terça-feira, 31 de maio de 2011

NALATA 2... 1 da madruga! Desta quarta para quinta

cover_thumb1Bem ao estilo Wood e Stock, foi concebido um programa para os loucos insones da madrugada, o: NALATA.

Com todas as conotações imagináveis, tipicamente dos doidões teófilo-otonenses das décadas passadas… cheirando a vinil, mofo e outros bolores, ouçam as chamadas, preparem-se e tirem suas conclusões do programa SEM QUÊ NEM PRAQUÊ da mucury cultural.

NESTA MADRUGADA DE QUARTA PARA QUINTA E REPRISE SEGUNDA PARA TERÇA, SEMPRE À 1 DA MADRUGA…

Ah, não posso falar quem é o apresentador mas veja se a foto ajuda…

NALATA CHAMADA 4 by mucury cultural

Leia Mais ►

EXPOSIÇÃO INTERCÂMBIO - BAHIA X SÃO PAULO

Enviado por Souza News

wittgenstein e a filosofia- 1979

Exposição mostra intercâmbio entre Bahia e São Paulo No próximo dia 01 de junho ,às 20 h, primeira exposição “INTERCAMBIO ” BAHIA X SÃO PAULO, no  Asia Arts/Asia 70. Será ‘’Intercambio Bahia & São Paulo’’, com artistas plásticos consagrados no ambito nacional e estrangeiro.

Será uma exposição com diversas linguagens da arte contemporânea, na pintura e outros materiais. A primeira conta com obras dos baianos:  Amandrade, Bel Borba, César Romano, Claudia Simões, Gustavo Moreno, Juraci Dórea, Leonel Mattos, Sante Scaldaferri, Sérgio Rabinovitz e Vauluizo Bezerra e dos paulistas, Caciporé Torres, Anna Anapana, Antonio Peticov, Ivald Granato, Jú Corte Real, Luiz Cavalli, Renot e Guilherme de Faria.

A intenção , segundo Leonel Mattos, é trazer à Bahia a arte de outros Estados que estejam atuando com seriedade no circuito das arte nas últimas décadas.

Participam da mostra artistas das gerações anos 60, 70 e 80, com uma trajetória consolidada, entre os quais Almandrade, Bel Borba, César Romero, Gustavo Moreno, Juraci Dórea, Sante Scaldaferri, Sérgio Rabinovitz, Vauluizo Bezerra. E mais: Anna Anapana, Antônio Peticov, Claudia Simões, Caciporé Torres, Ivald Granato, Renot, Jú Côrte Real, Luiz Cavalli e Guilherme Faria.

Almandrade, Celismara,Leonel Mattos e Isa Oliveira
EXPOSIÇÃO INTERCÂMBIO - BAHIA X SÃO PAULO
Asia 70
Curadoria Leonel Mattos
ABERTURA - 01 de junho/ 2011 às 20 H
Av Nova INdependencia 865 - Brooklin Novo
Informaçãoes: Anapana (11 84567898)

ALMANDRADE | PORTAL ARTES - Um mergulho no mundo das artes
www.portalartes.com.br/artistas-do-portal/1087-almandrade.
---------------------------------------------------------
Cultura e Mercado | para quem vive de cultura. » Almandrade
www.culturaemercado.com.br/author/almandrade/ -
---------------------------------------------------------
Almandrade :: Expoart
www.expoart.com.br/almandrade/ -

Leia Mais ►

A cena musical contemporânea de Minas chama a atenção pelo talento e pela forma como se estrutura

Publicado originalmente por Leonardo Lichote nO Globo e retirado em 31/05/2011 do endereço:

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/05/30/a-cena-musical-contemporanea-de-minas-chama-atencao-pelo-talento-pela-forma-como-se-estrutura-924565011.asp

Leonardo Lichote

RIO - Há algumas décadas, uma esquina cravou a cena musical mineira no mapa - e do Clube da Esquina saíram artistas como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Fernando Brant e Ronaldo Bastos. Hoje - passadas as gerações do metal de Sepultura, do pop de Pato Fu, Skank e Jota Quest e da MPB de Flávio Henrique, Chico Amaral e Vander Lee -, outras esquinas se revelam nas Gerais. De forma discreta, por trás das montanhas, artistas, produtores e empresários de casas de shows vêm construindo uma geração rica e consistente. Um panorama dessa geração se mostrou nos palcos do Conexão Vivo, evento que entre 20 de abril e o último domingo levou a Belo Horizonte o que de mais relevante acontece na nova música brasileira e, sobretudo, local.

Mais que uma reunião de músicos talentosos dentro das mais variadas vertentes, a cena contemporânea mineira chama a atenção pela forma como vem se estruturando. Artistas se organizam em coletivos como OutroRock, Bambata, Sim, Pegada, Comum e Babel, unidos muitas vezes (mas nem sempre) por afinidades de gêneros (rock, hip-hop, música eletrônica). E é em torno dessas organizações, menos ou mais formais, que toda essa geração se fortalece e conquista espaço.

Artistas de gêneros como rock, samba, MPB, instrumental e rap nos palcos do Conexão Vivo / Crédito: Divulgação- Os coletivos têm sido fundamentais para o que se vê hoje na música de Minas - diz Kuru Lima, idealizador e gestor do Conexão Vivo. - Por meio deles, os artistas conseguem pressionar em bloco as secretarias de Cultura estadual e municipal para cobrar do Estado o fomento à música. E, dentro do coletivo, há uma complementaridade. A relação entre produtores e bandas que participam de um mesmo coletivo é bem mais rica de possibilidades. Se ele tem um estúdio de ensaio, pode abrir para os artistas ensaiarem lá. Da mesma forma, uma banda chama outra do coletivo para abrir seu show. Um fortalecendo o outro.

A solução tem dado resultados - representados no trabalho de artistas que passam por MPB (Pedro Morais, Vitor Santana, Lucas Avelar), samba (Capim Seco, Dudu Nicácio, Aline Calixto), instrumental (que vai do erudito do Misturada Orquestra à gafieira do Senta a Pua!, passando pelo samba e choro de Warley Henrique e Thiago Delegado), rock (Porcas Borboletas, Hell's Kitchen Project, Graveola e o Lixo Polifônico, Transmissor) e rap (Flávio Renegado, Julgamento), e também na multiplicação de casas de show (cerca de 20) e festivais que atendem a essa geração. Mais que uma unidade estética "mineira" - que remeteria à herança do Clube da Esquina -, eles têm como característica identitária uma abertura ao diálogo.

- Minha banda faz rock com uma sonoridade específica, sem guitarra, mas sou brother do pessoal do hip-hop, do Capim Seco (de samba)... - conta Jon, vocalista do Hell's Kitchen.

A Misturada Orquestra (que reúne jovens instrumentistas, compositores e arranjadores formados na UFMG) e a Orquestra Cabaré (uma espécie de Orquestra Imperial integrada por artistas do rap, do samba, do soul-funk, da cena instrumental e da MPB), além do próprio Conexão Vivo, com seu perfil plural, são apenas alguns dos muitos exemplos desse diálogo. Assim como a jam que o violonista Thiago Delegado comanda semanalmente, que reúne músicos de todos os segmentos.

- Antes tinha roda de choro, de jazz, de bossa nova... - lembra Thiago. - Por esse caráter meio promíscuo, nossa roda se tornou uma referência, reunindo os novos e os antigos, que acabam nos avalizando.

O fato de um grupo de samba, o Capim Seco, ter sido o vencedor do festival Grito Rock 2010 (organizado pelo coletivo Fora do Eixo) em Belo Horizonte é significativo. Michelle Andreazzi, vocalista do grupo (que faz uma leitura do gênero que passa pela sofisticação da MPB da década de 1970), diz ter dificuldade em traçar uma identidade do samba mineiro:

- O que sei sobre a nossa música é que não somos sambistas. Não que isso seja bom ou ruim, apenas é assim. Tocamos com Noca da Portela, ele é sambista, isso está em seu corpo. Eu ouço Chet Baker, Elomar, Elis - diz a cantora, que sonha em ter em seu disco a participação do mineiro João Bosco.

A vocação para o diálogo se reflete também na articulação política dos artistas. Há uma consciência generalizada de que é necessário intervir junto ao poder público e conhecer suas regras - leis de incentivo, editais.

- Aqui, os artistas e produtores têm que buscar essa relação direta com o Estado para viabilizar seu projetos - explica Janaína Macruz, produtora ligada ao OutroRock. - Não é como em São Paulo, por exemplo, que a relação com o poder público se dá indiretamente, via instituições como o Sesc.

Mesmo a ocupação do espaço público de Belo Horizonte é uma questão que interessa a essa geração, como mostra o movimento Praia da Estação. Em reação contra o uso que a prefeitura faz de uma praça da cidade - restringindo eventos culturais ali ao mesmo tempo em que "aluga" o espaço para produções que possam pagar por isso -, jovens se reuniram na praça vestidos como banhistas, com cadeiras de praia e carros-pipa.

- Foi uma resposta da sociedade civil para uma gestão que não valoriza o espaço público - afirma José Luis, ou Zelu, da Graveola e O Lixo Polifônico, banda que participou diretamente do movimento e que, com seu experimentalismo que bebe do pagode kitsch ao samba, é um dos expoentes do novo rock mineiro, ao lado do Porcas Borboletas.

Pedro Morais, um dos artistas de sua geração que têm conseguido uma projeção maior fora dos limites de Minas, é preciso na sua avaliação da relação que essa geração tem com a herança do Clube da Esquina.

- Há um sotaque mineiro, um interesse grande na harmonia, em acordes mais rebuscados. Mas não estamos sob a sombra dessa influência. Essa é uma geração que não depende do aval de Milton Nascimento, que amo, com quem já trabalhei e que é meu amigo.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/05/30/a-cena-musical-contemporanea-de-minas-chama-atencao-pelo-talento-pela-forma-como-se-estrutura-924565011.asp#ixzz1Nvf1t7ie
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Leia Mais ►

Romance de escritor amazônico é lançado em Portugal

Enviado por Carlos Correia Santos

Com prefácio assinado por José Louzeiro e nota de orelha escrita por Olga Savary, obra traz como pano de fundo polêmico projeto da Cia. Ford Motors.

Escritor também terá livro lançado na África

Registros e detalhes sobre uma marcante odisséia vivida pela Amazônia vão aportar em solo europeu graças à literatura. Emoldurado por referências sobre um dos mais polêmicos projetos industriais já realizados na História recente, o romance "Velas na Tapera", do escritor Carlos Correia Santos, será lançado em Lisboa no próximo dia 06 de junho em um recital litero-musical promovido pela FNAC Chiado. O evento promete ser uma fusão cultural que contará com uma mostra de música brasileira e amazônica a cargo dos artistas Fercy Nery (na voz e violão) e Attila Argay (na bateria). A programação incluirá um bate-papo com o autor, além da sessão de autógrafos.

Resultado de seis anos de pesquisa, "Velas na Tapera" tem como pano de fundo a colossal história de Fordlândia, núcleo urbano erguido pela Cia Ford nos anos 20, em plena selva amazônica, para produção de látex destinado à fabricação de pneus que seriam utilizados pela poderosa empresa automobilística. O projeto acabou abandonado depois que a plantação de seringueiras foi atacada por uma praga. É pelo cenário da abandonada cidade americana, em meio ao ermo da mata, que transitam os personagens da narrativa. Em especial, Rita Flor.

Rita perde sua filha de seis anos. Após um misterioso incêndio em sua tapera, ela acredita que sua menina virou uma milagreira e decide construir uma capela em sua homenagem. A jovem não tem dinheiro para cumprir seu intento. O único caminho que lhe resta é prostituir-se. O sagrado e o profano deitam-se na mesma cama. Em meio ao vazio e ao desencanto que transformam Forlândia numa vila fantasmagórica, Rita vende seu corpo para santificar a filha.

PRÊMIO E AVAL

"Velas na Tapera" venceu em 2008 o Prêmio Dalcídio Jurandir, promovido pela Fundação Tancredo Neves (FCPTN), uma das mais importantes entidades culturais da região amazônica. A obra tem prefácio assinado pelo romancista José Louzeiro (autor de clássicos da literatura brasileira, como Pixote e Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia) e orelha assinada por Olga Savary (uma das mais importantes poetas brasileiras, considerada a introdutora do hai-kai nas letras nacionais.

"Sinto que é uma honra em todos os sentidos poder lançar esse trabalho em Portugal. Primeiro porque consigo provar que, mesmo sem a cobertura de mercado de uma grande editora, é possível fazer circular a produção literária. O romance chegou aos leitores graças a um prêmio. Foi editado por uma fundação amazônica e, ainda assim, está trilhando um caminho sólido", ressalta Correia. E ele complementa: "Essa possibilidade de intercâmbio também é sempre fascinante. Para quem cria narrativas em língua portuguesa é uma experiência emocionante poder levar seus ditos ao país berço do idioma com o qual labuta".

Em breve, o trabalho de Correia também chegará à África. Em 2009, o romancista e dramaturgo venceu o concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação do Brasil, com a peça infantil "Não Conte com o Número Um no Reino de Numesmópolis". O trabalho está sendo editado numa coleção com tiragem de 300 mil exemplares que serão distribuídos em escolas brasileiras e africanas.

O AUTOR

Poeta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e romancista, Carlos Correia Santos tem feito da diversidade uma grande marca de sua carreira. É escritor vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir 2008, na categoria romance, com a obra "Velas na Tapera", concurso de vulto nacional criado para celebrar o centenário do romancista Dalcídio Jurandir. É autor do premiado livro de poemas "O Baile dos Versos", obra que ganhou especial saudação da Academia Brasileira de Letras, em 1999. Também são de sua autoria as obras "Poeticário" (poemas), "No Último Desejo a Carne é Fria" (coletânea de contos), "Nu Nery" (teatro), Ópera Profano (teatro / Prêmio Cidade de Manaus) e "Batista" (teatro).

Como escritor na área de artes cênicas, coleciona importantes láureas nacionais, como o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006) e o Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil.

Incluídos no Catálogo da Dramaturgia Brasileira da renomada autora Maria Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio Shell), seus textos teatrais já ganharam diversas montagens e já foram apresentados nas cidades brasileiras de Belém, São Luís, Natal, Recife, Camaçari, Piracicaba, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Suas peças já foram traduzidas para o francês e espanhol. Importantes artistas brasileiros, como Stella Miranda (que interpretou a síndica do humorístico "Toma La, Dá Cá", de Miguel Falabella, exibido na TV Globo), já assinaram direção de suas obras.

Em 2009, foi o autor vencedor da categoria dramaturgia do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação. O texto premiado chama-se "Não Conte com o Numero Um No Reino de Numesmópolis". No cinema, foi agraciado com o Prêmio do Edital Curta Criança do Ministério da Cultura. Assinou a seção Contando Um Conto, no jornal O Liberal (um dos maiores da região Norte) e Portal ORM. É colaborador, com seus contos, do jornal O Estado do Acre e dos sites BV News (Roraima), Amapá Digital (Amapá), Manaus On Line (Manaus), Madeira On Line (Rondônia) e Timor On Line (Timor Leste).

TRECHOS DO PREFÁCIO DE VELAS NA TAPERA

PERSONAGEM EMBLEMÁTICA

José Louzeiro*

"(...) Em boa hora, o nome do injustiçado Dalcídio vira prêmio literário em Belém, Pará, e o vencedor é o talentoso Carlos Correia Santos - "Velas na Tapera" - que prima pela criatividade, e eu até diria, pela singularidade na maneira de expressar-se.

Isso faz com que este "Velas na Tapera" seja uma obra cativante e originalíssima. O autor brinca com as frases sincopadas e a elas dá espírito novo, através de sugestivas e oportunas expressões metafóricas. A par desses recursos, de certa maneira cultivados por Guimarães Rosa, há que se destacar a preocupação do autor com a questão social, coisa essa imanente em todas as obras de Dalcídio.

A personagem trabalhada, dramaticamente por Carlos Correia é Rita Flor que, com suas vestes pretas, transforma-se numa espécie de estandarte vivo do sofrimento e da desesperança; da mulher diante de seus problemas pessoais, mas funcionando como figura emblemática neste livro que é a narrativa, também, do desastre de uma grande aventura industrial - a Fordlândia (Companhia Henry Ford Motores e Cia.) - que se instala em plena selva amazônica, mas pouco depois sobrevém a desilusão: o projeto naufraga no mar de folhas de todos os verdes, os prédios tornam-se taperas, as máquinas são esquecidas no matagal, como a pedir socorro pelo abandono a que foram entregues.

Mas ao autor, experiente teatrólogo, não basta contar a história do naufrágio do ambicioso projeto industrial numa região da mais absoluta carência; ele se esmera na técnica do dizer, do inventar, literariamente, coisa essa que o coloca no plano mais alto que um escritor poderia aspirar. Claro está que neste "Velas na Tapera" há muitos e bem traçados personagens, mas a figura que transcende é a de Rita Flor, forte e decidida como certas personagens da obra de Bertolt Brecht.

O enterro que Rita faz da filha equivale, nas entrelinhas, ao verdadeiro e definitivo funeral (ou pá de cal?...) do projeto norte-americano que se tornou esperança de vida para uma comunidade inteira, na floresta que guarda tanto viço e riquezas a serem descobertas.

Neste "Velas na Tapera", Rita me faz lembrar, de certa forma, "A Alma Boa de Setsuan" (Brecht), pois ela é, na verdade, uma "parábola teatral," ao mesmo tempo em que pode ser o espírito da mata, da dor materializada no pólen das flores, da decadência, das malárias e pesadelos, dos que sonharam e acordaram perdedores, tremendo no frio da desesperança.

Com este primeiro romance, se Carlos Correia já era considerado versátil teatrólogo, agora estréia na condição de ficcionista que prima pelas inovações e capacidade narrativa. Depois de sepultar a filha Saninha, Rita "se deitaria para sempre sobre a solidão", pois ela passa a ser a personificação do que, popularmente, chamamos de "alma penada", sujeita a chuvas e trovoadas.

O autor traça de tal forma o desenho desta personagem que sua projeção estende-se sobre a narrativa, torna-se absoluta e por que não dizer, chocante, surpreendente, pois é clara a intenção do autor em revolucionar as velhas formas "do dizer e do sentir" no contar de uma história.

"Velas na Tapera" é o que se pode chamar de realismo mágico a envolver a pequena comunidade marcada pela ausência de caminhos. Apenas Rita trilha as picadas da ausência, na louca tentativa de resgatar Saninha, materialização da saudade, do que se foi, não é mais. Menos para Rita. Curioso: essa metáfora, criada com maestria pelo ficcionista, envolve todos os habitantes das taperas, inconscientes da realidade que é uma espécie de rio sem começo e sem fim.

Somente Rita Flor, com as pegadas que deixa pelos caminhos fundos, pulsa como sendo a dor e a oculta paixão de certos homens, que sabem não serem correspondidos, pois o coração de Rita foi sepultado com o corpo de Saninha.

No desvario dela própria e no dos outros é que Rita encontra forças para manter-se viva no seu "mudo prantear". Mas na visão estreita dos vizinhos ela é apenas a desmemoriada, que tudo perdeu - o marido, a casa incendiada - e, agora, vive das luzes que recebe da filha sepultada, mas que, para ela, mantém-se "vela acesa" ou sonho que não se deixa mesclar pelas cores soturnas do seu desafiador existir.

No mundo especial em que Rita transita, além das folhas verdes da floresta, há velas acesas a iluminar sua passagem. Pena que ela já tivesse "um ver que não via nada", nem seus ouvidos registravam os "sussurros do mato" e muito menos os "cochichos de reentrâncias".

As dores transformaram Rita Flor em assombração no inconsciente dos humilhados e ofendidos. Com este livro, Carlos Correia demonstra ser um grande conhecedor do poder das metáforas e de como utilizá-las com sutileza e sabedoria.

* Um dos mais importantes nomes das letras nacionais, José Louzeiro é autor de 40 livros e criador, no Brasil, do gênero intitulado romance-reportagem. Atuou em célebres veículos de comunicação, como "Última Hora", "Correio da Manhã" e Revista Manchete. No cinema já assinou, como roteirista, dez longas-metragens, dos quais pelo menos três se tornaram populares: "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia", "Pixote" e "O Homem da Capa Preta". Lançou pela Editora Francisco Alves o estudo biográfico intitulado O Anjo da Fidelidade, sobre Gregório Fortunato, o "anjo negro" de Getúlio Vargas. Em 2001, pela Editora do Brasil: "Isto não deu no jornal" (memórias de sua passagem por cinco jornais cariocas). E em 2002, "Ana Nery, a brasileira que venceu a guerra" (Editora Mondrian): biografia da heroína baiana, patrona dos en fermeiros brasileiros. O trabalho foi adaptado para a televisão, tendo Marília Pêra como protagonista. Ainda na TV, foi o autor de novelas como "Corpo Santo".

ORELHA DE VELAS NA TAPERA

A VELA ACESA POR SAVARY

Olga Savary*

Da complexidade do ser, da própria solidão e solidariedade humana, da sua simplicidade e estranheza, são realizados os textos de Carlos Correia Santos, seja na poesia, nos contos, no teatro ou no romance. Sua dedicação à cultura e à Arte faz deste autor paraense, deste grande brasileiro, um candidato constante às premiações importantes nas áreas citadas: poesia, ficção, peças teatrais.

Assisti com orgulho a uma premiação obtida por ele no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, em 2006. Carlos Correia Santos destacou-se entre dezenas e dezenas de concorrentes. Seu talento impulsionou-o a sobrepujar os demais candidatos. Uma platéia seleta e atenta assistia a apresentação do trabalho de Correia e tinha o direito de votar no melhor participante.

A literatura e a arte foram os meios de expressão eleitos por Carlos Correia Santos, que bem poderia pertencer à Academia Paraense de Letras. Seria uma honra para a APL tê-lo junto aos Acadêmicos, que só teriam a ganhar.

Além de seus méritos pessoais, no trabalho em seus livros, em tudo o que faz, Carlos Correia Santos é um guerreiro, um lutador pela cultura geral e pela cultura paraense em particular, sem falar na sua esplêndida atitude como pessoa, em sua admirável postura diante da vida e dos outros.

Pela extrema elegância e gentileza, pela classe e nobreza com que se conduz em tudo, Carlos Correia Santos é um príncipe. Orgulho-me de ter o privilégio de ser sua fraterna amiga.

* Poeta, contista, tradutora e organizadora de antologias. Artista nacionalmente aclamada, é uma das introdutoras do hai-kai no Brasil.

CARLOS CORREIA SANTOS (CONTATOS)

Poeta, dramaturgo, romancista

E-MAIL: carloscorreia.santos@gmail.com
MSN: cacopoeta@hotmail.com

TWITTER: @cacopoeta
BLOG 01:
http://nadasantostudoalma.blogspot.com

BLOG 02: http://mesmoquenaoqueiraseutecontos.blogspot.com

BLOG 03: http://graosparahistoria.blogspot.com

Com perfis no Orkut e Facebook

Leia Mais ►

segunda-feira, 30 de maio de 2011

reprise do gigantes gentiles 48, hj às 19h

Gigantes Gentiles 48

Hoy miércoles 25 de mayo, a las 22hs. y por RadioColaborativa.com, presentaremos el programa Nro. 48 de Gigantes Gentiles, la buena música que no se escucha.

En este programa: la banda mexicana LOT y su nuevo trabajo, Metamorfosis; de Tucumán, Random;  repasamos la discografía de L´Hermite, el proyecto de Carlos Ferrari; repasamos la visita del guitarrista  Francisco Batista en nuestros estudios, como anticipo de su participación en el programa 50 en vivo, y el excelente disco Jessica de Jeff Green.
Además continuamos avanzando en detalles sobre los preparativos de la celebración de nuestro programa Nro. 50 el 18 de Junio en Rosario.
Gigantes Gentiles, la buena música que no se escucha, se emite por 10 emisoras: RadioColaborativa.com, FM VOX 100.9 Mhz (Punta Alta, Argentina), RadioXpress, Tu Voz Interactiva (México), SinAudio.com (México), FM Ariadna Solidaria 95.5 (Blanco Encalada, Mendoza), Código DF (México DF), Delta 80 (Caseros, Bs. As.), Culturactiva Radio (Montevideo, Uruguay) y Radio Mucury Cultural, de Teófilo Ottoni, Minas Gerais, Brasil.
¡Los esperamos!

Gigantes Gentiles es un proyecto pensado para difundir la obra de artistas que no tienen espacio en los medios convencionales.
Centramos nuestra selección en el rock progresivo en todas sus variantes, pero sin excluir otras expresiones y estilos.

Toda la música que se escucha en el programa es material inédito, descatalogado o de libre difusión, y es provisto por los propios músicos a nuestra solicitud -cuando ello fuera posible-, estando los mismos en conocimiento de la finalidad del pedido y aprobándolo explícitamente.

Para hacernos llegar tu música, proyectos, comentarios o simplemente buenos deseos, escribinos completando el formulario en "Dejá tu mensaje" en el menú de este sitio, o a radiocolaborativa@gmail.com.
Si tenés una radio y querés pasar nuestro programa, escribinos!

Hacemos
Gigantes Gentiles:
Conducción, producción y edición: Quique Quagliano
Locución: Ana Córdoba
Técnica: Gerardo Maximino
Gráfica: Paola Quagliano
Música: Rodolfo Planes
Y la colaboración especial de Phoebe Anne

Distinciones

- Nominado al Premio Independencia

- Ganador del Premio Almafuerte

Gigantes Gentiles, la buena música que no se escucha, se emite por:

- RadioColaborativa.com, los miércoles a las 10pm. (repite sábados 9pm.), y en diferido por:

- Delta 80 (Caseros, Buenos Aires), lunes a las 2pm.

- RadioXpress (Buenos Aires, Argentina), lunes a las 10pm.

- Culturactiva Radio (Montevideo, Uruguay), martes a las 7pm.

- Tu Voz Interactiva (México), miércoles 2pm (hora de México).

- FM VOX 100.9 Mhz (Punta Alta, Argentina), jueves a las 10pm.

- SinAudio.com (México), viernes a las 10pm (hora de México).

- FM Ariadna Solidaria 95.5 (Blanco Encalada, Argentina), sábados 7pm (repite domingos 7pm).

- Código DF (México DF), sábados a las 9pm (hora de México)

- Radio Mucury Cultural (Teófilo Ottoni, Minas Gerais, Brasil), miércoles en directo (repite lunes 7pm) (quartas-feiras ao vivo e reprise nas segundas às 19h).

Leia Mais ►

curta no mucury cultural - O Deus da Raça


Toda semana um novo curta do
Porta Curtas!

Assista, não perca!

O Deus da Raça  

Gênero Documentário

Diretor Felipe Nepomuceno, Pedro Asbeg

Ano 2003

Duração 26 min

Cor Colorido

Bitola Vídeo

País Brasil

Local de Produção: RJ

O documentário conta a história de Rondinelli, jogador que escreveu seu nome na história do Flamengo por sua dedicação e amor ao manto sagrado.

Ficha Técnica

Produção Raça Filmes

Fotografia Felipe Nepomuceno, Pedro Asbeg

Roteiro Felipe Nepomuceno, Pedro Asbeg

Som DiretoMarcos Rogozinski

Montagem Felipe Nepomuceno, Pedro Asbeg

Prêmios

Prêmio Aquisição Porta Curtas no CINEfoot - Festival de Cinema de Futebol 2010

Festivais

Curta Cinema 2004
Mostra Planeta Futebol 2006

Leia Mais ►

QUINTA LOKI–Graveola e o Lixo Polifônico, 4 Instrumental e Madame Rrose Sélavy

Enviado pelo Facebook.
Leia Mais ►

VERGONHA

Enviado por e-mail pela Coordenação do Clube das Histórias

Projecto: Abrir as portas ao sonho e à reflexão

______________________________________

Se desejar ler mais histórias ou textos de reflexão sobre diversos temas pode visitar o seguinte blogue:

http://historiasptodos.blogs.sapo.pt

______________________________________

 

Gravura: João WernerCaim e Abel - gravura digital raster/vetorial - 42x60 cm - 03 de janeiro de 2010/código da gravura 233-10


Uma tarde de Primavera. O largo da estação do comboio. Um grupo de homens a beber cerveja em frente de um quiosque. Não há mais ninguém. Um homem desce de um autocarro. Tem uma mala na mão, passa pelos outros homens e entra no edifício da estação. O átrio está quase vazio.

O funcionário encontra-se na bilheteira.

— Um bilhete para o aeroporto de Frankfurt, por favor.

— Ida e volta?

— Não, só ida.

— Tem cartão de desconto?

— Sim, para a segunda classe.

— Nove euros e vinte.

O homem desliza uma nota de dez euros para a caixa que se encontra por baixo do vidro. O empregado imprime o bilhete e entrega-o através da caixa, juntamente com os oitenta cêntimos de troco. O homem recolhe o bilhete e o dinheiro. Procura o painel de informações electrónico e vê que o comboio para Frankfurt é um dos próximos a chegar. Vai parar no cais número três. Desce as escadas onde está sentado um grupo de jovens. Também há alguns cães. Uma rapariga levanta-se e dirige-se a ele:

— Tens uma moeda?

O homem, que ainda leva o troco na mão, entrega-o à rapariga.

— Obrigada.

O homem segue então pela passagem subterrânea e sobe as escadas para a plataforma número três. O cais onde se encontra está praticamente vazio, assim como o cais em frente. Os quiosques estão fechados, não se vêem funcionários da estação, apenas alguns passageiros andam por ali, sozinhos. O altifalante anuncia a passagem de um alfa pendular. No mesmo instante, passa uma seta prateada. Por alguns segundos toda a estação da pequena cidade estremece. O homem percorre a plataforma de uma ponta à outra. Depois, o altifalante anuncia a entrada do inter-regional de Stralsund para Frankfurt. O comboio chega. Uma porta abre-se diante do homem. Desce uma senhora com uma expressão indignada que exclama:

— Parece impossível! Que vergonha!

O cobrador desce pela porta do vagão-restaurante, que se encontra entre a 1ª e a 2ª classe. Dirige-se ao homem e pergunta-lhe:

— Tem bilhete para a 1ª classe?

— Não, para a 2ª.

— Então, suba lá mesmo no fim, por favor.

— Como?

— Sim, lá ao fundo. Vá depressa para a última carruagem.

— Mas porquê?

— Acredite que é melhor para si.

— Mas não vou conseguir chegar a tempo.

— Vai, sim, nós esperamos. Aqui à frente já não há lugar.

— Muito bem. Obrigado pelo conselho — responde o homem.

Puxa os rodízios da mala e corre para a última carruagem, arrastando a mala atrás de si. Os outros passageiros já subiram. Volta a encontrar a senhora que, ao chegar ao cimo das escadas e ao reparar no homem, repete novamente:

— É uma vergonha! Uma autêntica vergonha!

A senhora faz sinal na direcção do comboio. O homem olha e vê, atrás da janela da carruagem, um grupo de skinheads. Uns estão sentados, os restantes encostados à janela. Alguns têm latas de cerveja na mão. Um skinhead, a rir-se, aponta para o homem. Um segundo tenta abrir a janela, mas não consegue. Cospe, com raiva, contra o vidro, na direcção do homem e da senhora, e o cuspo fica a deslizar.

— No seu lugar, não apanhava esse comboio.

— Mas então, perco o meu voo? — diz o homem.

Olha indeciso para a carruagem. A senhora meneia a cabeça, pega na mala e desce as escadas. Ouve o comboio pôr-se em andamento e diz para si, a meia voz:

— Quem semeia ventos…

Karlhans Frank (org.)

Menschen sind Menschen. Überal.

München, C. Bertelsmann Verlag, 2002

(Tradução e adaptação)

______________________________________

Caros leitores,

O Projecto intitulado Clube de Contadores de Histórias, nascido em 2006 na Escola Secundária Daniel Faria – Baltar, tem vindo, ao longo dos anos, a difundir-se de uma forma significativa, não só em Portugal, mas também no Brasil e nos países africanos de língua portuguesa. No sentido de assegurar a continuidade de referido clube, foi constituída uma equipa pedagógica, formada por professores de vários grupos disciplinares e provenientes de diversos estabelecimentos de ensino, que tomarão a seu cargo a selecção, preparação e envio de uma história semanal por correio electrónico, tal como habitualmente tem vindo a ser feito.

Esperando que o projecto continue a merecer a melhor atenção por parte do público leitor, despede-se com os melhores cumprimentos,

A Equipa Coordenadora do Clube das Histórias

acb@clubedashistorias.com

Leia Mais ►

XIV ENCONTRO REGIONAL DO PROLER VALE DO RIO GRANDE

3

2

1

Leia Mais ►

Música em quadrinhos

Retirado do BEGÊ ILUSTRADOR do ilustrador, Bruno Grossi em 30/05/2011, do endereço:

http://ilustradorbrunogrossi.blogspot.com/2011/05/musica-em-quadrinhos.html

Luís Felipe Soares

Do Diário do Grande ABC

É difícil explicar os sentimentos da relação entre o som e o homem. Uma das leituras dessa arte sonora se dá por meio de histórias em quadrinhos, que tentam traduzir o universo musical em ilustrações. As composições repletas de metáforas em suas letras ou as canções que mais parecem ter sido tiradas de publicações literárias ganham nas HQs as mais variadas adaptações.
O mais recente exemplar dessa união de mundos é "Iron Maiden em Quadrinhos" (R$ 5, 52 páginas). A publicação independente transforma em desenhos e balões o álbum "Seventh Son of a Seventh Son", lançado em 1988 pelo famoso grupo britânico de heavy metal. A homenagem mostra a saga de um rapaz que é o sétimo
filho de um sétimo filho dentro de sua família. O fato faz com que seja tido como o escolhido para trazer o bem para a humanidade, uma vez que ele teria poderes especiais. Mas Lúcifer está de olho nas habilidades da criança desde o seu nascimento.
O material ainda conta com a apresentação de parte do processo de criação das páginas, além de contar com explicações de referências utilizadas na adaptação. Caso fique a
curiosidade de saber se todas as músicas do disco foram traduzidas de forma correta, ao final há a letra original e sua versão em português.
Mas poucos são os quadrinhos do gênero que têm vida longa. A iniciativa chama a atenção de grupos menores de leitores e fãs, mas parece não agradar ao grande público. Um dos poucos destaques desse mercado é o projeto envolvendo o grupo norte-americano Kiss. Com seu figurino peculiar e as características
pinturas faciais dos integrantes, a banda parece ter sido feita para chegar a outras mídias além da música.
A ideia de levá-los às revistinhas nasceu por meio da Marvel Comics na década de 1970 e foi possível se divertir com a interação de Paul Stanley, Gene Simmons e o restante dos roqueiros com outros personagens da editora, como os mutantes X-Men e o vilão Doutor Destino. Detalhe para o fato de que a tinta de impressão da HQs contava com gotas de sangue dos novos super-heróis. Na década de 1990, aproveitaram o lançamento do CD "Psycho Circus" para lançar outras aventuras - dessa vez pela editora Image - e, na última década, fizeram novas tentativas de se manter vivos nas HQs.
Uma maneira que parece fazer sucesso do encontro entre as ilustrações e a música são as biografias. Melhor do que desenvolver grandes jornadas que envolvam artistas e suas composições, esse tipo de publicação presta homenagem em traços a momentos marcantes da carreira de grandes nomes, casos de Johnny Cash, Elvis Presley, Michael Jackson e os Beatles. Até mesmo ídolos mais recentes, casos de Britney Spears, Lady Gaga e Justin Bieber, já contam com suas próprias histórias em quadrinhos.
O alerta fica por conta de que muito do que se é visto dessa mistura pode ser considerada caça-níqueis. Os fãs da música querem ter contato com todo o material que envolve o nome de seu ídolo. Resta saber se as publicações que chegam às bancas e às livrarias acrescentam algo na trajetória artística dos músicos ou apenas gera mais renda para os bolsos da indústria.

Leia Mais ►

domingo, 29 de maio de 2011

e o filme é…

Mucuryanos,

Após uma semana de votação, muito acirrada entre Laranja Mecânica e O Bebê de Rosemary.

O terror do filho do demo ganhou…

Então nossa próxima sessão será com um dos filmes mais apavorantes… lá do ano de 1968, e o nosso primeiro colorido.

ANO: 1968.
PAÍS: EUA.
DURAÇÃO: 142 minutos.
DISTRIBUIDORA: CIC.
DIREÇÃO: Roman Polanski.
ELENCO: Mia Farrow; John Cassavetes; Ruth Gordon; Sidney Blackmer; Maurice Evans; Ralph Bellamy; Charles Grodin.
CARACTERÍSTICAS: Colorido; Legendado.
SINOPSE: Jovem casal muda para prédio habitado por estranhas pessoas. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê seu marido se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxos que quer que ela dê à luz o Filho das Trevas. Baseado no best-seller de Ira Levin.

Não percam então, o próximo Estação Cinema!

Dia: 04 de junho (próximo sábado)

Horário: 19h:30min

Local: Estação Doce Maria

Endereço: Av. Getúlio Vargas, 1010 – Centro.

Contatos: mucurycultural@gmail.com, 33-8886-4097 e 33-3522-4097.

Leia Mais ►

MALABARISMO DAS PEDRAS - Almandrade

Enviado por e-mail por Souza News


malabarismo das pedras - AlmandradeA poesia de Almandrade faz-se, antes de tudo, daqueles temas essenciais da condição humana, tão preciosos para os homens do nosso tempo, distanciados da razão de existir. Uma perplexidade em constante estado de nascimento acorda, aos olhos do leitor, uma realidade múltipla e absurda. Ao lermos os textos do poeta baiano, deparamo-nos com a densidade do real e com todos os seus limites e frustrações: “cidade perplexa/ embalagem hostil/ inútil divertimento”. O eu lírico dos poemas de Almandrade gasta-se nas arestas do mundo, rasga-se nos ângulos dessa realidade limitada, em um viver de raríssimas possibilidades de salvação ou transcendência (encontradas, como veremos a seguir, apenas no erotismo e na epifania da palavra lírica): “O andarilho inocente/ repete o caminho/ sem encontrar/ uma saída”.

Esse esgotamento das possibilidades do real lembra-nos dos angustiosos labirintos Kafkianos, em que todas as direções nos encaminham, na verdade, para lugar nenhum. O mesmo clima de abafamento, de aprisionamento, entrevisto na ficção de Kafka, pode ser percebido nesses poemas de agudeza existencial. Drummondiano, sem deixar de possuir uma voz própria e peculiar, Almandrade recria, portanto, aquele clima claustrofóbico da poesia do autor itabirano, tão bem
expresso pela persona inventada por Drummond, ou seja, o seu famoso José.

Essa é uma poesia que, antes de instaurar a segurança, desalenta-nos com as incertezas, com as dúvidas. Já na antiguidade, Sócrates alardeava a importância do questionamento, em detrimento das respostas. Pois bem, na poesia de Almandrade, temos a mesma sede de indagação, a mesma escavação feita por perguntas que não se findam, que instauram uma perpétua pesquisa do viver: “Pensar é / abrir portas, / migrar / para o desconhecido”.

Em versos sucintos, verdadeiras farpas de auto-iluminação, o poeta de Malabarismos das Pedras amplia a potência do signo poético, como se a palavra funcionasse como um verdadeiro golpe a acordar o leitor de sua letargia, de seu sedimentado hábito de simplesmente estar no mundo: “Dormir,/ pode ser uma covardia/ diante das circunstâncias/ e suas incertezas”. Essa vigília em perene estado de exacerbação, funciona, portanto, como um farol a desmascarar as farsas dessa nossa realidade tão estigmatizada pela mídia e pela ideologia do consumo. Ao lermos Almandrade, sublinhamos, em nosso âmago, a força da consciência e a sua capacidade de detonar as verdades estereotipadas de nossa era pós-moderna.

Essa mesma consciência, vibrante, intensa, também vasculha a própria fuga do tempo, e a revela, sem nos poupar e sem nos iludir: “a vida quando vazia/ é um acúmulo de rugas”. Somos seres irremediavelmente efêmeros e passageiros e, diante dessa situação existencial, resta-nos somente a epifania da própria poesia, teia a nos interligar a um eterno agora (apenas retido pela memória), momento pulsante, orgiástico e, por isso, intensamente vivo mesmo em face da dissolução
do existir: “as coisas retidas na memória/ acariciam a eternidade”. É dessa revelação da palavra, feita de som e fúria, que nasce um doce erotismo, um terno desvelo pelo corpo feminino: “Em silêncio/ a intimidade feminina/ acende o mistério/ que faz lembrar/ o aroma dos devaneios/ que transporta/ o fim da tarde”. Dessa forma, diante das amarras impostas pelo destino e pela realidade, nasce a iluminação do desejo, energia a latejar o corpo, a incendiar a graça de ser: “Nem mesmo/ a musicalidade dos pelos/ é maior que o apelo/ da cicatriz do nascimento”.

A poesia de Almandrade, portanto, recorda-nos o mito de Sísifo. O homem contemporâneo, acossado, muitas vezes, pelo vazio e pela alienação, típicos em um tempo de consumismo desenfreado, está condenado a rolar, em infinitas vezes, uma pedra ao topo de um monte.

Todavia, resta a esse homem, ao descer, de mãos vazias, a mesma colina, a visão pródiga de um mar, feito de intenso azul, prazer e glória a saciar-nos com o milagre da poesia: “Agora é dia, o sol queima a letra”.

Alexandre Bonafim
(Nasceu em Belo Horizonte. É mestre em literatura brasileira, poeta e professor universitário)
------------------------------------------------------------------------
A  RAZÃO  EM  COMA

Pobres bibliotecas vazias
sem títulos e sem Borges,
O tempo, indiferente
ao jogo dos relógios,
não é mais dos livros.
O saber é um desconforto
de uma civilização
que vive ao redor do imediato
e humilha a memória.


GEOMETRIA  FORA  DO  LUGAR

A esquina celebra
o ângulo.
Possível destino
de uma reta:
mudar de direção.
A rua possibilita
o retorno.
O andarilho inocente
repete o caminho
sem encontrar
uma saída.

CINEMA  SEM  IMAGENS

O vício castiga
múltiplas desventuras
estilo transitório
...
o vazio é o ócio
do homem sem memória
...
sina da indiferença
cidade perplexa
embalagem hostil
inútil divertimento.

 

INDIGNAÇÃO

Passatempo ordinário
...
depois a humilhação
vem o envelhecimento
o repouso é inesperado
esterilidade da emoção
provável decadência
...
enfim as incertezas.

 

MEDITAÇÃO  1

A terra com
suas estranhas
gargalhadas
desperta
a impossibilidade.
Uma cidade no escuro.
O futuro é poeira.
Sonho de amanhã
que o vento leva
além das margens
e dos mangues.

 

MEDITAÇÃO 2

O corpo encontra
a fala.
Uma pedra de sal
e uma lembrança
nas costas.
o pensamento
enfraquecido
de tanto resistir
é um líquido
derramado.

 

RETORNO

O sonho
arranca a verdade.
Olhar é ter
a tarde remota,
aqui.
Um sopro perdido
no meio de cálculos,
uma experiência
desafia o sonâmbulo.
Agora é dia,
o sol queima a letra.
-------------------------------------------------------------------------------------------

Almandrade - poemas do livro  MALABARISMO DAS PEDRAS

Ainda
o mar de Homero
habita
o céu da história.
Um lance
de dados e textos,
jogo da literatura.
Pensar é
abrir portas,
migrar
para o desconhecido.
Impossível se achar
um limite.

Almandrade
Artista Plástico, Arquiteto, Poeta e Professor de Teoria da Arte Reside em  Salvador - Ba
--------------------
O texto é o mesmo
repetição
um beijo pousa
uma saudade decola
o amor sugere
a incerteza se instala
indiferente
o vento passa
o olhar procura
na fresta da roupa
a pele oculta da mulher.

Almandrade
----------------------------------------------------------------------------
O nome  Almandrade está associado a uma estratégia singular dentro daquilo que costumamos designar arte contemporânea, artista plástico, poeta e arquiteto, rigoroso, avesso aos modismos, produz como se o fazer artístico tivesse uma ética./ Uma obra que se encaminha para uma coisa cada vez mais concisa, enxuta, em direção a uma poética que se expressa com um vocabulário mínimo, seja pictórico ou linguístico./ Um dos principais nomes da poesia visual, no Brasil, nos anos 70./ É dono de um estilo que chega a espantar pela coerência de transitar em diversos suportes, inclusive a palavra, sem perder o rigor e a responsabilidade com a linguagem e o pensamento.

(Gilberto Motta)

Leia Mais ►

sábado, 28 de maio de 2011

Transmissão da gravação do Cê Manda!

Mucuryanos,

Daqui a pouco transmitiremos a gravação em nosso Estúdio “nascoxa” pelo nosso canal mucury cultura do livestream, o canal mucury do facebook e claro, aqui.

Aproveite para interagir conosco, a nossa radioweb agora é colaborativa e interativa!!! Não perca a oportunidade de nos xingar.

Grande abraço.

Leia Mais ►

Cê Manda! 15 com lista de Lorena Oliveira, amanhã, às 13h:30min

Olá mucuryanos!

Daqui a pouco começará a gravação de mais  um Cê manda! o 15. cê manda - estúdio "nas coxa"

Com Dai Prates e Michelle Freitas e eu (Bruno Bento),  na produção e locução, como sempre.

Parece que Morgana e Luiz PT estarão aqui também.

Ah, e como novidade, ao menos na radiowebdifusão do Mucuri, transmitiremos a gravação em nosso Estúdio “nascoxa” pelo nosso canal mucury cultura do livestream, o canal mucury do facebook e claro, aqui! Confira e mande seu comentário ou sua participação online para que possamos ao menos lhe mandar um abraço amanhã!

A nossa lista está muito boa mesmo! Ficamos impressionados, pois não poucos os de pouca idade que curtem tanta coisa bom jutos, valeu Lorena Oliveira, pelo seu gosto e pela lista! Lorena, esperamos que assista a gravação!

E vocês também!

Ah, fiquem atentos ao nosso facebook, twitter e orkut, além de nosso blog, claro.

Vejam a lista:

Folsom Prision Blues - Johnny Cash

Sometimes I'm Happy - Billie Holiday

The Killing Moon - Echo & The Bunnymen

Black Diamond Bay - Bob Dylan

Why Theory - Gang Of Four

A Means To An End - Joy Division

Breathless - Nick Cave

Teenage Kicks - Nouvelle Vague

A Change Is Gonna Come - Sam Cooke

Jeepster - T.Rex

See No Evil - Television

Who Loves The Sun - The Velvet Underground

Gostou?

Não Gostou?

Envie a sua para o mucurycultural@gmail.com e avaliamos, se gostarmos ela toca!

Fazemos a pesquisa e montamos um programa repleto de informações sobre as faixas, curiosidades, histórias sobre compositores, produtores, cantores, a música e tudo mais que conseguirmos encontrar!

Ficou curioso?

Então ouça sempre no domingo às 13h:30min e quinta-feira, 21h.

É só aqui no mucury cultural!

Envie você a próxima lista e participe!

Seja o colaborador do próximo programa!

Ouça aí a chamada:

Chamada - Cê manda by mucury cultural

Leia Mais ►

Poro na Feira de Design + Lançamento da PISEAGRAMA


Publicado originalmente no site d”O Poro e retirado em 28/05/2011 do endereço:

http://poro.redezero.org/novidades/poro-na-feira-de-design-lancamento-da-piseagrama/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Poro+%28Poro%29


O Poro terá uma banquinha na Feira de Design que acontece no domingo 29/5, entre meio dia e 20h, na Rua Sapucaí, na fronteira entre o centro de BH e o bairro Floresta (é aquela rua que fica depois da linha do metrô atrás da Praça da Estação). Na banca do Poro você encontrará nossos cartazes, nosso livro, bottom e muito mais :-)

Na Feira estarão vários designers autorais e lojas de arte independentes. Junto à Feira, acontece o lançamento de livros e da Revista PISEAGRAMA (veja convite abaixo).

E ao mesmo tempo que tudo isso, ocorre a 3ª edição do Picnic urbano, um incrível projeto do Low (Wellington Cançado). Leve sua toalha e comes&bebes para compartilhar.

Leia Mais ►

sexta-feira, 27 de maio de 2011

do amor despoético

Estes desversos foram o presente de aniversário de Michelle, declamado na gravação do Cê manda! 14.

do amor despoético

meu peito de fadoaniversário

digito meio bizarro

não esqueci de tirar-lhe toda a roupa

“calças, vestidos e saias”

Sempre ou não

Deleito sua geografia em tantos outros desversos escritos

Há tempo ou não...

as reticências...

Lembram sempre nudez

este amor carnal palpita.

sempre.

Leia Mais ►

Museu, memória e patrimônio

Publicado originalmente por Almandrade no Cultura e Mercado e retirado em 27/0502011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/pontos-de-vista/museu-memoria-e-patrimonio/

Originário do ato de colecionar e preservar, os museus chegaram ao século XXI como instituições indispensáveis à vida e à memória das comunidades, pelo menos em teoria. Inseridos na vida das cidades e amparados por políticas públicas de cultura, muito bem argumentadas no papel, mas sem atrativos para atrair o grande público que prefere o espetáculo dos shoppings ou o paraíso dos templos evangélicos, que oferecem muito mais em troca de um pequeno dízimo: a memória do futuro, a esperança de vida eterna.

Precisamos do bom humor para falar de museu, como no personagem do romance “O Nome da Rosa”. Hoje em dia, no Brasil, em particular na Bahia, falar de museu, e nunca se falou tanto, corre-se o risco de cair no discurso da reserva de mercado. Museus para que e para quem? Fala-se em democratização e facilidade de acesso, mas campanhas publicitárias são dirigidas para a divulgação de atividades reservadas aos profissionais da área em detrimento de programas educativos para formação de público. Como patrimônio público, qualquer cidadão tem direito de entrar no museu e ver o que tem dentro dele. Mas é preciso despertar o desejo de ver, de conhecer, de mergulhar na memória nele depositada.

Precisa-se que alguma coisa seja previamente dada para provocar o olhar, o pensar e produzir conhecimento. Poucos são seduzidos pelo desconhecido, nem se produz conhecimento sem olhar o passado. “Não se inventa idéias sem retificar o passado”, (Bacherlard). Museu e Memória, um tema para se pensar a reafirmação e a transformação da cultura e da arte.  É um direito da comunidade, conhecer e refletir sobre o passado, o presente e o futuro, e decidir sobre a memória que deseja preservar.

Perdemos as referências do absoluto, e estamos às voltas com a pluralidade. A memória como a realidade é construída em função de interesses, paixões e desejos, e o que resulta, não é absoluto ou universal. Cada um vê o que está no museu como lhe convém, da mesma forma que coisas, objetos e linguagens chegaram ao museu por interesses e critérios que não são absolutos nem indiscutíveis. Mas nem por isso deixam de ser um patrimônio à espera do olhar clínico e crítico.

Os museus se modernizaram conceitualmente, ressaltando sua importância para a sociedade e o direito à memória. Os de arte, a partir da década de 1960, foram ideologicamente questionados pelas vanguardas artísticas, como o Minimalismo, a Arte Conceitual e a arte contemporânea, mas sua estrutura não foi abalada, ao contrário; foi reforçada. A autenticidade das experiências artísticas depende da legitimação do museu.

Falar de museu de arte no Brasil é difícil não lembrar Mário Pedrosa. Vejam a atualidade de seu pensamento, no texto “Arte Experimental e Museus”, publicado em 1960: “Diferente do antigo museu, do museu tradicional que guarda, em suas salas as obras primas do passado, o de hoje é, sobretudo, uma casa de experiências. É um para laboratório. É dentro dele que se pode compreender o que se chama de arte experimental, de invenção.” Esse lugar de experiências é também ocupado por um acervo, é um lugar privilegiado do pensamento, da crítica e do lazer criativo para uma apropriação consciente do patrimônio.

Um museu não é uma instituição de eventos culturais, o que nele é exposto não deve ser uma experiência isolada de uma política pública de cultura, sem a responsabilidade de um conselho curador, formado por especialistas da área. O gestor deve ser uma espécie de maestro que rege uma orquestra de intelectuais, críticos e técnicos especializados, para desenvolver enunciados para ser praticados e estabelecer relações mais estreitas com a comunidade.

Dentro de uma cidade existem várias cidades, habitam várias culturas e várias linguagens artísticas, algumas até contraditórias. O museu, em particular o de arte, no seu acervo e na sua programação, deve refletir essa pluralidade, porque ele não é o lugar da exclusão, e sim; do confronto, do diálogo com diferentes manifestações, compatível com a sua função e sua especificidade. Ele guarda uma história, e sem o conhecimento da história, a experiência vira entretenimento.

Almandrade

Artista plástico, poeta e arquiteto Para mais artigos deste autor clique aqui

Leia Mais ►

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Voz, Violão e Arte, hoje, às 19:h30min

Leia Mais ►

Reprise do Cê manda! com lista de Clau Monteiro!

Olá mucuryanos!

cê manda - estúdio "nas coxa"

Com Dai Prates e Michelle Freitas e eu (Bruno Bento),  na produção e locução.

Bem, em virtude do aniversário de Michelle (ela incrivelmente não me xingou ao ler isso, acho que não leu…), levamos nosso estúdio “nas coxa” para o Estação Doce Maria e depois da sessão do Estação Cinema gravamos.

A lista está impronunciavelmente boa, e nossa língua deveras enrolou muito, né Dai?

E veio de longe, veio da Capital Federal, da Clau Monteiro.

Clau, ainda bem que gostou de nossa zona e quem sabe você não arranja mais ouvintes para nós?

Grande abraço e obrigado! Ah, este também vai para o Dioclécio, peça a ele para ouvir…

O programa mais sem identidade da web brasileira e mais sortido que a  feirinha do Veneta apresenta a lista:

Ben Harper - Jah work

Melody Gardot - Goodnite (Charles LP Remix)

Clash Dans Le Tempo - Constance Amiot

Modern Guilt - BECK

King of the Bongo - Mano Chao

The Cure "Why Can't I Be You?"

Delicate - Terence Trent D'arby & Des'ree

Troy - Sinead O'Connor

Stand by me - Seal

Extreme ways - Moby

Clocks – Coldplay

Cumbia Del Mole – Lila Downs

Gostou?

Não Gostou?

Mande então a sua! Se for boa, toca, ne não… NÃO!

Envie a sua para o mucurycultural@gmail.com e avaliamos, se gostarmos ela toca!

Fazemos a pesquisa e montamos um programa repleto de informações sobre as faixas, curiosidades, histórias sobre compositores, produtores, cantores, a música e tudo mais que conseguirmos encontrar!

Ficou curioso?

Então ouça sempre no domingo às 13h:30min e quinta-feira, 21h.

É só aqui no mucury cultural!

Envie você a próxima lista e participe!

Seja o colaborador do próximo programa!

Ouça aí a chamada:

Chamada - Cê manda by mucury cultural

Leia Mais ►

Programas Cê manda! 11, 12 e 13 para ouvirem e baixarem!

Mucuryanos,

 

Com algum atraso, eis os programas que ainda não estavam disponíveis no blog.

Espero que tenham gostado ou gostem, se não, têm de enviar as suas listas…

Com Dai Prates, Michelle Freitas e eu (Bruno Bento), na produção e locução.

O programa mais sem identidade da web brasileira e mais sortido que a feirinha do Veneta”…


Cê manda! 11

A lista é do produtor, ator e diretor de teatro André Luiz Dias. (estamos ficando chiques…)

Com um pouco de gripe, excesso de sono, falta de dinheiro, mas já com um nobreak, vejam a lista:

Chão de Giz - Zé Ramalho

Codinome beija flor - Cazuza

O bêbado e o equilibrista - Elis Regina

Tá perdoado - Maria Rita

Sangrando - Gonzaguinha

Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré

Tatuagem - Chico Buarque

Pedaço de mim - Zizi Possi

A força que nunca seca - Maria Bethânia,

Rouxinol - Milton Nascimento

Resposta ao tempo - Nana Caymmi

Andança - Bete carvalho


Cê manda! 12

A lista é de mais uma amiga cantora, a Carol Trindade!

o programa mais sem identidade da web brasileira e mais sortido que a  feirinha do Veneta”…

Carol, batemos o recorde de ouvintes, divulgue bastante! Pena que você não esteve em nossa gravação…

Vejam a lista:

Pérola dos povos- Rita Ribeiro

Dias de Janeiro- Otto

Inocência- Mundo Livre S/A

Computadores fazem Arte- Chico Science

O amor é um filme- Lirinha

A carne- Elza Soares

Se Zé Limeira sambasse Maracatu- Mestre Ambrósio

Deixa de banca- Cascabulho

Eu detesto Coca Cola Light- Zeca Baleiro

Menina mulher da pele preta- Jorge Ben Jor

Pisa no fulô- Tom Zé

Os oim do meu amor- Cordel do Fogo Encantado


Cê manda! 13

A lista é de mais um amigo professor, coitado: Betinho Metzker

Vejam a lista:

Stand by me - Playing for change

Live is Life - Opus

D'yer Mak'er - Led Zeppelin

Psycho Killer - Talking heads

The passenger - Iggy Pop

Remedy - The Black Crowes

I Will Survive – CAKE

Leaving Las Vegas - Tuesday Night Music Club

Down Under - Men at work

Roadhouse Blues Live - The Doors

Crossroads - Bob Dylan /Eric Clapton

Paranoid - Black Sabbath


Gostou?

Não Gostou?

Mas que não deixe de mandar sua lista para ir à forra, ou colaborar conosco!

Envie a sua para o mucurycultural@gmail.com e avaliamos, se gostarmos ela toca!

Fazemos a pesquisa e montamos um programa repleto de informações sobre as faixas, curiosidades, histórias sobre compositores, produtores, cantores, a música e tudo mais que conseguirmos encontrar!

Ficou curioso?

Então ouça sempre no domingo às 13h:30min e quinta-feira, 21h.

É só aqui no mucury cultural!

Envie você a próxima lista e participe!

Seja o colaborador do próximo programa!

Ouça aí a chamada:

Chamada - Cê manda by mucury cultural

Leia Mais ►