo), PoemaShow (com Tavinho Paes) e Ponte de Versos (com Thereza Motta).

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    ROSANE CARNEIRO. Publicou Excesso (edição da autora, 1999) Prova (Ibis Libris, 2004) e Corpo estranho (Editora da Palavra, 2009). É editora, redatora e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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    TANUSSI CARDOSO. Poeta, contista, crítico literário, letrista, jornalista. Publicou nove livros de poesia, entre dezenas de antologias, sendo o último, bilíngue, "Do Aprendizado do Ar", Ed. Fivestar.

    http://tanussicardosopoetaetc.blogspot.com/

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    ZEH GUSTAVO. Músico e escritor. Publicou, entre outros títulos, Idade do Zero (Escrituras Editora, 2005) e A Perspectiva do Quase (Arte Paubrasil, 2008). É membro do grupo de samba Terreiro de Breque.

    www.myspace.com/terreirodebreque

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    PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:

    HUMBERTO LIMA. Violonista erudito e popular, vencedor do XIII Concurso de Violão Souza Lima na categoria música de câmara, e atual produtor musical da cantora e compositora de MPB Helena Elis.

    http://humbertocamilodelima.blogspot.com/

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    SAMBA DE TERREIRO DE MAUÁ. Trazem no sangue a linhagem do samba de terreiro, cultuado e praticado no Rio Antigo. As referências são as escolas de samba, bem como os registros da Era de Ouro do Rádio. http://terreirodemaua.blogspot.com/

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    CURADORIA:

    JOSÉ GERALDO NERES. Poeta, ficcionista, e produtor cultural paulista. Publicou dois livros de poesia: Pássaros de papel (Dulcinéia

  • Catadora, 2007) e Outros silêncios (Escrituras Editora, 2009).

    http://neres-outrossilencios.blogspot.com/

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    Escrituras Editora

    Rua Maestro Callia, 123 - Vila Mariana

    04012-100 - São Paulo - SP - Brasil

    Tel.: (11) 5904-4499 (Pabx)

    www.escrituras.com.br

    www.youtube.com/user/EscriturasEditora

    http://escrituraseditora.blogspot.com/

    www.twitter.com/escriturasedit

    www.facebook.com/escrituras.editora

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poeira, hoje às 21h

Agora o Poeira na Colaborativa Mucury Cultural.

Nesta segunda, depois de rodar um pouco mais, tem Poeira de novo.

Programa do baixista da Banda Motor V8, Lacy Souza, produzido pelo grande Valmer Batista, um sacerdote do Rock!

E confiram o site da banda Motor V8, clique aqui!

Confira e curta a página do Poeira Rock no facebook, clique aqui.

Confira a playlist deste programa:

1 – Vaya Com Dios – “What’s a Woman”

2 – Marilyn Manson – “Tainted Love”

3 – Biohazard – “Urban Discipline”

4 – Rage Against The Machine – “Killing in The Name”

5 - Bob Dylan – “Tell me That It Isn’t True”

6 - Roy Buchanan – “Filthy Teddy”

7 - Johnny Winter – “Don’t Take Advantage of Me”

8 – John Mayall – “That Good Old Rockin’ Blues”

9 - Pearl Jam – “Smile”

10 - Stanley Clarke – George Duke – “Loui Louie”

11 - Gladys Night and The Pips – “Midnight Train To Georgia”


Segunda-feira: 21h:00min

Quarta-feira (reprise): 19h:00min

Produção: Valmer Batista e Lacy Souza

Locução: Lacy Souza e Rômulo Langkammer.

Edição e técnica: DJ. José Carlos

Contato: lacymaster@hotmail.com

Ouçam a chamada:

Chamada Poeira by mucury cultural

 

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Economia da liberdade

Retirado do Cultura e Mercado em28/11/2011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/tvcem/economia-da-liberdade/

Mônica Herculano http://www.uiadiario.com.br

Mônica Herculano é jornalista e produtora cultural. Diretora de redação de Cultura e Mercado e editora do www.uiadiario.com.br. Twitter: @nicklanis Para mais artigos deste autor clique aqui

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SESC apresenta: “O beijo no asfalto”

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domingo, 27 de novembro de 2011

Dia de Água Limpa

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No último dia 20 de novembro comemorou-se o Dia Nacional da Consciência Negra fizemos uma expedição à comunidade de Água Limpa no município de Ouro Verde de Minas, reconhecida como reminiscente de quilombos. Anualmente as cinco comunidades quilombolas de Ouro Verde se reúnem em uma grande e aberta festa, onde há muita música e muito que comer.

Vamos falar um pouco mais do que vimos daqui a pouco, vamos ter de contar a história para chegarmos lá...

Bem, estamos discutindo há certo tempo sobre o levantamento e registro das manifestações culturais deste nosso Mucuri, o que não é fácil, pois não só é difícil arrumarmos tempo, já que somos tão poucos, transporte, estas e outras coisas que são pequenas, mas nos limitam muitas vezes.

Entre tantos desencontros finalmente conseguimos deixar uma série de compromissos de lado, combinamos quem disponibilizaria o carro, fechamos a equipe e a hora da saída, já que a programação iniciaria às 13h:00min.

Encontramo-nos todos quase pontualmente, F. G. Júnior, Leonardo Cambuí, Moana Gomide, Michelle O. Freitas e Bruno Bento. Almoçamos e entramos no Wolverine, o carro de Moana. A distância é relativamente pequena, só uns 60 quilômetros nos separavam do destino, mas havia um aviso de superaquecimento no caminho, aquela luzinha vermelha.

Logo achamos, no Cedro, o pessoal da Pastoral da Criança que nos conduziu e introduziu na comunidade, a Jussiana, a Neide e o Rubens, além do Wilmar, o motorista, logo depois começou a aventura...

Poucos quilômetros depois iniciou nossa novela, a temperatura do Wolverine só subia. Começamos a parar, esperar, procurar água e tentar acalmar o motor... fomos assim até a quase Frei Gaspar, quando de tanto pelejarmos, do reservatório de água surge um grande buraco, achamos o problema! E então, como resolve-lo? Domingo à tarde, longe das oficinas, o jeito foi parar para pedir um banheiro emprestado para Michelle, uma água para beber, pois já estávamos com sede, ganhamos um café e a dona da casa, a Teucla, irmã da Karine Ramos, tinha uma caixa de DUREPOX!

Um viva à gambiarra! Depois de emergencialmente resolvermos nosso problema, conseguimos finalmente ir para a comunidade de Água Limpa.

Tínhamos levado algumas câmeras, umas analógicas, as de Bruno e outras digitais, as dos Cambuís, Leonardo e F.G., durante o caminho, e as paradas fizemos umas fotografias, que estão por este texto. Mas logo a limitação do filme utilizado deu lugar à facilidade do mundo digital no que se refere às condições de luminosidade.

O caminho é salpicado de inselbergs, as grandes pedras que são famosas e maravilhosas nestes cantos das minas, e bem no meio destas formações magníficas está nossa comunidade, cravada.

Curvas, pedras, subidas e descidas, riachos e lajedos... chegamos à longa fila de carros de todo o tipo estacionados entre a estrada estreitíssima e as cercas. Descemos e logo nos deparamos, num dia nublado e quase frio, com o aglomerado de pessoas estava a dançar, comer e beber ao som de um batuque.

Em seguida fomos tomados pela curiosidade e pelo som, claro. O batuque puxado pelos representantes de outra comunidade, a de Santa Cruz, estavam no galpão por causa da garoa, mas rapidamente o ritmo ganhou o terreiro em meio ao cheiro de chuva, da mata e o de carne assada.

Formou-se então uma grande roda, as mulheres rodando suas saias compridas num sincrônico movimento quase imemorial, os homens também acompanhavam e todos em volta se não dançavam, observavam atentamente aquele simples, intrigante e lindo espetáculo, ao fundo uma imensa montanha, contrastava com as cores, das nuvens baixíssimas e de todos nós embaixo.

De repente, enquanto observávamos e fazíamos fotos e umas imagens, uns gritos de “debaixo da saia não”... em uma cena engraçadíssima, na qual um de nós (o Bruno) fotografava as dançarinas girando suas saias e os que acompanhavam começaram o coro. Felizmente com a tecnologia do nosso lado, ele mais que depressa mostrou as imagens e o possível mal-entendido fora logo resolvido.

Por providência, chegamos exatamente no ponto máximo do festejo à libertação de séculos de cativeiro, à luta pela opressão ainda vivida neste mundo longe da igualdade.

A imagem do Navio Negreiro produzida por Rugendas não saia de nossa mente, junto de tudo aquilo nos vem a reflexão sobre a luta, a resistência e sofrimento naquelas matas antes repletas de Capitães do Mato, os caçadores de escravos fugidos. É claro que lembrávamos também de Zumbi, morto num dia 20 de novembro, o líder de Palmares, e é neste dia que todos o reverenciamos.

Dentre as diversas observações, estão a generosidade e o acolhimento que de pronto tivemos, o que rapidamente nos possibilitou a imersão naquele episódio festivo de tantos motivos e tantas lutas. As cores também. Todas as cores, as das roupas, do ambiente e das pessoas, um ambiente diverso, onde todos estavam despreocupados com senhores ou capitães, só queriam a fugacidade da alegria do encontro, da música, da comida e dos motivos.

Entretanto, logo após a roda e o batuque, tivemos de ir, e rápido. A chuva presente começou a ameaçar nosso retorno. Fomos aconselhados a voltar, pois a estrada de terra é muito sinuosa e com a chuva que chegara mais brava, era o sinal de que se não nos adiantássemos, ficaríamos por lá, afinal um quilombo é marcado tradicionalmente pelo difícil acesso. Obedecemos a experiência e os sinais do tempo, retornamos comendo cocada e nos deliciando novamente com a paisagem.

Agora, com o carro sob controle, retornamos bem mais rápido e à noite chegamos muito cansados e satisfeitos pela visita e início de um contato que cremos será muito frutuoso recompensador.

Viva a luta pela igualdade de cor e raça!

E viva tolerância!

Viva as Comunidades Quilombolas de Ouro Verde de Minas e do Mucuri! Este texto e estas imagens são uma singela homenagem do Grupo Criativa e da Mucury Cultural nesta data tão importante para o Brasil.

Aproveitamos e agradecemos à Comunidade Quilombola e à equipe da Pastoral da Criança pela recepção e carinho.

Confiram as fotos de Leonardo Cambuí e Bruno Bento:

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depois da falha, Cê Manda! 29. lista de Saulo Fasciani

Cemandistas,

Domingo é dia do Cê Manda!

Então este é o mais sortido que a feirinha do Veneta, antes das 10 da manhã, claro. Se você acorda tarde, vá ao sacolão.

Do jeito que está indo mudaremos a categoria deste programa… poderá ser variedades, fofocas ou até humor, por que o que menos fazemos é tocarmos músicas… que são só 12! E logo teremos uma censura… ainda bem que ainda a radioweb é terra de ninguém…

Está muito bom para nós que fazemos, nos divertimos muito, e você? Já ouviu?

A lista deste Cê Manda! 29 é de Saulo Fasciani.

cê mandaO roteiro, como sempre é de Clarissa, a Cantora! A locução é de Michelle Freitas, Moana Gomide,  Harkirene, a Diversa e Bruno Bento (eu mesmo), com participação especial do dono da lista e Alisson, o poliglota.

Espiem a lista aí:

O mistério do planeta – Novos Baianos

2011 – Mutantes

Minha casa – Zeca Baleiro

Femme Fatale – Velvet Underground

Tempo e Artista – Chico Buarque

Augusta, Angélica e Consolação - Tom Zé

Será que eu vou virar bolor? Arnaldo Baptista

Todas elas juntas num só ser- Lenine

Eu quero é botar meu bloco na rua – Sérgio Sampaio

Not to touch the earth – The Doors

I am the Walrus – The Beatles

Whole Lotta Love - Led Zeppelin

Envie a sua para o brunobento@mucurycultural.org e avaliamos, se gostarmos ela toca!

Fazemos a pesquisa e montamos um programa repleto de informações sobre as faixas, curiosidades, histórias sobre compositores, produtores, cantores, a música e tudo mais que conseguirmos encontrar!

Ficou curioso?

Então ouça sempre na quinta-feira, 21h e reprise no domingo, 15h.

É só aqui no mucury cultural!

Envie você a próxima lista e participe!

Seja o colaborador do próximo programa!

Ouça aí a chamada:

Chamada cê manda - nova by mucury cultural

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sábado, 26 de novembro de 2011

Teia Cultural Minas - Nº 40 - Ano VII‏

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Cabeçalho: Ritual Yaokwa, do Povo Indígena Enawene Nawe, do noroeste do Mato Grosso,

na Lista de Patrimônio Cultural Imaterial em Necessidade de Salvaguarda Urgente.

O Teia Cultural Minas é o boletim eletrônico da Representação Regional do Ministério da Cultura em Minas Gerais.

A RRMG também está no Twitter. Siga o @mincmg pelo endereço http://twitter.com/mincmg e fique informado com os nossos tweets. Acesse também o nosso blog.

MINISTÉRIO DA CULTURA INFORMA:

Povos de Terreiros

Cerca de 200 pessoas, entre líderes de terreiros, gestores governamentais e não governamentais, acadêmicos e representantes de movimentos sociais de todo o Brasil estarão reunidos em São Luís (MA), no período de 27 a 30 de novembro, na Oficina Para Elaboração de Políticas Públicas de Cultura para Povos Tradicionais de Terreiro. O evento, idealizado pelo Ministério da Cultura (MinC), tem o objetivo de subsidiar a construção de políticas culturais para o segmento, com vistas à proteção, promoção e consolidação de suas tradições, reconhecendo seus ritos, mitologias, simbologias e expressões artístico-culturais. Para conhecer a programação clique aqui!

Usinas Culturais

“A soma das Usinas Culturais com as Praças dos Esportes e da Cultura, aliada aos Pontos de Cultura e aos Espaços Mais Cultura, pode resultar, futuramente, em uma grande rede de cidadania cultural, e assim teremos resultados surpreendentes na qualidade de vida de comunidades hoje vulneráveis”, sintetizou o ministro da Cultura interino, Vitor Ortiz, ao ressaltar a importância do Programa Usinas Culturais, durante a abertura da Reunião de Trabalho, realizada na tarde desta quinta-feira, 24 de novembro, em Brasília.  Na reunião, foi recomendado que cada município faça o mapeamento das lideranças locais que possam contribuir como líderes de opinião. Foi ressaltado, no entanto, que esse processo extrapola as organizações instituídas, pois várias lideranças não necessariamente estão ligadas a instituições. Após esse processo, deve-se constituir um grupo gestor e capacitá-lo para os trabalhos de gestão do uso dos equipamentos e das ações de usinagem. Saiba mais!

Patrimônio Imaterial

O Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, reunido em Bali, na Indonésia, aprovou nesta quarta-feira, 23 de novembro, a indicação de inclusão do Ritual Yaokwa, do Povo Indígena Enawene Nawe, do noroeste do Mato Grosso, na Lista de Patrimônio Cultural Imaterial em Necessidade de Salvaguarda Urgente. O pedido para que a manifestação cultural, já protegida no Brasil desde novembro de 2010, passasse a ter também a atenção da Unesco partiu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. A indicação contou com a anuência da comunidade Enawene Nawe e com o apoio da OPAN – Operação Amazônia Nativa e do projeto Vídeo nas Aldeias. Acesse o artigo na íntegra!


PONTO DE CULTURA  

Lançamento do livro e DVD  “Tecendo uma Rede de Cidadania”

O Circo de Todo Mundo convida para o lançamento do livro e DVD do projeto “Tecendo uma Rede de Cidadania” no dia 29 de novembro, às 19h, na Lona do Circo, em Nova Lima. A festa promete ser muito animada e divertida com apresentações artísticas dos alunos de Betim, Nova Lima e do Grupo de Protagonismo Juvenil de BH. O grupo artístico do Circo de Todo Mundo também vai se apresentar, trazendo ao público alguns números do espetáculo “Identidades”, que conta a história de superação, luta e dedicação da ONG e seus participantes.

A lona do Circo de Todo Mundo fica na Rua José Agostinho, nº 2335, Bairro Osvaldo Barbosa Pena, Nova Lima.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL - MINAS GERAIS


Belo Horizonte 

Reestreia do espetáculo Medeiazonamorta

O Grupo Teatro Invertido comemora oito anos de trabalho oferecendo um presente ao público de Belo Horizonte. A partir do dia 25 de novembro, sexta-feira, o grupo reestreia seu terceiro espetáculo, Medeiazonamorta. O trabalho, inspirado no mito grego e sua relação com a contemporaneidade, teve sua dramaturgia original criada a partir da confrontação intertextual entre os pontos de vistas dos artistas envolvidos no processo e de autores de épocas distintas, que também se basearam em Medéia para construir suas obras, como o grego Eurípides, o romano Sêneca, o alemão Heiner Müller e o brasileiro Chico Buarque.

De 25 de novembro a 11 de dezembro de 2011 - Sexta a domingo, 20h

No Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174 - Centro).

Informações: (31) 9188-7779 ou www.teatroinvertido.com.br

Meninas do Cafezal - Bazar de Bordados

O Grupo Meninas do Cafezal convida para o bazar de bordados. Com o apoio da Mary – Mary Design –  que cede o espaço do showroom, o grupo tem caminhado para a realização de uma cooperativa, garantindo o sustento de várias famílias de moradores do Complexo da Serra e incentivando a prática desta atividade na formação de novas bordadeiras. Sua presença confirmará o sucesso deste trabalho.

Dia 26 de novembro, sábado – De 10:00 às 18:00hs

Showroom Mary Design

Rua Ivaí, 25 – Serra – Belo Horizonte - MG

“Todos os Caetanos do Mundo” comemora dois anos no Espaço Fluxo

O Espaço Fluxo irá receber o projeto "Todos os Caetanos do Mundo" em comemoração aos seus dois anos de existência. Realizado por Julia Branco (voz), Luiz Rocha (guitarras e violões), Adriano Goyatá (bateria), Antônio Beirão (baixo) e Alexandre de Sena (intervenções sonoras), tendo como mote a obra de Caetano Veloso, os artistas relêem seus maiores sucessos, além de interpretarem músicas de compositores que influenciaram ou são influenciados por Caetano.

Dia 27 de novembro de 2011, às 15h

Onde: Rua Bueno Brandão, 259, Santa Tereza - BH

http://www.todososcaetanosdomundo.wordpress.com

Elisa Freixo e Antônio Carlos Guimarães se apresentam em Belo Horizonte

No programa Sonatas de J.S.Bach, Moismortier e de Mozart escritas para flauta e cravo obligatto, no qual o cravo dialoga com a flauta com o papel de solista. O instrumento usado para esse concerto é um cravo de origem portuguesa, cópia do instrumento que está no Museu Imperial de Petrópolis. Elisa Freixo e Antonio Carlos vêm se apresentando em duo desde 2008, com um repertório que privilegia a música barroca e clássica.

Dia 27 de novembro, às 19h, na Igreja da Paz (Rua Dona Salvadora 37, Serra), em Belo Horizonte.

Informações: (31) 3227 4847

Exposição fotográfica Três cliques, três histórias

Depois de expor na Maison du Patrimoine de Saint Julien les Villas, em Les Riceys (França), Vilmar Oliveira se junta ao italiano Michele Angelillo e à belo-horizontina Simone Silveira para mostrar obras selecionadas na exposição intitulada “Três cliques, três histórias”. Vilmar Oliveira apresenta 40 imagens de uma das culturas mais instigantes do Brasil, a do Vale do Jequitinhonha. Por ter nascido naquela região, na cidade de Medida, ele soube registrar uma realidade sócio-cultural emaranhada por manifestações populares, circo, teatro, artesanatos, personagens e paisagens locais. “A intenção é sempre desvendar uma diferente estória a cada clique, transformar aspectos culturais e políticos em imagens que emocionam”, conta o artista.

Período de Exposição: 28 de novembro a 9 de dezembro de 2011

Local:  Galeria de Arte da Asssembleia Legislativa de Minas

Lançamento do livro “Encircopédia - Dicionário Crítico Ilustrado do Circo no Brasil”  de Sula Mavrudis

Parte integrante do projeto “Coleção Publicações Culturais de Referência”, a obra traz de maneira didática e, ao mesmo tempo, literária, toda a rica e comovente realidade do universo do circo. Condensando parte principal da pesquisa que vem realizando ao longo da vida, a autora, e também diretora teatral, Sula Mavrudis, nos conduz por uma leitura prazerosa e reveladora, enriquecida com documentos, fotos e depoimentos de circenses.

Data: 28 de novembro de 2011, às 19:00min

Local: Sede da Funarte MG (Rua Januária, 68 – Floresta)

Lançamento do curta "Lunarium - retratos em azul"!, de Elza Cataldo

A Emvideo e a Persona Filmes deram início à produção do curta-metragem Lunarium – sonhos e utopias, dirigido por Elza Cataldo e com direção de fotografia de Evandro Rogers. O curta-metragem aborda o contexto de 1968, através da trajetória de uma mulher que se lançou em movimentos de resistência à ditadura brasileira e acreditou em experiências de transformações sociais no Brasil. Trajetória reveladora de um tempo de sonhos e utopias que não pode ser esquecido.

Dia 29 de novembro,às 18h30

Local: Sesc Palladium (Av.Augusto de Lima,420 - BH

Show e gravação do DVD "KoraBrasil, a saga dos Griots"

O Centro Cultural Casa África realiza no dia 30 de novembro, o show e gravação do DVD "KoraBrasil, a saga dos Griots", no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Neste show o griot Senegalês Zal Idrissa Sissokho convida Sérgio Pererê, Vander Lee, Fabiana Cozza, Mariella Santiago, Mauricio Tizumba, Pereira da Viola, Ricardo Aleixo, Elisa Lucinda, Nestor Lombida, Dona Jandira, Mestre Jonas, Sérgio Moreira, Celso Moretti, Mamour Bá, Bantuquerê, Carla Gomes e Cida Reis.

O evento marca ainda o lançamento do selo musical Teranga Music, que irá promover a circulação e produção musical de artistas de diversos países da diáspora africana.

Data: 30 de novembro (quarta-feira), às 20h30

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537 - Centro, Belo Horizonte)

Informações: 3653-4244 / 3586-1044 e www.casaafrica.com.br

Lançamento do livro "Quatro estórias que podem virar filme"

Eid Ribeiro, Ana Siqueira, Gisele Werneck, Tiago Mata Machado e Emílio Maciel, têm carreira destacada no cenário cultural mineiro e brasileiro. Atuam em diversos segmentos artísticos, com destaque para o audiovisual. Comumente eles se encontram em programas e concursos e, em algumas situações, já desenvolveram projetos em comum. Tiveram então a ideia de desenvolverem o primeiro projeto em que eles pudessem mostrar ao público seu potencial como roteiristas, ensaístas e ficcionistas. O resultado deste trabalho pode ser visto no livro "Quatro estórias que podem virar filme" que será lançado no próximo dia 1º de dezembro, quinta-feira, a partir de 19 horas, na Quixote Livraria e Café.

Informações: Henrique Godoy - Via Social Projetos Culturais e Sociais Ltda -  (31) 3342-1692 / 8844 8986

Grupo Galpão estreia “Eclipse”, em Belo Horizonte

“Eclipse” completa o projeto “Viagem a Tchekhov”, lançado pelo Grupo Galpão em 2011. O Grupo propôs um mergulho, durante um ano, na obra do autor russo, com o objetivo de montar dois espetáculos. Para o ator Chico Pelúcio, “montar Tchékhov expressa as aspirações individuais e coletivas do grupo e, ao mesmo tempo, retrata a fase de maturidade do Galpão, que completa 30 anos de existência em 2012”, diz.

Sinopse “Eclipse”: Cinco pessoas aguardam o final de um eclipse solar. Enquanto isso discutem sobre a existência e a condição humana. À medida que a espera se torna longa, a convivência forçada desencadeia uma série de situações absurdas.

Temporada: 3 a 18 de dezembro de 2011 (Quinta a sábado, às 21h e Domingo, às 19h)

Local: Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3613 – Horto - Telefone: (31) 3481 5580

www.grupogalpao.com.br

Dramaturgia do Encontro

Dramaturgia do Encontro é um processo criativo com foco no Teatro que promove o diálogo de identidades, a troca de experiências e a elaboração de saberes e práticas artísticas, interagindo com aspectos sócio-históricos e culturais das realidades locais. O projeto está sendo realizado em 3 cidades mineiras: Bocaiúva, Brumadinho e Belo Horizonte. Em Belo Horizonte, as atividades acontecerão no bairro Barreiro, de o1 a 09 de dezembro com intervenções artísticas, apresentação de espetáculo e oficina sobre a arte de palhaços destinada a artistas, estudantes, arte-educadores, agentes culturais e pessoas interessadas. Todas as atividades serão gratuitas. As apresentações são indicadas a pessoas de todas as idades.

Mais informações: (31) 9997-6912

email contato@teatroterceiramargem.art.br ou pelo site www.teatroterceiramargem.art.br.

Letras e Ponto lança antologia com textos de oficinas literárias

Longe de uma ideia da escrita como exercício solitário, “Oficina da Palavra” é resultado do trabalho de mais de 34 mãos. A antologia de crônicas, contos e poesias, da editora Asa de Papel, traz produções feitas por um grupo muito diverso de autores. Médicos, professores, arquitetos, estudantes e outros curiosos se reúnem em noites de oficinas literárias para abrir as portas da imaginação. O livro – fruto desses encontros – vai ser lançado na Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, no dia 5 de dezembro, a partir das 19 horas.

Contatos para informações: Dagmar Braga – (31)  3291-0471 / Victor Vieira – (31) 8839-5054

Forumdoc.BH.2011

Celebrando seus 15 anos de realização, o forumdoc.bh – Festival do Cinema Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte inicia nesta segunda (21/11) – e vai até o dia 4 de dezembro – uma vasta programação que passará por quase toda vertente possível do cinema de não-ficção. O chamariz deste ano é a seção A Câmera e o Animal, organizada pelo professor e etnólogo Paulo Maia.

Local: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes

Informações: www.forumdoc.org.br

Projetos Horizonte Periféricos oferece  Curso de Cinema

Este projeto trata da realização de uma websérie sobre a diversidade cultural e social encontrada em Belo Horizonte. Serão produzidos 45 curta-metragens com participação dos alunos dos cursos de cinema ministrados nos 15 Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Inscreva-se pelo site ou nos Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Inscrições de Outubro de 2011 a Junho de 2012. As inscrições já podem ser feitas pelo sitewww.horizontesperifericos.com.br


Lagoa Santa

Campanha para eleger as 7 Maravilhas da Estrada Real

O Instituto Estrada Real dentro de suas ações de promoção, lançou recentemente a campanha para eleger as 7 Maravilhas da Estrada Real. Para isto, foi criado no site do Instituto – http://www.estradareal.org.br– um hot site com a descrição e imagens de 21 lugares pré-selecionados por uma equipe devidamente designada. Os critérios utilizados nesta seleção foram à relevância histórica e natural, a beleza cênica, a inserção em um dos quatro caminhos e ser georreferenciado pelo SITGEO. Em Lagoa Santa, a Gruta da Lapinha foi o atrativo selecionado. Para votar, basta entra no hot site, informar nome, email e escolher até 7 atrativos preferidos.


Mateus Leme

"A Falta que me Faz" filme de Marília Rocha no Cineclube 

Transitando entre o documentário e a ficção, "A Falta que me Faz" acompanha o cotidiano de cinco moças do Vale do Jequitinhonha que experimentam o fim da juventude ainda alimentando um romantismo impossível. Em meio a conversas, obrigações e prazeres, cada uma delas encontra uma maneira de contornar a solidão e enfrentar as incertezas do futuro. Na ocasião, será apresentado também o curta-metragem "O Doce Segredo de Bárbara", do crítico e cineasta mineiro Paulo Augusto Gomes, com a atriz Yara de Novaes. O filme estabelece um diálogo entre o presente e o passado a partir das reflexões do diretor e de sua atriz sobre um projeto malogrado dos anos 1980, quando tentaram filmar um conto da escritora mineira Terezinha Alvarenga.

Dia 26 de novembro, às 17 horas

Cineclube da Casa de Cultura Cássia Afondo de Almeida(Rua meyer, 105, Vila suzana (Reta), Tel.: (31)3535-1721.

www.casadecassia.blogspot.com


Mariana

Estréia do espetáculo O Diário de Anne Frank

O espetáculo revive a história de oito judeus que, para fugir do Holocausto, passaram dois anos escondidos em um sótão de uma fábrica de especiarias de Amsterdam (Holanda) e tiveram sua rotina imortalizada no diário da jovem Anne Frank. A obra foi traduzida para mais de 60 idiomas, sua versão cinematográfica foi premiada com três Oscar e a adaptação teatral, encenada recentemente na Broadway, foi acolhida com grande sucesso pelo público e a crítica especializada.

Dia: 25 de novembro (sexta-feira), às 20h30

Local: Teatro SESI-Mariana – Rua Frei Durão, 22- Centro

Informações: (31) 35571041


Santa Barbara

Inauguração novo Centro Histórico

A proposta da revitalização do Centro promove e valoriza o conjunto das edificações e sua inserção na paisagem, orientando as ações para a preservação dos valores históricos-ambientais e para as adequações às demandas atuais. o Centro Histórico ganhou novo mobiliário urbano: bancos com e sem encosto e uma espécie de galeria (pérgula) para o mirante, onde as pessoas podem passear e contemplar a paisagem. A antiga cadeia foi totalmente restaurada e vai abrigar, em breve, o Centro de Informação Turística. Outro monumento que também foi restaurado para compor este belo cenário do Centro Histórico é a Estação Ferroviária, que vai se transformar no Centro de Formação do Artesanato, onde a comunidade receberá formação de como produzir e vender seus produtos, e no Museu da Ferrovia. A solenidade acontecerá no próximo dia 3 de dezembro. a partir das 21 horas com grande show do cantor Martinho da Vila.

Informações: Daniela Almeida/Prefeitura de Santa Bárbara/ Tel.:31-3832-4946

Site: www.santabarbara.mg.gov.br


Uberlândia

Perpendicular  – IV Mostra de Cinema e Vídeo do Triângulo

Assista a mostra de curtas do triângulo e nacional e a mostra de filmes brasileiros representantes do nosso novíssimo cinema, premiados em importantes festivais no Brasil e no exterior. Diretores dos filmes estarão presentes para debates com o público. Sessões a partir das 18h na sede do Uberlândia Clube, de 27 a 30 de novembro. As inscrições para as oficinas já estão abertas!

Outras informações: (034) 3213 8140/ (034)9687 5027

novamidia.uberlandia@gmail.com

“Filtros de Luz” em exposição na Galeria Virmondes

A exposição “Filtros de Luz” é composta por uma série de imagens abstratas que expressam a experiência da artista plástica uberlandense, Vera Prado, de união entre pintura, fotografia e manipulação digital. “O que me realiza enquanto artista é poder me expressar através das cores e formas e trazer minha produção para o olhar do expectador”, comenta Vera.

Até dia 30 de novembro na Galeria Virmondes, que fica à R. Melo Viana, 74, bairro Martins, das 9h às 19h. A entrada é gratuita.

Mais informações: Michele Borges / Assessoria de Imprensa  - redator@cicloascom.com ou pelos tels.: 34 3235-7826 / 8885-5084 (CTBC)/ 9240-6597 (TIM) / 8813-8242 (OI)

EDITAIS EM ANDAMENTO

Artes Cênicas

Edital Cena Aberta, do Centro Cultural da UFMG, seleciona projetos nas áeras de Artes Cênicas - teatro, dança, circo, performance   -  ou ópera. Período de ocupação - dezembro 2011 a novembro 2012. Mais informações, acesse: www.ufmg.br/centrocultural/

Artes Plásticas

A Galeria Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto - até dia 2 de dezembro -  www.faop.mg.gov.br

Audiovisual e Cinema

- FestFilmes - até 31 de dezembro - Mais informações, clique aqui!

- Canal futura abre chamado de produção de vídeos para o sala de notícias - Inscrições até: 2 de dezembro - Clique aqui para ler o edital

<http://www.futura.org.br/wp-content/uploads/2011/11/Edital_Sala_de_Not%C3%ADcias1.pdf

Clique aqui para preencher a ficha de inscrição

<http://www.futura.org.br/wp-content/uploads/2011/11/FICHA-DE-INSCRI%C3%87%C3%83O-SALA-DE-NOT%C3%8DCIAS.doc>

Clique aqui para baixar o contrato

<http://www.futura.org.br/wp-content/uploads/2011/11/Contrato_Guarda_Chuva_Sala_de_Noticias.pdf>

Eventos Culturais

Inscrição de projetos no Edital do Institut Français para eventos culturais em 2012. Uma primeira chamada deste edital acontece entre outubro e novembro para projetos que se realizarão no ano seguinte. Uma segunda chamada acontece entre março e abril para os projetos que que se realizarão entre julho e dezembro do mesmo ano. As datas exatas de cada sessão são informadas no site do Institut Français: http://institutfrancais.com

Funarte

Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco - Mais informações, clique aqui!

Livro e Leitura

- Programa de Bolsas de Tradução e Publicação de Reedições - até 31 de dezembro - Confira aqui o Edital do concurso.

- Processo de avaliação e seleção de obras de apoio pedagógico para o Programa Nacional de Biblioteca da Escola  – PNBE do Professor 2013 -  até as 18 horas do dia 18/04/2012. Clique aqui!

- Prêmio Casa de Rui Barbosa 2011 . O  prazo de entrega do Prêmio Casa de Rui Barbosa 2011 foi prorrogado por tempo indeterminado. Mais informações: (21) 3289-4631 / pesquisa@rb.gov.br.

Patrimônio

- Outras Programas de Fomento 2011 - IBRAM - Os editais estão disponíveis nos links abaixo:

O Prêmio Mario Pedrosa/IBRAM - Saiba mais.

Edital Modernização de Museus – Microprojetos -até 27 de novembro de 2011

Prêmio Ibram de Arte Contemporânea - até 30 de novembro de 2011

Prêmio Darcy Ribeiro 2011 - até 30 de novembro de 2011

EXPEDIENTE

Chefe da RR/MG: Cesária Macêdo - cesaria.macedo@cultura.gov.br

Editoração: Cesária Macêdo e Aparecida dos Reis – divulgacaomg@cultura.gov.br

Endereço: Rua Rio Grande do Sul, 940, Santo Agostinho - CEP: 30.170-111 - Belo Horizonte/MG (mapa)

Atendimento geral: 2ª a 6ª feira – 9h às 18h

Telefones:

Administrativo: Elizabete - 31 - 3055 5904

Assessoria: Aparecida Reis - 31 - 3055 5902

                        Cláudia Houara - 31 - 3055 5903

Telefonia: Antônio - 31 -3055 5900

Atendimento a Lei de incentivo: 2ª a 6ª feira - 14h às 17h

Fernando: 31 - 3055 5905

Márcia: 31- 3055 5907

Blog: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/representacoes-regionais/regional-mg/

Twitter: http://twitter.com/mincmg

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