segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Semana de Museus 2011

Publicado originalmente no site do Ministério da Cultura e retirado em 31/01/2011 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/31/semana-de-museus-2011/

Cadastro para inscrições à 9ª Semana Nacional de Museus será aberto em breve

O Ibram abrirá, breve, o período para inscrição de eventos dos museus interessados em participar da 9ª Semana Nacional de Museus. As inscrições poderão ser feitas por meio do site do Ibram e o período será amplamente divulgado através do site, e-mails e Boletim Eletrônico. O museu que tiver alguma dúvida ou quiser mais informações pode enviar e-mail para cpgii@museus.gov.br.

A Semana Nacional de Museus será realizada de 16 a 22 de maio, e faz parte das comemorações do dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de maio. Em 2010, cerca de 500 museus de todo o país participaram da semana, uma oportunidade para as instituições promoverem eventos sobre um mesmo tema e se integrarem, intensificando suas relações com a sociedade.

O tema sugerido pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus – para 2011 é Museu e Memória, uma reflexão da importância dos museus para a história dos povos e das sociedades.

(Assessoria de Comunicação/Ibram)

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200 anos da Biblioteca Nacional

Publicado originalmente no site do Ministério da Cultura e retirado em 31/01/2011 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/21/200-anos-da-biblioteca-nacional/

Exposição comemorativa apresenta duzentas obras raras, nacionais e internacionais

Ao comemorar 200 anos, a Biblioteca Nacional do Brasil abre ao público uma fantástica exposição, com duzentas obras de seu precioso acervo e entrada gratuita, até o dia 25 de fevereiro.

A exposição Biblioteca Nacional 200 Anos – Uma defesa do Infinitoexibe originais de livros, gravuras, manuscritos, periódicos, partituras e até brinquedos antigos, que integram o acervo da instituição – uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo. Atualmente, existem mais de 9 milhões de obras sob sua guarda.

A exposição narra a trajetória da Biblioteca, desde sua viagem com a Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, até os dias de hoje. Exibe a história de suas coleções e dos edifícios que, ao longo do tempo, abrigaram os acervos. Conta, ainda, a história do prédio atual, que há cem anos guarda relíquias do passado e registram a memória do país.

A arquitetura e a história do belíssimo edifício de estilo eclético são celebradas no terceiro andar do prédio, onde as imagens da construção e das reformas simulam a ambiência das primeiras décadas do século XX.

Mas é com um passeio sobre o acervo que o visitante encontra a verdadeira dimensão infinita do conhecimento existente em uma biblioteca. São olhares múltiplos, que incluem a variedade de formatos e de origens geográficas, o impresso e o manuscrito, a sacralidade do texto e a concretude da censura, as memórias e sua construção, o saber enciclopédico e a dimensão dos sonhos.

Em destaque, a Bíblia de Mogúncia (1462), impressa por ex-sócios de Gutenberg, criador da imprensa; um Livro de Horas (livro de orações) da Idade Média, com pinturas a ouro; a primeira edição de “Os Lusíadas”, de Luís de Camões; “A menina do narizinho arrebitado”, de 1920, de Monteiro Lobato; peças que integram a Coleção D. Thereza Christina Maria, doada à instituição por D. Pedro II; edições de periódicos como a revista Tico Tico e o jornal O Pasquim; manuscritos de Clarice Lispector, Raul Pompéia, Castro Alves, Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade; a ópera “O Guarani” (1871), de Carlos Gomes; mapas, entre tantas outras peças do acervo, algumas delas exibidas ao público pela primeira vez na história.

Por fim, o visitante é brindado com duas dimensões artísticas frequentemente dissociadas do espaço das bibliotecas, mas que também têm seu lugar na Biblioteca Nacional: a música e as artes plásticas. Nesta parte final, há peças como a partitura manuscrita original da obra “Pelo Telephone”, de Donga, e objetos dos maestros Francisco Mignone e César Guerra Peixe.

O público poderá, ainda, admirar uma galeria de arte com obras de grandes nomes, como Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Albrecht Dürer, Giovanni Battista Piranesi e Rembrandt.

Serviço

Exposição Biblioteca Nacional 200 Anos – Uma Defesa do Infinito
Local: Espaço Cultural Eliseu Visconti
Rua México, sem número (Entrada pelo jardim. Fundos da BN)
Centro, Rio de Janeiro – RJ
Segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
Entrada Franca

Exposição: 100 anos do prédio da Biblioteca Nacional
Local: Terceiro andar do prédio sede
Avenida Rio Branco, 219, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.
Entrada Franca

(Texto e fotos: Jean Souza, Assessoria de Comunicação FBN/MinC)
(Edição de imagem: Marina Ofugi e Ygor Bernardes, Ascom/MinC)

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Et in Arcadio Ego, expo

Enviado por e-mail por João Werner em 31/01/2011

Te convido a visitar esta página sobre minha exposição individual "Et in Arcadia Ego", com algumas fotos e vídeo da galeria e da exposição. As gravuras são visitáveis aqui em Londrina até fevereiro próximo, quando vou inaugurar uma nova exposição, "Motel Barato".

Sobre a expo "Et in Arcadia", com muita honra e satisfação para mim, recebi duas leituras críticas muito bacanas que gostaria de compartilhar contigo:

"A sátira dos sátiros", texto do crítico de arte Oscar D'Ambrosio, membro da AICA.

"Arte incômoda", reportagem do jornalista Nelson Sato, publicada no jornal Folha de Londrina.

Entrevista

Neste mês, concedi uma entrevista para o programa "Perfil Literário", na Rádio UNESP, concedida ao crítico de arte Oscar D'Ambrosio. Nesta página, há um link para o áudio da entrevista.

Últimas imagens

 Gravura digital 'Figura II'Atravessando o portal, gravura digitalGravura digital Frigobar incluido

Desde o último email que te enviei, publiquei 9 novas gravuras, as quais te convido a conhecer.

Ilustrando a WEB

Neste último mês, obras minhas foram escolhidas para ilustrar 10 novos ensaios e poesias na WEB.

Já são 239 poesias e ensaios desde que pus meu site online.

Inclusive, dentre estas 10 que te informo, uma muito especial poesia de Clevane Pessoa, sobre minha gravura "Ninfas dançando".

Contatos

João Werner

artista plástico

(43) 3344-2207

site: www.joaowerner.com.br

email: joaowerner03@terra.com.br

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Criativo como?

Publicado originalmente por Leonardo Brant no Cultura e Mercado e retirado em 29/01/2011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/opiniao/headline/criativo-como/

O Creative Commons é uma ferramenta sensacional. Os autores e artistas profissionais ganham autonomia e reduzem a burocracia no momento de licenciar suas obras, dosando o quanto estão dispostos a abrir mão dos possíveis ganhos provindos de sua exploração comercial e quanto preferem garantir seus ganhos futuros, de acordo com as possibilidades de circulação e compartilhamento, sobretudo no ambiente cibernético.

Fruto Proibido, de Gomes de Souza

É um facilitador, um atalho entre o autor e a confusa e complexa legislação de propriedade intelectual, que atola e complica a vida de qualquer autor. O CC trabalha com a legislação vigente, que já prevê e dá autonomia ao detentor da obra criativa para definir o percurso de sua obra.

Mas o Creative Commons é muito mais útil ao amador, pois facilita o licenciamento para uso que o autor desejar, de maneira fácil e rápida, permitindo a livre circulação de obras e ajudando a tornar esse autor conhecido e até, quem sabe, se profisisonalizar.

Devo confessar que sem o Creative Commons seria mais difícil e trabalhoso editar este Cultura e Mercado (e tantos outros similares da blogosfera), já que a maioria dos textos e imagens aqui utilizados são generosamente cedidos, a partir dessa licença, para a nossa atividade, que é de utilidade pública e sem fins lucrativos.

Não há nada no CC que eu já não pudesse fazer antes (Cultura e Mercado era e continua sendo copyleft). Os leitores mais antigos do site (antes de 2001, quando ainda chamava-se Canal Pensarte) devem lembrar que publicamos por um bom tempo as deliciosas ilustrações do Gomes de Souza (a de hoje é uma justa homenagem a ele). A diferença é que hoje consigo reconhecer, identificar e me relacionar com inúmeros artistas (amadores e profissionais) com a mesma generosidade do Gomes em redes e sites de trocas de conteúdo, como o Flickr, o mais utilizado por nós atualmente. E o Creative Commons tem relação direta com isso.

A apologia da livre circulação de conhecimento associada ao Creative Commons, no entanto, é algo que preocupa os autores e artistas que conseguem (sobre)viver de sua obra criativa. E com razão. A ideia de que o conhecimento não pertence a ninguém (e por isso não pode ser cobrado) carrega implicitamente uma ideia interessante, mas não necessariamente verdadeira, de que todos somos capazes de criar uma obra de arte. Isso faz do artista um cidadão comum, mas não faz do cidadão comum um artista.

A despeito de todas as maravilhas que o CC pode nos proporcionar num mundo de redes e telas, ainda me preocupa (essa é uma preocupação real e cotidiana pra mim, não só como editor de um site que se coloca no lugar dos artistas, mas também como alguém que vive exclusivamente de produção artístico-intelectual) o futuro dos criadores e das criações na grande geleia geral.

Sem garantias sociais de um ambiente propício à criação, o que está em risco é o futuro, as utopias, os sonhos e projeções por melhores dias. No fundo, o que nos guia e nos define como seres socias e “civilizados”. E o direito autoral ainda é uma dessas garantias. Enquanto não inventarem outra maneira de remunerar o trabalho do artista (eu ainda não consegui pensar em outra), continuo mantendo o pé nesse que é o direito cultural mais antigo, garantia constitucional e parte integrante da Declaração Universal dos Direitos Humanos, fundamental, não somente ao autor, mas à toda sociedade.

Há um outro elemento no contexto do direito autoral que torna a discussão mais sensível, sobretudo aos músicos e compositores. O sistema de arrecadação de direitos capitaneado pelo ECAD é considerado retrógrado e anti-democrático por quase todos (dos que são cobrados aos que deveriam receber os frutos da arrecadação), pois concentra poder e busca punir (frequentemente com abuso) em vez de educar e estimular o consumo cultural.

Ana de Hollanda agiu por impulso, de maneira precipitada, mas não necessariamente agiu errado. A condução do processo de alteração da lei do direito autoral foi dominado por um discurso de confronto com o artista, apontado como usurário. A tese de que o direito autoral contraria o interesse público para favorecer uns poucos privilegiados ganhou corpo nos movimentos sociais, sobretudo os de cultura digital.

O movimento da nova ministra é simbólico. Vamos zerar a conversa e colocar todos os interessados na mesa, sobretudo os autores e artistas que dependem dessa fonte de renda para sobreviver, rechaçados até então do debate. E também a indústria cultural, que é uma legítima interessada na discussão.

A Casa Civil acaba de devolver à Ministra Ana de Hollanda o projeto de lei preparado pela gestão anterior para alterar o direito autoral no Brasil. Fontes do governo relatam que o projeto foi encaminhado ao Palácio do Planalto sem considerar as contribuições da consulta pública, trabalho que ficará a cargo da nova Ministra.

Por aqui, torcemos por um diálogo amplo e democrático. E que as partes envolvidas se manifestem de maneira franca, aberta e generosa, pois a atualização da lei é necessária, sobretudo no campo da convergência digital, coisa que o PL ainda não abarcou com a profundidade necessária.

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CAIU NA REDE É PÍXEL

publicado originalmente por Cesar Cardoso em seu blog PATAVINA'S e retirado em 29/01/2011 do endereço:

http://cesarcar.blogspot.com/2011/01/caiu-na-rede-e-pixel.html

(c)oração a São Sebastião

ó glorioso,
sejamos
testemunhas do amor
nossa esperança
defendei os nossos dons
para nosso bem
e defendei-nos do mal
o maior de todos
os pecados
assim se deseja
que(m) seja

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cine Mais Cultura“Terra Deu Terra Come” teve mais público na rede de cineclubes do que no circuito comercial

Publicado originalmente por Djenane Arraes no site do Ministério da Cultura e retirado em 28/01/2011 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/21/cine-mais-cultura-24/

Gênero pouco prestigiado pelo circuito comercial, o documentário pode ter encontrado uma alternativa de distribuição e exibição dentro do circuito cineclubista. É o que mostram os números de público do premiado “Terra Deu Terra Come”, de Rodrigo Siqueira, exibido na rede Cine Mais Cultura em 2010.

De acordo com os números oficiais da Agência Nacional de Cinema (Ancine), vinculada do Ministério da Cultura (MinC), o documentário obteve 1,6 mil espectadores no circuito comercial, ficando na 51ª posição entre os 74 filmes nacionais lançados em 2010. Mas, se fosse contar com o público nos cineclubes, pouco mais de 9 mil, o filme seria o 34º mais assistido. Somados os dois públicos, o filme pularia para a 32ª posição.

De acordo com Frederico Cardoso, coordenador Executivo do Cine Mais Cultura, o sucesso da experiência abriu novos caminhos para a distribuição de gêneros e produções que encontram as portas fechadas no circuito comercial. “O próximo passo é tornar a experiência de ‘Terra Deu Terra Come’ uma atividade sistêmica e orgânica”, disse. É válido lembrar que a exibição  foi uma recomendação do Ministério da Cultura, não uma obrigação.

(Edição de texto: Ascom/MinC)
(Edição de imagem: Marina Ofugi e Ygor Bernardes, Ascom/MinC)

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Cota de tela – estímulo ao cinema nacional

Publicado por Priscila Fernandes no Blog Acesso e retirado em 28/01/2011 do endereço:

http://www.blogacesso.com.br/?p=3532

Não é novo o mecanismo que estabelece cotas para o cinema nacional. Mas é muito bem-vindo em um país como o Brasil, no qual a maior parte das salas de exibição oferece um cardápio de filmes estrangeiros, com grande destaque para o blockbusters americanos. Alguns podem argumentar que isso acontece por conta da falta de produções brasileiras ou pela qualidade duvidosa delas – ainda que nos últimos anos nosso cinema tenha amadurecido bastante. Mas a realidade é bem mais complexa e ações como o estabelecimento de cotas ajudam a proteger o cinema brasileiro, a garantir que um número maior de espectadores acesse a filmografia de seu país, além de fortalecer a indústria cinematográfica nacional, atuando diretamente em questões de competitividade e sustentabilidade. Foi para tentar minimizar esse gap entre o número de filmes nacionais e estrangeiros exibidos no Brasil, que o ex-presidente Lula assinou, como uma das últimas ações de seu mandato, o decreto nº 7.414, que estabelece a Cota de tela.

Como dito antes, o sistema de cotas não é novo. No Brasil, foi instituído em 1932, pelo decreto presidencial nº 21.240, justamente, sob a bandeira de proteger a produção brasileira, ampliando sua exibição no circuito interno de cinema. Na prática, o mecanismo determina o número de filmes nacionais que devem ser exibidos nas salas e complexos de cinema por ano. Esse número é definido com base nos estudos da ANCINE sobre a ocupação das salas de cinema e no parecer do Ministério da Cultura.

O que mudou nos últimos 79 anos, desde o primeiro decreto, foi o número de filmes exibidos. Se em 2005, o decreto estabelecia que as salas de cinema deveriam exibir, no mínimo, de 2 a 11 longas; em 2011, esse valor subiu para 3 a 14. Segundo pronunciamento do diretor da ANCINE, Manoel Rangel, o aumento teria sido calculado com base no crescimento anual dos lançamentos nacionais. Para ele, a Cota de tela significa uma maneira de “garantir que nossos filmes tenham acesso ao mercado e que, portanto, a sociedade possa assistir”.

Foi sob a influência desse mesmo pensamento que o sistema de cotas surgiu na Europa, também durante os anos 30. Historiadores conferem a criação da medida protecionista ao temor com relação à dominação cultural americana, em pleno período de fortalecimento do cinema falado. Diante deste fato, o mercado europeu, com destaque para Inglaterra, Itália e Alemanha, teria optado por uma intervenção pública que resguardasse a soberania cinematográfica de cada país.

Do lado de cá do mundo, merece atenção a experiência do México que, devido à sua consolidação geopolítica acabou sofrendo mais com os efeitos da “colonização” americana. Se na década de 20, a cesta básica do País incluía ingressos para o cinema, com o advento do neoliberalismo tanto a produção quanto a circulação de filmes nacionais se tornariam artigos escassos. Para a antropóloga Ana Rosas Mantecón, o consumo cultural deveria ser visto sob uma ótica política e de cidadania que fosse além dos interesses privados. “A participação privada é importante mas não pode dominar. O mercado não se importa com os critérios de desenvolvimento cultural”, diz Mantecón.

O fenômeno da globalização causou tamanho impacto sob a política cultural mexicana que as desigualdades se alastraram por todos os setores de forma acentuada. Na área cinematográfica, dos cerca de 4.300 longas-metragens produzidos anualmente, apenas 19 são exibidos, contra 156 filmes americanos.

E essa não se trata de uma medida antiamericana. A questão não está em impedir a exibição de filmes estrangeiros, mas em assegurar que a produção nacional seja acessada, usufruída pelos brasileiros. Que venham, então, outros decretos e ações em defesa da cinematografia nacional!

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Secretaria de Economia Criativa deve reduzir mau uso do dinheiro na cultura, diz ministra

Publicado originalmente por Paula Laboissière, Repórter da Agência Brasil e retirado em 28/01/2011 do endereço:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=3175228

Brasília - A criação da Secretaria de Economia Criativa deverá resolver os problemas de mau uso do dinheiro destinado à cultura, segundo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Ela já adiantou que a ex-secretária de Cultura do Ceará, Cláudia Leitão, vai assumir o órgão, mas ainda não há data para a posse.

“A economia criativa perpassa por todas as áreas da cultura, quem vive de cultura, quem trabalha, quem a cerca. São pessoas que, direta ou indiretamente, participam do processo”, disse, ao citar, por exemplo, gráficas que imprimem propaganda cultural e pipoqueiros que trabalham em eventos. “A gente tem que pensar uma forma de otimizar isso”, completou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio, durante o programa Bom Dia, Ministro produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

De acordo com a ministra, o trabalho da nova secretaria precisa perpassar por todas as áreas da pasta, como arte, literatura e patrimônio. O órgão, segundo ela, veio para transmitir a visão de que a cultura tem um lado na economia, que não estava sendo aproveitado.

“Muita coisa está se perdendo, indo pelo ralo, por causa do mau uso do dinheiro que vai para a cultura. Precisamos ver como ele pode ser reaproveitado, otimizado, com renda para várias áreas. Com o uso meio desordenado, acaba-se por perder oportunidades, dispersando verbas”, afirmou.

Edição: Talita Cavalcante

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

As bicicletas de Belleville encerra mostra de cinema animado no Centro Cultural

Publicado originalmente no site da UFMG e retirado em 27/01/2011 do endereço:

http://www.ufmg.br/online/arquivos/018018.shtml

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Com a exibição de As bicicletas de Belleville, o Centro Cultural UFMG encerra esta noite mostra de cinema animado iniciada no dia 4 deste mês. A sessão começa às 19h e tem entrada franca.

Dirigido por Sylvain Chomet, o filme, de 2003, conta a história de Champion, menino solitário que só sente alegria quando está em cima de uma bicicleta. Percebendo a aptidão do garoto, sua avó começa a incentivar seu treinamento, a fim de fazer dele um campeão da Volta da França, uma das principais competições ciclísticas do mundo. Porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua avó e seu cachorro Bruno partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole localizada além do oceano e chamada Belleville.

O Centro Cultural UFMG fica na avenida Santos Dumont, 174, Centro de Belo Horizonte. Outras informações pelo telefone (31) 3409-1090 .

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RIO HIP HOP KEMP

Enviado por Cida Fernandes:

Burburinho Cultural | Centro Coreográfico do Rio de Janeiro| RED BULL | Afroreggae| NIKE |Consulado Geral dos Estados Unidos da América 
Apresentam

RIO HIP HOP KEMP

O  RIO HIP HOP KEMP  chega em fevereiro,  pela primeira vez à  América do Sul, trazendo na bagagem nada menos que  08 dos  mais respeitados coreógrafos do mundo, 4 brasileiros de grande reconhecimento nacional  e ainda 1500 dançarinos do Uruguai, Argentina, Chile e de todo o Brasil. 
O evento acontecerá no Rio de Janeiro durante os dias 16, 17, 18, 19 e 20 ( de quarta a domingo) de fevereiro colocando a cidade maravilhosa no circuito internacional de uma das mais importantes manifestações de cultura urbana.
Serão  24 workshops, 4 palestras, 30 apresentações especiais (entre performances dos coreógrafos e companhias convidadas) e mais de 250 dançarinos que irão participar das batalhas em 4 categorias
O Rio Hip Hop Kemp tem direção artística de Bruno Bastos*
Os "kemps", como são chamados os festivais de hip-hop em acampamentos de verão na Europa, surgiram há 8 anos na República Tcheca,  fazendo desde então parte  do calendário de verão desses países.  

A versão carioca, que entra este ano no circuito internacional, terá forma ampliada, pois aqui foram incluídos workshops que oferecerão aos participantes um contato direto com os grandes nomes nacionais e internacionais, possibilitando o acesso a um repertório de movimentos diversos e sintonizados com todas as referências mundiais que dizem respeito ao gênero.
A HISTÓRIA - Para chegarmos à compreensão dos assuntos ligados as danças urbanas é necessário que se faça uma breve explanação a respeito de três termos que se confundem muito quando se fala nessa linha estética:  Hip-Hop, Street Dance e Dança de Rua que são comumente confundidos na aplicação do sentido correto das palavras. 
HIP HOP, STREET DANCE E DANÇA DE RUA - ANALOGIAS E DIFERENÇAS

Hip Hop - O nome hip hop está ligado a algumas vertentes de entendimento: - A cultura Hip Hop . É um movimento que teve inicio no final dadécada de 1970, nos Estados Unidos. Uma forma de reagir aos conflitos sociais pelas classes menos favorecidas da sociedade.
-A dança Hip Hop - É a dança formada a partir de danças sociais com música hip hop.
-Street Dance - Título criado pela mídia para representar as danças nascidas da Cultura Hip Hop e da Era Funk.
-Dança de Rua - Para alguns profissionais, apenas uma representação do nome "street dance" - a tradução propriamente dita. Para outros, uma dança criada a partir das informações, que o Brasil obteve, naquela época, a respeito da cultura Hip Hop com o acréscimo da diversidade cultural e criatividade das pessoas que absorveram essa cultura no Brasil.

UMA VISTA PANORÂMICA DA CULTURA HIP HOP - O termo Hip Hop designa um movimento cultural criado nos Estados Unidos (Nova Iorque- Bronx) por Afrika Bambaataa (DJ) no final da década de 1960, a partir da influência do Dj Kool Herc, que trazia consigo o calor das manifestações político-culturais das favelas de Kingston, na Jamaica. Em 12 de novembro de 1973 foi criada uma organização com interesses nessa cultura, A Zulu Nation. Seus objetivos eram lutar contra os problemas da periferia.

O SURGIMENTO DO HIP HOP NO BRASIL - No Brasil, o Hip Hop chegou no início da década de 80 por intermédio das equipes de baile, das revistas e dos discos vendidos na rua 24 de Maio localizada em São Paulo. Os pioneiros do movimento, que inicialmente dançavam o Break, foram Nelson Triunfo, Thaíde & DJ Hum, MC/DJ Jack, Os Metralhas, Racionais MC's, Os Jabaquara Breakers, Os Gêmeos e outros.
SOBRE AS DANÇAS
Locking: É um estilo de funk dance e street dance, e hoje está associado ao Hip Hop. Estilo criado por Don Cambell na década de 70, influenciado pela música funky e as danças sociais da época.
Popping: É também um estilo funk dance e street dance, criado por Boogaloo Sam na transição das décadas de 1970 e 1980. Seu criador ficou famoso pelo grupo Electric Boogaloos, que desenvolveu a maioria dos passos básicos desta dança, caracterizados por técnicas de contração (popping), waving, boogaloo e outros.
Hip hop: Refere-se aos estilos de dança vindo das street dances, dançadas primeiramente com músicas de hip hop, ou envolvidas como parte da cultura Hip Hop.
Krumping: Uma forma de dança criada em Los Angeles, Califórnia. Sua movimentação é desenvolvida de forme expressive e altamente energética. Os dançarinos usam o Krumping como uma forma de expressar o que eles sentem.
House Dance: Foi originada no meio da década de 80 nos clubes de Nova Iorque que tocavam hip hop em um dia da semana e house em outros. O House Dance é influenciado pela capoeira, samba, salsa e sapateado entre outras danças.

OS COREÓGRAFOS
Pat Cruz (USA) - Orientador de workshops e performance.
Nascido em Daly City, Califórnia, Patrick Cruz é um dos coreógrafos revelação mais respeitados nos Estados Unidos. Juntamente com Shaun Evaristo, dirige e coreografa os grupos APT e The Company, grupo campeão de diversos festivais americanos. Também coreografa o WSPA, onde começou a dançar. Membro do Gen2 e Movement Lifestyle. Patrick tem viajado por diversos países como Canadá, Escócia, China, Filipinas e Espanha dando workshops e master classes. Realiza trabalhos com o cantor americano Jeff Lewis.
Brian Puspos (USA) - Orientador de workshops e performance.
Brian Puspos é nascido e criado em Houston, Texas - Estados Unidos. Foi um dos coreógrafos do grupo americano SoReal Cru, que ficou em 2º lugar no mais popular programa da MTV "America´s Best Dance Crew". Brian já lecionou workshops em países como Noruega, Dinamarca, Alemanha, República Tcheca, México, Inglaterra e Canadá. Ao longo dos anos Brian criou seu próprio estilo de dança e continua a evoluir a sua arte. Ele ainda está em uma missão para continuar a crescer como bailarino e ensinar a todos quem é apaixonado pela dança.
Phillip "Pacman" Chbeeb (USA) - Orientador de workshops e performance.
Participou e foi um dos destaques do mais famoso programa de dança na TV: So You Think You Can Dance, fazendo turnê por mais de 40 cidades dos Estados Unidos. Co-fundador e coreógrafo do grupo Marvelous Motion Studios. Comerciais para marcas como Adidas, Coca-Cola e Itouch Mac. Atualmente, viaja o mundo dando workshops e ensinando suas técnicas de Popping e Tetris/Finger Tutting.
Henry Link (USA) - Orientador de workshops, performance e jurado.
Membro da Elite Force Crew, um dos mais antigos e respeitados grupos de hip hop do mundo. Trabalhou com artistas consagrados, como Mariah Carey, Will Smith e Michael Jackson, coreografando clipes como "Remember the Time" e "Men in Black". Leciona workshops e julga batalhas pelo mundo.
Brian Green (USA) - Orientador de workshops, performance e jurado.
Um dos mais antigos e respeitados coreógrafos americanos, tendo trabalhado com artistas como Mariah Carey, Gwen Stefanie, Fergie, MYA, Missy Elliot, entre outros. Em 2001, ganhou o prêmio "American Choreographers Awards" como Melhor Coreografia para Vídeo clipes de Hip-Hop com a música "Free" da artista MYA. Criador do evento House Dance Conference. Em 2008, fez coreografias para um trabalho da NIKE, intitulado NIKE ROCKSTAR WORKOUT HOUSE. É professor fixo na Broadway Dance Center, em Nova Iorque, e leciona workshops pelo mundo.
Nobru (BRA) - Orientador de workshops e performance.
Coreógrafo do grupo Xstyle Dance Company, grupo do Rio de Janeiro reconhecido nacional e internacionalmente, do Rio de Janeiro. Também é coreógrafo do grupo Out of Bounds, de Praga na República Tcheca. Já trabalhou com diversos artistas como Jota Quest, Charlie Brown Jr, Craig David, Ben Cristovão, entre outros. Participou de vários programas na TV brasileira e tcheca. Atualmente reside em Praga, na República Tcheca, onde leciona e coreografa em diversas academias.
Patrick Owondo (BRA) - Orientador de workshops e performance.
Dançarino do grupo Xstyle Dance Company do Rio de Janeiro, é um dos destaques no cenário nacional tendo disputado e ganho diversas batalhas pelo país. Reconhecido por sua habilidade e por ser um dos poucos praticantes de Krumping do país. Já participou de diversos programas na TV Globo e comerciais para McDonald´s, Banco do Brasil, entre outros.
Jeka Kalotkin (USA) - Orientadora de workshops e performance.
Jeka Jane Kalotkin começou a dançar Jazz, Ballet e Sapateado na Schumachers Escola de Dança de São Francisco. Sua carreira no Hip-Hop começou quando tinha 17 anos, após um trabalho com o coreógrafo americano David Moore e posteriormente, no grupo Funkanometry de São Francisco. É uma das artistas revelações do grupo The Company (The Camp) e vem sendo requisitada mundialmente para diversos workshops.
P. Lock (FRA) - Orientador de workshops, performance e jurado.
Dançarino português respeitado mundialmente, ganhador das mais importantes batalhas pelo mundo, como Juste Debout e Who´s Who na França. Leciona workshops por todo mundo e é considerado no
Brasil, como o grande nome da dança Locking.
Gucchon (JPN) - Orientador de workshops, performance e jurado.
Bi-campeão e atual jurado do Juste Debout, maior campeonato de batalhas do mundo, fazendo turnÊ por diversos países como França, Japão, China, Itália, Holanda, entre outros. Já venceu as mais importantes competições por todos os cantos do planeta como Juste Debout, UK-B.Boy Championship, Dance Delight, entre outros. Grande performista e dono de um estilo único da dança Popping.
Assiny (BRA) - Orientador de workshops e performance.
Nascido e natural do Rio de Janeiro, Rodrigo Assiny começou seus estudos com diversos coreógrafos e professores em 1999. Participações em programas de TV e mostras de dança em diversas partes do país. Está cursando o 3º período de dança contemporânea na UFRJ e pretende difundir as danças Wacking e Voguing como estilo de vida e caracterizá-los como identidade.
André Pires (BRA) - Orientador de workshops e performance.
Graduado em Educação Física e Pós-graduado em fisiologia do exercício UNIFESP, Escola Paulista de Medicina. Ministra workshop pelo Brasil desde 1997 nos grandes festivais do pais. Coreografou inúmeros artistas como Alexandre Pires, Fat Family e Sheila Mello. Precursor do House Dance no Brasil. Atuou em comerciais para a Caixa Econômica, Jornal do Estado de São Paulo, Visa, entre outros.
BRUNO BASTOS, diretor artístico
- Participações e apresentações nos mais diversos espaços e festivais de dança do Brasil desde 2002, entre eles, Festival de Dança de Joinvile, Festival Internacional de Hip Hop em Curitiba, Festival de Dança Tápias, Dança em Trânsito, Festival de Dança e Fitness de Santos, Festival de Dança de Nova Iguaçu, Espetáculo O+ da Cia Quasar de Dança, entre outros.
- Flash-Mob da Cia Aérea TAP.
- Ação "Dançando no Metrô" do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro na Estação de metrô Central do Brasil.
- AFRO EM NÓS (CAPOEIRA, AFRO, JONGO, COCO, ENTRE OUTROS) - NÓS DO MORRO (2009).
- Aulas de Hip Hop Dance na Broadway Dance Center em Nova Iorque, USA.
Saiba mais sobre o Rio Hip Hop Kemp |
www.rioh2k.com.br  |@RioHipHopKemp |http://www.facebook.com/riohiphopkemp?ref=ts |
Teaser :
http://www.youtube.com/watch?v=DLgZr4G5Kmk
SERVIÇO
Rio Hip Hop Kemp
Dias : 16, 17, 18, 19 e 20 de fevereiro | de quarta a domingo
Workshop: 16, 17, 18 e 19 de fevereiro de quarta a domingo | Horário: das 9 às 17h
Locais: Centro Coreográfico do Rio de Janeiro
End:  Rua José Higino, 115 - Tijuca (ao lado do Extra)
Sesc Tijuca : Rua Barão de Mesquita, 539. Tel : 22382183
Ingressos para workshop:  passaporte  - R$ 320,00 no cartão de crédito (R$ 260 à vista) - Palestra - R$ 120,00 no cartão de crédito (R$ 80 à vista) - No dia: R$ 120,00
Afro Reggae: RedBull Breaking Day com Neguim e Pelezinho - São dois workshops de breaking e batalhas no final do dia com premiação
Dia: 19 de fevereiro, sábado Horário : das  13h  às 21h
Local: Centro Cultural Waly Salomão - Rua Santo Antonio, n°11 - Parque Proletário de Vigário Geral
ENTRADA FRANCA
Batalhas com premiação: 17 e 20 fevereiro,  quinta e domingo  | Horário: 17h às 21:30 e 13hàs 21h respectivamente.
Local : Sesc Tijuca : Rua Barão de Mesquita, 539 - Tel: 32382164
Ingressos:  Inteira - R$ 15,00, Meia - R$ 7,50 e Comerciário - R$ 3,00
Showcase com os coreógrafos e companhia de dança: 18 de fevereiro,  sexta-feira | Horário: 17:00 às 21:30
Sesc Tijuca : Rua Barão de Mesquita, 539. Telefone : 32382164
Ingressos:  Inteira - R$ 15,00, Meia - R$ 7,50 e Comerciário - R$ 3,00
Faixa Etária Livre | Acesso a cadeirantes em todos os locais
Assessoria de Comunicação:
Cida Fernandes:  21.25273432; 86243980
cidaclf@gmail.com
Nani  Santoro: 21. 33245200;  21.98551939 - nanisantoro@uol.com.br
Nanda Dias : 21. 24905354; 21. 97640655 nandadias15@uol.com.br

--
Assessoria de Comunicação | Cida Fernandes | 21. 25273432 - 86243980 | skype:cidafioravantifernandes
www.twitter.com/cidafernandes
url : www.hospedariacultural.blogspot.com

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Fim de semana com ODILARA! Em BH.

Retirado do site do Odilara em 27/01/2011 do endreço:

http://odilara.zip.net/index.html

. Quinta feira (27/01) 22h:

Vinnil Cultura Bar (R.Inconfidentes, 1068, Savassi)

. Sexta feira (28/01) 22h:

Butiquim Sto. Antônio (R. Leoopoldina, 415, Sto. Antônio)

. Sábado (29/01) 17:30h:

Butiquim Sto. Antônio (R. Leoopoldina, 415, Sto. Antônio)

...E LOGO APÓS:

Festa "O Samba Bate Outra vez" , NO LAPA MULTSHOW!!

*Vendas do CD nos shows e no "Bartatta" (R.Brás Cubas), 116 - Anchieta


Contato:

(31) 9213 9147 - Gustavo Faleiros - gfaleiros@ig.com.br - bandaodilara@yahoo.com.br


LINKS:

Baixe nossas músicas! ODILARA no 4Shared!

Banda Odilara
 YouTUBE - MySPACE - TWITTER 

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

há tempos ensaio desversos*

luz branca0001

há tempos ensaio desversos

à espreita de escritores macucos

é triste o que autoram

pela palavra formosa

à luz branca,

na cadeira do vestido de comprido azul

quase uma angústia da manhã

conjunções e advérbios

do lugar e tempo vegetam

o frio da lâmpada branca

talvez denote algo de hospitalar

 

 

*desversos e foto de bruno dias bento.

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Em homenagem ao Abdulah Bordello

Em BH, é imperdível a visita ao Nelson Bordello.

Quer conhecer mais? Visite o site, conheça o Bordello, suas histórias e tente encontra-lo na noite boêmia da capital.

Enquanto nós da roça, só ouvimos as histórias do Bordello pelos causos do Venerável Abdulah!

No facebook do Cultura UFMG foi publicado:

Pessoas amigas Rodeadas de TV, semáforo, Buzina, Cerca-elétrica, senha de banco, email, Cpf,RG, pessoas Físicas, Jurídicas e Próprias esperamos todos para compartilharmos nosso Cabaret de bizzarrices publicas e privadas...

Curtíssima temporada no VAC 2011. Leiam as informações nesse flyer E qq duvida é só perguntar...

Direçao Docimar Moreyra e Dramaturgia der Marina Viana.

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BANDIDOS DO CINE XANGAI

Bom dia,

Acordado meio fora de hora, e tarde, muito tarde, achei uma coisa interessante e digna de uma ressaca da qual não padeço: BANDIDOS DO CINE XANGAI.

VEja aí a apresentação e visite o site que é muito bom! Já estou assistindo…


O cine xangai é a Ode à catarse, a cafonice, a arte, a prevaricagem, a santidade, a safadeza, a putaria de Caroline Pierce, ao luxo, ao lixo, a boêmia, a cerveja barata, aos grandes Leone, Truffaut, Meyer, Zé Mojica, Fellini, Ody Fraga, Mario Vaz Filho e Vischonti...

Uma homenagem a poltrona rasgada, ao mezanino de luxo, ao lanterninha caô, a meia-entrada, ao migué de entrar por onde tem que sair, a má qualidade, ao bom gosto, ao clássico e ao novo batendo boca e troncando letra em todas as suas mais diversas possibilidades.

Por isso existem os BANDIDOS DO CINE XANGAI;

Para devolver ao cinema tudo que dele, foi tirado. Inclusive as suas idiossincrasias...Tamo aê e a bala ta na agulha e fodam-se "às crases"...

Afinal de contas nós somos uns boçais!!*



A postagem deles que trazemos aqui é: PERSONA – 1966

O postagem a seguir foi retirada do blog BANDIDOS DO CINE XANGAI em 26/01/2011 do endereço:

http://cinexagairkm.blogspot.com/2011/01/persona-1966.html

Yeahhhh!! Hoje o nosso conviado é um cara que jamais poderia faltarem um cinema que preste. Ingmar Bergman é fudamental para a sétima arte, tanto quanto o ovinho de codorna é para a Serra Malte! Falemos então de uma de suas produções mais enigmaticas:

PERSONA é a película que nos apetece...

Falamos de um daqueles filmes que você pode assistir umas 450 vezes, que sempre você terá um entendimento diferente do mesmo. Abolutamente todas as interpretações e análises podem ser feitas a partir de um material, como de costume, bastante conciso e reforçado por um excelente roteiro e atuações magníficas. Nada surpreendente quando se trata de Bergman.

PERSONA conta a história de uma atriz de teatro (Liv Ullmann) que de uma hora para outra, fica completamente avessa ao diálogo, e se refugia numa casa de campo acompanhada de uma enfermeira (Bibi Andersson). A partir de então, Bergman joga o espectador para dentro de um em mergulho na alma humana, explorarando suas entranhas mais obscuras.

Uma piração doida começa com a relação das duas mulheres. Aos poucos, a enfermeira começa a se abrir e a contar para a paciente, que permanece completamente muda, seus mais sórdidos segredos e experiências, culminando com a descrição bastante real de uma experiência sexual entre ela, uma amiga e dois homens desconhecidos. Aos poucos Andersson e Ullmann parecem se fundir em uma só personagem, com Bergman chegando a indicar alguma coisa sobrepondo inclusive o rosto das duas.

A fotografia espetacular ficou por conta do pareceiro Sven Nykvist. E como de costume no Cine Xangai, deixamos aquele recadinho delicado:

QUEM NÃO ASSISTIR TEM A MÃE NA ZONA!

Corri!

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É Bacana, na sexta, n’O Portinari–28/01/2011

Sexta Portinari

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Ouça, baixe e faça o que quiser com o Língua de Sogra

ele_LinguaDeSogra


Língua de Sogra!
Um programa psicodelicamente perturbado, somado à boa música e muita nonsense.
Fala-se mal do que passar pela reta, ao som de quedas de manga da mangueira, diálogos caninos (vulgarmente conhecido por latidos) e cinco apresentadores razoavelmente sóbrios, em graus etílicos, não de discernimento.
Acompanhe o troféu Língua de Sogra de cada programa, e claro, de toda a língua-de-sogrisse que despejamos no mucury.blogspot.
Direção: D César
Apresentação: Ademar Lemos, Bruno Bento, César Machado, Carlos Alexandrino e Michelle Freitas.



óia aí, ó:

Clique aqui para baixar!
Na rede toda sexta-feira às 10h.
Reprise quarta 16h.

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Cultura requer investimento

Publicado originalmente por Leonardo Brant no Cultura e Mercado e retirado em 25/01/2011 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/opiniao/headline/cultura-requer-investimento/

O pior da discussão sobre financiamento à cultura no Brasil é não termos avançado no debate público sobre a real dimensão dessa questão, suas causas e efeitos. O problema torna-se crônico e exige rápida resposta do novo MinC, sob o comando de Ana de Hollanda.

Em 2003 tínhamos um debate mais maduro e consciente do que temos hoje, envenenado por uma gestão desastrosa da Lei Rouanet, que incluiu uma campanha perversa promovida pelo governo contra artistas, produtores e sobreviventes do neoliberalismo cultural, eximindo o próprio governo das mazelas que determinam o mal uso do dispositivo, o que só confirma o estado de abandono da cultura e das artes no país.

O legado disso é um projeto de lei (o Procultura) que tira o marketing cultural das mãos das grandes empresas e coloca nas mãos do governo, o que não muda em nada, talvez apenas acentue, os vícios e distorções há muito existentes. Um projeto que ao apagar das luzes do último governo (e mais uma vez em nome de um benefício maior – o apoio à permanência no cargo), sofreu uma série de alterações impulsionadas justamente por um grupo de poderosas instituições culturais: aqueles que, em tese, deveriam ser o alvo maior do projeto (em breve escreverei uma análise sobre o substitutivo de Alice Portugal ao Procultura).

Sei que este debate está tão seriamente comprometido e contaminado por essa campanha (norte versus sul, fim ou manutenção da Lei Rouanet, consagrados contra indigentes culturais), que talvez seja impossível retoma-lo ao nível de 2003. Provavelmente não iremos discutir o que realmente interessa, mas não custa tentar.

Uma pergunta básica se impõe a essa discussão. Em vez de concentrarmos o financiamento em projetos e eventos pontuais e esporádicos, porque não incentivar empreendimentos sólidos e sustentáveis?

E por que concentrar todas as demandas, fases e dimensões da gestão cultural a uma fonte única, já que o Mecenato e o Fundo Nacional de Cultura atuam nessa mesma lógica, e o Ficart praticamente não existe?

O correto seria criar uma tipologia, considerando a natureza dos empreendimentos, os “nós” que impedem o bom fluxo e desenvolvimento de determinados setores, a diversificação de investimentos conforme as peculiaridades de cada um desses tipos e dimensões. Além do olhar setorial, suas urgências, gargalos e carências (considerando inclusive as diferenças regionais), precisamos nos preparar para reduzir drasticamente o nosso maior abismo, que é a falta de acesso e de garantias dos direitos culturais (constitucionais) dos cidadãos brasileiros.

Eis algumas dos pilares de atuação de uma política de financiamento abrangente e compromissada com os grandes desafios culturais do país:

Infraestrutura: um problema crônico e estrutural do Brasil, portanto emergencial. Nossos municípios não têm centros culturais, cinemas, bibliotecas modernas e ativas, telecentros, museus, escolas de arte, centros de pesquisa, criação e convivência. Precisamos de mecanismos de financiamento que articulem orçamento público, privado, emendas parlamentares e um fundo de investimento especial para este fim.

Pesquisa: precisamos criar um fundo ao estilo da FAPESP para concessão de bolsas e financiamentos de pesquisa para artistas e pesquisadores envolvidos com temas relacionados à tradição, novas linguagens e políticas culturais.

Empreendedorismo: investimentos diretos e indiretos aos empreendedores, sobretudo os que almejam e planejam crescimento, gerando emprego e desenvolvendo a economia criativa e sustentável, contribuindo para o aumento da participação da cultura no PIB nacional. Empréstimos subsidiados, redução de impostos e incentivos fiscais são excelentes instrumentos para empreendimentos culturais, sobretudos nos 5 primeiros anos de vida. Em vez de apresentar projetos, que muitas vezes desvia o empreendimentos de seu foco estratégico, concentrando-se no tático, o empreendedor precisa desenvolver planos de negócios consistentes. O poder público, por outro lado, deixaria de atuar como agente fiscalizador e censor para se tornar parceiro estimulador.

Indústria: as indústrias culturais, sobretudo do audiovisual (incluindo novas linguagens como web e videogames), editorial e de espetáculos (show business) necessitam de instrumentos próprios de financiamento. O incentivo fiscal está longe de ser a melhor alternativa para esse tipo de negócio. Além de exercer uma concorrência desleal com empreendimentos de menor apelo comercial, altera a lógica da indústria, que envolve risco e deseja lucro. O mercado internacional abre-se de maneira muito favorável para o Brasil, tanto em termos de exportação de talentos quanto de importação de franquias, espetáculos e produtos de valor de simbólico de todo o mundo. Empréstimos subsidiados e redução de impostos são benefícios que, se  atrelados ao cumprimento de metas (exportação, geração de empregos, regionalização), geram uma relação positiva com o dinheiro público.

Em todos os exemplos acima explorados, o investimento em negócios (empreendimentos, organizações, empresas), e não em projetos (que desviam a atenção dos empreendedores e atolam os órgãos governamentais com burocracias inúteis) tornam-se estratégicos para auxiliar o poder público em seu desafio de diminuir o déficit cultural da nação. Por isso, o investimento em cultura é um dos mais relevantes e necessários para consolidar o crescimento do Brasil, de corpo e alma.

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Centro Cultural Fortaleza - Rock-Cordel

Publicado originalmente na seção Cultura do site do Banco do Nordeste e retirado em 25/01/2011 do endereço:

http://www.bnb.gov.br/content/Aplicacao/Grupo_Principal/Home/conteudo/home_cultura.asp

Centro Cultural Fortaleza - Rock-Cordel

Programa musical para apreciadores do movimento alternativo do rock e cultura popular.


JANEIRO 2011

Previsto para o período de 12 a 30/01, o V Festival Rock-Cordel contará com a participação de mais de 150 grupos musicais oriundos de todas as regiões do país e que se apresentarão em horários alternados, no Centro Cultural Banco do Nordeste, no Centro Cultural Bom Jardim, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e CUCA Che Guevara.

Programação Diária do Festival
Centro Cultural - Fortaleza
Centro Cultural - Cariri
Centro Cultural - Sousa
CUCA Che Guevara: 19 a 22 de janeiro de 2011 (Informações 85 3237.4223)
Centro Cultural Bom Jardim:  - de 19 a 23 de janeiro de 2011 (Informações 85 3497.5981)
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: de 26 a 28 de janeiro de 2011 (Informações 85 3488.8600)

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Outros versos roubados do João…

Publicado originalmente por João Evangelista Rodrigues no seu blog Vialaxia e retirado em 24/01/2011


tudo
no sertão acontece
tudo de rio
desce
sem margem
á vista
sertão de sertão se tece
Irradia
o incerto sol
dúbia travessia

My Photo

JOÃO EVANGELISTA RODRIGUES
BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRAZIL

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Quem são os Zema Ribeiro

Publicado originalmente por Line Coelho · São Luís, MA no Overblog do Overmundo e retirado em 24/01/2011 do endereço?

http://www.overmundo.com.br/overblog/quem-sao-os-zema-ribeiro

Acervo Clube do Choro do Maranhão

 

Dando seguimento as entrevistas, publico aqui a entrevista feita com o Jornalista e blogueiro Zema Ribeiro.

Zema Ribeiro sempre foi um amante da música e da literatura, começou no jornalismo escrevendo, a pedido de amigos, sobre shows em barzinho, enviando cartas para jornais, fazendo matérias independentes. Já foi colaborador de alguns jornais nas páginas de cultura, até decidir fazer a faculdade de jornalismo para aperfeiçoar o que já fazia. Há quatro anos, Zema Ribeiro é assessor de comunicação da Cáritas Brasileira Regional Maranhão.

Como blogueiro ele já possui seis anos de prática, antes de escrever no atual endereço, ele passou pelo Blogger, no endereço shoppingbrasil.blogspot.com. Depois migrou para o zip.net do UOL, onde respondia no endereço olhodeboi.zip.net. Por questão de espaço limitado para postagens de conteúdos e também de número de caracteres para o texto no UOL, ele voltou para o Blogger e está no zemaribeiro.blogspot.com há 4 anos e meio:

Até antes do resultado das eleições 2010 para escolha dos governantes do estado e do país, José Maria Ribeiro Júnior, o Zema, como é conhecido no meio jornalístico e pelos amigos, definia-se como um quase jornalista, pois faltava apenas a defesa da monografia para que ele alcançasse o diploma. Apesar disso Zema Ribeiro já trabalha na área há 10 anos.

Logo após o episódio em questão, ele passou a se definir em três palavras: “carne, cerveja e indignação” e explica o porquê em entrevista concedida a mim na manhã do dia 08 de outubro de 2010.

Aline Coelho: Você se definia um "quase jornalista", por quê?

ZR: Porque me falta apenas o diploma pra formalizar, mas trabalho na área há cerca de dez anos. Eu comecei no jornalismo a partir da boemia. Ia ao barzinho ver um amigo fazendo voz e violão. Daí o bar não enchia. Eu me perguntava: uma divulgação maior não ajudaria? Então comecei a redigir notinhas, achava os e-mails nos expedientes dos jornais, comecei a enviar, as notinhas começaram a ser publicadas nas agendas culturais. Depois havia determinado assunto que me chateava, eu mandava cartas pras redações, que também começaram a ser publicadas. Depois eu ia a shows, escrevia uma resenha pós-show, saía. Depois entrei na Faculdade, pouco depois abri o blogue. Aí não parei mais.

Agora, após o episódio das eleições 2010, você passou a se definir em três palavras: "carne, cerveja e indignação", por quê?

Gosto de carne e cerveja e isso representa boa parte da minha composição física. Já a indignação se dá pelo resultado das eleições, mas não só. A indignação e a preguiça movem o homem.

Por que escrever em um blogue?

Criei para ter a possibilidade de escrever sobre um livro que li, um disco que ouvi e achei interessante, a vontade de compartilhar com outras pessoas, dialogar com o público, o que um jornal, ou outra mídia, de certa forma não me possibilita. A proposta do blogue é apresentar o que é novo, o diferente, não pautar aquilo que é comum e que os jornais fazem. É, por exemplo, falar de um filme que não está no circuito comercial dos cinemas.

Quanto tempo como blogueiro?

Seis anos e meio, quatro anos no atual endereço, o zemaribeiro.blogspot.com. Meu primeiro blogue também foi no blogspot, o endereço shoppingbrasil.blogspot.com. Nesse tempo a plataforma era em inglês, eu sou monoglota, tinha dificuldade em usar os recursos como links, colocar vídeos. Eu só conseguia escrever e publicar. Aí fui para o zip, que é do UOL, o blogue manteve o nome, mas o endereço era olhodeboi.zip.net. Só que no UOL é disponibilizado um número determinado de caracteres por postagem, então escrever textos longos era bem complicado, tinha que dividir os textos em partes, publicar a última parte primeiro e a primeira parte por último pro texto ficar na sequência, era bem chato. Então resolvi voltar pro blogspot, por que é do Google, e o Google quanto mais tu usa, mais teu espaço cresce, meu e-mail é gmail, eu só tenho esse e-mail, então me facilita muito. O blogspot me disponibiliza vários recursos, eu é que não sei bem como operá-los.

Já trabalhou ou trabalha em outras mídias?

Sim, sempre atuei em assessorias, trabalho com assessor de comunicação da Cáritas Brasileira Regional Maranhão há quatro anos, já fui colaborador para jornais, escrevi matérias independentes para jornais e há cerca de um mês sou editor da página de Cultura do jornal O Debate.

Qual a diferença entre teu trabalho no blogue, para teu trabalho no O Debate, ou na Cáritas?

Na Cáritas o trabalho é de uma assessoria normal, mas com certo grau de dificuldade por que a gente trabalha com direitos humanos e conseguir espaços para essas pautas na mídia é bem difícil, mas temos conseguido furar os bloqueios na base da amizade. No O Debate eu trabalho com a agenda pública, com o que 'tá acontecendo para tentar cobrir esses eventos. Eu tenho a preocupação também de não só copiar e colar a programação do cinema, por exemplo, mas agente faz, claro. Às vezes acontecem falhas por conta da falta de estrutura, de equipe, de condições. No blogue meu trabalho é mais livre, embora eu tenha compromisso com o leitor. O blogue é pessoal, um espaço que busca satisfazer uma necessidade minha e acabei caindo no vício de querer escrever todo dia, pois sei que alguém vai passar e ler uma opinião minha sobre determinado assunto, vai querer uma dica pra saber onde se divertir à noite. É um espaço, por exemplo, onde eu posso publicar uma receita que minha esposa fez, posso postar um vídeo engraçado que um amigo enviou, uma opinião sobre política. O blogue tem esse caráter mais livre.

Você reproduz teus textos produzidos para O Debate no blogue, por quê?

O que sai no O Debate eu procuro reproduzir no blogue, aviso o leitor que é reprodução, porque tem gente que lê o blogue e não lê O Debate e vice-versa.

Qual é teu critério de reprodução de conteúdos de outras fontes em teu blogue?

Eu procuro evitar reproduzir no blogue releases, quando faço freela de algum show eu reproduzo em outro blogue que tenho específico para isso, o Ponte Aérea São Luís, tem um link para ele no Zema Ribeiro. Agora quando é matéria de interesse público, bem elaborada eu publico e coloco a fonte. Já aconteceu de eu fazer matérias jornalísticas para outros jornais e publicar no blogue.

O blogue te rende dinheiro?

Não. Às vezes eu gasto dinheiro com o blogue. Por exemplo, eu gosto de um livro e quero escrever sobre, mas não consigo com a editora, nem com o autor, acabo que compro livro. Já gastei muito dinheiro com livros, discos e shows, mas não é uma coisa que me preocupa, o jornalista e o assessor pagam o trabalho do blogueiro. Ah, o link do Pesca Preço é um link pago, recebi cem reais para mantê-lo ali por um ano, valor irrisório, menos de dez reais por mês, mas como era só um link, não custava. Enfim, o contrato acaba em novembro próximo. Se eles quiserem renovar, mantenho o link

Dá prazer?

É só o que dá, prazer. É poder escrever sobre discos e livros e produtos culturais que muitas vezes a população não sabe, ou não tem acesso.

Você se considera um blogueiro bem sucedido?

Bem sucedido não sei, acho que estou cumprindo um pouco do papel de divulgar o que não tem espaço em outros meios. Eu fico muito feliz quando recebo elogios de ex-professores meus, eles pedem para eu terminar logo, pegar o diploma, formalizar aquilo que eu já faço tão bem, ou alguém que me diz que foi a um determinado show por que leu no meu blogue e gostou muito.

Já pensou em desistir do blogue?

Não. O blogue não me toma muito tempo e é uma atividade da qual eu gosto muito. Já pensei em dar um tempo pra monografia, mas não é meu plano parar de blogar.

Na tua opinião por que política é o tema mais comum nos blogues de jornalistas?

Acontece que quem faz blogue tem interesses, faz um blogue pra falar bem de A e desagradar B. A cada momento 'tá de um lado, eu considero um exercício bem feio.

Com teu trabalho no blogue portas se abriram?

Em 2006 eu fui convidado por Itevaldo Júnior para ser correspondente do Overmundo aqui no Maranhão. Ele na época não poderia mais assumir a função e credito isso à minha prática de fazer jornalismo no blogue. Eu consegui publicar em uma revista francesa um texto sobre São Luís numa revista chamada Brazuca, texto em português e em francês.

A escolha do layout simples por quê?

O template do blogue é do blogspot. É simples por isso e está no formato antigo do blogspot, já pensei em mudar umas coisas sim no blogue, a questão de disposição dos conteúdos, mas não no layout. Esse negócio de letra preta no fundo branco facilita a leitura. Minha preocupação é agradar de cara o leitor e o visual conta muito, fazer ele querer voltar sempre à página, se tornar um leitor frequente.

Média de visitas diárias?

No mês de setembro foi de 170 visitas diárias, eu considero muito pouco.

Qual o tempo máximo que você ficou sem postar?

Foi de uma semana, por motivo de viagem. Eu costumo postar uma vez por dia e folgar nos fins de semana, mas não é uma regra. Eu posto na base do "quando dá". Eu acho que blogue não precisa ter uma linha específica, você é livre para falar do que quiser. Por exemplo, teu blogue, tu escreve sobre moda, mas tu pode falar de política também. As pessoas que lêem o blogue vão se acostumar a ler o que tu escreve sobre qualquer coisa, se gostarem do teu texto, do teu estilo.

Já foi cobrado por não postar?

As pessoas mandam e-mail, deixam comentários, perguntam se eu estou de férias, se eu estou viajando e o número de acessos cai. A constância das postagens faz o leitor sempre procurar a tua página.

Você realiza ou já realizou enquete no blogue?

Não realizo nem nunca realizei.

Já fizeste promoção?

Já fiz algumas, sorteios de livros, discos e camisas para o primeiro que comentar.

Tens conhecimento dos recursos que a plataforma disponibiliza, por exemplo, os FEED e RSS?

Acho que o próprio blogger disponibiliza, mas eu mesmo nunca me preocupei com isso. Eu uso o Twitter para atualizar meus leitores sobre as postagens novas no blogue. São tecnologias que não domino nem nunca fui atrás de. Mas é uma coisa a se pensar para um futuro breve, quando pretendo dar uma repaginada na página que, tirando conteúdo postado, anda meio largada em relação ao visual e a estas possibilidades.

Qual o critério de moderação dos comentários?

Eu procuro ser educado com os meus leitores, respondo todos os comentários individualmente, a política de comentários do blogue é clara. Tem a opção de comentário anônimo, mas só é aceito se a pessoa assina abaixo do comentário, uma contradição em termos, mas isso possibilita que, por exemplo, quem não tem uma página, um login possa comentar. Ninguém precisa concordar comigo desde que isso seja feito da maneira correta. Já aconteceram episódios chatos. Ninguém pode me acusar de censurador ou de publicar somente os comentários favoráveis, isso facilita o debate e isso é legal. As pessoas comentam também por e-mail, recebo comentários noTwitter, e eu respondo também a todos. Esse retorno é uma coisa bacana, essa interação, essa via de mão dupla funciona bem no blogue.

O leitor do teu blogue pode comentar na opção anônima, sem colocar e-mail, nem informação alguma. Não é um risco pra ti?

Acho que não, a pessoa tem que ser educada, não dá pra xingar no blogue, eu sou o responsável pela página, os pseudônimos não dá pra controlar, e nem é meu interesse descobrir identidade de ninguém. Já tirei comentários assinados, o blogue é um blogue de família. Eu acho que se eu tenho a preocupação com o que eu vou escrever, as pessoas têm que ter a preocupação com o que vão comentar, pra ficar essa relação entre quem escreve e quem lê.

Já teve problemas por conta de comentários?

Não por que os comentários indevidos eu retiro, sou eu quem responde por qualquer coisa na página.

Quando teus posts são mais comentados?

Depende muito, não sei dizer, tem vezes que passo semanas sem receber nenhum comentário, tem postagem que eu recebo vinte comentários, é uma coisa que varia muito.

Quem é teu publico leitor, você sabe?

Algumas pessoas eu conheço, outras conheço virtualmente, enfim acho que é público pequeno.

Já teve algum post teu copiado, plagiado?

Não considero plágio, pois sou licenciado no Creative Commons, o termo no meu blogue diz que qualquer pessoa pode usar desde que cite a fonte e use sem fins comercias. Porque não é justo, visto que eu produzi o texto e não ganhei nada. Não é justo que alguém reproduza esse conteúdo sem minha permissão, sem citar a fonte. Mas não é uma regra engessada, eu abro exceções quando alguém fala comigo, pede parar publicar em um jornal, por exemplo, eu libero. O jornal vende, o dono ganha dinheiro, mas 'tá valendo.

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