terça-feira, 26 de novembro de 2013

Show Pra ser Leve, de Carol Trindade

SERVIÇO

Evento: Show Pra ser Leve, de Carol Trindade

Data: 01/12

Local: Praça Tiradentes

Endereço: Praça Tiradentes, Centro– Teófilo Otoni

Horário: 20:00min

Entrada gratuita

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Prorrogadas as inscrições para o Festival da Canção do Mucuriarte

Enviado pelo Válido Mucuri.

A Comissão Organizadora do MUCURIARTE informa que foi alterada a data limite de inscrições do Festival da Canção – Dércio Marques para 02/12/2013 e que as inscrições também podem ser feitas online.

A documentação, conforme Regulamento, deverá ser enviada pelo e-mail:

festival@validomucuri.com.br

Maiores informações pelo site : www.validomucuri.com.br

Clique aqui para o Regulamento e aqui para a ficha de inscrição.

Cartaz-Festival-da-Cano_thumb3

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

III CNC comprova diversidade cultural nas proposições

Do MinC

O Comitê Executivo da III Conferência Nacional de Cultura (CNC) divulgou esta semana o trabalho de sistematização das 1.409 propostas encaminhadas pelos Estados, Distrito Federal e Conferências Livres, realizadas desde o mês de setembro deste ano. O processo de consolidação de todos os relatórios dessas etapas preparatórias agrupou reivindicações coincidentes e resultou em nova redação com 614 proposições. A lista final que será levada aos debates em Plenária, a partir da próxima quarta-feira (27), em Brasília, reflete a diversidade cultural brasileira.

O trabalho de sistematização do Comitê Executivo foi realizado a partir da classificação das propostas cadastradas nos 16 subeixos regimentais. As mesmas temáticas começaram a ser discutidas desde a etapa municipal da CNC, neste ano, com encontros realizados por todo País.

"A discussão nacional, até às vésperas da Plenária, em Brasília, já revela a abrangência do tema geral proposto para essa Conferência, que elencará todos os desafios para consolidação do Sistema Nacional de Cultura [SNC]", avalia o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Américo Córdula.

Os 16 subtemas estão inseridos nos quatro eixos de discussão, também pré-definidos: implementação do SNC; produção simbólica e diversidade cultural; cidadania e direitos culturais; e cultura como desenvolvimento sustentável. As propostas encaminhadas pelas Conferências Estaduais e Livres foram agrupadas, respeitando essas temáticas, sendo que o resultado final considerou a ideia central contida na redação das proposições originais.

"O trabalho de sistematização buscou contemplar a diversidade das demandas e proposições apresentadas, procurando valorizar os conteúdos abordados em cada Conferência", explica Américo Córdula.

Nenhuma proposta descartada

As propostas dos subeixos foram reunidas em blocos temáticos para facilitar o debate nos Grupos de Trabalho, durante a etapa nacional. Nenhuma das proposições originais foi descartada no processo de sistematização, sendo que muitos temas foram abordados por mais de um colegiado.

Com o agrupamento de propostas, foi possível verificar os temas com maior destaque nas discussões anteriores, como a reivindicação de 14 Estados e sete Conferências Livres pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 150, que destina à cultura 2% da receita da União, 1,5% da receita dos Estados e do Distrito Federal e 1% da receita dos Municípios. Outra proposição com grande número de citações – 12 unidades federativas definiram como prioridade –  está relacionada ao subeixo sobre a qualificação da gestão em cultura. Ela aborda o desenvolvimento, fortalecimento e ampliação de estratégias para a formação e capacitação desses gestores.

A realização das 35 Conferências Livres contribuiu para a diversificação e equilíbrio das proposições. No subeixo sobre diversidade cultural, acessibilidade e tecnologias sociais, 14 propostas resultaram na reivindicação consolidada que cobra a implementação de políticas de acesso de pessoas com deficiência à produção, circulação e fruição de bens e serviços culturais em todos os Estados do Brasil.

As 614 propostas sistematizadas podem ser consultadas na plataforma web Conferência Virtual que também oferece um fórum de debates prévios à Plenária Nacional. Nesse ambiente digital de discussões, de livre acesso, é possível comentar todas as proposições consolidadas e marcar as 20 reivindicações que o internauta entender como prioritárias. Todo esse manancial de opiniões será relatado no início dos trabalhos da Plenária, já na próxima quinta-feira (28), o que pode influenciar nas decisões dos delegados com direito a voto.

(Texto:Renato Pena)

III Conferência Nacional de Cultura
27 de novembro a 1º de dezembro - Centro de Convenções Brasil 21 – Brasília/DF

Assessoria de Imprensa
Fone: (61) 2024-2268
E-mail: imprensacnc@cultura.gov.br

Retirado daqui em 25/11/13.

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Conferência Nacional discute consolidação do Cultura Viva

Do MinC

O Ministério da Cultura (MinC) levará para a III Conferência Nacional de Cultura (CNC), que começa na próxima quarta-feira (27), em Brasília, as discussões para consolidar o programa Cultura Viva, que precisa da aprovação do Congresso Nacional para virar Lei. A ação coordenada pela Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC) da pasta já atende a 3,6 mil Pontos de Cultura em todo País.

Para a titular da SCDC, Márcia Rollemberg, a ideia central é transformar o Cultura Viva em Lei, estabelecendo o Programa como uma política nacional de base comunitária, de forma perene, com a prerrogativa de fortalecer o protagonismo cultural na sociedade brasileira.

"A nossa expectativa é que possamos avançar na pactuação federativa para a implementação de nossos programas e ações, com particular atenção para o Cultura Viva", ressaltou.

A SCDC defenderá na III CNC que o Cultura Viva esteja na programação de políticas nacionais, estando presente em todos os Municípios, valorizando cada vez mais as iniciativas culturais e fruição de bens e serviços culturais, apoiado pelos Pontos de Cultura.

O programa destacado na III CNC está contemplado em uma das 53 metas do Plano Nacional de Cultura (PNC), para orientar o desenvolvimento de programas, projetos e ações culturais, e que tem como horizonte de atuação o período de dez anos – até 2020.  Uma das proposições é justamente a implementação de 15 mil Pontos de Cultura em todo o País, compartilhados entre o Governo Federal, as unidades da Federação e os municípios integrantes do Sistema Nacional de Cultura (SNC).

"A Secretaria articulou e apoiou 14 Conferências Livres – entre indígenas, ciganos e quilombolas – para fortalecer a representação desses segmentos no âmbito da política pública de cultura, principalmente, na Conferência Nacional", disse Márcia Rollemberg.

Nas Conferências Livres, as sugestões são compiladas em forma de propostas, que integram o texto base, com a indicação de um articulador, que terá direito a voz nas pautas discutidas da III CNC, mas não poderá votar.

Cultura Viva

O Cultura Viva foi criado para fortalecer a participação cultural da população brasileira, ampliando o acesso e financiamentos dos serviços culturais. De 2004 a 2012, foram criados 3.662 Pontos de Cultura em todo País.

Para transformar o programa em pacto federativo, a nova etapa do Cultura Viva será a definição de critérios de expansão, de novos pontos, e de fomentos da rede.

Em tramitação no Congresso, o Projeto de Lei nº 757/11, da deputada federal Jandira Feghali (PcdoB/RJ), propõe a transformação do Cultura Viva em Lei Federal, de modo a unificar e dar perenidade à sua gestão nas três esferas de Governo, em parceria com a sociedade civil.

(Texto: Jéssica Prado)

III Conferência Nacional de Cultura
27 de novembro a 1º de dezembro - Centro de Convenções Brasil 21 – Brasília/DF

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Retirado daqui em 25/11/13.

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Plataforma lançada abre espaço para opiniões do público geral, que podem influenciar as decisões da III CNC

Do Minc

O Ministério da Cultura (MinC) lança nesta terça-feira (19), uma plataforma digital que servirá de termômetro sobre as propostas que serão discutidas durante a III Conferência Nacional de Cultura (CNC), que começa no próximo dia 27, em Brasília. AConferência Virtual será um espaço para a participação prévia de integrantes das delegações estaduais que participarão do evento e público em geral.

"Com esse fórum de discussão e uma plataforma que inova em vários níveis de consultas, queremos promover a interação entre os delegados com direito a voto na Conferência Nacional e a população em geral que se interessa pelas políticas públicas em cultura", explica o secretário de Políticas Culturais do MinC, Américo Córdula.

O MinC aprimorou suas ferramentas de governança colaborativa, consideradas referência no setor, e passa a oferecer uma interação inédita, em aplicações de internet, com a possibilidade de priorização dos temas.

A Conferência Virtual ficará aberta até o dia 26, véspera da abertura da III CNC, com a apresentação de 614 propostas. O número final é resultado da consolidação de proposições definidas nas 27 etapas estaduais e do DF e em 35 Conferências Livres realizadas em 2013. As diretrizes tratam de quatro eixos temáticos: implementação do Sistema Nacional de Cultura (SNC); produção simbólica e diversidade cultural; cidadania e direitos culturais; e cultura como desenvolvimento sustentável.

O usuário terá acesso a cada uma dessas propostas e poderá opinar e votar naquelas que considera importantes, contribuindo para a definição das principais proposições.

"É importante que esse internauta contribua com as decisões do colegiado. Desenvolvemos, em mais um trabalho pioneiro da Cultura Digital, os instrumentos para fazer com que essa participação seja mais efetiva", reforça Córdula.

Toda discussão no ambiente virtual será acompanhada pelo relator oficial de cada um dos 16 subeixos temáticos da Conferência Nacional, que apresentará aos participantes do evento um panorama do que aconteceu na plataforma, além de revelar o resultado dessa consulta pública quanto à priorização dos temas.

Participação mais efetiva

O cadastro pode ser feito na plataforma http://cncvirtual.culturadigital.br. A partir do registro é criado um perfil que permite o acesso não só à Conferência Virtual, mas a todas as ações de consulta pública promovidas pela Cultura Digital.

O Comitê Executivo da III CNC organizou e consolidou, com nova redação, todas as 1.409 propostas definidas nas conferências estaduais e livres – com o objetivo de evitar repetições –, sem prejudicar o teor das reivindicações. O resultado final do processo de sistematização são as 614 proposições disponíveis no ambiente virtual e na Plenária de discussão.

O ambiente virtual também será usado para a troca de informações de todos os delegados, convidados e observadores da Conferência Nacional. Ainda durante esse período que antecede a Plenária, os participantes poderão conhecer a proposta demetodologia de mediação que será voltada no primeiro dia de discussões, em Brasília.

Plataforma de inovação

A Conferência Virtual utilizará de uma plataforma de dados criada pela Coordenação de Cultura Digital do MinC, considerada de referência nacional em área de governança participativa. A ferramenta chamada Consulta Pública vem sendo desenvolvida e aperfeiçoada desde 2009, tendo sido utilizada para grandes eventos de mobilização nacional, como nas discussões do Marco Civil da Internet, proposto pelo Ministério da Justiça em 2010.

Essa plataforma é de domínio público, com códigos abertos, o que estimula o desenvolvimento de suas ferramentas por cada usuário ou por organismos que utilizam de seus temas de consulta. Para a Conferência Vitual, a Cultura Digital aperfeiçoou seu principal aplicativo de fórum, oferecendo um novo ambiente, chamado Delibera, a ser utilizado para priorização das propostas da Conferência pelos internautas.

O Delibera é inspirado em conceitos de redes sociais e outras mídias digitais, sendo desenvolvido para que as pessoas possam interagir, trocar conteúdo e tomar decisões relacionadas a assuntos de interesse para todo tipo de organização ou evento. Seu código fonte acaba de ser disponibilizado para os usuários do Cultura Digital.

III Conferência Nacional de Cultura

27 de novembro a 1º de dezembro - Centro de Convenções Brasil 21 – Brasília/DF

Assessoria de Imprensa

Fone: (61) 2024-2268

E-mail: imprensacnc@cultura.gov.br

Para maiores informações acesse aqui o site da III CNC.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNC/ MINC)

(Publicação: ASCOM / MINC)

Retirado do site do MinC em 22/11/13, daqui.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Caravana de Artesania em Pescador

Enviado por Niel Flávio

Caravana de Artesania

Programação:

Dia 19/11 (terça)

17h30 - Roda de Conversa (Encontro Rede Comunitária de Cultura) na Escola Municipal São Geraldo

Dias 20/11 (quarta)

9h – Vivências teatrais e circenses na Praça São Pedro*

Cortejo e visita a Escola Estadual Dr. Tristão

Dia 21/11 (quinta)

14h - Vivências teatrais e circenses na Escola Estadual Dr. Tristão

Dia 22/11 (sexta)

Manhã - Intervenção artística na E. M. São Geraldo

17h30 – Vivência de Arte Terapia na E. M. São Geraldo

Dia 23/11 (sábado)

17h - Vivências teatrais e circenses na Praça São Pedro*

Dia 24/11 (domingo)

16h - Vivência teatrais e circenses na Praça São Pedro*

Dia 25/11 (segunda)

16h - Visita artística ao Asilo

Dia 26/11 (terça)

Visita de retorno em Governador Valadares

*Em caso de chuva, a atividade será transferida para a quadra poliesportiva.

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A História de Tony e Clóvis em Teófilo Otoni

A História de Tony e Clóvis é o encontro entre dois palhaços que constroem seu circo com sonhos e fantasias. A peça reúne circo e teatro, resgatando as gags mais tradicionais do palhaço numa homenagem à trajetória circense brasileira.

Clóvis é o palhaço que está sempre pronto a ludibriar o seu parceiro de cena e Tony é o sempre ingênuo, de boa fé e com quem o público se identifica.

Ficha Técnica:

Texto: Carlos Augusto Nazareth

Direção: Marcelo Xavier e Erica Lima

Criação de cenário e figurinos: Boni da Mata

Confecção de cenário: Companhia Cenográfica

Confecção de figurinos: Ricca Costumes

Preparação vocal: Andréa Amendoeira

Trilha sonora original: Fernando Muzzi

Iluminação: Enedson Gomes

Elenco: Marcus Vinícius e Rubens Ramalho

Companhia: Grupo Real Fantasia

SERVIÇO

Evento: Espetáculo A História de Tony e Clóvis

Data: 23/11

Local: Praça Lions Club

Endereço: Praça Lions Club, Marajoara – Teófilo Otoni

Horário: 19h:00min

Entrada gratuita

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Adultérios e outras pequenas traições em Teófilo Otoni

Adultérios e outras pequenas traições conta histórias que você já conhece e outras que você nem imagina – afinal, o traído é sempre o último a saber... (rsrs). Em cena, estão personagens e situações que nos remetem a realidades variadas - de uma família tradicional a relacionamentos pouco convencionais. São sempre casos de traição, apresentados de forma bem humorada e em flashes. A comédia da Cia da Farsa possui texto e direção de Sérgio Abritta, autor de outras comédias de sucesso, como “Dez maneiras incríveis de destruir seu casamento”.

No elenco, os atores Alex Zanonn, Alexandre Toledo, Jacqueline Calazans, Marcus Labatti, Pedro Vieira e Sidneia Simões se revezam em vários papéis, para abordar tramas que nem sempre são inspiradas em fatos concretos, mas tratam de situações possíveis. O espetáculo começa com sessões divertidas de sado-masoquismo, numa alusão a uma fantasia corriqueira. Na vida pacata do casal, que já comemorou bodas de prata e sente muito orgulho dos dois filhos, um segredo pode abalar as estruturas. O funcionário público se apaixona pela moça do lotação, sem saber que há um mistério que a própria jovem não consegue esconder. O psiquiatra recebe uma paciente que não marcou horário, mas vai marcar a vida dele para sempre. O marido “ama a mulher - uma morena de parar o trânsito - desesperadamente”, e faz qualquer coisa para não perdê-la. Enquanto a secretária sonha com o casamento e compra roupa íntima para apimentar a relação, seu noivo participa de um concurso de beijo no mesmo shopping. Para compreender melhor tanta história de amor e traição, a Cia da Farsa convidou uma antropóloga e socióloga, com especialização em sexologia, para falar de suas pesquisas.

Texto e direção: Sérgio Abritta

Elenco: Alex Zannon, Alexandre Toledo, Jacqueline Calazans, Marcus Labatti, Pedro Vieira e Sidneia Simões

SERVIÇO

Evento: Espetáculo Adultérios e outras pequenas traições

Data: 23/11

Local: Auditório da CDL

Endereço: Avenida Luiz Boali, 1370, Ipiranga – Teófilo Otoni

Horário: 20h:30min

Entrada gratuita

Censura: 16 anos

(*) Com informações do blog companhiadafarsa.blogspot.com.br.

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Consciência Negra no Mucuri

O vale do Mucuri é uma importante região para a cultura popular negra e quilombola em Minas Gerais, segundo o Centro de Documentação Elóy Ferreira da Silva – CEDEFES (2008, apud SILVA, 2010), [i] a maior concentração de comunidades quilombolas se dá no Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, somando cerca de 277 ou 64% do total. Para Domingues (2011, p.17): [ii]

Já no que concerne à noção de “cultura popular negra”, trata-se das experiências e tradições específicas dos negros, transplantadas da África e reinventadas pelo novo repertório cultural (de práticas, artefatos e símbolos) dos afrodescendentes espargidos pelo mundo, o que encerra a contribuição da diáspora, a estética negra e as contranarrativas. Longe dos essencialismos, essa cultura é ambivalente, impura e híbrida, devendo ser inquirida conforme a sua plasticidade, diversidade e multiplicidade. Ela é luta e resistência, mas também invenção e reinvenção, apropriação e expropriação nas fronteiras da cultura popular.

O batuque e o reisado são algumas das expressões fundamentais ao processo de empoderamento e construção da identidade quilombola que marcam profundamente as comunidades quilombolas. Segundo Silva (2010), no que se refere ao processo de construção de identidades quilombolas no Vale do Mucuri:

O processo de construção da identidade remanescente de quilombo nas comunidades de São Julião, Cama Alta e Córrego Novo ocorre num tempo e espaço próprios. No entanto, percebe-se que as experiências de uma se cruzam com as das outras, em especial as da São Julião e Cama Alta, próximas geograficamente e, ambas, referenciadas pelas experiências da comunidade Marques, localizada no município de Carlos Chagas/MG, atualmente com pleito de titulação de suas terras em trâmite, requerido após se ver ameaçada pela construção da hidrelétrica PCH-Mucuri.

[...]

Segundo “Zorra”, e seu irmão “Rangelito”, as histórias contadas pela “Mãe Augusta” acerca da situação de discriminação a qual foram submetidos seus bisavós e avôs ganham significado, embora apenas entre alguns membros da São Julião, ao indicar serem eles “descendentes de negros” ou de “ex-escravos”. Rememorar essas histórias, neste contexto, parece significar para estes sujeitos a busca por elementos de identidade que permitam acionar a construção como remanescente de quilombo.

Atualmente o Mucuri passa por um processo de valorização e consequente promoção de tradições e manifestações, seja nas comunidades de Ouro Verde de Minas e Vaz Pereira (São Julião), mas é muito o que ser feito:

Embora a musicalidade e a religiosidade ainda sejam muito fortes e compõem um dos elementos caracterizadores das comunidades em seu diferencial étnico quilombola, nas últimas décadas, muitas vêm perdendo essa forte herança cultural. Segundo Miguelina, moradora do quilombo de Cama Alta, em Teófilo Otoni, algumas expressões como o batuque de caboclo e a roda de encontro não são mais realizadas pela sua comunidade. Durante essas festas, eram tocados cavaquinho, sanfona, pandeiro, caixa de percussão e pratos com talheres. Esse prato e faca, expressão musical muito antiga, ainda hoje é tocado na região do Recôncavo Baiano (CEDEFES).[iii]

Neste dia da Consciência Negra a Associação Mucury Cultural festeja a contribuição afrodescendente para a cultura brasileira e especialmente este caldo mucuriano, estas são algumas imagens da Comunidade de São Julião e da festa realizada sempre no dia 20 de novembro pelas comunidades quilombolas do município de Ouro Verde de Minas, e agora o batuque lá está a todo vapor.

 


[i] SILVA, Eva Aparecida da. Ser Remanescente de Quilombo em Comunidades Do Vale Do Mucuri: Reflexões Preliminares de Pesquisa. Revista IDENTIDADE!, São Leopoldo, v.15, n. 1, jan./jun. 2010. Disponível em <http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/viewFile/21/36>. Acesso em 14 jul. 2013.

[ii] DOMINGUES, Petrônio. Cultura popular: as construções de um conceito na produção historiográfica. História [online]. 2011, vol.30, n.2, pp. 401-419. ISSN 1980-4369. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/his/v30n2/a19v30n2.pdf>. Acesso em 14 jul.2013.

IBGE. Censo 2010.

[iii] QUILOMBOS de Minas Gerais no século XXI. Portal CEDEFES, Belo Horizonte, s/d. Disponível em <http://www.cedefes.org.br/index.php?p=colunistas_detalhe&id_pro=2>. Acesso em 14 jul. 2013.

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Exposição um itinerário gráfico de Beatriz Milhazes chega a Teófilo Otoni

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Exposição um itinerário gráfico de Beatriz Milhazes chega a Teófilo Otoni, onde será apresentado um conjunto de nove serigrafias produzidas entre 1999 e 2003. A abertura da exposição será hoje (20/11) às 19h:30min no Espaço Cultural Casarão do Sesc.

A exposição é um projeto do Departamento Nacional do Sesc, que leva a todo o país o trabalho de Beatriz Milhazes, reconhecida como uma das principais artistas plásticas brasileiras no exterior. A exposição Um Itinerário Gráfico apresenta nove serigrafias e um livro, produzidos entre 1996 e 2003. Impressas artesanalmente, essas obras integram sua primeira série de gravuras em grandes dimensões, realizada em colaboração com a Durham Press (EUA). A curadoria da exposição é de Luiza Interlenghi, por meio do programa ArteSesc.

SOBRE BEATRIZ MILHAZES

Beatriz Milhazes é pintora, gravadora, ilustradora e professora. Formou-se em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro, em 1981. Iniciou-se em Artes Plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), em 1980, onde mais tarde lecionaria e coordenaria atividades culturais. Além da pintura, dedica-se também à gravura e à ilustração. De 1995 a 1996, cursou gravura em metal e linóleo, no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e, em 1997, ilustrou o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton.

Beatriz Milhazes participa das exposições que caracterizam a Geração 80 – grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos de 1970 – e que têm por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), aos padrões ornamentais e à art déco. Entre 1997 e 1998, foi artista visitante em algumas universidades dos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais, nos Estados Unidos e na Europa, e integra acervos de museus como o Museum of Modern Art (MoMa), Solomon R. Guggenheim Museum e The Metropolitan Musem of Art (Met), em Nova York.

* Com informações do SESC-MG

SERVIÇO

Evento: Exposição um itinerário gráfico de Beatriz Milhazes

Data: 20/11 (abertura)

Local: Espaço Cultural Casarão do Sesc

Endereço: Rua Rui Barbosa, S/N – São Diogo

Horário: 19h:30min

Entrada gratuita

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ONU divulga Relatório de Economia Criativa

Do Empreendedores Criativos

Foto: Certo XornalO comércio de bens e serviços criativos totalizou montante recorde de US$ 624 bilhões no mundo em 2011 e mais do que dobrou entre 2002 e 2011. Ao mesmo tempo, a criatividade e a cultura também tiveram um significativo valor não-monetário que contribuiu para a inclusão social e o desenvolvimento, o diálogo e o entendimento entre os povos.

Essas são as principais conclusões da edição especial do Relatório de Economia Criativa da Organização das Nações Unidas “Ampliando os caminhos do desenvolvimento local”, lançado na última semana durante a conferência geral da UNESCO em Paris (França). Segundo o levantamento, entre 2002 e 2011, países em desenvolvimento aumentaram em média 12,1% seu crescimento anual na exportação de bens criativos.

“Enquanto cria vagas de emprego, a economia criativa contribui para o bem-estar das comunidades, auto-estima dos indivíduos e a qualidade de vida, alcançando assim o desenvolvimento inclusivo e sustentável. Num momento em que o mundo está a formulando uma nova agenda de desenvolvimento global pós-2015, devemos reconhecer a importância e o poder dos setores culturais e criativos como motores desse desenvolvimento “, afirmou Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO.

“[A cultura] capacita pessoas a tomar posse de seu próprio desenvolvimento e estimula a inovação e a criatividade que podem impulsionar o crescimento inclusivo e sustentável “, declarou Helen Clark, gestora do PNUD.

O relatório citou alguns exemplos de como a economia criativa pode melhorar os modelos de subsistência em países em desenvolvimento. Na Argentina, os setores da economia criativa empregam cerca de 300 mil pessoas e representam 3,5% do PIB. Em Marrocos, o setor de editoração emprega 1,8% da força de trabalho, com um volume de negócios de mais de US$ 370 milhões. O mercado de música superou os US$ 54 milhões em 2009 e tem crescido desde então. Em Bangkok (Tailândia), existem mais de 20 mil empresas na indústria da moda, enquanto em toda a região, jovens estão ganhando a vida como designers de pequena escala.

Na cidade de Pikine, em Senegal, a associação Africulturban criou a “Akademy Hip Hop”, que capacita jovens locais no em design gráfico e digital, produção de música e vídeo, gestão de promoção e marketing, aulas de DJ e inglês. O programa visa ajudar jovens profissionais da economia criativa a performar de forma mais efetiva nos mercados local e global que está em constante revolução artística e tecnológica.

Brasil – Quando se refere ao país, o estudo cita a criação da Secretaria da Economia Criativa, em 2012, e dos desafios enumerados pela primeira gestão do órgão. O relatório também ressalta iniciativas como o programa Rio Criativo, o road-show feito pelas secretarias da Cultura e do Turismo do Paraná em municípios do estado com foco em economia criativa e desenvolvimento local, além de diversas programas do Sebrae para fomentar esses segmentos.

No quesito financiamento, o estudo fala sobre a Lei Rouanet e a possibilidade que ela abre para que indivíduos e corporações possam investir no setor cultural e sobre o BNDES. “O Banco Nacional de Desenvolvimento tem concedido empréstimos para as indústrias do audiovisual, música, mídia e video-games desde 2006″, diz o texto.

O documento também utiliza a organização não governamental Vídeo nas Aldeias, que promove oficinas de cinema para comunidades indígenas, como um dos exemplos de “empoderamento de indivíduos e grupos sociais “que a economia criativa tem impulsionado.

Em artigo para o relatório, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defende a transformação da cidade um hub econômico nas áreas de arte e cultura. Ele fez referência ao potencial turístico da capital paulista, ao carnaval de rua e afirma ter interesse em tornar São Paulo num espaço mais atrativo para cineasta nacionais e internacionais. “A cidadania cultural está na fundação da coexistência, e particularmente de um coexistência mais harmoniosa, e não o contrário. Esse é o caminho que São Paulo está tomando hoje, investindo todas suas forças na cultura e na cidadania”, afirmou no artigo.

O relatório chega a citar o cantor, compositor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil sobre seu ponto de vista acerca da cultura como eixo de desenvolvimento. “[As políticas culturais atualmente são vistas como] um instrumento de emancipação, articulação global e liberdade humana no século XXI”.

A íntegra do relatório está disponível para download aqui.

*Com informações do site da UNESCO

Retirado do site Empreendedores Criativos em 20/11/13, daqui.

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Conferência debate consolidação do Sistema Nacional de Cultura

Do MinC

A III Conferência Nacional de Cultura tem como tema central: "Uma Política de Estado Para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura". O maior encontro colegiado, reunindo representantes do governo e da sociedade civil, pretende discutir o Sistema Nacional de Cultura (SNC), a partir das propostas previstas pelas delegações de cada estado.

O objetivo central do SNC é levar, aos municípios e estados que já aderiram ao sistema, a descentralização das políticas culturais, com a participação da sociedade civil. Além disso, tornar pública, a gestão de cultura mais eficaz, planejada, participativa e com melhor uso dos recursos públicos.

O primeiro passo é a assinatura e publicação do Acordo de Cooperação Federativa, que propõe ao ente federado construir seu sistema de cultura em lei própria (Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus respectivos sistemas de cultura). Depois, cada estado e cada município deverá criar seu sistema de cultura. Além de alguns elementos obrigatórios, os estados e o Distrito Federal deverão ter uma comissão de negociação e pactuação entre gestores estaduais e municipais.

Só neste mês, segundo dados da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, 25 estados e 2.053 municípios (36%) estavam com acordos de cooperação federativa para o desenvolvimento do SNC vigentes.

De acordo com a pesquisa Munic 2012, realizada pelo IBGE junto às prefeituras de 5.566 municípios brasileiros, naquele ano, 96% das cidades tinham alguma unidade ou setor voltados para a gestão da cultura e 32% possuíam Conselho Municipal de Cultura.

Para aderir ao Sistema Nacional de Cultura, os municípios e estados deverão possuir uma secretaria de cultura ou órgão equivalente, conselho de política cultural, conferência de cultura, plano de cultura e sistema de financiamento à cultura com existência obrigatória do fundo de cultura.

III Conferência Nacional de Cultura

Assessoria de Imprensa

Fone: (61) 2024-2268

E-mail: imprensacnc@cultura.gov.br

Retirado do site do MinC em 19/11/13 daqui.

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Prêmio Cena Minas

Enviado pela SEC

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SERVIÇO:

Evento: Leitura do Edital em Itinga

Data: 20 de Novembro de 2013

Hora: 14h:00min

Local: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

Endereço: Travessa Rio Branco, 42 – Centro, Itinga

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O projeto como processo

Do ODC

Por Priscilla D´Agostini*

ciclosQuem atua no meio cultural certamente já se deparou, participou ou ajudou a construir um “projeto”. O projeto simboliza a possibilidade de concretização de ideias de diversos profissionais da área. No entanto, para além do preenchimento de formulários presentes nos distintos mecanismos de financiamento à cultura, o projeto precisa ser entendido como parte de um processo que requer um planejamento contínuo.

Diante da diversidade cultural do nosso País, é importante analisar o contexto no qual o projeto pretende se inserir, de forma a demonstrar a relevância da proposta apresentada. Trata-se de um diagnóstico prévio, de um olhar apurado sobre a realidade que se pretende intervir. Essa etapa é fundamental para a construção de uma proposta que tenha embasamento e pertinência.

A partir dessa análise, parte-se para a elaboração de um documento que pode ser denominado de proposta “matriz”. Essa proposta é constituída por uma parte técnica e outra conceitual que precisam estar equilibradas, de forma a demonstrar a viabilidade do projeto por meio de cronogramas, planilhas e planos de ação, e a sua relevância e pertinência, pela argumentação presente no texto.

O restante do ciclo de um projeto já é conhecido: parte-se para o direcionamento e adaptação do mesmo àsdiversas fontes de recursos, para a procura de parceiros em potencial e, posteriormente, para a execução, finalização e prestação de contas do projeto, sinalizando o seu fim. Com uma boa gestão, o ciclo de vida do projeto é conduzido nas condições propícias e dentro da qualidade esperada.

Retornemos à questão colocada inicialmente. Como o projeto pode ser parte de um processo se ele, por si só, é efêmero? Acredito que esse ponto representa o principal desafio para os gestores, artistas e tantos profissionais da cultura. É preciso um constante questionamento. Em que estágio a minha carreira artística está? O que já construí e o que almejo? Quais são as metas traçadas para a minha empresa? O que pretendo alcançar em dez anos?

Essas são questões fundamentais que, muitas vezes, são deixadas em segundo plano, devido à urgência constante em enviar propostas em tempo hábil, presentes nos diversos editais de financiamento. Em outras palavras: há a necessidade de inserir os projetos em uma perspectiva mais ampla de planejamento. Para além de traçar a justificativa, o objetivo e as etapas, os cronogramas e tantos outros itens que fazem parte de um projeto, é fundamental avaliar e traçar um planejamento prévio sobre os desdobramentos e continuidade almejados em determinada proposta, visando materializá-los em projetos futuros.

Obviamente, nada é engessado, cada percurso é vivo e pulsante. Para isso nos servimos de cada experiência, de cada erro e acerto: para a condução de projetos futuros, dentro de um planejamento macro, de forma que as propostas não se tornem iniciativas pontuais fadadas a um fim, embora promissoras. Aí se engendra a necessidade de monitorar a avaliar constantemente nossas ações. É necessário planejar para replanejar.

*Mestranda em Comunicação Social (Puc Minas) e professora do curso Desenvolvimento e Gestão Cultural do ODC

http://observatoriodadiversidade.org.br/site/o-projeto-como-processo/

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Notícias do Coral das Lavadeiras e Carlos Farias

Enviado pelo amigo Carlos Farias.

Estamos por aqui curiosos pelo conteúdo, pois a capa está maravilhosa!

Parabéns ao Coral das Lavadeiras e ao Carlos Farias, que simbolizam a força destes nossos vales!

1 - Disco novo na praça

discos 2Finalmente ficou pronto neste mês de novembro o terceiro disco da parceria entre Carlos Farias e o Coral das Lavadeiras de Almenara. O novo CD chama-se “Devoção” e contêm treze faixas, nove delas fruto de pesquisas realizadas por Carlos Farias nos vales do Jequitinhonha e Mucuri.  O sincretismo afro católico, com influências indígenas, está bem presente nas canções, que tratam de temas ligados a água, aos santos, caboclos e Orixás. De uma forma lúdica e respeitosa, o disco é um convite a um mergulho no sagrado, no respeito à biodiversidade e aos conhecimentos ancestrais, tão bem expressos na faixa “Rezando com Tereza”. As canções compostas especialmente para o disco seguem a mesma temática: “Estiagem”, composta e interpretada pela lavadeira Juracy Lima da Silva; “Lavadeiras do Jequitinhonha”, da parceria entre João Bá, Celso Freire e Nádia Campos; “Mãezinha foi pro riacho” (de Sanráh e Bruno Lopes) e “Águas de Almenara”, de Ziolita Almeida e Ulisses Abreu. Os arranjos são assinados por Carlos Farias e pelo pianista Zé Geraldo, que incluíram o som desse maravilhoso instrumento em várias faixas. Os outros músicos participantes são Carlinhos Ferreira (percussão), Ivan Virgílio (flauta e sax soprano), Pedro Gomes (baixo), Sanráh, Carlos Farias e Eustáquio Magal (violões). Capa e encarte trazem todas as letras, ficha técnica, textos de apresentação em português, inglês e espanhol, fotos e logomarcas. Aliás, as fotos da capa são um show à parte: elas foram tiradas de duas esculturas  – uma lavadeirinha e o bonequinho representando Carlos Farias – feitas pela professora Isa Saraiva Teatini e alunos da Escola Municipal José Madureira Horta, de Belo Horizonte, que há alguns anos vem estudando e pesquisando a obra dos artistas do Vale do Jequitinhonha.  A maioria das fotos é do Luã Raoni e o projeto gráfico é assinado por Neilton Lima. A direção artística do coral é de Beatriz Farias. Uma emenda parlamentar do deputado estadual André Quintão destinou a maior dos recursos que possibilitaram a produção desse importante disco. As lavadeiras e a cultura de Minas agradecem.

Contatos para shows, palestras e aquisição dos discos:

(31) 9943-3414/ 9377-7530 / epovaleeventos@yahoo.com.br

2 – Caravana Cultural aguarda recursos

Carlos e lavadeiras no Jequitinhonha - foto Luã RaoniO cantor e compositor Carlos Farias aguarda a liberação de recursos da Petrobras para colocar na estrada o projeto “Caravana Musical – Cidadania pela Arte”. Aprovado na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o projeto levará espetáculos musicais, palestras e oficinas com o Coral das Lavadeiras, Carlos Farias e artistas convidados a vários municípios mineiros. Haverá reedição do celebrado Cd-livro “Aqua – a música das Lavadeiras do Jequitinhonha”, que será lançado durante a turnê, juntamente com o novíssimo “Devoção”.

3 - Intercâmbio feminino: lavadeiras de Almenara receberam mulheres itaobienses

No dia 27 de outubro a Associação Comunitária das Lavadeiras de Almenara recebeu o GRUFEMI – Grupo Feminino Itaobiense, para uma confraternização cultural, no Rotary Clube de Almenara. De acordo com Nina Costa, o Grufemi está completando 20 anos de atividades e busca a emancipação social da mulher itaobinense, através de práticas artísticas e culturais. “Reconhecemos a importância do Coral das Lavadeiras no cenário brasileiro e gostaríamos de conhecer de perto o trabalho dessas mulheres, mas acima de tudo, conhecer a história de vida delas”, afirmou Nina. A comitiva de Itaobim, formada por quarenta mulheres, incluindo crianças, foi recebida festivamente pelas lavadeiras. Foi uma tarde agradável, de muita conversa, brincadeiras e trocas de informações artísticas e culturais. Para Carlos Farias, coordenador do Coral, o intercâmbio é uma forma de promover a cidadania e a inclusão através da arte. Com o projeto “Caravana Musical” será possível promover encontros semelhantes em outras cidades de Minas.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Editais: se é para fazer, melhor fazer benfeito

Do Cultura e Mercado

Por Lárcio Benedetti

Foto: Justin SeePetrobras, Natura, BNDES, Oi, Correios, Votorantim, Banco do Nordeste, Claro, Eletrobras, Cultura Inglesa, Vivo, Comgás, Banco do Brasil, Porto Seguro, Caixa… A relação de empresas que, nos últimos anos, fizeram uso de seleções públicas de projetos culturais, sociais, ambientais ou esportivos mostra que a prática dos editais tem se popularizado no Brasil.

São vários os aspectos positivos dessa modalidade de seleção. Mas, antes de optar pelo seu uso, o patrocinador deve estar atento a algumas condições, sem as quais corre o risco de colocar em prática um edital sujeito a críticas e desconfianças, contaminando não apenas a sua própria imagem como a dos editais em geral.

Em primeiro lugar, o edital precisa fazer sentido para a empresa. Ele não é sinônimo, mas sim resultado, de uma política de patrocínio.

Se ilustrarmos o patrocínio empresarial como uma matrioshka, o conjunto de bonecas russas, a melhor forma de seleção de projetos é a última e menor boneca. Para chegar a ela, a empresa necessita começar pela maior, que é o alinhamento do patrocínio à sua estratégia de comunicação corporativa ou de marca. Em seguida, deve elaborar uma política de patrocínio, a boneca seguinte que, finalmente, moldará a última: a alternativa de seleção que melhor se conecta às bonecas anteriores.

Se este exercício sinalizar o edital como modelo a ser adotado, o patrocinador vai deparar-se com a segunda condição: só deve seguir em frente se disposto a respeitar sete princípios.

1)    Dimensão. Ciente de que o edital deve refletir sua importância como ferramenta de comunicação que expõe o patrocinador publicamente, para o bem ou para o mal, a empresa deve planejar cuidadosamente todos os aspectos da seleção.

2)    Foco. O edital deve ser específico, com a definição clara e precisa de modalidades em áreas, causas ou temas. O patrocinador não deve ter medo de assumir uma posição. Isso será útil tanto para o proponente que vai inscrever uma proposta quanto para aqueles que irão avaliá-la.

3)    Qualidade. É o compromisso com a meritocracia. O patrocinador tem de dar especial atenção aos critérios de seleção e à formação e às condições de trabalho da comissão externa que fará a avaliação das propostas.

4)    Diversidade. A empresa pode aproveitar as diferenças das propostas apresentadas. Sem abrir mão dos dois princípios anteriores, o patrocinador tem aqui a oportunidade de selecionar uma mistura de projetos – fazendo algumas “apostas” e até tomando certos riscos – capaz de enriquecer a cesta final.

5)    Transparência. O edital precisa ser claro, confiável, incontestável. Devem ser definidas e divulgadas todas as características e as informações relevantes para o proponente: regras, condições, critérios de seleção, prazos, instâncias de decisão etc.

6)    Acesso. O edital é uma via de mão dupla que, no sentido patrocinador-proponente, deve contar com um plano de comunicação bem estruturado para atingir o maior número possível de potenciais participantes. No sentido inverso, o patrocinador precisa facilitar e qualificar as inscrições, oferecendo um regulamento claro, simples e completo, e um formulário de inscrição sucinto e amigável, além de outras ferramentas de apoio.

7)    Isonomia. Diz respeito à condição de igualdade que o edital deve promover. Informações, assistência e ferramentas devem estar disponíveis a todos, sem deixar em vantagem aqueles que tenham conhecimento privilegiado sobre a empresa ou seu programa de patrocínio.

Em outras palavras, a primeira condição para empresas que queiram adotar editais de patrocínio pode ser resumida em: só fazer quando fizer sentido. Para a segunda condição, os sete princípios remetem ao ensinamento de Jorge Furtado em Saneamento Básico, O Filme, longa, aliás, selecionado por edital do Programa Petrobras Cultural: “Se é para fazer, melhor fazer benfeito”.

*Publicado originalmente no Meio&Mensagem

Retirado do Cultura e Mercado em 14/11/13 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/pontos-de-vista/editais-se-e-para-fazer-melhor-fazer-benfeito/

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SEC divulga primeiro Edital Indígena 2013

Da SEC-MG

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Ação Cultural, publica hoje (13-11) no Diário Oficial do Estado, ‘Minas Gerais’, o edital de Prêmio para aquisição de Cabanas de Ritos para Comunidades Indígenas Aldeadas, que está inserido no Programa de Apoio à Cultura Popular.

O prazo para a inscrição de propostas é de 14 a 22 de novembro.

É considerada Comunidade Indígena Aldeada aquela que tenha ascendência pré-colombiana que se auto-reconhece como indígena e também reconhecida pelo coletivo, e que vivem em suas respectivas áreas tradicionais ou reservas.

O apoio dado a essas comunidades será através de premiação em dinheiro que deverá ser utilizada na aquisição de Cabana de Ritos e/ou equipamentos para sua estruturação, como forma de contribuir para a preservação dos Ritos das Comunidades Indígenas Aldeadas. Serão distribuídos, ao todo, 11 prêmios no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais) cada.

Arquivos para download:

Edital indígena 2013
Folha de Protocolo
Formulário Padrão

Retirado do site da SEC-Mg em 14/11/13 do endereço:

http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/1700-sec-divulga-primeiro-edital-indigena-2013

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Programa de Desenvolvimento Cultural do Centro Cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID

Por Blog Acesso

O Programa de Desenvolvimento Cultural do Centro Cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID recebe, até o dia 31 de janeiro de 2014, propostas para o financiamento de projetos culturais em 26 países da América Latina e do Caribe. Cada projeto inscrito poderá receber entre US$ 3 mil e US$ 7 mil.

O programa tem como objetivo reconhecer e estimular as atividades de centros de desenvolvimento cultural que comuniquem e difundam experiências institucionais ou comunitárias e favorecer a preservação e a restauração do patrimônio histórico cultural, além de apoiar a formação de gestores culturais, a recuperação de tradições e o desenvolvimento de manifestações artísticas como artesanato, artes visuais, música, dança, teatro, literatura ou qualquer outra área de expressão cultural.

As propostas brasileiras devem ser encaminhadas para o seguinte endereço: Setor de Embaixadas Norte, Quadra 802, Conjunto F, Lote 39 - Asa Norte. CEP 70.800-400 - Brasília, DF. A representação do BID no Brasil fará uma pré-avaliação com base em critérios como a viabilidade, o alcance educativo, o uso eficaz de recursos, a capacidade de mobilizar recursos financeiros adicionais e o impacto de longo prazo sobre a comunidade.

Programa de Desenvolvimento Cultural – Centro Cultural do BID

Envio de propostas: Até 31 de janeiro de 2014.

Edital: http://bit.ly/R9Zwm0

Informações: 61-3317-4200

Retirado do Blog Acesso em 13/11/13 do endereço: http://www.blogacesso.com.br/?p=6782

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni é selecionado em edital de Economia Criativa MinC/MDIC

Figura 13 - Gemas lapidadasO Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançaram o Edital 03/2013 para a seleção de 27 Arranjos Produtivos Locais Intensivos em Cultura (APLs) no Brasil, um em cada unidade da Federação, tendo por objeto:

[...] elaboração de um Plano de Desenvolvimento em cada um dos APLs selecionados. Os Planos de Desenvolvimento deverão ser resultado de um esforço de construção efetuado pelos agentes locais, componentes do APL, e componentes do Núcleo Estadual de Apoio aos APLs com o apoio do agente animador a ser contratado pelo MDIC. A metodologia a ser seguida será aquela definida pelo Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais–GTP APL.

O Plano de Desenvolvimento é documento indispensável para o acesso às políticas especificas de fomento aos setores culturais e criativos concentrados nesses locais.

Nesta segunda-feira, foi publicado o resultado final e o APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni foi selecionado, em Minas Gerais, o Polo Audiovisual da Zona da Mata também foi contemplado.

Segundo Bruno Bento, coordenador-local da Unidade de Inovação Tecnológica em Gemas e Joias vinculada do Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias da UEMG:

“O APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni compreende 21 municípios das microrregiões de Teófilo Otoni e Araçuaí, vem sendo objeto de projetos, ações e programas de desenvolvimento setorial nas últimas duas décadas, entretanto, estas iniciativas acabam surtindo efeito aquém do esperado em função de uma descoordenação. Em função disto, desde 2011 há uma tentativa por parte de vários atores do APL para a construção de seu plano de desenvolvimento, o que ainda não ocorreu, sua elaboração garantirá maior efetividade destas ações, trazendo à reboque, melhores resultados nas ações, já existentes, de transferência tecnológica, desenvolvimento, inovação, financiamento, capacitação e formalização do setor que é responsável por 99% das exportações dos municípios que o compõem e corresponde cerca de 26% do total da exportação do setor em Minas Gerais”.

A parceria entre os dois ministérios é resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido pelas secretarias da Economia Criativa (MinC) e do Desenvolvimento da Produção (MDIC) desde 2012.

A diretriz desta proposta é implementar políticas sintonizadas com o que estabelece o Plano Nacional de Cultura (PNC), que foi instituído por lei em 2010 e, entre outras estratégias, prevê a participação da Cultura no desenvolvimento socioeconômico sustentável do País.

Para a especialista em desenvolvimento regional,  economista, socióloga e professora Tânia Bacelar o acordo com entre MinC e MDIC é um passo muito importante para que a Cultura se torne também um eixo de desenvolvimento. "Considerar que a produção cultural e a economia criativa passam a integrar a agenda de desenvolvimento econômico do País é uma grande conquista, porque é essa a leitura que eu faço quando inclui o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior", afirma.

"É uma política estruturante e inclusiva, que apoia o desenvolvimento territorial e dá visibilidade ao grande contingente de profissionais criativos que há no Brasil", diz a secretária da Economia Criativa do Ministério da Cultura (SEC/MinC), Cláudia Leitão. Segundo ela, os impactos dessa política poderão incrementar em 20% o número de postos de trabalho, em 30% o número de empresas formalizadas e em 20% o volume de comercialização de bens e serviços de cada APL atendido.

Confira o resultado clicando aqui.

Com informações do MINC e do Observatório Brasileiro de APLS.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mucuriarte - Festival da Canção

Cartaz Festival da Canção

Clique aqui para regulamento e inscrições.

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Novos caminhos para a música

Do Cultura e Mercado

Por Patrícia Lima

Foto: Sean MurrayVocê provavelmente já ouviu falar em serviços de streaming musical como Deezer, Rdio e Grooveshark, já escutou em alguma festa uma música mixada por um DJ ou pelo menos já reparou que o número de pessoas ouvindo músicas pelo celular cresceu exponencialmente desde 2011. Se você ainda não reparou nada disso, é só uma questão de tempo: as novas formas de consumo de música já estão bem instaladas por aqui e ainda há bastante espaço no mercado para crescer.

De acordo com relatório divulgado pela Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) em fevereiro deste ano, o mercado fonográfico brasileiro teve um crescimento de 5,13% em 2012 na comparação com 2011, somando uma receita de R$ 398,2 milhões.

Pelo segundo ano consecutivo, a alta foi impulsionada pelo segmento digital, responsável pelo aumento de 83% na receita do setor, que compensou a queda das vendas de CDs, DVDs e Blu-Rays. O mercado digital já representa 28,37% do faturamento da indústria da música no Brasil.

Para Maria Clara Guimarães, supervisora do Departamento de Digital e Novos Negócios da Sony Music, a receita digital vai superar a física nos próximos anos, como já aconteceu nos Estados Unidos. “Além disso, haverá um crescimento no número de assinantes de serviços de streamingdevido, principalmente, à entrada de grandes players internacionais, ao custo-benefício para os usuários e à disseminação do serviço entre os consumidores de música, já que grande parte deles têm um forte apelo social (compartilhamento, recomendações, seguidores de playlists, etc)”, completa.

Arthur Fitzgibbon, diretor no Brasil da OneRPM, primeira distribuidora global de música digital com atendimento na América Latina, adiciona aos fatores que impulsionarão o aumento do mercado digital no país o fato de que o iTunes passará a aceitar cartões de crédito nacionais. “Além disso, o Brasil se tornou um território fértil para esse mercado devido a boa aceitação doe-commerce, a ampliação da classe média e ao maior acesso a banda larga”, afirma o diretor.

Os músicos independentes ainda não sentiram tanto o resultado desse crescimento do mercado digital. Quem afirma isso é Mauricio Tagliari, sócio da YB Music. “Nós temos nosso catálogo todo distribuído para streaming, nossos lançamentos mais recentes receberam destaque nestes serviços e no iTunes, mas a receita ainda não é significativa”, confessa.

A chegada em peso dessa revolução digital no mercado da música trouxe aos consumidores um acesso mais rápido, barato e prático às obras em relação ao mercado analógico e também o poder de utilizar o conteúdo produzido de formas inovadoras, além de tornar quase impossível para os artistas, detentores de direitos autorais, o controle da distribuição de seus produtos.

De acordo com Leo Wojdyslawski, advogado e sócio na área de propriedade intelectual do escritório Cesnik, Quintino e Salinas Advogados, o cenário hoje é bem mais controlado do que há 10 anos, época em que se dizia que a indústria fonográfica iria desaparecer. “Não só não desapareceu, como também houve uma adaptação a essas novas modalidades de distribuição digital.”

O advogado também explica que hoje existem vários serviços de streaming com catálogos enormes que agradam a todos os gostos musicais. E, paralelamente, os canais de distribuição também se adaptaram, seja por ordens judiciais (como no caso do Napster e do Kazaa), seja por desenvolvimento econômico e institucional do modelo de negócio desses canais (YouTube). Ou seja, a própria indústria soube se adaptar e tirar proveito da revolução digital.

Para Wojdyslawski, a gestão dos direitos na era digital talvez seja até mais barata e eficiente do que em outros tempos. “Não vejo que seja um problema para a indústria fonográfica porque os canais de distribuição oferecem ferramentas de controle totalmente confiáveis”, complementa.

“Estamos inclusive vendo uma mudança no comportamento do consumidor brasileiro e verificando um grande aumento no consumo de música legalizada. O que demonstra o potencial do interesse pelos serviços de música digital, já que o brasileiro nunca deixou de consumir música”, acrescenta Maria Clara Magalhães, da Sony Music.

Quem possui uma visão diferente em relação ao otimismo com este mercado é o diretor de redação da revista Galileu e DJ da noite paulistana, Alexandre Matias. Ele não acredita no total controle de direitos autorais, porque para ele, no fim das contas, isso vai estrangular a internet. “Imagine se todo mundo que posta fotos no Facebook ou no Tumblr tivesse que pagar direitos autorais pelo conteúdo que não é dele?”. Para o jornalista, a linha divisória do controle deve ser determinada pelo uso que é feito da obra: se comercial ou não.

Matias também não está tão seguro em relação aos serviços de streaming que cobram tarifas: “Não sei dizer se o streaming pago é uma opção viável. Há alternativas, mas elas nunca cobrem o todo. Ninguém vai esperar o disco novo do Arcade Fire que saiu na semana passada cair no Rdio ou no Deezer para ouvi-lo”, afirma.

Daqui para frente – As visões em relação ao futuro do mercado digital de música também são bastante variadas. O advogado Leo Wojdyslawski acredita que a tendência do consumo de música depende e vai depender ainda mais das condições técnicas de infraestrutura do país. “Se o 4G funcionar e for mais barato que o 3G hoje em dia, teremos um grande mercado para streaming, para as pessoas ouvirem todo e qualquer conteúdo no celular. As assinaturas de streaming são baratas, mas os planos de conexão de internet são caros.”

O curitibano Alexandre Stamm é um dos integrantes do projeto Drunk Disco, duo de DJs conhecidos por seus mashups (músicas produzidas a partir da junção de duas músicas ou mais) que toca em grandes clubes paulistas como Cine Joia, Glória, Bar Secreto e Neu. Stamm afirma que é difícil prever quais os próximos passos para o mercado de música. “Não é só a música, mas toda nossa sociedade está mudando cada vez mais rápido e em diversos aspectos”, afirma. Ainda assim, arrisca um palpite: “A tendência mais clara é que, cada vez mais, os artistas tenham como fonte de renda seus shows e não mais a execução e a criação de músicas novas. As músicas servirão apenas como divulgação dos shows. E isso já acontece nas periferias há muito tempo. O CD virou um flyer do show, distribuído de graça nas regiões onde o artista se apresenta”.

Em relação aos independentes, Mauricio Tagliari diz que, enquanto o consumo de música se basear na força da grande mídia, não veremos nada de novo. “Vai ser sempre o mais visto do YouTube, que é o mais tocado na rádio popular e também o mais presente na grade das TVs. Estamos longe de ter um fenômeno Porta dos Fundos na música. Apenas quando a música de artistas independentes gerar receita na web (em download e streaming) sem precisar de reforço do mainstream, a distribuição de espaço no mercado poderá mudar”.

Retirado do Cultura e Mercado em 11/11/13 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/destaque/novos-caminhos-para-o-mercado-de-musica/

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Selecionados do Brasil Stop Motion 2013

Enviado por Festival Brasil Stop Motion

O festival é o único da América Latina exclusivamente dedicado à técnica centenária de animação Stop Motion e conta mostras competitivas e de convidados, além de palestras e oficinas com animadores nacionais e internacionais.

Aqui está a lista dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva do Brasil Stop Motion 2013.
Foram selecionados 60 filmes, dentre os mais de 200 vindos de 38 países.

O III BRASIL STOP MOTION acontecerá de 26 a 30 de novembro de 2013, no Cinema São Luiz, uma das mais tradicionais e belas salas de exibição do país.

Mais informações e regulamento completo no site:

www.brasilstopmotion.com.br

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Revista Mucury 10 no ar!

Por Bruno Bento

site_mucury-10Eta vida besta, meu Deus.[i]

A vida prossegue besta sim, mas por aqui já não passa tão devagar quanto o homem e o cachorro da Cidadezinha Qualquer de Drummond. E temos bananeiras, laranjeiras, inselbergs, rios, córregos e grotas, muitas grotas.

Este 2013 é um ano fundamental na história da Associação Mucury Cultural, como os outros também, claro. Estamos sempre surpresos com o mundo, para bem e para o mau. Este ano foram muitas as alegrias! Muitas mesmo, apesar de tristezas profundas, o tempo come tudo e já comeu este ano também, né?

Pois bem, estamos com nossa Revista Mucury 10, como sempre, mais sortida que a feirinha do Veneta! Tem poesia, prosa, história, cinema, gestão cultural, fotografia, entrevista, alguma antropologia, uma boa provocação sobre racismo e um tantão de coisa bonita!

Como o praxe das últimas edições, há grande participação internacional, desta vez com a República Dominicana, Angola, Chile e Argentina. E do Brasil, temos Rio de Janeiro, São Paulo e estas nossas Minas.

Não falarei muito mais não, pela capa, ao contrário, é bem capaz de saber o que tem nestas nossas panelas!

Aproveito logo para agradecer o Estúdio COMBO que desenvolve todo o material gráfico da Associação Mucury Cultural e nossos projetos (recomendamos!!!), além de todos os colaboradores, já de muito e os que acabaram de entrar nesta feirinha onde tem tudo quanto há!

E se quiser saber como participar desta empreitada é só entrar em contato. Mande um email para nós, pode ser pelo contato@mucurycultural.org ou brunobento@mucurycultural.org.

Quer ver logo?  Clique na imagem ou pode ser aqui mesmo.


[i] Do poema Cidadezinha Qualquer, de Carlos Drummond de Andrade. Cf. NDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 42. ed. Rio de Janeiro: Record, 1999, pp. 44.

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