terça-feira, 31 de julho de 2012

"Bad Love" - Exposição de vícios e indulgências, por João Werner

Enviado pelo grande amigo João Wener

A exposição ocorrerá em Londrina (PR) e estará aberta a partir de 31 de julho próximo.

Em meu site, tenho uma página com maiores informações e reproduções de todas as gravuras que exporei:

http://www.joaowerner.com.br/exposicoes-de-joao-werner/exposicao-bad-love-de-pinturas-digitais-de-joao-werner.htm

Att.

João Werner

para contato: werner.joao@gmail.com

Statement

"Não há tráfico de óleo de fígado de bacalhau porque óleo de fígado de bacalhau, embora saudável, tem péssimo gosto.

Só há vício naquilo que, sendo ou não proibido, é gostável.

Por isso, como bem sabe todo viciado, nenhuma droga é uma droga, e não há campanha de boas intenções que prove o contrário.

Depois de ouvir o canto da sereia, só resta mergulhar atrás do objeto do seu desejo.

Por que você acha que sabe como os outros devem morrer? Ou gastar o tempo? Ou o dinheiro?

Que culpa tem alguém de amar o que não lhe ama?"

Release

A roda da fortuna, pintura digitalA partir do próximo dia 31 de julho, João Werner abre uma nova exposição em sua Galeria em Londrina, intitulada "Bad Love".

São 24 gravuras digitais retratando o universo dos vícios e dos amores autodestrutivos. Lá estão retratadas as drogas, a pornografia, os jogos de azar e quase tudo o mais do que pode conduzir ao descentramento do sujeito, ao desejo compulsivo, ao desregramento.

Não é um ambiente eufórico. O "barato" já passou. Como o artista mostra na gravura intitulada "A roda da fortuna", a sensação é de que o melhor ficou para trás, com o personagem estendendo ao horizonte um olhar de perplexidade e de frustração.

Nóia, pintura digitalMais do que as excentricidades de uma viagem psicodélica, a exposição de João Werner revela o lado do amante não correspondido, daquele que sabe-se abandonado pela sorte em seu relacionamento. Assim, surgem gravuras como "Nóia" e "Homem na sarjeta": a passividade dos personagens retratados já representa, ela própria, uma capitulação do sujeito, uma rendição incondicional ao objeto do desejo.

O visitante desta exposição de João Werner não verá nem apologias nem falso moralismo. Encontrará, sim, a mesma linguagem pictórica de exposições anteriores do artista, as cores intensas em contrastes dramáticos, a mesma fatura, ora fragmentada em duras pinceladas, ora polida com um acabamento sutil das tonalidades.

Somando-se a isso a composição muitas vezes inusitada, têm-se uma exposição que explora de forma dramática um tema sempre atual nos debates culturais, qual seja, o apego humano à experiência transcendente, mesmo que essa experiência acarrete, ao cabo, na anulação do sujeito experimentador.

Serviço

Visitação: de 31 de julho a 28 de setembro de 2012.

Local: Galeria João Werner, rua Piauí, nº 191, sala 71, 86010-420, Londrina, PR.

Horário: terças a sextas-feiras, das 14h às 20h, sábados, das 11h às 17h.

Entrada gratuita, com monitoria.

Outras informações

Biografia resumida

João Werner é nascido em 27 de outubro de 1962, na cidade de Bela Vista do Paraíso, interior rural do Paraná.

É graduado em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, 1989. Tem mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC, também de São Paulo, concluído em 1994.

Atuou como professor universitário por 10 anos, na cidade de São José dos Campos (SP), Universidade do Vale do Paraíba. Lecionou para os cursos de Arquitetura e Publicidade.

É um artista catalogado na Enciclopédia de Artes Visuais do Instituto Itaú Cultural.

Desde 2006, trabalha com pintura digital, realizada em computador.

Fortuna crítica

Sua obra mereceu ensaios dos críticos de arte Adalice Araújo e Oscar D'Ambrosio, ambos integrantes da AICA, entre outros.

Desde 1984, suas exposições e obras tem sido divulgadas em mais de 30 reportagens e matérias publicadas em jornais do Paraná.

Estes textos críticos e jornalísticos podem ser lidos na página:

http://www.joaowerner.com.br/textos-sobre-joao-werner/textos-publicados-sobre-joao-werner.htm.

Exposições anteriores

Algumas de suas exposições mais destacadas são as participações na "6ª Biennale Internazionale dell'Arte Contemporanea", Firenze, Itália e a "DigitalArt.LA", em Los Angeles, USA.

Recebeu o 3º Prêmio em Gravura na "1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea com 'Raíz en la Tierra'", Chapingo, México.

Após a abertura de sua Galeria em Londrina, tem realizado exposições individuais frequentemente. Algumas destas exposições são "Cinzas", "Feios, sujos e malvados", "O cordeiro pressente o lobo", "Et in Arcadia Ego", "Motel barato", "Legião" e "Ladrão!".

Maiores detalhes sobre estas exposições podem ser vistos na página:

http://www.joaowerner.com.br/exposicoes-de-joao-werner/exposicoes-de-joao-werner.htm

Obras de grandes dimensões

Dentre suas obras, destacamos os painéis e esculturas:

a) "Alegoria à vida do 'Lugar sem Nome'", entalhe em madeira com 18m².

b) "Shikasta", relevo em cimento com 8m².

c) "Monumento ao Trabalhador Rural", escultura em cimento com 4,32m³.

Fotos e detalhes destas esculturas podem ser vistas na página:

http://www.joaowerner.com.br/esculturas-em-madeira-e-cimento-de-joao-werner.htm

A arte digital

João Werner realiza suas pinturas digitais através de dois softwares: o Painter XII, da Corel, para pinturas com acabamento sutil e detalhado, e o Flash IV, da Adobe, para uma fatura mais agressiva, expressionista, espontânea.

As pinceladas são produzidas através de uma tablet da marca Wacom, similar a uma prancheta.

Após terminadas, as pinturas são impressas sobre papel Arches Aquarelle Rag, 250 gramas/m², da Canson francesa.

A ética envolvida neste processo de impressão é similar à ética da gravura tradicional, isto é, são produzidas tiragens limitadas de cada pintura. Cada pintura de João Werner tem uma tiragem de 50 prints. Como manda a tradição, cada print é datado, numerado, chancelado e assinado de próprio punho.

Informações mais detalhadas deste processo podem ser vistas na página:

http://www.joaowerner.com.br/venda-de-obras/venda-de-gravuras-60x42.htm

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Funarte anuncia programas de fomento às artes 2012

Retirado do site da Funarte em 31/07/12 do endereço:

http://www.funarte.gov.br/funarte/funarte-anuncia-programas-de-fomento-as-artes-2012/

Investimentos serão destinados a projetos nas áreas de circo, dança e teatro, artes visuais, música e artes integradas

Ações 2012

Ações 2012

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte, Antonio Grassi, anunciam, no próximo dia 2 de agosto, o programa de fomento às artes da Instituição. O orçamento recorde, de mais de R$ 160 milhões, contempla as áreas de circo, dança e teatro; artes visuais; música e artes integradas. Entre as ações estão prêmios, bolsas, cursos de capacitação artística e técnica, além de programas internacionais. O anúncio será feito às 15h, no Salão Portinari do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.

Funarte anuncia programas de fomento às artes

2 de agosto de 2012, às 15h

Local: Salão Portinari – Palácio Gustavo Capanema

Rua da Imprensa, 16 – 2º andar –Centro – Rio de Janeiro

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Grupo In-Cena de Teatro conquista 9 prêmios no XII FACE

Foi com muita alegria que recebemos mais esta grande notícia, nosso grande parceiro, o Grupo In-Cena de Teatro conquista com dois espetáculos, 9 prêmios no XII Festival de Artes cênicas de Conselheiro Lafaiete, o FACE.

O espetáculo infantil “Os Saltimbancos” baseado no homônimo de Chico Buarque, conquistou cinco, são eles:

  • Melhor Direção - Andre Luiz Dias;
  • Melhor Ator - Genúlio Pereira;
  • Melhor Atriz - Andrine Maisch;
  • Melhor Ator Coadjuvante - Elmo Mendes;
  • Melhor Figurino - Andrine Maisch.

E o adulto  “Em algum lugar…”, já premiadíssimo em diversos outros festivais levou mais quatro premiações:

  • Melhor espetáculo adulto;
  • Melhor Direção - Andre Luiz Dias;
  • Melhor Atriz - Mayara Cruz;
  • Melhor Trilha Sonora - Beatriz Farias;
  • Melhor espetáculo.

Em breve teremos uma nova produção em parceria com o In-Cena, um dos mais importantes grupos de teatro do interior destas Minas Gerais.
Muita sorte e vida longa ao In-Cena!

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Primeiro Encontro de Violeiros de Teófilo Otoni, vamos?

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Nesta quinta, Som no Beco com o show: Bossa Nova, música e história

O Programa de Ocupação do Papo Café e a Mucury Cultural apresentam:

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Música Minas leva ações de estímulo à música mineira chega a Teófilo Otoni


Música Minas leva ações de estímulo à música mineira ao interior

Equipe visita cidades para divulgar oportunidades para artistas e produtores

O MÚSICA MINAS, programa de fomento à produção e divulgação da música mineira, realizado em parceria pela Secretaria de Estado de Cultura e pelo Fórum da Música, dá inicio a uma série de ações de interiorização, com o objetivo de ampliar o acesso e estimular a participação dos artistas e produtores residentes no interior de Minas Gerais. O trabalho consiste em divulgar as oportunidades geradas pelo programa para profissionais da cadeia produtiva da música, nas diversas regiões do Estado, por meio de palestras e painéis demonstrativos.

As ações, que se estenderão por várias cidades, começarão no dia 30 de julho, na cidade de Diamantina, região Nordeste de Minas Gerais, passando por municípios como Capelinha (31 de julho), Araçuaí (1º de agosto), Almenara (2 de agosto) e Teófilo Otoni (3 de agosto).

Em 2011, a equipe de interiorização do Música Minas percorreu 28 cidades mineiras e gerou ótimos resultados, entre eles um mapeamento do cenário musical destes municípios, com análises sobre os anseios e necessidades dos artistas e demais agentes culturais.

O Programa

Desde o seu lançamento, em 2009, o MÚSICA MINAS beneficiou cerca de 740 artistas, por meio de 173 propostas selecionadas pelos seus editais. A iniciativa levou artistas mineiros para importantes festivais, cursos e eventos em todo o mundo, além de ter realizado ações de representação em feiras internacionais de música como: WOMEX (Copenhague/Dinamarca), BAFIM (Buenos Aires/Argentina), CMJ Music Marathon (Nova York/EUA), CMW - Canadian Music Week (Toronto/Canadá), Mercado da Música Viva De Vic (Espanha), Culturgal - Feiras das Indústrias Culturais da Galícia (Pontevedra/Espanha), dentre outras.

O programa Música Minas é realizado por meio da parceria firmada entre o poder público, representado pela Secretária de Estado de Cultura e a sociedade civil, na figura do Fórum da Música de Minas Gerais, que une entidades organizadas e representativas da música como a AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), COMUM (Cooperativa da Música de Minas), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música) e VALE MAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha).

Oportunidades

Músicos com residência comprovada em Minas Gerais podem se inscrever nos editais de Intercâmbio e Coletânea Música Minas. O primeiro dá aos profissionais da música a possibilidade de participar de eventos realizados em qualquer região do Brasil e do mundo, mediante comprovação de convite. As inscrições devem ser realizadas até o quinto dia útil do mês anterior à viagem proposta.

Já o edital da Coletânea Música Minas oferece a artistas de gêneros diversos a possibilidade de integrar uma coletânea que será distribuída entre produtores, programadores e formadores de opinião em feiras internacionais como a Womex e Música Viva de VIC. Os interessados podem se inscrever até o dia 24 de agosto. Informações no www.musicaminas.com

Cidades e Datas da Ação de inteorização

30/07 - Diamantina

31/07 - Capelinha

01/08 - Araçuaí

02/08 - Almenara

03/08 - Teófilo Otoni

Informações para a Imprensa:

CL Assessoria em Comunicação: 31 3274 8907

Christina Lima: christina@christinalima.com.br

Graziella Giannini graziella@christinalima.com.br

www.musicaminas.com e http://www.cultura.mg.gov.br

Em Teófilo Otoni, na Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Av. Luiz Boali Porto Salman, 308 – 2º Andar/Sala 207 - Centro, às 16h.

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Novo cenário pede reinvenção de produtores e patrocinadores

Retirado do Cultura e Mercado em 30/07/12 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/gestao/novo-cenario-pede-reinvencao-de-produtores-e-patrocinadores/

Quem acompanha o Cultura e Mercado tem reparado que o setor cultural vem passando por fortes transformações há pelo menos uma década. A ascensão de uma nova classe econômica, as novas tecnologias, a renovação do mecanismo de incentivo, a economia criativa. Tudo isso, em um contexto de crise econômica, que empurra não só o país, mas o mundo, para uma mudança estrutural, mais profunda.

Para se virar num cenário tão incerto quanto oportuno, os produtores culturais mais sagazes buscam formação para aprender a dançar conforme a música. Do outro lado do salão, estão os patrocinadores, que olham atentos aos passos para também entrar na dança.

Para o jornalista e sociólogo, Mário Mazilli, diretor da CPFL Cultura, os ativos mais valorizados no relacionamento entre os gestores culturais e as empresas nesse contexto são a inovação e a criatividade. “E quando digo isso, não me refiro apenas a processos tecnológicos ou às relações de produção, mas entendo ser fundamental re-inventar as formas de relacionamento entre empresas, produtores e gestores culturais, esferas que serão cada vez mais interdependentes”, explicou em entrevista a Leonardo Brant, publicada no site do Cemec.

No cenário nacional, segundo Mazilli, o caminho passa pela assimilação da diversidade de públicos do país e a criação de conteúdo qualificado, focado nessa pluralidade. “Devemos buscar multiplicar a oferta de bens culturais, sem cair na armadilha de rebaixar a qualidade de nossos serviços. Em outras palavras, entrar na luta pela conquista dos corações e das mentes de nosso público com produtos culturais e artísticos de qualidade.”

Para ele, o grande problema na relação gestor-patrocinador reside no desconhecimento de ambas as partes sobre o modus operandi do outro. “Os gestores culturais tendem a não reconhecer as necessidades e limitações, inclusive legais, das empresas, e estas esperam uma capacidade de gestão empresarial irreal em produtores e agências culturais”, alerta e conclui, dizendo que é necessário reinventar as formas de relacionamento.

Mazilli é um dos especialistas convidados do curso Patrocínio Cultural, que o Cemec realiza entre os dias 7 e 30 de agosto. As aulas têm o intuito de promover discussões e apresentar ferramentas de gestão sobre a presença das corporações no setor cultural.

Para mais informações, clique aqui.

A íntegra da entrevista com Mário Mazilli está disponível aqui.

Redação http://www.culturaemercado.com.br

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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Itinerância do 13º Festcurtasbh

Começou nesta quarta, 25/07 a Itinerância do 13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte aqui em Teófilo Otoni, dentro do programa de Ocupação do Papo Café e Mucury Cultural.

Este ano já é a 3ª mostra de cinema trazida a Teófilo Otoni, já tivemos por aqui o furumdoc.mg, a mostra Melhores Minutos do Festival Internacional do Minuto e agora o FestCurtasBH, estamos consolidando um público para o cinema fora do circuito comercial através de nosso Cineclube Eduardo Veloso.

Tragam os amigos, vizinhos, namorados e claro, agasalho, pois o frio está bão!

Vejam as fotos:

Programação de Hoje:

18h:30min: MOSTRA BRASIL II – 63`

Uma primavera (dir. Gabriela Amaral Almeida, Brasil/SP, 2010, 15’)

No aniversário de 13 anos de Lara, sua mãe a leva para um piquenique no parque. Tudo vai bem até a menina desaparecer, deixando a mãe no mais completo desespero.

Irene (dir. Victor Nascimento e Patricia Galucci, Brasil/SP, 2011, 15’)

Irene é uma senhora que vive reclusa numa casa de campo. Quando sua neta decide aparecer inesperadamente para uma visita junto com sua amiga, a reclusão de Irene é perturbada e ela começa a reviver sentimentos que pareciam estar esquecidos.

Sala de Milagres (dir. Marília Hughes e Cláudio Marques, Brasil/BA, 2011, 13`)

Um dia e uma noite na romaria de Bom Jesus da Lapa.

Furico e Fiofó (dir. Fernando Miller, Brasil/SP, 2011, 8’)

Molecagens.

Media Training (dir. Eloar Guazzelli e Rodrigo Silveira, Brasil/SP, 2011, 12`)

Um aspirador de pó, grande lançamento mundial de uma multinacional, é usado em uma sessão de tortura em Abu Grahib e a foto do torturado cai na internet. A diretora de comunicação deve, no dia de Natal, reverter a situação.

20h:00min:

MOSTRA INTERNACIONAL II – 71`

Wachstum/ Grouth (dir. Florian Heinzen-Ziob, Alemanha, 2011, 23`)

No jardim de meus avós havia uma cerejeira, que crescia um pouco mais a cada ano. Eu também ainda estava crescendo naquela época, assim como a população mundial e o produto interno bruto. Tive a sensação de que eu iria continuar crescendo sempre. Até que quando algo dentro da minha avó começou a crescer também, eu comecei a ter dúvidas. Um documentário autobiográfico sobre a utopia do crescimento ilimitado.

Nena/ Girl (dir. Maria Florencia Alvarez, Argentina, 2010, 15`)

Nena tem 13 anos de idade. De um dia para o outro, ela cresceu e seu corpo tornou-se desajeitado. Debaixo de suas roupas estão sinais de uma menina que em breve se tornará uma mulher, mas fora de suas roupas, não há nada. Nena passa as tardes no parque, sob o olhar dos outros que sempre vê-la sozinha. Sua casa é pequena, mas o parque é dela.

Audition (dir. Eti Tsicko, Israel, 2010, 15`)

A diretora do sexo feminino (interpretada pela própria diretora) quer filmar um filme de um encontro entre uma mulher judia e um homem árabe. Ela chama um ator árabe para uma audição. Quais são os limites de uma audição? Onde é que a “realidade” começa, e o “filme” acaba? Onde é que as barreiras entre a ficção e a própria vida se cruzam? E a diferença que existe entre um personagem e uma identidade

* Este filme foi produzido pela Universidade de Tel Aviv e foi feito como parte do projeto: “Café – entre realidade e imaginação” - uma colaboração cinematográfica entre jovens cineastas israelenses e palestinos.

Opale Plage (dir. Marie-Eve de Grave, Bélgica, 2010, 18`)

Uma mãe e suas duas filhas vagueiam ao longo da costa norte em busca da praia onde a mais velha delas deixou suas melhores recordações.

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Som no Beco, hoje!

O Programa de Ocupação do Papo Café e Mucury Cultural apresentam:

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Ó o que tá por aqui: I Encontro de Violeiros de Teófilo Otoni

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Começou a Itinerância do 13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte aqui em Teófilo Otoni

Começou ontem, 25/07 a Itinerância do 13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte aqui em Teófilo Otoni, dentro do programa de Ocupação do Papo Café e Mucury Cultural.

Este ano já é a 3ª mostra de cinema trazida a Teófilo Otoni, já tivemos por aqui o furumdoc.mg, a mostra Melhores Minutos do Festival Internacional do Minuto e agora o FestCurtasBH, estamos consolidando um público para o cinema fora do circuito comercial através de nosso Cineclube Eduardo Veloso.

Como dizíamos, ontem aconteceram as mostras Animação e Internacional I, o frio apertou, mas resistimos bravamente. Foi uma noite muito agradável e recomendamos que levem seus agasalhos!

Vejam as fotos:

Programação de Hoje:

18h:30min: MOSTRA MINAS – 70`

Não há cadeiras (dir. Pedro di Lorenzo, Brasil/MG, 2011, 25’)

Em um universo pós-apocalíptico, um homem busca o que acredita ser seu santo graal: uma cadeira de rodas.

Cineastas do apocalipse (dir. Ayron Borsari, Brasil/MG, 2011, 12’)

Mais do que um olhar, Cineastas do Apocalipse é um passeio pela mente de homens que tentam transformar o esfacelamento humano num desafio audiovisual.

O céu no andar de baixo (dir. Leonardo Cata Preta, 2010, Brasil/ MG, 15`)

Desde os 12 anos de idade, Francisco faz fotografias de céu. Um dia, algo diferente aparece em uma de suas fotografias, mudando a sua rotina.

Dona Sônia Pediu uma Arma para seu Vizinho Alcides (dir. Gabriel Martins, Brasil/MG, 2011, 18`)

Dona Sônia quer vingança.

20h:00min: MOSTRA BRASIL I - PREMIADOS – 59`

A felicidade dos peixes (dir. Arthur Lins, Brasil/PB, 2011, 25’)

O mar seria imenso para nós dois, mas neste aquário não te cabe, querida.

Praça Walt Disney (dir. Sergio Oliveira e Renata Pinheiro, Brasil/PE, 2011, 21’)

Boa Viagem, Recife PE, 51111-260, Brasil.

Canoa quebrada (dir. Guilherme Martins, Brasil/SP, 2010, 13’)

Entre o apertado quarto de hotel e a igreja evangélica, uma visita surpresa feita a um parente desconhecido: o próprio pai.

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Procultura – Avanços e ressalvas

Retirado do Cultura e Mercado em 26/07/12 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/pontos-de-vista/procultura-avancos-e-ressalvas/

Por André Leão

O Projeto de Lei nº 6722/10, que institui o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura, estabelece diversos avanços em relação à atual legislação brasileira de fomento à cultura, tanto para o acesso aos recursos do Fundo Nacional de Cultura – FNC, quanto para o acesso ao incentivo fiscal. Com a finalidade de mobilizar e aplicar recursos para apoiar projetos culturais em todo o país e no exterior, referida lei, até hoje não votada pelo Congresso, visa ampliar os recursos da área, assim como diversificar os mecanismos de financiamento e os investidores.

Elaborado para substituir a Lei Rouanet, o Procultura tenta tornar o arcabouço legal da cultura mais abrangente e dinâmico ao prever novas fontes de recursos para a Cultura, como os provenientes da Loteria Federal, por exemplo.

O projeto renova e aperfeiçoa o Fundo Nacional de Cultura, que a partir de sua aprovação será dividido em nove Fundos Setoriais: das Artes Visuais; das Artes Cênicas; da Música; do Acesso e Diversidade; do Patrimônio e Memória; do Livro, Leitura, Literatura e Humanidades; de Ações Transversais e Equalização; do Audiovisual; e de Incentivo à Inovação do Audiovisual.

O texto do projeto de lei também tenta estabelecer critérios um pouco mais objetivos e transparentes para avaliar a dimensão simbólica, econômica e social para o uso do recurso público por projetos que buscam incentivos. Tenta também criar critérios na relação entre Estado e sociedade civil para uma melhor destinação dos recursos. Estabelece que no mínimo trinta por cento dos recursos do FNC serão repassados a fundos públicos estaduais e municipais. Um grande avanço na diversificação e regionalização da produção cultural.

Caso aprovado, o Procultura fará do Fundo Nacional de Cultura o principal mecanismo de financiamento do setor, garantindo que os recursos públicos cheguem diretamente aos proponentes. Tudo isso ampliando a participação da sociedade, por meio da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). E derivarão da CNIC outras comissões setoriais que abrangerão os nove fundos existentes e terão elas uma composição paritária do governo e da sociedade civil.

Outro avanço do Projeto de Lei é que tanto pessoas físicas como jurídicas, com ou sem fins lucrativos, terão o direito de apresentar projetos. Ou seja, não se exigirá mais que a instituição tenha de ter na descrição de suas atividades a natureza cultural. O que será necessário será apenas a natureza cultural da iniciativa proposta.

Para muitos produtores culturais, o estabelecimento do prazo de 30 dias (prorrogáveis por igual período) para que o Ministério da Cultura conclua a avaliação de cada projeto cultural é o maior dos avanços, pois atualmente a espera por meses e meses não é incomum.

As ressalvas em relação aos avanços do Procultura começam a aparecer em relação à tentativa de diminuir a burocracia para aprovação dos projetos e para a prestação de contas. É bem certo que ambos os processos parecem que serão menos burocratizados, mas é preocupante que além dos atuais convênios sejam concedidas bolsas e prêmios. E que a prestação de contas tenha foco nos resultados do projeto e não em seus aspectos contábeis. São boas iniciativas, mas são preocupantes em relação à idoneidade, probidade, lisura, transparência, etc.

Uma nebulosa também paira em relação aos FICARTs, fundos financeiros de aplicação na bolsa de valores. O Procultura, pelo atual texto do projeto de lei, estabelece que os FICARTs possam eleger diretamente quais projetos querem apoiar. Tudo sem necessidade de editais, nem comissões, nem eleições, nem seleções etc. E não param por ai os privilégios dos FICARTs. Eles oferecem 100% de incentivo fiscal para quem aplicar em fundos na bolsa de valores. Portanto, distorções como o patrocínio com incentivo público a eventos como o Rock in Rio e outras grandes produções continuarão existindo. E em todos esses casos não precisarão retornar nenhum centavo ao FNC ou aos setores mais fragilizados. Não é demais recordar que esses tipos de projetos costumam ter alto retorno comercial e que são por si só autofinanciáveis. Sem contar que com a possibilidade de “seleção direta” os projetos “dos amigos” sejam financiados sem o menor constrangimento. A contradição fica ainda mais perceptível quando recordamos que não há, por exemplo, 100% de incentivo para se produzir um livro ou uma peça de teatro.

Lamentavelmente o Procultura não avança na direção de mitigar um dos maiores celeumas da atividade cultural no país: a excessiva concentração de recursos públicos incentivando projetos do eixo Rio – São Paulo. Quase sempre para o mesmo pequeno grupo de produtoras e produtores. Tomando como exemplo o setor audiovisual nos anos de 2010 e 2011, mais de 90% dos recursos captados por leis de incentivo foram para produtoras do Rio de Janeiro e de São Paulo.

O Procultura também não avança a não enfrentar a maior disfunção da atual lei, que permite que as empresas decidam a seu bel prazer quais manifestações culturais merecem ser patrocinadas. Fazendo uso de um dinheiro público, essas empresas fazem, com toda a liberdade que lhes dá a lei, sua escolha (quase sempre comercial), por eventos que certamente trarão maior visibilidade para suas próprias marcas. Ou seja, no meu entender: o governo continuará a abrir mão de sua prerrogativa e de seu dever de decidir para onde irá o financiamento público cultural, para que as empresas privadas decidam por ele, baseadas em suas metas publicitárias.

Para dar um exemplo concreto, recorro ao setor que melhor conheço: o audiovisual. As leis de incentivo, que deveriam, prioritariamente, fomentar a produção independente, acabam beneficiando as empresas que já dominam o mercado. Tanto na Lei Rouanet, quanto na Lei do Audiovisual e na MP 2.228-1 essa distorção acontece. Na Lei Rouanet e em dois artigos da Lei do Audiovisual, as empresas privadas utilizam dinheiro público para promover suas marcas. Ou seja, escolhem os filmes a financiar segundo a possibilidade de retorno publicitário para suas marcas, aspecto regido quase sempre pela possibilidade de sucesso comercial tendo em vista a ligação (indireta e às vezes oculta) com os grandes grupos midiáticos que oferecerão divulgação em seus meios.

Outro tipo de distorção criada pelas próprias leis de fomento ao audiovisual vem de dois outros artigos da Lei do Audiovisual e também da MP no 2.228-1. No primeiro caso a lei permite a dedução de 70% do imposto devido à Receita Federal, oriundo das remessas ao exterior dos lucros obtidos no Brasil por essas empresas estrangeiras, caso se invista em co-produções com produtoras independentes brasileiras. No segundo caso, a MP permite o não pagamento da contribuição Condecine para aquelas empresas que investirem, em co-produção com produtora brasileira, os 3% dos lucros que seriam enviados ao exterior em virtude da bilheteria feita no Brasil com filmes estrangeiros. O problema é que, em ambos os casos, como essas empresas distribuidoras têm a preferência na utilização desses recursos públicos, são elas, as empresas estrangeiras, que fazem a gestão dessas políticas públicas de fomento ao audiovisual. E como são elas as donas do cofre do dinheiro público, estabelecem contratos inviáveis para os produtores independentes.

Essas duas leis e a MP também criam distorções que favorecem enormemente as tevês abertas, detentoras de concessões públicas, o que já é um enorme privilégio, fortalecendo ainda mais uma concentração de mercado.

*Com a colaboração de Jaime Lerner, presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABD-Nacional)

André Leão

Vice-presidente da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) e Diretor de Pesquisa e Projetos da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABD-Nacional). Para mais artigos deste autor clique aqui

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Planos Municipais de Cultura - Diversidade mineira

Retirado do site do PMC em 26/07/12 do endereço:

http://www.planomunicipaldecultura.com.br/index.php/108-pmc/141-diversidade-mineira.html

As quatro cidades mineiras que participam do Projeto de Assistência Técnica à Elaboração de Planos Municipais de Cultura chegam ao II Seminário (veja programação), que acontece em Salvador de 31 de julho a 3 de agosto, em momento crucial na consolidação de seus diagnósticos culturais e projeção das diretrizes e dos objetivos dos seus planos de cultura. Minas Gerais é o estado com maior número de cidades no Projeto: a capital Belo Horizonte e três da região metropolitana. O processo de desenvolvimento dos planos tem sido diferente entre os municípios mineiros. Sabará e Betim, por exemplo, estão criando seus fóruns municipais de cultura.

“A participação do Conselho Municipal de Políticas Culturais é uma instância prevista pelo Projeto para validação do Plano de Cultura, e as cidades que ainda não possuem seu Conselho foram orientadas a criarem um Fórum Municipal de Cultura, em formato similar ao Conselho, para que este possa, no futuro, amadurecer e se tornar o Conselho Municipal de Políticas Culturais”, pontua Luana Vilutis, analista técnica do Projeto e que, semana passada, realizou reuniões e oficina com os municípios mineiros, junto ao coordenador técnico Vicente Federico.

Oficina em Belo Horizonte

Na oficina, a equipe técnica da Escola de Administração da UFBA apresentou orientações de como desencadear todas as etapas do plano a partir do diagnóstico. “Além de trabalhar as diretrizes e objetivos do Plano, a oficina foi adiante, e abordamos também a construção de metas, ações, indicadores e resultados, pois em geral há uma dificuldade em diferenciar esses conceitos e uma necessidade de visualizar o seu desdobramento”, observa Luana.

“O encontro possibilitou que cada município conhecesse um pouco mais da realidade do outro, e essa experiência compartilhada enriquece o processo de todos, porque espelha semelhanças e diferenças”, comenta a analista. Ela sublinha também o “traço diferencial” de Santa Luzia, que além de possuir Conselho Municipal de Cultura, reúne conselheiros representantes da sociedade civil no Núcleo Executivo Municipal do Projeto.

Dos três municípios, Sabará foi o único que não enviou representantes da Secretaria Municipal de Cultura, sob o argumento de que o órgão estava envolvido com os preparativos para o aniversário da cidade. Luana destaca que Sabará convocará o Fórum de Cultura recém-instituído e precisa criar uma sistemática de trabalho mais dinâmica, focada nas etapas do Plano, a fim de cumprir os prazos do Projeto. “As cidades das regiões metropolitanas têm de entregar seus planos de cultura até 30 de setembro, um prazo mais curto do que o das capitais, que é em dezembro”, contextualiza. Vinte municípios participam do Projeto de Assistência Técnica à Elaboração de Planos de Cultura de Capitais e Cidades de Regiões Metropolitanas.

Já Belo Horizonte passa por um momento de recomposição da equipe do Núcleo Executivo do Projeto, devido a uma nova configuração da equipe da Fundação Municipal de Cultura. “Em Belo Horizonte, fizemos uma reunião com os dirigentes para assegurar que o Projeto de Assistência prossiga no mesmo rumo, dando continuidade às etapas previstas, em diálogo com o Conselho Municipal de Políticas Culturais e concluindo-se no prazo previsto”, diz. Durante o II Seminário de Planos Municipais de Cultura, todos os municípios envolvidos vão falar sobre o desenvolvimento dos seus planos e participar de oficinas e consultorias específicas.

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Começa hoje a mostra do Festival Internacional de Curtas de BH em Teófilo Otoni

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FBN lança editais de Criação e Circulação Literária

Enviado por Clau Monteiro.

Retirado do site da FBN em 25/07/12 do endereço:

http://www.fbn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=2230&nu_pagina=1

Estão abertas as inscrições para os editais das Bolsas de Criação e Circulação Literária Biblioteca Nacional/Funarte.

Ao todo serão oferecidas 30 bolsas para a criação literária na categoria iniciante, em âmbito nacional, no valor de quinze mil reais cada. O objetivo é promover o desenvolvimento de projetos de criação de romances, contos, crônicas, novelas e poemas. Já para a circulação literária, serão destinadas 20 bolsas no valor de quarenta mil reais, com o intuito de concretizar projetos voltados à promoção e difusão da literatura por meio de oficinas, cursos, contação de histórias e/ou palestras.  O projeto tem investimento total de um milhão e duzentos e cinquenta mil reais.

Quem pode concorrer

Estão habilitados a concorrer ao edital de Criação Literária pessoas físicas maiores de 18 anos, brasileiros natos ou naturalizados e estrangeiros residentes no país há mais de três anos e que tenham no máximo dois livros de sua autoria publicados com ISBN. Os projetos têm seis meses de prazo para serem realizados, e entre as 30 bolsas concedidas serão selecionadas até três obras para publicação via editora FBN.

Já para o edital de Circulação Literária, podem concorrer pessoas físicas maiores de dezoito anos, brasileiros natos ou naturalizados e estrangeiros residentes no país há mais de três anos. Os projetos deverão ser desenvolvidos no prazo de 06 meses, exclusivamente nos Territórios da Cidadania, e preferencialmente nas regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste, apontadas pelo 3º Relatório Retratos da Leitura no Brasil como as de maior necessidade de investimento no fomento à leitura.

Acesse aqui o edital de Criação Literária e aqui a ficha de inscrição. Clique aqui para baixar o termo de responsabilidade.

Acesse aqui o edital de Circulação Literária e aqui a ficha de inscrição. Acesse aqui a lista de com os 120 Territórios da Cidadania e aqui o Decreto de 25 de fevereiro de 2008, que instituiu o Programa Territórios da Cidadania.

Em caso de dúvida, escreva para bolsacriacaoliteraria@bn.br ou bolsacirculacaoliteraria@bn.br.

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Ancine abre concurso com 82 vagas

Enviado por Karina Gusmão

Retirado do PCi Concursos em 25/07/12 do endereço:

http://www.pciconcursos.com.br/noticias/ancine-abre-concurso-com-82-vagas-e-salarios-de-ate-4-9-mil

A partir do próximo dia 27 de julho a Agência Nacional do Cinema (Ancine) estará com inscrições abertas para o concurso público com 57 vagas para Técnico Administrativo e 25 para Técnico em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual.

Este certame será organizado e executado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB).

Segundo o edital publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 20 de julho, os contratados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais e atuarão no escritório central da Ancine que fica na cidade do Rio de Janeiro.

INSCRIÇÕES

Para concorrer basta preencher o formulário de inscrição que estará disponível no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/ancine_12, no período entre às 10h do dia 27 de julho até às 23h59 do dia 16 de agosto (horário de Brasília), e pagar a taxa de R$ 50,00.

CARGOS

Os interessados em exercer as funções de Técnico Administrativo devem ter o certificado de conclusão do ensino médio para receber a remuneração de R$ 4.760,18 em jornada de 40 horas semanais, sendo R$ 2.601,78 relativos ao vencimento básico e R$ 2.158,40 referente à Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação (GDAR). Entre as atribuições exercidas por este profissional estão as tarefas de atividades administrativas e logísticas, relativas às competências legais da Ancine, além da implementação e execução de planos, programas e projeto relativos às atividades de regulação e subsídio e apoio técnico às atividades de normatização e regulação.

Para preencher as vagas de Técnico em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual será necessário ter o ensino médio ou curso técnico na área. O salário será de R$ 4.984,98 em carga horária semanal de 40 horas, sendo R$ 2.601,78 relativos ao vencimento básico e R$ 2.383,20 referente à Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação (GDAR). As atribuições desta função serão voltadas ao suporte e ao apoio técnico especializado às atividades de regulação, inspeção, fiscalização e controle da legislação relativas à indústria cinematográfica e videofonográfica, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades.

PROVAS

Ainda de acordo com o edital de abertura, todos os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, com questões sobre Conhecimentos Básicos (língua portuguesa, noções de informática, ética no serviço público, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, raciocínio lógico, noções de administração pública) e Conhecimentos Específicos.

As avaliações estão previstas para serem realizadas no dia 23 de setembro, em locais e horários que serão informados no edital a ser publicado no Diário Oficial da União, na data provável de 14 de setembro.

O concurso terá a validade de dois anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, mas este prazo poderá ser ser prorrogado uma única vez e por igual período

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Nesta quinta, Voz, Violão e Arte. Imperdível!

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Som no Beco nesta sexta direto de Carlos Chagas

O Programa de Ocupação do Papo Café e Mucury Cultural apresentam:

confira a página no Facebook.

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Exposição fotográfica mostra contrastes da América Latina no Palácio das Artes

Retirado do site da SeC-MG do endereço:

http://www.cultura.mg.gov.br/component/content/article/205/978

De 24 de julho a 26 de agosto, as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, do Palácio das Artes, são ocupadas pelos contrastes que habitam a América Latina por meio da exposição fotográfica coletiva "Peso e Leveza – fotografia latino americana entre o humanismo e a violência’, com entrada gratuita. As imagens foram feitas por 15 artistas da Argentina, Nicarágua, Colômbia, México, Brasil, dentre outros países da região. A mostra tem iniciativa do Instituto Cervantes em Belo Horizonte, com parceria da Fundação Clóvis Salgado e apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). A curadoria é de Rosina Cazali (Guatemala) e Laura Terré (Espanha).   

A exposição conta com 73 fotografias. A seleção das obras aconteceu durante o Festival PhotoEspaña, ocorrido no final de 2010, em Cartagena, na Colômbia, e em Manágua, Nicarágua. Todas foram escolhidas vislumbrando a representação do equilíbrio do continente, onde há espaço para a pluralidade de cenários, nos quais extremos, disparidades, desigualdades sociais e violência convivem e, paradoxalmente, unificam os povos desses países.

Como o título da exposição já indica, se, por um lado, há imagens de teor inquietante e angustiante, por outro, há algumas que denotam a beleza da vida e a utopia da humanidade e convidam o público a respirar essa leveza. Por exemplo, a série “Nadie se atreva a llorar... dejen que ría el silencio”, assinada pelo venezuelano Juan Toro, coloca em primeiro plano uma cena cheia de violência e muito sangue. No outro polo, o mexicano Ernesto Muñiz retrata a vivacidade das cores da tradição religiosa em “En mi país, rezamos todos y por todo", bem como a fragilidade humana é evidenciada na série “Frágil”pela ítalo-portenha Myriam Meloni.

Antes de chegar ao público mineiro, “Peso e Leveza” esteve em cartaz no Rio de Janeiro e São Paulo. Depois de Belo Horizonte, a exposição segue para Brasília.

 

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Edital cria núcleo para agentes culturais da juventude negra

Retirado do Cultura e mercado em 24/05/12 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/editais/edital-cria-nucleo-para-agentes-culturais-da-juventude-negra/

A Fundação Cultural Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, publicou edital para implantação de Núcleos de Formação de Agente Cultural da Juventude Negra (NUFACs).

As 10 propostas serão selecionadas a partir das inscrições de órgãos ou entidades da administração pública direta e indireta federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal; instituições culturais públicas e entidades privadas sem fins lucrativos, que tenham, entre outros requisitos, foco de atuação em cultura e educação.

Cada núcleo receberá um investimento de R$ 570 mil. Desse montante, R$ 200 mil será destinado a bolsa incentivo e R$ 370 mil para as demais despesas do NUFAC. A meta é que cada um desses espaços trabalhe diretamente com 200 jovens entre 15 e 29 anos.

Os NUFACs serão criados em todas as regiões brasileiras, sendo um na região Norte, um na região Sul, dois na Centro-Oeste, três na região Nordeste e três no Sudeste. Com isso, procura-se viabilizar a capacitação/qualificação profissional de 2 mil jovens negros e negras do ensino fundamental e médio, completo e incompleto, oriundos das classes sociais C, D e E de todas as regiões brasileiras, no período de 12 meses, sendo dois meses destinados à preparação e os demais à realização de cursos.

A expectativa é que, uma vez formados, esses agentes estejam aptos a desenvolver atividades profissionais nos programas do Ministério da Cultura, como o Usina Cultural, o Agente de Leitura, as Praças de Esporte e Cultura (PECs) e outros promovidos em parceria com a sociedade civil.

O prazo para as inscrições das propostas é 20 de agosto.

Clique aqui para fazer download do edital.

*Com informações do site do MinC

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Edital de participação do Beco das Cultura 2012

Da Comissão de Organização

Capa_Timeline_Facebook

O edital de participação do Beco das Cultura 2012 ainda está aberto.

Em 2011 o Beco das Cultura surgiu do encontro de grupos, artistas e produtores descaradamente inspirados no Beco das Garrafas carioca (clique aqui e aqui e saiba mais), movimento que deu novo impulso à cultura brasileira, além dos diversos festivais do sistema Fora do Eixo e outros projetos coletivos e colaborativos.

É uma espécie de tropicalismo borun-mucuriano, no qual as mais diversas expressões culturais têm sua vez: Hip Hop, Artes Visuais, Artesanato, Fotografia, Teatro, Música, Cinema, Graffitti, Quadrinhos, Performances, tudo quanto há feito no Mucuri ou fora dele: ARTE e CULTURA.
É uma mostra do que é possível e exequível neste nosso Mucuri, e aqui em Teófilo Otoni.

O nome além de ser um bricolage, é nossa variação dialetal, uma brincadeira entre nossa gramática lusitana e tupiniquim, no qual o substantivo não precisa de plurais, costumeiramente nesta terra flexionamos os artigos, como “Os peixe”, “Os Menino”. No caso específico, adicionamos ao artigo a preposição “de” com valor situacional, como nos diria Celso Cunha, ficando “das Cultura”, dizem que isso vem do tupi-guarani, tudo bem que descendemos dos “borun”, mas linguisticamente os ameríndios litorâneos foram mais eficazes.

Em maio deste ano lançamos o Manifesto do Beco das Cultura que resume o que vem por aí, clique aqui e confira.

Nesta edição foram escolhidos coletivamente três conceitos que definem esta proposta:

• Diversidade -  é uma proposta que visa garantir o acesso democrático aos bens culturais através de uma programação ampla, que atenda a pessoas de diferentes idades e com experiências culturais diversas. O objetivo central é promover a integração e o respeito à pluralidade, tão característica de nossa população. Dessa forma, o conceito DIVERSIDADE será tratado como pilar principal, pois refere-se não só à variedade de expressões artísticas e culturais que serão apresentadas, mas também representa a característica central do evento;

• Sustentabilidade – entende-se SUSTENTABILIDADE como um conceito sistêmico relacionado aos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade, significa buscarmos o equilíbrio entre nossas ações e suas consequências em relação ao meio ambiente e à natureza, de modo que consigamos explorar nossos potenciais criativos agindo com pró-eficiência de maneira a respeitar a biodiversidade. É uma proposta inovadora do ponto de vista organizacional e de visão de mundo não pode se furtar no trabalho de conscientização para que produzamos uma sociedade e um mundo melhor e mais justo;

• Liberdade Criativa – visa-se divulgar a cultura local e oferecer uma alternativa cultural para a cidade de Teófilo Otoni. Baseia-se na multiplicidade de formas de ser criativo, reunindo as diferentes expressões artístico-culturais que existem na região e fora dela num processo de intercâmbio cultural e de construção coletiva e compartilhamento de conhecimento.

Visitem a página do Beco das Cultura , conheçam o edital e inscrevam-se!

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I Colóquio debate Cultura e Desenvolvimento

Retirado do site do MinC em 23/07/12 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2012/07/20/i-coloquio-celso-furtado-sobre-cultura-e-desenvolvimento/

Campina Grande será a primeira cidade brasileira a receber o evento

Nesta semana terá início o primeiro dos diversos colóquios que percorrerão o Brasil para promover reflexões a partir do pensamento do economista brasileiro Celso Furtado (1920-2004) sobre economia da Cultura.

Na quinta-feira, 26 de julho, em Campina Grande, na Paraíba, será realizado o 1º  Colóquio Celso Furtado sobre Cultura e Desenvolvimento, resultado de parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Economia Criativa (SEC), com a Secretaria de Cultura da Paraíba, o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento e o Instituto Itaú Cultural.

A secretária da Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão, explica que os colóquios serão uma discussão “furtadiana” que percorrerá o Brasil. Além do Nordeste, os encontros serão levados às demais regiões brasileiras.

Debate nacional

O objetivo do encontro, que marca também o nascimento de Furtado em Pombal, sertão paraibano, é promover um debate nacional sobre o papel da Cultura para o desenvolvimento do país.

A viúva do economista e diretora do Centro Celso Furtado, Rosa Freire d’Aguiar, lembra que ele foi o primeiro ministro brasileiro a pensar em Cultura como vetor do crescimento econômico e social.

“Foi o primeiro a encomendar um estudo sobre a economia da Cultura, que era muito incipiente na época, e ele pensou isso muito antes de ser ministro da pasta da Cultura (1986-1988)”, afirma.

No encontro da Paraíba haverá, ainda, o lançamento do livro Ensaios sobre Cultura e Ministério da Cultura, coletânea que reúne textos de Celso Furtado, alguns inéditos, organizada por Rosa Freire d’Aguiar, tradutora, jornalista e também diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.

O colóquio estará em Brasília ainda este ano, no dia 26 de setembro. Nas demais regiões, o debate chegará em 2013: Curitiba, no dia 21 de março; Belém, 23 de maio; e São Paulo, 21 de agosto.

Pensamento econômico

Como economista, Celso Furtado marcou o pensamento econômico brasileiro e deixou uma obra de mais de 30 livros publicados em mais de 15 idiomas.

É considerado o cientista social latino-americano mais lido em todo o mundo. Além de teórico, foi também um homem de gestão.

Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), criou e dirigiu a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). Também foi ministro do Planejamento do ex-presidente João Goulart (1961-1964) e ministro da Cultura no governo José Sarney, período da redemocratização do país.

Veja a programação do encontro em Campina Grande

Acesse o Centro Celso Furtado

(Texto: Marcelo Leal, Ascom/SEC/MinC)
(Foto: Fernando Rabelo)

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“Em algum lugar” do Grupo In-Cena de Teatro no Palácio das Artes

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Itinerância do FestiCurtasBH em Teófilo Otoni

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ZINECÓRNIO no Catarse, confira e garanta a sua!

Enviado por Mayara Pascotto.

Señores, somos a ZINECÓRNIO, uma zine feita por 4 meninaz i muito amor e queremos fazer um rolê teste nessa coisa chamada crowdfunding.

Domingo dia 22 de outubro deste ano de 2012 estaremos lançando no Projeto Pessoal – um evento legal que vai rolar na Penha/SP – a 3ª edição da nossa zine.

http://www.facebook.com/projetopessoal

https://vimeo.com/46015832

Nossa meta é descobrir usando isso aqui se a gente tem cacife e moral nas internerds pra rodar maiz zines pra um público maior, se conseguimos mandar a zine pra fora de SP, quem é o nosso público e o que eles estão dispostos a fazer pra ajudar a gente a continuar tocando esse projeto pra frente.

Vamos rodar a zine na gráfica nesta sexta-feira dia 20 e sábado dia 21, e se conseguirmos essas humildes R$210,00 realidades até sábado e fazer nascer além da triagem que a gente já vai pagar dos nossos humildes cofrinhos de artista 50 ZINES á + PRA TODO MUNDO KRA batemos a meta de enviar pro povo que não mora em SP e já pediu zine antes e o teste de trabalhar com crowdfunding nessa edição e quem sabe nas próximas.

Se a gente não vende nosso peixe ninguem vai vender por noiz né

Brigado pela atenção desde já, e vai curintia

Mayara Pascotto

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Incubadora ajuda empresas criativas a desenvolverem suas estratégias

Retirado do Cultura e Mercado em 20/07/12 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/criativem/incubadora-ajuda-empresas-criativas-a-desenvolverem-suas-estrategias/

Por Raul Perez

Um levantamento realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apontou que existem 384 incubadoras no Brasil. Atualmente, elas abrigam 2.640 empresas e geram mais de 16 mil postos de trabalho.

O estudo indica também que cerca de 2,5 mil empresas tiveram seus spin-offs – tornaram-se negócios autossustentáveis – e, somadas, elas geram R$ 4,1 bilhões e empregam quase 30 mil pessoas. Um dos maiores expoentes deste modelo é a Cais do Porto, incubadora que faz parte do complexo do Porto Digital, parque tecnológico criado em 2000, em Recife (PE), para reunir as empresas que atuavam na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na região.

De acordo com o último levantamento, feito em 2010, o espaço reúne mais de 200 empresas cujo faturamento somado é de cerca de R$ 1 bilhão. O papel da Cais do Porto é auxiliar as empresas que ainda estão no início de sua jornada no mercado de tecnologia a aprender a andar com as próprias pernas. Entre elas estão companhias do ramo das indústrias naval e automobilística, petróleo e gás, logística e saúde.

No mês passado, a direção do Porto Digital lançou edital de incubação com o objetivo de fomentar outro setor: o de economia criativa. O concurso irá selecionar nove empreendimentos interessados em desenvolver uma nova linha de produtos, serviços ou negócios nas áreas de design, jogos digitais, multimídia, cine vídeo-animação, música ou fotografia.

Joana Mendonça, coordenadora de Economia Criativa do Porto Digital, afirma que o segmento cultural de Pernambuco está ansioso para ampliar sua participação no mercado nacional e internacional do setor. Em 2011, o parque tecnológico realizou um encontro que reuniu cerca de 60 profissionais envolvidos com empreendimentos criativos da região para dialogar sobre o tema.

Vítor Andrade, coordenador de Incubação do Porto Digital, informa que, desde 2010, além das empresas de TIC, começaram a aglutinar-se mais intensamente no bairro de Recife Antigo – onde está localizado o parque – empresas da economia criativa. Atualmente, cerca de 60 empresas presentes no local estão voltadas à área. A incubadora faz parte do PORTOMÍDIA – Centro de Empreendedorismo e Tecnologias da Economia Criativa.

Apesar de lidar com novas empresas há algum tempo, apostar em um novo segmento exige também novas formas de planejar e criar estratégias de negócio. De acordo com os coordenadores, no caso de empreendimentos criativos, um componente muito importante é a multidisciplinaridade das equipes.

“Empreendimentos na área criativa naturalmente envolvem pessoas com experiências e formações diferentes. Na Economia Criativa Digital é comum encontrar nas equipes artistas, designers,programadores e pessoas de negócio trabalhando em conjunto para desenvolver um produto”, informam. “A gestão do empreendimento deve aprender a lidar com esses diferentes perfis dentro do processo de criação, produção e comercialização do que é feito”.

Os projetos selecionados passarão por um período de teste, a chamada pré-incubação, com duração de seis meses. Depois disso, eles serão avaliados por uma comissão julgadora, quando serão escolhidos seis empreendimentos para participar das demais etapas do processo de incubação.

No decorrer dos 18 de meses, os empreendedores receberão diversas capacitações gerenciais e técnicas para o desenvolvimento de seus produtos e para estruturação de seus negócios. Na última etapa, o empreendedor deverá ter um modelo de negócios validado e traçar uma estratégia de “atração de clientes”.

“Uma startup é no começo um conjunto de hipóteses que precisam ser validadas para que não haja investimento excessivo de tempo e dinheiro para desenvolver algo sem mercado”, adverte Vítor Andrade.

O planejamento de negócios criativos também será tema de curso no Cemec, nos dias 4 e 5 de agosto. Para saber mais, clique aqui.

*Com informações do site Meio & Mensagem

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Cavalo Motor pelo Grande Sertão

Retirado do Overblog em 20/07/12 do endereço:

http://www.overmundo.com.br/overblog/cavalo-motor-pelo-grande-sertao#-overblog-15780

Por Makely Ka · Belo Horizonte, MG

Estou na estrada percorrendo de bicicleta os caminhos do personagem Riobaldo Tatarana no Grande Sertão: Veredas, do escritor mineiro João Guimarães Rosa. Saí de Sete Lagoas e vou passar em alguns dos pontos cruciais do livro, como o córrego do Batistério, onde o personagem se reencontra com Diadorim e entra para o bando de jagunços; o Liso do Sussuarão, na divisa com a Bahia; o Chapadão do Urucúia até a batalha fatal com o Hermógenes no Paredão de Minas.

Durante a viagem estou produzindo textos (relatos, poemas e transcrição de falas), gravações de audio, video e fotos das paisagens sonoras e visuais que serão posteriormente trabalhadas no meu próximo disco e no show Cavalo Motor.

Adaptei na minha bicicleta um sistema que gera a partir das pedaladas a energia necessária para carregar os equipamentos eletrônicos para o registro e a transmissão das informações durante o percurso.

A partir do “Grande Sertão: Veredas” identifiquei o percurso do jagunço Riobaldo Tatarana pelo sertão mineiro, atento aos saltos e reviravoltas da narrativa não-linear. Com efeito Riobaldo, o narrador personagem, vai e volta no tempo acompanhando o fluxo natural de sua memória, o que torna o traçado de seu percurso uma tarefa meticulosa, uma espécie de quebra-cabeças cartográfico. Uma grande contribuição nesse sentido foi o livro “Itinerário de Riobaldo Tatarana” do pesquisador Alan Vigiano, que nos anos 60 fez um levantamento e identificou centenas de topônimos encontrados no romance; outro livro fundamental foi o “Boiada”, edição fac-similar da caderneta de anotações do próprio João Guimarães Rosa, escrita durante sua viagem com a comitiva de Manoel Nardy em maio de 1952 conduzindo uma boiada pelos campos gerais.

Com essas referências estabeleci um roteiro junto com dois colaboradores ( um designer e um geógrafo) transpondo para o sertão real o que foi possível transpor, ou ainda, o que restou do sertão imaginário do romance. É certo que localidades mudaram de nome dos anos 50 para cá, alguns lugarejos, fazendas e veredas desapareceram. Não há dúvidas também que muitos nomes foram trocados ou criados pelo escritor. Muitos dos locais por onde Riobaldo andou, todavia, puderam ser identificados, e é por essas trilhas que resistem no sertão que estou passando. Para me orientar nos descaminhos estou usando um GPS que transmite as informações do percurso. Esse trajeto está sendo atualizado no site periodicamente: www.makelyka.com.br

O conceito

Cavalo Motor é uma imagem-conceito que representa a simbiose do homem e da máquina. Durante a viagem a força humana vai produzir na interface com a máquina a energia necessária para a comunicação virtual; um veículo de tração animal e um computador com conexão à internet representam pontas de tecnologias separadas por séculos. No projeto elas se completam com o homem promovendo uma integração eficiente e de baixo impacto ambiental, ou seja, o ciclista se torna a própria interface entre essas tecnologias.

Com a viagem pretendo promover um embate entre o sertão existente e o imaginário, retratando e confrontando descrições, imagens e relatos antigos com situações atuais.

A comunicação em tempo quase-real propõe a inserção de um ambiente que ainda guarda traços arcaicos e medievais no universo da cultura digital, numa relação orgânica e metabólica que rejeita o discurso do progresso fácil e a qualquer custo.

Percorrer de bicicleta as veredas do Grande Sertão, paisagem e tema do livro brasileiro mais importante do século XX, é também uma forma de provocação, um protesto contra o discurso anacrônico do nacional-desenvolvimentismo que assola a região como também à supremacia dos automóveis nas grandes cidades geradora da violência e do caos no trânsito.

Contrastar o sertão mítico com as lavras de minério, as estradas asfaltadas, as plantações de soja e eucalipto, as chaminés dos auto-fornos é também uma forma de denunciar e escancarar os descaminhos de uma civilização que ignora conhecimentos ancestrais, transmitidos oralmente através de gerações e segue indiferente em sua arrogância rumo à barbárie.

É também uma forma de renovar a esperança por outras veredas para a civilização humana, buscando uma síntese de culturas díspares, que aqui se encontraram e se sobrepuseram em camadas profundas de contradições e tensionamentos. Talvez uma demonstração da capacidade de adaptação, da habilidade para cruzar referências própria do brasileiro, o conceito que guia o projeto recusa a ideia de incompatibilidade entre evolução e conservação, entre desenvolvimento e sustentabilidade.

O Cavalo Motor evoca portanto uma relação mais harmoniosa entre o homem e a máquina e aponta esse espaço de convívio possível, sugerindo inter-relações mais saudáveis e menos predatórias entre sistemas orgânicos e sintéticos, ou ainda entre a tecnologia e o estado de natureza.

Suscita ainda a possibilidade de um outro olhar sobre a própria urbe a partir da discussão sobre os meios de transporte alternativos, o trânsito (homem-máquina-meio), a humanização das relações, a eficácia de grandes projetos urbanos que desconsideram as relações humanas, ao mesmo tempo em que aponta para a possibilidade de soluções simples, baratas e eficientes para vencer problemas que hoje afetam todas as grandes cidades do mundo.

Cavalo Motor é uma imagem-conceito que representa a simbiose do homem e da máquina. Durante a viagem a força humana vai produzir na interface com a máquina a energia necessária para a comunicação virtual; um veículo de tração animal e um computador com conexão à internet representam pontas de tecnologias separadas por séculos. No projeto elas se completam com o homem promovendo uma integração eficiente e de baixo impacto ambiental, ou seja, o ciclista se torna a própria interface entre essas tecnologias.

Com a viagem pretendemos promover um embate entre o sertão existente e o imaginário, retratando e confrontando descrições, imagens e relatos antigos com situações atuais.

A comunicação em tempo quase-real propõe a inserção de um ambiente que ainda guarda traços arcaicos e medievais no universo da cultura digital, numa relação orgânica e metabólica que rejeita o discurso do progresso fácil e a qualquer custo.

Percorrer de bicicleta as veredas do Grande Sertão, paisagem e tema do livro brasileiro mais importante do século XX, é também uma forma de provocação, um protesto contra o discurso anacrônico do nacional-desenvolvimentismo que assola a região como também à supremacia dos automóveis nas grandes cidades geradora da violência e do caos no trânsito.

Contrastar o sertão mítico com as lavras de minério, as estradas asfaltadas, as plantações de soja e eucalipto, as chaminés dos auto-fornos é também uma forma de denunciar e escancarar os descaminhos de uma civilização que ignora conhecimentos ancestrais, transmitidos oralmente através de gerações e segue indiferente em sua arrogância rumo à barbárie.

É também uma forma de renovar a esperança por outras veredas para a civilização humana, buscando uma síntese de culturas díspares, que aqui se encontraram e se sobrepuseram em camadas profundas de contradições e tensionamentos. Talvez uma demonstração da capacidade de adaptação, da habilidade para cruzar referências própria do brasileiro, o conceito que guia o projeto recusa a ideia de incompatibilidade entre evolução e conservação, entre desenvolvimento e sustentabilidade.

O Cavalo Motor evoca portanto uma relação mais harmoniosa entre o homem e a máquina e aponta esse espaço de convívio possível, sugerindo inter-relações mais saudáveis e menos predatórias entre sistemas orgânicos e sintéticos, ou ainda entre a tecnologia e o estado de natureza.

Suscita ainda a possibilidade de um outro olhar sobre a própria urbe a partir da discussão sobre os meios de transporte alternativos, o trânsito (homem-máquina-meio), a humanização das relações, a eficácia de grandes projetos urbanos que desconsideram as relações humanas, ao mesmo tempo em que aponta para a possibilidade de soluções simples, baratas e eficientes para vencer problemas que hoje afetam todas as grandes cidades do mundo.

Buscando sustentabilidade lancei uma campanha de colaboração coletiva para arrecadar recursos que vão contribuir para a realização dessa iniciativa. A viagem portanto é somente uma das etapas. O projeto terá ao todo quatro etapas a serem cumpridas: a viagem pelo Grande Sertão; a finalização do CD Cavalo Motor; o show de lançamento; a publicação do livro com relatos e fotos da viagem.

Quem quiser colaborar com o projeto encontra as informações detalhadas no meu site. Criei uma plataforma diferente, um modelo muito simples de colaboração coletiva: http://makelyka.com.br/?page_id=420#campanha

No site dá para acompanhar também os relatos da viagem!

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