terça-feira, 24 de julho de 2012

Exposição fotográfica mostra contrastes da América Latina no Palácio das Artes

Retirado do site da SeC-MG do endereço:

http://www.cultura.mg.gov.br/component/content/article/205/978

De 24 de julho a 26 de agosto, as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, do Palácio das Artes, são ocupadas pelos contrastes que habitam a América Latina por meio da exposição fotográfica coletiva "Peso e Leveza – fotografia latino americana entre o humanismo e a violência’, com entrada gratuita. As imagens foram feitas por 15 artistas da Argentina, Nicarágua, Colômbia, México, Brasil, dentre outros países da região. A mostra tem iniciativa do Instituto Cervantes em Belo Horizonte, com parceria da Fundação Clóvis Salgado e apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). A curadoria é de Rosina Cazali (Guatemala) e Laura Terré (Espanha).   

A exposição conta com 73 fotografias. A seleção das obras aconteceu durante o Festival PhotoEspaña, ocorrido no final de 2010, em Cartagena, na Colômbia, e em Manágua, Nicarágua. Todas foram escolhidas vislumbrando a representação do equilíbrio do continente, onde há espaço para a pluralidade de cenários, nos quais extremos, disparidades, desigualdades sociais e violência convivem e, paradoxalmente, unificam os povos desses países.

Como o título da exposição já indica, se, por um lado, há imagens de teor inquietante e angustiante, por outro, há algumas que denotam a beleza da vida e a utopia da humanidade e convidam o público a respirar essa leveza. Por exemplo, a série “Nadie se atreva a llorar... dejen que ría el silencio”, assinada pelo venezuelano Juan Toro, coloca em primeiro plano uma cena cheia de violência e muito sangue. No outro polo, o mexicano Ernesto Muñiz retrata a vivacidade das cores da tradição religiosa em “En mi país, rezamos todos y por todo", bem como a fragilidade humana é evidenciada na série “Frágil”pela ítalo-portenha Myriam Meloni.

Antes de chegar ao público mineiro, “Peso e Leveza” esteve em cartaz no Rio de Janeiro e São Paulo. Depois de Belo Horizonte, a exposição segue para Brasília.

 

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