sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A importância das etapas estaduais da III Conferência Nacional de Cultura

Do Implantação do SNC em MG

Neste momento importante de definições, os estados terão até o dia 29 de Setembro para realizar as etapas estaduais da III Conferência Nacional de Cultura. Para lembrar dos direcionamentos sobre os resultados destas etapas estaduais o MinC publicou recomendação no último dia 23 de Agosto, indicando aos estados que encaminhem 04 propostas por eixo temático, preferencialmente 01 por sub-eixo.

 

Clique aqui para acessar a Recomentação nº 01 do MinC

 

É fundamental que lembremos de conciliar objetividade e participação quando da realização das conferências. Assim, os delegados eleitos nas etapas municipais podem se organizar de uma vez para podermos já chegar na etapa estadual com um pouco mais de clareza e de força coletiva que nos ajude a atuar de forma compartilhada na gestão pública da Cultura. Como as etapas municipais já discutiram previamente os temas e apontaram conjuntos de prioridades, já temos os textos-base, além de todas as discussões já realizadas até hoje. Podemos nos antecipar.

Minas Gerais tem a criação do plano estadual de cultura como obrigatoriedade constitucional (através da emenda 81/2009, que alterou o artigo 207), indicando que cabe ao estado, entre outras coisas (coloco ao final do e-mail a íntegra do artigo atualizado pela emenda):

- Desenvolvimento de política que articule, integre e divulgue as manifestações

- Criação e manutenção de núcleos culturais regionais

- Estímulo às atividades de caráter artístico cultural, notadamente as de cunho regional

- Formação de pessoal qualificado para a Gestão da Cultura

- Manter Fundo de Desenvolvimento Cultural

- Estabelecer plano estadual de cultura, de caráter plurianual, para a garantia do exercício dos direitos culturais

Acredito sejam estes que nossos pontos iniciais de discussão da conferência estadual de cultura, afinal, Constituição não se discute, se cumpre, segundo meu entendimento.

Caso ainda restem dúvidas a quaisquer interessados, temos um documento da ALMG compilado durante o Fórum Democrático realizado brilhantemente pela instituição em 2010, como parte das ações do Direcionamento Estratégico “Assembleia 2020”, o qual visava orientar a agenda da Assembleia Legislativa Estadual até o ano de 2020, e que traz sólidas contribuições à Construção das políticas de Cultura do Estado. O árduo trabalho da Diretoria de Planejamento e Coordenação da ALMG e toda a equipe técnica do órgão deixam clara a importância do envolvimento efetivo do legislativo neste processo, afinal é ali que podemos consolidar em leis os rumos que definirmos como prioridade durante nossos trabalhos coletivos. Ademais, penso que temos uma importante e necessária recuperação dos documentos das conferências de 2005 e 2009, os quais devem ser compilados e distribuídos de imediato à sociedade civil e aos delegados eleitos de modo a subsidiar as deliberações da III Conferência Estadual de Cultura.

 

Clique aqui para acessar o documento final do Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais : Cultura

 

Outros estados devem ter legislação semelhante. Vamos nos organizar enquanto sociedade civil e trocar informações sobre isto. Bahia, São Paulo, Pernambuco, Acre, Espírito Santo, Ceará, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Alagoas. A hora de a Cultura fazer a diferença para as nossas cidades chegou.

Retirado do blog Implantação do SNC em MG em 30/08/13 do endereço:

http://sncmg.wordpress.com/2013/08/30/a-importancia-das-etapas-estaduais-da-iii-conferencia-nacional-de-cultura/

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FESTIVALE Faz a Festa da Cultura Popular

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Lançamento Jequitinhonha/Mucuri do Minas Território da Cultura

O ‘MINAS Território da Cultura’ é um programa articulado de descentralização da ação cultural que acontecerá ao longo de 2013 e 2014. Entre os objetivos do programa estão: promover o desenvolvimento regional por meio da cultura; valorizar e divulgar a diversidade cultural de cada uma das regiões de Minas; conferir visibilidade e aumentar a demanda pelas ações e programas da SEC e de seus parceiros; incentivar parcerias públicas e com a iniciativa privada; promover a circulação de bens culturais e promover a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais visando à sustentabilidade social e cultural.

Serão realizados cursos de capacitação e formação, espetáculos, exposições, mostras de cinema e leituras de editais, entre outras atividades, além das programações locais, disponibilizadas pelo Sistema Estadual de Cultura e seus parceiros, articulados com a comunidade e os atores locais, instituições culturais, artistas e produtores, promovendo grande efervescência cultural na região.

Para facilitar o acesso do público às informações, foi criado um hotsite (www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura), ferramenta de comunicação social utilizada para destacar ações, que terá atualização constante. Também por meio desse canal, o público será informado sobre os eventos que vão demandar inscrições, retirada antecipada de ingressos para as apresentações ou alteração de endereço, horário e data de alguma atividade, quando necessário.

Integram essa iniciativa parceiros estratégicos como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais/ Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio MG/Sesc) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais/Serviço Social da Indústria (Sesi/Fiemg), diversas Secretarias do Governo de Minas, Prefeituras Municipais,Associações Comerciais, Grupos Teatrais e Instituições e Festivais Culturais locais.

Atuação regionalizada – Para a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, em um estado de grande dimensão territorial e diversidade cultural como Minas Gerais é necessária uma atuação regionalizada, que valorize as identidades locais. “Essa atuação exige o reconhecimento e a valorização da gestão local e dos atores envolvidos no processo cultural. Foi sob a perspectiva de descentralizar e regionalizar as políticas públicas de cultura que criamos o Programa ‘MINAS Território da Cultura’.É o Governo de Minas em uma ação cultural organizada especialmente para o interior do Estado”.

Durante aproximadamente 45 dias, serão realizadas atividades do Sistema Estadual de Cultura, de seus parceiros e da comunidade local de forma capilarizada, de maneira que diversos municípios da região sejam contemplados simultaneamente.

Divisão temática – O MINAS Território da Cultura se organiza em três grandes eixos: ‘Dinâmicas Territoriais’, ‘Territórios do Saber’ e ‘Territórios Criativos’. Os programas foram criados levando em consideração a cadeia produtiva da cultura: produção, criação, exibição, circulação e formação e os agentes relacionados à cultura: gestores públicos municipais, artistas, produtores culturais e sociedade.

As ‘Dinâmicas Territoriais’ são ações voltadas para a discussão e difusão das políticas publicas de cultura: planos de cultura, programas territoriais e associativismo, mecanismos de financiamento, cultura e urbanismo, programas de fomento, cultura - identidade e diversidade cultural, participação social, entre outros. O programa prevê, ainda, ações de capacitação e aperfeiçoamento para gestores e entidades públicas, encontros regionais e seminários.

Os ‘Territórios do Saber’ são destinados a Produtores Culturais e Artistas e estão previstas ações de capacitação, formação e orientação, tanto na área artística quanto em gestão da cultura. Contempla também a realização de seminários artísticos, o estimulo à criação de Redes e Encontros Regionais e a difusão dos programas de fomento do Sistema Estadual de Cultura.

Já os ‘Territórios Criativos’ abrem espaço para a fruição cultural, com apresentações artísticas de grupos e programas do Sistema Estadual de Cultura, circulação de acervos do Sistema (artes visuais, cinema, cultura popular, entre outros) e apresentações de grupos e instituições locais.

SERVIÇO
Evento: Minas Território da Cultura - Lançamento Jequitinhonha/Mucuri

Abertura: 06/09/13, às 10h00
Local: Auditório CDL-TO

Endereço: Avenida Luiz Boali, 1370, Ipiranga  – Teófilo Otoni/MG

Confirmação de presença: interiorizacao@cultura.mg.gov.br

Mais informações:

Superintendência de Interiorização – 31-3915-2680  http://www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura

Com informações da SECMG.

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

5º Festival da Canção de Teófilo Otoni

Enviado pela Assessoria de Comunicação da PMTO

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O Festival de Intérpretes da Canção de Teófilo Otoni – FESTICANTO/2013 teve 120 inscritos para disputar os primeiros lugares, nesta quinta edição que vai acontecer entre os dias 5 a 8 de setembro próximo.

As inscrições foram iniciadas na última quinta-feira (22) e se encerraram nesta segunda-feira (27), no Anfiteatro da Praça Tiradentes. Além de inscritos da cidade de Teófilo Otoni o festival, - que é uma das marcas registradas da administração do Prefeito Getúlio Neiva -, atraiu concorrentes de outras cidades como Itambacuri, Malacacheta, Frei Gaspar, Carlos Chagas e até Divinópolis. Os ensaios dos candidatos estão acontecendo no camarim do Anfiteatro com  banda de Arnaldinho, todos os dias, a partir das 13 h.

O FESTICANTO vai acontecer no anfiteatro da Praça Tiradentes e serão realizadas três eliminatórias e no domingo, dia 8, será realizada a grande final. Os classificados do 1º ao 5º lugares receberão prêmios em dinheiro nos valores de 1.000 mil reais, 800 reais, 500, reais, 300 reais e 200 reais, respectivamente, além de troféus.

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Lei Cultura Viva aprovada na CCJ

Do MinC

Por Patrícia Saldanha, SCDC/MinC

A transformação do Programa Cultura Viva em lei foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Federal (CCJ), na ultima terça-feira (27). Caso não receba pedido de recurso para ser analisado em plenário, o Projeto de Lei nº 757/11, de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), segue para análise do Senado.

O Projeto de Lei propõe a transformação dos princípios norteadores do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura (MinC), em uma lei federal, que unifique e dê perenidade à gestão do programa nas esferas nacional, estadual e municipal, em parceria com a sociedade civil. O Ministério da Cultura colaborou na elaboração do projeto emitindo parecer favorável e fornecendo um conjunto de contribuições para a qualificação do PL.

A secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, responsável pela gestão nacional do programa, disse que a aprovação da lei na CCJ representa um importante passo para a aprovação do PL no Congresso Nacional. "É muito positivo que as três comissões da Câmara dos Deputados tenham aprovado o projeto por unanimidade", comemorou a secretária. Ela disse que isto representa um alinhamento das forças políticas para uma institucionalização do Programa Cultura Viva como política de Estado.

A relatora do projeto, deputada Sandra Rosado (PSDB-RN), recomendou a aprovação da matéria em forma de substitutivo, com alterações feitas pela Comissão de Finanças e Tributação, que retiram do texto itens como a capacitação prévia de integrantes dos núcleos culturais, em obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, que não permite a criação de despesa sem que seja determinada a fonte de recursos.

Caberá ao MinC a regulamentação do PL, criando um Cadastro Nacional de Pontos e Pontões com mecanismos de transferência direta dos recursos do Cultura Viva e das prestações de contas simplificadas em acordo e com aval dos órgãos de controle, conforme estabelece o projeto. Para tanto, a SCDC/MinC vai instaurar, ainda este ano, um Grupo de Trabalho com a participação da sociedade civil - Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNdPC) e do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), entre outros.

Programa Cultura Viva

O programa foi criado pelo MinC, em 2004, com o propósito de fortalecer o protagonismo cultural na sociedade brasileira, valorizando as expressões de grupos e comunidades, além de ampliar o acesso da população aos bens e produtos da cultura, bem como apoiar a sua difusão e circulação.

Os Pontos e Pontões de Cultura, espalhados por todo o país, são a base de sustentação do programa. De 2004 a 2012 foram comprometidos recursos para fomento a 3.662 mil Pontos de Cultura em todo o país. O programa é financiado com recursos do Governo Federal, de governos estaduais e municipais e de outros parceiros públicos e privados, por meio de convênios, bolsas ou prêmios concedidos através de chamamento público.

As principais diretrizes do Cultura Viva são: reconhecer as iniciativas e entidades culturais; fortalecer processos sociais e econômicos da cultura; ampliar a produção, fruição e difusão cultural; promover a autonomia da produção e circulação cultural; promover intercâmbios estéticos e interculturais; ampliar o número de espaços para atividades culturais; estimular e fortalecer redes estéticas e sociais; qualificar agentes de cultura como elementos estruturantes de uma política de base comunitária do Sistema Nacional de Cultura (SNC).

Veja aqui o infográfico da tramitação do PL 757/11 no Congresso Nacional

Retirado do site do MinC em 29/08/13 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/lei-cultura-viva-aprovada-na-ccj/10901?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fnoticias-destaques%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_OiKX3xlR9iTn%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_x9zwCh7U69gP__column-1%26p_p_col_count%3D2

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dilma Rousseff inaugura Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte

Da Agência Brasil

Por Heloisa Cristaldo

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff inaugurou hoje (27) uma unidade do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Belo Horizonte. O prédio vai integrar o complexo de cultura implantado na Praça da Liberdade. Foram investidos mais de R$ 37 milhões na reforma, restauração e aquisição de mobiliário e equipamentos. Na cerimônia, a presidenta destacou também o vale-cultura, que a regulamentação publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, criado para democratizar o acesso à cultura no país.

“Popularizar a cultura implica não só dizer que devemos popularizar a cultura, mas ampliar e oferecer e tornar disponível todos os instrumentos para isso. E sem dúvida alguma nós temos certeza que o vale-cultura vai ser o instrumento dessa popularização e do acesso”, disse Dilma.

Durante o discurso, a presidenta relembrou sua vida na capital mineira, onde nasceu. Ela disse que caminhou hoje, mais cedo, pela Praça da Liberdade, onde também deu seus primeiros passos. A presidenta declarou que foi tirada de Minas Gerais pela ditadura e foi acolhida no Rio Grande do Sul. "Sou essa mistura, que tem um ponto de partida, a Praça da Liberdade", ressaltou.

Dilma Rousseff destacou a participação de Minas Gerais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, que vai atender as cidades de Congonhas, Diamantina, Mariana, Sabará, São João del Rei, Serro, Ouro Preto e Belo Horizonte. Lançado na semana passada, o programa prevê R$ 1,6 bilhão para desenvolver e proteger o patrimônio e tem 44 cidades de 20 estados incluídas nessa etapa. “O PAC beneficiará, sobretudo, o estado de Minas Gerais, pois temos aqui um espaço de patrimônio histórico e cultural invejável”, disse.

O espaço inaugurado há pouco vai abrigar área para exposição, teatro, sala multimeios, sala de programa educativo, cafeteria, lanchonete, loja de produtos culturais e área administrativa. Banco do Brasil já tem centros culturais em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro.

Edição: Aécio Amado

Retirado da Agência Brasil em 28/08/13 do endereço:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-27/dilma-rousseff-inaugura-centro-cultural-banco-do-brasil-em-belo-horizonte

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Cultura e educação, duas áreas indissociáveis

D’O Cafezinho

Por Ana de Hollanda, ex-ministra da Cultura

Um assunto que invariavelmente vem à baila por diversos motivos é a relação intrínseca entre cultura e educação. Em muitas situações não é possível realmente, nem aconselhável, que se aparte uma da outra, pois a falta de limites precisos enfatiza o quanto uma matéria necessita da outra para melhor desenvolver seu potencial. Quando o tema é política pública, uma separação institucional pode ser benéfica, desde que os respectivos programas não abandonem a convicção de que a outra área deve permear a concepção dos seus. A educação fornece as ferramentas necessárias para que o jovem aprimore sua capacidade de assimilar, compreender, participar, usufruir e poder vir a criar novas obras artísticas e culturais. A cultura oferece matéria prima à educação e, entre outras contribuições, é estimulante ao estudante que adquire autoconfiança para, a partir de suas reflexões, questionar e se manifestar critica e criativamente sobre o tema apresentado.

Por muito tempo, e não raro ainda hoje, dentro das políticas públicas, Cultura e Educação pertenceram à mesma instituição. Mas a separação, quando se deu, justificou-se pela criação e ampliação de programas específicos e a necessidade de se dar atenção especial a cada setor. Esse desmembramento, por um aspecto, foi desafogo para a pressão interna, ao permitir orçamentos próprios que pudessem ser planejados com a visão objetiva de suas necessidades. Entretanto, não garantiu a ausência de cortes ou maiores orçamentos, mas sim, freqüentemente, a sua redução. O maior prejuízo se deu, a meu ver, na mudança conceitual de seus programas.

Não tenho dúvidas de que a partir do momento em que as escolas convencionais de ensino fundamental e médio reduziram a presença de matérias de perfil cultural em sua grade e priorizaram a instrução tradicional, uma visão globalizante de sociedade e civilização, que o aluno poderia desenvolver, foi prejudicada. Essa dimensão também seria benéfica ao melhor entendimento de outras disciplinas como no caso de literatura, línguas, história e geografia.

Tal interdisciplinaridade, com certeza, tornaria o aprendizado mais atrativo ao aluno. Acrescentam-se a isso inúmeros estudos que comprovam a eficácia colateral do aprendizado de música como, por exemplo, na compreensão da matemática. Nesse sentido, é importante lembrar que em 2008 esta disciplina teve sua inclusão no currículo escolar aprovada por lei, porém, até hoje não regulamentada.

Se formos observar o que se passa pelo âmbito da cultura – e falo isso me referindo a uma prática geral em todos os âmbitos institucionais – a situação é mais frágil. O chamado “primo pobre da educação” não necessita de orçamento astronômico, mas sim de compreensão e respeito à sua vocação dentro das políticas de Estado. Isso, na prática, significa dar a devida atenção a cada área, com uma visão que contemple suas especificidades. Ocorre, no entanto, que comumente Cultura é vista como uma pasta destinada a cuidar de entretenimento popular. Nesse sentido, a tendência se reduz à incorporação dos valores de mercado, acolhendo a demanda de mega eventos que, em uma manobra marqueteira, utiliza-os em favor de agenda positiva ao governo local. Outro vício é a pratica do velho clientelismo ao cooptar artistas consagrados para, em troca de favores, apoiarem a política oficial.

No entanto, segundo nossa Carta Magna, cabe ao Estado garantir tanto a educação quanto a liberdade de expressão da atividade intelectual e artística. Para isso, políticas culturais e educativas voltadas para as artes, para a literatura, para bibliotecas, para museus, para patrimônio cultural e todas as formas de manifestações tradicionais e populares são indispensáveis aos jovens.

Termino o artigo bastante confortada pela pronta adesão e sucesso do programa “Mais Cultura nas Escolas” oferecido a escolas públicas de todo país. Uma frutífera parceria entre os ministérios da Cultura e da Educação, resultado do acordo de cooperação técnica assinado pelo então ministro Fernando Haddad e por mim, em dezembro de 2011, apresenta seus primeiros resultados a serem colocados em prática no próximo ano.

A partir das formulações previstas no Plano Nacional de Cultura, direcionadas à Educação, um grupo de trabalho interministerial desenvolveu, para as instituições de ensino básico, programas de ações que englobam artes cênicas e visuais, museus, bibliotecas, literatura, música, cinema e outras práticas. Pode parecer ainda um passo tímido, mas sem dúvida, foi uma iniciativa desafiadora da gestão da Presidenta Dilma, que contou com apoio direto da própria.

Retirado d’O Cafezinho em 28/09/13 do endereço:

http://www.ocafezinho.com/2013/08/26/cultura-e-educacao-duas-areas-indissociaveis/#sthash.2C3f7A6P.dpuf

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Governo federal regulamenta vale-cultura

Da Agência Brasil

Por Alex Rodrigues

Brasília – Oito meses após a sanção da lei que criou o Programa de Cultura do Trabalhador e instituiu o vale-cultura, o governo federal publicou o decreto presidencial que regulamenta as duas iniciativas. O objetivo do programa é facilitar o acesso dos trabalhadores aos produtos e serviços culturais, estimulando a visitação a galerias, museus, teatros, cinemas, shows e a compra de livros, revistas e outros produtos artísticos.

Segundo o Decreto nº 8084, publicado no Diário Oficial da União de hoje (27), o vale-cultura de R$ 50 mensais será oferecido preferencialmente a trabalhadores com vínculo empregatício formal que recebam até cinco salários mínimos – atualmente R$ 3.390.

O decreto estabelece os percentuais do benefício que vão ser descontados dos salários dos trabalhadores. Para tanto, é levado em conta a faixa salarial: 2% para os beneficiários que recebem até um salário mínimo mensal (R$ 678); 4% para os que ganham entre um e dois salários mínimos (R$ 1.356); 6% para quem recebe entre dois e até três salário mínimos (R$ 2.034); 8% para quem ganha entre três e quatro salários mínimos (R$ 2.712) e 10% para quem tem rendimento acima de quatro salários mínimos.

Dessa forma, um trabalhador que ganha um salário mínimo, que queira receber o vale-cultura e cuja empresa aderir ao programa, terá R$ 1 descontado mensalmente de seus vencimentos, para receber os R$ 50 do vale. Em outro exemplo, no caso dos profissionais que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, o desconto será de R$ 5 mensais para receber o benefício.

Trabalhadores que recebem acima de cinco salários mínimos também poderão requisitar o benefício, desde que suas empresas façam a adesão ao programa e que tenham garantido o benefício a todos os funcionários do grupo preferencial.

Para os trabalhadores que ganham mais que R$ 3.390, contudo, os descontos vão ser maiores: 20% para os que ganham entre cinco e seis salários mínimos; 35% entre seis e oito salários mínimos; 55% entre oito e dez salários mínimos; 70% entre dez e 12 salários mínimos e 90% para quem ganha acima de 12 salários mínimos (R$ 8.136) – faixa de ganho na qual o beneficiário terá que pagar R$ 45 dos R$ 50 recebidos.

De acordo com a Lei nº 12.761 de dezembro de 2012, o vale-cultura deverá ser confeccionado preferencialmente em meio magnético – ou seja, na forma de um cartão semelhante aos já existentes para alimentação – comercializado e disponibilizado por empresas operadoras que possuam o Certificado de Inscrição no Programa de Cultura do Trabalhador e que estejam autorizadas a produzir e comercializar o vale-cultura. Os créditos disponibilizados não terão prazo de validade, podendo ser acumulados.

Até 2017, as empresas que aderirem ao Programa de Cultura do Trabalhador e distribuírem o vale-cultura a seus trabalhadores poderão descontar do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) os valores investidos na aquisição do benefício. A dedução estará limitada a 1% do IRPJ devido com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual.

Para fins fiscais, o decreto estabelece que o valor do vale-cultura não integra o salário, é isento de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A oferta e a operacionalização do Vale-Cultura será fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Se constatar alguma irregularidade, a pasta deverá comunicar o fato aos ministérios da Cultura e da Fazenda, que decidirão sobre as penalidades a serem aplicadas.

Edição: Denise Griesinger

Retirado da Agência Brasil em 28/08/13 do endereço:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-27/governo-federal-regulamenta-vale-cultura

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Rouanet à luz do Procultura

Do Cultura e Mercado

Por Patrícia Lima

DivulgaçãoO Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, fechou o II Seminário #Procultura com a palestra “Lei Rouanet X Procultura | O aperfeiçoamento da lei Rouanet à luz do Procultura”.

Menezes fez uma análise da Lei Rouanet e levantou os principais avanços e melhorias atuais, mas também apontou as dificuldades que a lei, em funcionamento há mais de 20 anos, ainda apresenta.

O secretário afirmou que não crê na aprovação do Procultura ainda este ano e que, mesmo quando o projeto entrar em vigor, ainda haverá um período com os dois sistemas funcionando paralelamente. Por este motivo, é necessário continuar buscando melhorias na aplicação da Rouanet.

Menezes destacou que o trabalho das CNICs é hoje nacional e itinerante. “Antes a comissão só tinha representantes do Rio de Janeiro e de São Paulo e agora há a possibilidade de diálogo com o setor cultural de diferentes regiões”.

Ele explicou que o orçamento da Lei Rouanet é anual e finito: “Vocês captam primeiro e a Secretaria checa depois. Por isso às vezes o dinheiro acaba”, disse. Além disso, o secretário explicou que tem como meta manter a quantidade de projetos aprovados perto do valor disponível para a captação, porque isso faz com que o orçamento seja maior no ano seguinte.

Menezes comentou também sobre o alto custo que as avaliações dos projetos geram. “A quantidade de projetos é enorme. Existiam proponentes que enviavam mais de 40 e que ainda pediam revisão de cada um. E ainda existe, mas nós melhoramos o processo de filtragem das propostas”. De acordo com ele, a média de 120 dias de análise de projetos caiu para 37.

O secretário anunciou também outra novidade da lei: “Nós aprovamos na Controladoria Geral da União (CGU) uma nova metodologia de prestações de contas simplificadas. Foi muito difícil explicar para eles que fazer uma peça de teatro é diferente de construir uma ponte”, desabafou o secretário.

Como melhoria na desconcentração dos incentivos, o secretário falou do Programa Amazônia Cultural, voltado especificamente para a região norte. De acordo com ele, espera-se cerca de quatro mil inscrições.

Menezes mostrou que apenas 18 empresas em todo o país são responsáveis por investir 34% do valor total disponível. “Nós pretendemos estabelecer limites para a quantidade de captação. Se for pessoa física, serão dois projetos e, se for jurídica, serão cinco no máximo. Essa medida induz melhor a distribuição dos recursos”, completou.

O secretário ressaltou ainda outros itens que estão no plano de melhoria da gestão, como a capacitação de agentes culturais, encontros com empresários e contadores, os editais regionais, o fechamento do sistema SalicWeb para manutenção em dezembro e janeiro e o estabelecimento de cotas estaduais e municipais de distribuição do Fundo Nacional de Cultura.

Confira abaixo a apresentação de Henilton Menezes, que destacou dados públicos e atuais sobre a utilização dos mecanismos da Lei Rouanet:

 

Retirado do Cultura e Mercado em 27/08/13 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/procultura/lei-rouanet-a-luz-do-procultura/

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Nova data do Boca do Sertão

Boca do Sertão

Com muita satisfação informamos que o Festival Boca do Sertão tem nova data confirmada.

O Festival tem como objetivos a valorização das expressões de cultura popular do Vale do Mucuri - Minas Gerais, proporcionar o intercâmbio por participações culturais de outras regiões, e a democratização do acesso à estas expressões nos âmbitos local, regional e nacional.

O Boca do Sertão faz parte do Cirtuito Mineiro de Festivais Independentes, é realizado pelo Coletivo Clarão da Flor, Fora do Eixo,  Governo de Minas Gerais e Prefeitura Municipal de Carlos Chagas, e acontecerá entre os dias 26 a 29 de setembro em Carlos Chagas.

Saiba mais na página do Boca do Sertão no Facebook.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A moda e a Lei Rouanet

Tema de indignação de uns e alegria de outros, o certo é que há pouco diálogo, pouca discussão e ainda menos informação.

Será que a Rouanet é mesmo o melhor caminho para o financiamento da moda, ou melhor,  para a “internacionalização da moda” ou a formação de “novos agentes do setor”?
A Ministra diz que sim.

Do MinC

O estilo Carmen Miranda deve subir ao palco na semana de moda em Paris. Essa é a pretensão do estilista Pedro Lourenço, que quer traduzir os valores culturais e estéticos da cantora numa exposição de artefatos e criações artísticas em duas coleções contemporâneas na capital da França.

A decisão da ministra Marta Suplicy em autorizar projetos do segmento de moda a buscarem patrocínio via renúncia fiscal é fruto de um diálogo com o setor que vem desde o ano passado. Nessa discussão, o MinC estabeleceu 4 eixos para que as propostas pudessem se enquadrar na Lei Rouanet. São eles:

  1. A Internacionalização da moda;
  2. A criação com simbologia brasileira;
  3. A formação de novos agentes do segmento moda (estilistas, por exemplo)
  4. E a preservação de acervos – como, por exemplo, as obras de Zuzu Angel e Dener.

"Os desfiles são memórias de um tempo no país e nós vemos como arte também. É o 'soft power' do Brasil, uma exposição além do futebol e carnaval, algo que mostra nosso talento na área de criação. São milhares de fotógrafos e cinegrafistas que registram esses eventos. Isso é mídia espontânea do Brasil, num conceito positivo. Entendemos que os desfiles são exposições de Arte do Brasil. Uma coleção de uma indústria não teria esse apoio. Não apoiamos a marca, apoiamos o conceito", explicou a ministra.

Outros dois estilistas também mostrarão o soft power brasileiro nas passarelas, a partir da aprovação de projetos pela Lei Rouanet. A decisão foi publicada hoje (22) no Diário Oficial da União.

Experiência conceitual

Misturando o estranho com o familiar, Alexandre Herchcovitch vai expor numa coleção feminina o movimento de antropofagia cultural nas mostras de Moda em São Paulo e Nova York. Numa visão contemporânea, o estilista vai unir o estrangeiro migrante e o sedimento local, extraindo a experiência conceitual que emerge do passado colonial no contato dos europeus com corpos ameríndios.

Os artefatos têxteis e as técnicas brasileiras que transitam entre o popular e o erudito devem ser exibidos nas temporadas de moda de São Paulo na mostra "Artesãos do Brasil na poética da moda", de Ronaldo Fraga. As exposições de cultura visual contemporânea são inspiradas em Mário de Andrade, João Cabral de Melo Neto e o artesão Espedito Seleiro.

"O Ronaldo Fraga e o Alexandre Hercovith também são talentos e nós estamos abertos para todos os estilistas, abertos para a moda, estamos esperando que virão mais. E isso vai trazer para a Lei Rouanet pessoas que nunca entraram, como a indústria têxtil. Hoje, com a autorização para Pedro Lourenço, Alexandre Herchcovitch e Ronaldo Fraga, estamos falando de patrimônio material e imaterial brasileiro. Não é o estilista que está indo para Paris, é o Brasil que tem que se mostrar e nós temos talentos", completou Marta Suplicy.

(Ascom/MinC)
(Foto na home: Elisabete Alves, Ascom/MinC)

Retirado do MinC em 26/08/13 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/banner-1/-/asset_publisher/G5fqgiDe7rqz/content/a-moda-e-a-lei-rouanet/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fbanner-1%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_G5fqgiDe7rqz%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D2

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FESTICANTO 2013 encerra hoje as inscrições

Encerram-se hjoje, 26/08 as inscrições para o FESTICANTO 2013, Festival da Canção de Teófilo Otoni.

Segundo a Casa de Cultura de Teófilo Otoni, as datas do evento foram alteradas para melhor adequarem-se ao calendário de eventos da cidade.

As novas datas são:

MODALIDADE MÚSICA INÉDITA - 27, 28 e 29 de setembro;
MODALIDADE INTÉRPRETE - 4, 5 e 6 de outubro.

SERVIÇO
Evento: Festicanto 2013

Inscrições: 29/07/13 a 26/08/13 (Clique aqui para baixar o edital e as fichas de inscrição)

Modalidades:

  • Música Inédita - 27, 28 e 29 de setembro;
  • Intéprete - 4, 5 e 6 de outubro.

Informações: Casa de Cultura – 33-3529-3061.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Teófilo Otoni recebe exposição A Gravura de Lasar Segall – Poesia da Linha e do Corte

Do SESC-MG

 

Trabalhos ficam expostos para visitação de 24/08 a 29/09. A entrada é gratuita.

 

BELO HORIZONTE (19/08/2013) - Após passar por Belo Horizonte e Uberlândia, a exposição A Gravura de Lasar Segall – Poesia da Linha e do Corte chega a Teófilo Otoni. O Espaço Cultural Casarão do Sesc Teófilo Otoni recebe, de 24 de agosto a 29 de setembro, o evento que integra o ArteSesc, do Departamento Nacional do Sesc. O objetivo do projeto é realizar exposições itinerantes em centros urbanos, tornando conhecidos os acervos de instituições culturais e obras de artistas plásticos de várias partes do país. Dessa vez, o Sesc realiza parceria com o Museu Lasar Segall, com o objetivo de oferecer ao público a oportunidade de apreciar a gravura desse grande artista. A abertura, apenas para convidados, será no dia 23 de agosto, às 19h30. A visitação para o público será de 24 de agosto a 29 de setembro. 

Organizada a partir de matrizes originais do artista, especialmente reimpressas pelo Museu Lasar Segall, em São Paulo, a exposição reúne 16 gravuras em metal e 19 xilogravuras elaboradas por ele entre 1913 e 1930. A litografia, processo a que se dedicou com afinco durante seu período alemão, permanece ausente dessa mostra. No entanto, as 35 obras apresentadas são suficientes para revelar um duplo movimento. Por um lado, confrontam as distintas abordagens que a figura humana adquiriu na obra de Segall, por outro, evidenciam o modo como a gravura se fez presente em momentos cruciais de sua trajetória. A programação da exposição contará ainda com uma oficina de gravura, ministrada pelo gravurista mineiro Milton Lira, e com visitas mediadas, previamente agendadas.

SOBRE A EXPOSIÇÃO
Lasar Segall acreditava que a gravura deveria reproduzir formas chapadas, com muitos contrastes entre o preto e o branco. Ao tirar cópias de suas matrizes de madeira, carregava nas tintas, cobrindo totalmente as partes altas da placa. O resultado deveria mostrar o essencial, como um folheto de cordel.

As gravuras com o tema da emigração enfocam a viagem de navio e a chegada à nova terra. Nessas peças, em metal, Segall utiliza-se de linhas mais suaves e sinuosas para retratar o mar, as gaivotas e as curvas do navio. As gravuras sobre o Mangue retratam a vida das mulheres que se prostituíam nessa região da cidade do Rio de Janeiro. Nas xilogravuras, os contrastes são mais fortes e os traços mais simplificados.

Gravura é o nome dado a uma técnica manual de impressão. A madeira, a pedra, o linóleo e o metal são utilizados como matrizes. O artista grava imagens na matriz fazendo cortes ou sulcos, com ferramentas cortantes, tais como as goivas e os buris. Sobre a matriz, o artista passa tinta e depois imprime a imagem, que sai invertida, em um papel. Pode-se tirar várias cópias iguais, obtendo assim uma tiragem. A característica mais importante da gravura é a de não ser uma obra única, pois pode ter múltiplas cópias.

Podemos ter uma ideia clara do que é a xilogravura fazendo uma analogia com carimbos de borracha. Os carimbos têm um pequeno desenho, em relevo, e que a tinta só pega na parte mais alta desse relevo. Este é o princípio da xilogravura: a matriz de madeira funciona como um carimbo. A tinta fica apenas em sua parte mais alta, aquela que não foi cavada, e o papel só vai ser “carimbado” pelas áreas que estiverem cobertas de tinta.
Já na gravura em metal o processo é diferente. A placa de cobre, latão ou zinco é desenhada com instrumentos pontudos ou com ajuda de ácidos corrosivos que criam sulcos na sua superfície. Depois de receber uma camada de tinta, a placa é limpa para a retirada do excesso e a tinta só fica em sua parte mais baixa.
SOBRE LASAR SEGALL
Em 1906, com 15 anos, Segall saiu de sua cidade natal, Vilna, e foi para Berlim, na Alemanha, estudar arte. É reconhecido como representante da segunda geração dos expressionistas que revolucionaram a produção artística europeia, com a proposta de uma arte “interiormente verdadeira”. Esse período de sua vida, que inclui a Primeira Guerra Mundial, é de intensa militância artística na Alemanha.

Em 1910, mudou-se para Dresden, cidade onde montou um ateliê e juntou-se a um grupo de artistas expressionistas. O Expressionismo foi um movimento artístico que surgiu na Alemanha em 1905. Os artistas desse movimento buscavam a expressão através de formas simples e despojadas e eram influenciados pela arte primitiva. Foi precisamente na gravura que o artista primeiro logrou uma nova forma plástica, concisa e concentrada, que dava conta, tanto do seu lirismo nostálgico, quanto da dramaticidade que as primeiras décadas do século anunciavam.

Naquela época, a Europa estava vivendo um momento muito difícil. Os tempos duros, de muitas privações, refletiam-se nas obras dos artistas. A gravura de Lasar Segall representa bem esse momento. Com traços precisos e fortes, Segall fez uma série de gravuras que retratavam as dificuldades dos povos da Alemanha, Lituânia e outros países. Não por acaso, em 1910, Segall transfere-se de Berlim para Dresden. Ali, na cidade que vira nascer o grupo A Ponte (1905), um dos precursores do movimento expressionista na Alemanha, Segall assimilaria, de uma vez por todas, a energia ímpar da gravura, nascida da urgência do corte, num jogo áspero de brancos e negros.

LASAR SEGALL NO BRASIL

Segall veio ao Brasil, pela primeira vez, em 1913, para visitar dois de seus irmãos que moravam no país. A partir de 1924, mudou-se definitivamente para São Paulo, acompanhado de sua primeira mulher, Margarete. A mudança de um país muito frio, destruído pela guerra, para um país quente, de clima tropical, provocou uma grande transformação na pintura de Segall. No Brasil, a luz do sol e as cores eram diferentes. Era tudo mais brilhante e colorido. Imediatamente após a sua chegada, Segall começou a pintar a vegetação exuberante e o povo, com as suas misturas étnicas. O negro foi bastante representado em sua pintura nessa fase.

Já estabelecido no Brasil, Segall separa-se de Margarete e casa-se com Jenny, com quem tem dois filhos: Mauricio e Oscar. Com o tempo, Segall foi mudando o seu jeito de pintar. Começou a usar cores menos vibrantes e suas linhas ficaram mais suaves e arredondadas. Em seu ateliê, a jovem Lucy posava para ele fazer retratos. Quando viajava para Campos do Jordão, cidade montanhosa perto de São Paulo, carregava seu cavalete e fazia pinturas da paisagem. Segall viveu 66 anos. Foi um artista completo, pois além de pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, fez também móveis para sua casa, figurinos e cenários para peças de teatro e bailes de carnaval. Após sua morte, sua mulher e seus filhos montaram o Museu Lasar Segall na casa onde a família morava em São Paulo.

SERVIÇO
Evento: Exposição A Gravura de Lasar Segall – Poesia da Linha e do Corte
Abertura: 23/08/13, às 19h30 – apenas para convidados
Visitação: 24/08/13 a 29/09/13
Local: Espaço Cultural Casarão do Sesc (Av. Bernarda Barbosa Laender, 146, Centro – Teófilo Otoni/MG)
Horário: de segunda a sexta, das 9h às 12h e 14h às 20h; e sábado, das 9h às 16h

Retirado do site do SESC-MG em 23/08/13 do endereço:

http://www.sescmg.com.br/index.php/noticias-sesc/34-noticias/2432-teofilo-otoni-recebe-exposicao-a-gravura-de-lasar-segall-poesia-da-linha-e-do-corte

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ODC apresenta “Mapeamento de Políticas Públicas para a Diversidade Cultural – Estudo de Caso de Belo Horizonte”

Do ODC

mapadiversidade

No próximo dia 29 de agosto, o Observatório da Diversidade Cultural (ODC) apresentará os resultados da pesquisa Mapeamento de Políticas Públicas para a Diversidade Cultural – Estudo de Caso de Belo Horizonte. A pesquisa foi realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, modalidade Fundo de Projetos Culturais. O lançamento, em parceira entre ODC e Sesc Palladium, faz parte de contrapartida acordada com a Fundação Municipal de Cultura (FMC), de projeto contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura. O evento aberto ao público, com entrada gratuita, acontece no Sesc Palladium, das 19h às 21h.

Com a análise de programas e projetos promovidos pela FMC, o estudo visa contribuir para definição de indicadores de diversidade cultural e cidadania, bem como mapeamento de programas e projetos artísticos e culturais. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em três etapas, ao longo de 2012 e 2013. Inicialmente, foi realizado o levantamento bibliográfico e dos documentos relativos à discussão sobre a proteção e a promoção da Diversidade Cultural, com base na Convenção sobre a Proteção e Promoção das Expressões Culturais (Unesco, 2005).

A etapa seguinte buscou nas comunicações oficiais do órgão gestor de cultura – caderno Programe BH e site institucional – as programações culturais disponibilizadas ao público belorizontino por meio da FMC, no mês de fevereiro de 2012, buscando analisá-los sob a perspectiva da proteção e promoção da diversidade. O objetivo foi mapear políticas públicas gerenciadas pelo município de Belo Horizonte, para identificar os impactos dessas políticas na proteção e promoção da diversidade de expressões culturais nas nove regiões da cidade.

A terceira fase visou à compreensão das motivações para escolha da programação cultural oferecida pelo conjunto de centros culturais, com o objetivo de levantar informações sobre como são percebidas, pelos gestores dos centros, as necessidades relacionadas à oferta de programação cultural, buscando ainda a compreensão de como se vinculam às percepções relacionadas à necessidade de criação de espaços e instrumentos que protejam e promovam a diversidade cultural localmente. Esta fase voltou-se ao contexto da gestão dos centros culturais públicos, descentralizados e mantidos pelo governo municipal, para compreensão de características, demandas e motivações levadas em consideração na elaboração da grade de programações dos espaços.

O Observatório da Diversidade Cultural é uma organização não governamental que desenvolve programas de ação colaborativa entre gestores, artistas, arte-educadores, agentes culturais e pesquisadores. O objetivo do ODC é produzir informação e conhecimento, gerar experiências e experimentações, atuando sobre os desafios da proteção e promoção da diversidade nas vertentes: Formação, Informação, Pesquisa e Consultoria.

MAPEAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE CULTURAL – ESTUDO DE CASO DE BELO HORIZONTE

Coordenação geral: José Márcio Barros

Supervisão de pesquisa e projetos: José de Oliveira Júnior

Pesquisadores:
1ª e 2ª etapas: Giselle Lucena, Lívia Espírito Santo e Priscilla Nilo
3ª etapa: Renata Santos e Rodolfo Fonseca

Apresentação da pesquisa Mapeamento de Políticas Públicas para a Diversidade Cultural – Estudo de Caso de Belo Horizonte

Onde: Sesc Palladium (Cinema Prof. José Tavares de Barros) – Av. Augusto de Lima, 42 – Centro.
Quando: 29/08, das 19h às 21h.
Vagas: 82 lugares, com entrada sujeita à lotação do espaço.
Patrocínio: Pesquisa (Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH – FPC)
Realização: Observatório da Diversidade Cultural
Apoio: Sesc Palladium
Informações: info@observatoriodadiversidade.org.br

Retirado do site do ODC em 22/08/13 do endereço:

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2013/08/22/interna_politica,438047/prefeito-de-teofilo-otoni-quer-virar-deputado-e-trabalhar-menos.shtml

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Participação Social

Do MinC

A Secretaria-Geral da Presidência da República informa que foi prorrogado para o dia 6 de setembro o prazo para sugestões aos textos-base de duas consultas públicas: Compromisso Nacional pela Participação Social e Política Nacional de Participação Social, no endereço www.psocial.sg.gov.br/.

Os dois textos normativos são bases para as normas de contribuição coletiva que garantam a participação contínua da sociedade na agenda das políticas públicas. O ambiente de consulta do portal da participação social foi lançado no dia 18 de julho com a publicação dessas duas propostas que visam estabelecer princípios, objetivos e outros detalhamentos para fortalecer a participação social no Executivo federal e, a partir de adesão, nos Executivos estaduais e municipais.

A proposta do Compromisso Nacional pela Participação Social é reflexo dos debates entre os governos federal, dos estados e municípios sobre a necessidade de reconhecer a participação social como estratégia para democratizar decisões sobre políticas públicas. O objetivo é estabelecer diretrizes para a promoção da participação social como método de governo e para o fortalecimento dos mecanismos e instâncias de diálogo entre Estado e sociedade civil, com vistas à consolidação da democracia participativa no país.

O decreto que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) visa fortalecer os mecanismos e as instâncias de participação social e diálogo entre o governo federal e a sociedade civil, determinando princípios e diretrizes a serem observados pelos órgãos do governo federal. 

Metodologia

A metodologia dos debates proposta pelo ambiente do portal consiste em receber comentários por blocos, nos diferentes artigos e cláusulas das minutas. A interface da ferramenta facilita o processo de publicar, ler e dialogar com os comentários deixados por outros participantes, permitindo um diálogo público e aberto com as sessões do texto e entre os debatedores. Por exemplo, se a pessoa quiser discordar, criticar ou complementar o artigo 4o da proposta da Política Nacional de Participação Social, que trata dos objetivos da Política, ela clica no balãozinho localizado ao lado do título do artigo, visualiza todos os comentários realizados nesse artigo e pode responder e debater com os participantes, podendo acrescentar uma nova colaboração. Todos os debates e contribuições a cada parte das minutas ficarão aparentes e serão sistematizados.

Esse tipo de ferramenta aberta e orientada promove o conteúdo das minutas e o debate em pontos específicos. Todo o texto das minutas e dos comentários aparece nos buscadores na internet (Google, por exemplo) e é facilmente localizável a partir de palavras-chaves na internet. Isso amplia consideravelmente o acesso aos textos.

Acesse a consulta: http://psocial.sg.gov.br/

(Texto: Secretaria-Geral/PR)
(Publicação: Ascom/MinC)

Retirado do site do MinC em 22/08/13 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/banner-1/-/asset_publisher/G5fqgiDe7rqz/content/participacao-social/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fbanner-1%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_G5fqgiDe7rqz%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D2

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Políticas culturais públicas e privadas

Do Cultura e Mercado

Por Mônica Herculano

Cultura é negócio? Deve ser responsabilidade apenas do Poder Público? Devemos abolir a participação das empresas no desenvolvimento da nossa identidade cultural?

Foto: Dynamosquito Essas questões sempre estiveram presentes nos debates sobre o setor e parecem entrar em uma discussão ainda mais acalorada neste momento de reivindicações por direitos e ideias como há décadas não se via.

Refletir sobre o histórico brasileiro para analisar o ponto em que chegamos na gestão das nossas políticas culturais, tanto no setor público quanto no privado, faz-se fundamental. Bem como trazer propostas concretas não apenas para um fim, mas também para os processos, para como chegar nos resultados esperados.

Do lado da gestão pública, segundo André Sturm, diretor executivo do MIS (Museu da Imagem e do Som – São Paulo) e presidente do programa Cinema do Brasil, um dos principais desafios hoje é conseguir manter as atividades com dinamismo. “Muitas vezes os equipamentos recebem recursos para custeio mas não para programação, restauro, enfim, as atividades fim”, explica.

Outro desafio é aliar qualidade e alcance. “Ou seja, atingir a população, formar público, mas não com o que já é consumido. Isso não quer dizer programação elitista, mas ampliar o conhecimento e a circulação da produção cultural.”

Do lado empresarial, é preciso pensar em patrocínios com uma política cultural planejada, preferencialmente de longo prazo – construída a partir de sua visão, missão, valores, atributos desejados, etc -, afirma Marcos Barreto, diretor executivo do Instituto Pensarte, que atuou na criação de políticas culturais de empresas como Telemig Celular, Amazônia Celular e Vivo durante 13 anos. “É um erro não entender como as dinâmicas culturais se dão, como os resultados são construídos – tanto sob o ponto de vista do público beneficiado quando sob o da construção da imagem da empresa –, quais são perfis e comportamentos dos agentes atuantes nesse processo.”

Para ele, é estranho, apesar de muito comum, empresas marcarem suas atuações comerciais por um alto grau de profissionalismo e pela execução de planejamentos e estratégias altamente sólidos em todos as suas ações mas demonstrarem um “amadorismo” e descuidos altamente contrastantes com sua própria postura empresarial quando o assunto é institucional. “É um grande erro esperar resultados comerciais por meio de ações que poderiam ser vistas como meios de construção de imagem e posicionamento empresarial”, completa.

As instituições públicas, de maneira geral, também são muito criticadas sobre a forma como conduzem a gestão de seus equipamentos culturais. Para Sturm, a sociedade pode estar mais presente e participar das decisões que definem os rumos dessa gestão. “Hoje é muito fácil manifestar sua opinião através de diversos mecanismos”, afirma.

Barreto acredita que existe uma demanda por parcerias, mais do que patrocínio a uma ação específica, também do lado das empresas. “Há demanda por um parceiro que não enxergue a empresa ou como uma entidade que tem obrigações de repassar recursos já que está, por exemplo, utilizando incentivos ficais, ou mesmo que atua em um ‘outro mundo’ (o dos negócios), desconectado do ‘mundo da cultura’ ou algo assim.”

Ele diz que é importante ambas as partes entenderem que, embora sejam representantes de universos diferentes, todos dialogam com a mesma sociedade, e que as pessoas não são só consumidoras de produtos ou só beneficiárias de atividades culturais. “As pessoas são as duas coisas e quanto mais saudável for a sociedade em que vivemos, melhor para os negócios e para a produção e acesso às atividades culturais”, defende, atribuindo o distanciamento ao fato das pessoas, na maioria das vezes, “se fecharem em seus mundos e nos inúmeros problemas que os envolvem” e não se abrirem à percepção das possibilidades de somas e parcerias, numa relação ganha-ganha que pode vir de todos os lados.

Retirado do Cultura e Mercado em 20/08/13 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/gestao/politicas-culturais-publicas-e-privadas/

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Adiamento do Festival Boca do Sertão

Atualizado em 20/08/13 às 21:27

É com grande pesar que trazemos a notícia do adiamento do Festival Boca do Sertão que seria realizado em Carlos Chagas.

A informação que nos foi transmitida primeiramente dizia do adiamento, a data prevista é 26 de setembro.

Segundo a página oficial do evento:

“Infelizmente em função de questões procedimentais junto a legislação que regula as contratações pelos municípios, não sera possível,realizarmos o Festival Boca do Sertão na data prevista, o fator primordial para esse entrave é porque nosso Município encontra se sem a presença de um Procurador Jurídico, isto porque a pouco mais de dez dias o tal procurador foi exonerado pelo Senhor Prefeito, portanto sem a participação de um procurador geral não é possível contratar ninguém em razão da lei de contratações exigir um parecer jurídico assinado pelo Procurador, no entanto a Prefeitura sinaliza no sentido de solucionar esse problema dentro em breve, assim esperamos, temos uma data prevista para o Festival acontecer que seria no fim do mês de Setembro deste ano.Em breve teremos uma data definitiva”.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

V Colóquio Celso Furtado sobre Cultura e Desenvolvimento

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SERVIÇO

Evento: V Colóquio Celso Furtado sobre Cultura e Desenvolvimento

Data: 21 de Agosto

Local: Faculdade de Ciências Econômicas (FACE)-UFMG, Auditório 3

Preço: Gratuito

Horário: 9h às 17h30

Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Pampulha, Belo Horizonte/MG

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Festival Boca do Sertão

O Festival Boca do Sertão em Carlos Chagas no período de 22 a 25 de agosto de 2013.

O Festival tem como intuito proporcionar o resgate e a valorização das expressões de cultura popular do Vale do Mucuri, Minas Gerais, e proporcionar o intercâmbio através de participações culturais para além do Vale, através da democratização do acesso ao que é produzido local, regional e nacionalmente.

Para ir para à página do Facebook, clique aqui.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Economia criativa: um belo projeto que não saiu do papel

A ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda, fala de seu projeto de economia criativa, fazendo certo mea culpa assume algumas falhas e faz uma reflexão sobre a economia criativa no Brasil. Ela tem uma coluna quinzenal n’O Cafezinho.

D’O Cafezinho

Por Ana de Hollanda

Ao assumir o Ministério da Cultura senti o peso da responsabilidade de lidar com um patrimônio em grande parte intangível e, por isso mesmo, de dificílima mensuração. Minha estreita relação com o mundo da criação artística e produção cultural no Brasil não me permitia ignorar consideráveis impasses que dificultam as condições de criação, produção, circulação, difusão e acesso aos bens culturais. O país é vastíssimo não só em dimensão territorial como em diversidade cultural. É fundamental não apenas que se respeite as especificidades regionais ou de estilo, como se fomente e estimule toda cadeia produtiva para que o acesso a esses bens se torne realidade aqui e no exterior. Por sinal, lembro que em inúmeros levantamentos internacionais acerca da imagem positiva do nosso país, prontamente se destacam a cultura e a criatividade do seu povo.

Paralelamente, desde o final dos anos noventa do século passado venho acompanhando notícias vindas do Reino Unido e estudos da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas o Comércio e o Desenvolvimento) sobre economia criativa. O novo conceito de economia voltado para a dimensão intangível da criação sublinha o valor agregado à indústria, como, por exemplo, no caso do design, da moda ou da arquitetura. Abarca também vários segmentos desde o artesanato, passando pelas artes, chegando às indústrias culturais e compreende toda a teia que envolve criação, produção, distribuição, circulação, difusão e consumo. Esses levantamentos na economia mundial do século XXI apontaram que os setores criativos são os que mais crescem com sustentabilidade e inclusão. Paradoxalmente, apesar da nossa tão aclamada criatividade e do Brasil ocupar, atualmente, a 6ª posição na economia mundial, ocupamos, timidamente, o 36º lugar em relação aos países exportadores de bens criativos.

É nítido que, informalmente, a produção cultural e suas extensões diretas e indiretas movimentam valores bem superiores ao que é contabilizado oficialmente. Geram um número desconhecido de postos de trabalho temporários, também não computados, principalmente em grandes eventos populares. Não há dúvida de que essa informalidade e as conseqüentes inseguranças social e financeira são altamente prejudiciais não apenas à economia, mas aos profissionais desses setores.

Tais fatores me fizeram ver o quão premente se fazia a busca de meios que estimulassem a sustentabilidade econômica do setor cultural, independente dos eventuais apoios a projetos através de editais públicos e leis de mecenato. Foi esta a razão fundamental para que se criasse a Secretaria da Economia Criativa (SEC), logo no início da minha gestão no Ministério da Cultura. A competente equipe comandada pela secretária Claudia Leitão se debruçou sobre a matéria e desenvolveu o plano da SEC para o período 2011-2014, assim como o arrojado Plano Brasil Criativo. O Plano foi apresentado à Presidenta Dilma que se mostrou interessada e imediatamente incumbiu a Casa Civil de coordenar os trabalhos junto aos onze ministérios envolvidos, para depois chegar às empresas públicas e privadas.

Registro que enquanto se multiplicavam as discussões para a adequação do Plano, a SEC quase nada avançou em relação à responsabilidade que lhe cabia na gestão do projeto dentro do Ministério da Cultura. Me penitencio por não ter percebido a tempo que estava sendo descumprido o primeiro passo: o fundamental mapeamento de toda cadeia produtiva da cultura que, após ampla pesquisa, seria disponibilizado na página oficial do MinC. Previa-se essa ferramenta para que os interessados buscassem informações sobre a produção cultural na sua diversidade, os meios de produção e distribuição e como ter acesso a elas. A criação artística, independente de ingerência governamental, teria condições de impulsionar um dinâmico mercado onde não haveria falta de oferta ou procura. No entanto, antecipou-se etapas seguintes como a criação do projeto Criativa Birôs, voltado para eventuais empreendedores culturais, a ser desenvolvido em parcerias alternadas, mas que, embora bastante anunciados, na realidade ainda não foram implantados. Uma infinidade de seminários passaram a ocupar a agenda da SEC. Porém, além de exposições teóricas e discussões acadêmicas, pouco se avançou em termos de gestão prática do setor. Em meados do ano passado preveni a Secretária ao cobrar, entre outras providências, uma aproximação com os verdadeiros profissionais da cultura, vinculados a outras secretarias ou autarquias do MinC. O objetivo era de que conhecesse melhor o modo prático de funcionamento, necessidades e a forma como cada área busca seu sustento. Não obstante os esforços desenvolvidos, reconheço, com frustração, que praticamente nada se avançou nesses dois anos e meio, vista a ausência de qualquer resultado beneficiando diretamente o setor cultural. Assim, o que, a meu ver, seria o plano inovador da gestão da Presidenta Dilma para a Cultura lamentavelmente pode estar fadado a ser arquivado como um belo projeto teórico que nunca saiu do papel.

PS: o texto acima já estava escrito quando tomei conhecimento, pela imprensa, da substituição da Secretária Claudia Leitão. Faço votos de que o novo secretário avance, com sucesso, nas políticas voltadas para a economia criativa.

Retirado d’O Cafezinho em 12/08/13 do endereço:

http://www.ocafezinho.com/2013/08/10/economia-criativa-um-belo-projeto-que-nao-saiu-do-papel/#sthash.KNmCOgko.dpuf

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Grupo Rasgacêro em Teófilo Otoni

SERVIÇO

Evento: Grupo Rasgaçero – Oficinas e Espetáculo

Data: 18 de Agosto

Local: Praça Tiradentes

Preço: Gratuito

Horário: 15h e 20h

Inscrições: Casa da Cultura | 3529-3061

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O crônico e o anacrônico

No texto abaixo, Brant faz uma rápida reflexão sobre um de nossos maiores desafios no setor cultural: Financiamento.

Do Cultura e Mercado

Por Leonardo Brant

Foto: jessdamen O Procultura é o resultado de uma antiga urgência. Em 2002 o setor cultural exigia um sistema de financiamento à cultura mais abrangente e democrático, à altura do desafio de Lula. A resposta veio mais de uma década depois, permeada por muita briga, especulação, lobby, gestão ideológica, demagogia. Mas também por diálogo, debate público e construção coletiva, temos de reconhecer.

O cenário cultural mudou radicalmente durante esse período. Surgiu ocreative commons, o crowdfunding, o investidor anjo, o Brasil entrou de forma definitiva no mercado global de entretenimento, a convenção da Unesco sobre diversidade cultural entrou em vigor, os pontos de cultura pipocaram país afora, o mercado de TV a cabo explodiu, a indústria fonográfica caiu e ressurgiu, aconteceu o fenômeno Netflix, a Broadway aportou definitivamente em terras tupiniquins, a classe C mostrou sua cara e sua vontade de fazer e consumir cultura, o Vale Cultura foi aprovado, inúmeros museus, espaços e circuitos culturais ocupam agora a nossa paisagem.

As mudanças são tantas e tão profundas, que a própria lógica e o funcionamento daquilo que entendemos por produção cultural tem um significado completamente diferente do que pensávamos há uma década. Expressões como economia criativa e empreendedorismo surgiram de maneira definitiva em nosso vocabulário. Novos modelos de negócios impulsionam atividades antes só existentes por força do Estado. E dão sobrevida a uma classe massacrada pela lógica da propriedade e da mais valia.

A própria Lei Rouanet mudou. O mecenato cresceu 4 vezes nesse período, tanto em volume de recursos quanto de proponentes, projetos apresentados e incentivados. Vale a pena perguntar se o projeto de lei intitulado Procultura atende realmente às demandas atuais ou se é um remédio para uma doença antiga, superada.

Não quero dizer com isso que os problemas da cultura estejam definitivamente resolvidos. Pelo contrário, penso que o paciente em questão vem agravando sintomas crônicos, como má distribuição de recursos e exclusão de grande parte da população dos serviços culturais públicos e privados, com os da nova realidade, mais relacionados à falta de estímulo ao empreendedorismo. Talvez seja necessário uma nova geração de antibiótico para lidar com isso tudo.

Gostaria de fazer uma analogia mais positiva da Lei Rouanet, pensá-la como solução para os infinitos e profundos problemas de financiamento à cultura, mas o sentimento é de que estamos com uma doença incurável. A agenda do Procultura é negativa, pois tenta coibir a evolução das células más, enquanto poderia estimular as boas práticas. Preferimos fazer gestão da doença a criar um ambiente de saúde integral. Essa máxima pode muito bem ser aplicada ao setor cultural e suas grandes demandas por um sistema de financiamento mais justo e potente, em busca de um novo modelo de desenvolvimento, criativo e sustentável.

Retirado do Cultura e Mercado em 12/08/13 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/procultura/o-cronico-e-o-anacronico/

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

1ª Conferência Municipal de Cultura de Itaipé

flyer conferência municipal

Temos o prazer de participar da 1ª Conferência Municipal de Cultura de Itaipé. A conferência é um momento importantíssimo para o setor cultural e a população, é aí em que se decide para onde as políticas públicas municipais deverão seguir, o que tem de ser feito, quais as prioridades, uma excelente oportunidade!

Este ano, ainda haverá a Conferência Estadual no final de Setembro e a Conferência Nacional. E o principal tema é o desafio de implementação do Sistema Municipal de Cultura e suas versões estaduais e municipais, evidentemente.

Vamos nessa!

SERVIÇO

Evento: 1ª Conferência Municipal de Cultura de Itaipé

Data: 10 de Agosto

Local: Escola Municipal Maria de Fátima Batista Matias

Horário: 08h

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Assunta Brasil, de Saulo Laranjeira em Teófilo Otoni

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O Projeto Grandes Encontros traz o show Assunta Brasil de Saulo Laranjeira.

O Show:

“ASSUNTA BRASIL”
Música, Humor e Poesia.

Espetáculo cênico-musical, com Saulo Laranjeira, um dos maiores interpretes de nossa brasilidade. Uma interposição entre o cancioneiro e as histórias do povo brasileiro, que formata uma magnífica e inesquecível apresentação.
Em “Assunta Brasil”, Saulo Laranjeira convida o público a um voo cultural, com seus personagens, que afloram os traços das várias identidades da nossa gente. Durante o show, eles vão surgindo no palco criando um clima de imediata empatia com os espectadores. Alguns apaixonam, como a “Véia Messina”, Zé da Silva e Geraldinho, que evidenciam que todos nós somos caipiras de algum lugar. Outros causam euforia, como o demagogo João Plenário e Kelé Metaleiro. Não menos, Juriti, João Macambira, Zé Roberto e Sábia, são inteligentemente hilários.
No repertório, canções que valorizam a essência das sonoridades. Interpretações com personalidade, e belas nuances, de memoráveis da MPB como, “Romaria”, de Renato Teixeira; “Leão do Norte”, de Lenine e Paulo César Pinheiro, “Arrumação”, de Elomar Figueira Mello, “Fervo” de Antônio Nóbrega, além de músicas autorais, que registram a força das manifestações legítimas.
Nas Intervenções de essência lírica. Referências que incidem o imaginário, a voz do artista, em semelhança a diferentes vozes e sons da natureza, invadem os sentidos humanos, numa verdadeira enunciação de nossa terra.
Com novos parâmetros estéticos, e uma admirável mistura de música, poesia e causos, “Assunta Brasil” encanta pelo seu humor inteligente, e revela a força da diversidade cultural brasileira. Uma apresentação que aproxima as pessoas e toca a alma, que dissemina valores positivos, e tem o propósito de conquistar novos públicos para espetáculos de excelente qualidade artística.

SERVIÇO

Evento: Projeto Grandes Encontros - Show Assunta Brasil

Data: 10 de Agosto

Local: Teatro Vitória

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 512, Centro.

Horário: 21h

Entrada: Venda de ingressos na loja Coccinella e Academia Corpore.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sonora Brasil - Quinteto Brasília

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O Sonora Brasil tem se consolidado como o maior projeto de circulação musical do país e o biênio 2013/2014 apresenta dois temas: Tambores e Batuques e Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Até dezembro de 2013, serão realizadas 450 apresentações, em 128 cidades do país. Raízes do Bolão, Samba de Cacete da Vacaria, Raízes do Samba de Tócos, Alabê Ôni, Quinteto Brasília, Quarteto Belmonte, Octeto do Polyphonia Khorus e Duo Cancionâncias são os grupos que integram as programações que se identificam com o desenvolvimento histórico da música no Brasil. Em 2013, o primeiro tema - Tambores e Batuques - circula pelos estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, já o segundo Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea - percorre pelos estados das regiões Sul e Sudeste. No próximo ano, acontece a troca para que os grupos concluam o circuito nacional.

SERVIÇO

Evento: Sonora Brasil - Formação de Ouvintes Musicais – Quinteto Brasília

Data: 05 de Agosto

Local: Salão Social– Sesc Teófilo Otoni

Endereço: Rua Bernarda Barbosa Laender, 146, Centro.

Horário: 20h

Entrada: Gratuita, com retirada de ingressos no Sesc Teófilo Otoni, uma hora antes do início da apresentação. Sujeito à lotação do espaço.

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Teófilo Otoni recebe Projeto Memória Drummond

Enviado pela ASCOM-PMTO

drumond1A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Teófilo Otoni e a Fundação Banco do Brasil convidam para a solenidade de abertura da Semana dedicada a “Memória de Carlos Drummond de Andrade” com exposições em painéis e vídeo de toda a sua trajetória como um grande testemunho da experiência humana.

O Projeto Memória Drummond é resultado da parceria entre a Fundação Banco do Brasil, a Petrobrás e a Associação de Amigos da Casa de Rui Barbosa.

Em sua 13ª edição, dá continuidade ao trabalho de mostrar à sociedade personagens da história do País, levando cultura e conhecimento às escolas públicas, aos professores, aos alunos e ao público em geral.

A mostra acontecerá no período de 5 a 9 deste mês de agosto, nos horários de 8h às 11h e 14h às 17h, na sede do Rotary Clube, na Rua José de Souza Neves, 220, Bairro Marajoara. A solenidade de abertura será às 9h do dia 5, nesta segunda-feira.

SERVIÇO

Evento: Projeto Memória Drummond

Data: 05 a 9 de Agosto

Local: Rotary Clube

Endereço:  Rua José de Souza Neves, 220, Bairro Marajoara.

Horário: 8h às 11h e 14h às 17h

Entrada: Gratuita.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

SEC lança dois editais

Do MinC

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Economia Criativa (SEC), lança dois editais nesta quarta-feira (31), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro.  A finalidade é contribuir para o desenvolvimento da Economia Criativa brasileira por meio do apoio financeiro à qualificação profissional e ao surgimento de novos empreendimentos nos setores criativos.

Os dois editais são dirigidos a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos. O total de recursos investidos pelo MinC, nos dois editais, é de R$ 6.100.000,00. As inscrições iniciarão no dia do lançamento e ficarão abertas até 13 de setembro de 2013. Confira a publicação dos editais no Diario Oficial da União (31/7/2013, páginas 16 a 18, nº 146, seção 3). Confira os editais e formulários.

Formação e qualificação em gestão cultural

O Edital de Apoio à Formação Para Profissionais e Empreendedores Criativos é voltado à realização de cursos para formação e qualificação em gestão no setor criativo, elaborados e ministrados por instituições públicas de ensino superior ou privadas sem fins lucrativos que atuam com formação.

Serão selecionados 11 projetos, divididos em três categorias: Gestão de Negócios e Empreendimentos; Gestão e Produção de Eventos; e Gestão de Carreiras. Os recursos a serem distribuídos nesse edital somam R$1.100.000,00.

Podem concorrer entidades que tenham no mínimo três anos de existência e atuação comprovada em pelo menos um dos 15 setores da Economia Criativa previstos pelo edital. Os cursos promovidos pelas instituições selecionadas devem oferecer vagas gratuitas, preenchidas por meio de processo seletivo público.

Investimento em incubadoras
Já o Edital de Fomento a Incubadoras de Empreendimentos da Economia Criativa tem a finalidade de fortalecer entidades que atuam com empreendimentos criativos e inovadores para que ampliem a oferta de vagas para a incubação. O total investido é de R$5.000.000,00. Serão contemplados até 20 projetos e cada projeto contará com o apoio do MinC no valor mínimo de R$250.000,00 e máximo de R$400.000,00.
O primeiro edital dessa modalidade lançado pelo MinC é dirigido a instituições públicas e privadas e privadas sem fins lucrativos que atuam como gestoras de incubadoras há, no mínimo, três anos.

Uma das metas da SEC/MinC é estruturar políticas de fomento a novos empreendimentos criativos. Algumas das poucas incubadoras públicas e privadas que atuam no setor têm capacidade de investimento limitada. "Queremos estimular as incubadoras que atuam nos setores criativos a ampliar sua capacidade", afirma a secretária da Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão.

(Ascom/MinC)
(Texto: Marcelo Leal - Comunicação Social  da SEC/MinC)
(Foto: Embratur)

Retirado do site do MinC em 01/08/13 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/banner-1/-/asset_publisher/G5fqgiDe7rqz/content/sec-lanca-dois-editais/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fbanner-1%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_G5fqgiDe7rqz%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D2

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Hoje, Poeira

Poeira na radioweb mucury cultural

Hoje, às 21h, mais Poeira da Radioweb Mucury Cultural.

Para quem ainda não sabe, o Poeira é puro Rock, apresentado por Lacy Souza, baixista da banda Motor V8 e o radialista Rômulo Langkamer, produzido por Valmer Batista, um dos grandes conhecedores do Rock.

O Poeira é apresentado ao vivo aos sábados, 17h na Rádio Imigrantes FM de Teófilo Otoni.

Pois bem, o resto é conversa.

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Inscrições abertas para 8ª edição do Enecult

Do Cultura e Mercado

logo CultEstão abertas até o dia 10 de agosto as inscrições para o Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – Enecult, que acontece de 11 a 13 de setembro, em Salvador (BA).

Realizado há 8 anos, o evento promove palestras, mesas redondas e interlocução entre pesquisadores, professores, estudantes universitários e profissionais da cultura.

O Enecult é promovido pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – CULT em parceria com o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – Pós-Cultura, o Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos – IHAC, a Faculdade de Comunicação – Facom e a Universidade Federal da Bahia – UFBA.

Confira a programação completa e mais informações no site www.cult.ufba.br/enecult.

*Com informações do Blog Acesso

Retirado do site do Cultura e Mercado em 01/08/13 do endereço:
http://www.culturaemercado.com.br/agenda/inscricoes-abertas-para-8a-edicao-do-enecult/

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