| EIXOS ESTRATÉGICOS | VALOR (EM R$) | 1 – Democratização do Acesso | 254.627.554,16 | 2 – Fomento à Leitura e a Formação de Mediadores | 56.165.936,11 | 3 – Valorização Institucional da Leitura | 8.000.000,00 | 4 – Fomento à Cadeia Criativa e à Cadeia Produtiva | 54.907.059,00 | TOTAL GERAL | 373.700.549,27 | Para 2012, o foco são os programas de construção e modernização de bibliotecas, que estão no topo da lista de recebimento de recursos públicos. O Ministério empregará R$ 254 milhões em ações como a implantação de bibliotecas com telecentros nas Praças dos Esportes e da Cultura/PEC; em bibliotecas do Espaço Mais cultura; na construção e reforma de bibliotecas-parque e de bibliotecas de referência. Haverá ainda apoio às bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, e à implantação, revitalização e modernização de bibliotecas municipais. Também haverá investimentos na ampliação dos acervos e na formação de bibliotecários e funcionários de 2.700 bibliotecas municipais e comunitárias de 1.500 municípios em todos os estados. Outra medida anunciada foi a ampliação do calendário nacional de feiras de livro e festivais literários para 200 eventos em 2012, a maior parte deles com apoio financeiro do MinC, e apoio direto a 175 caravanas de escritores pelo País. Ao mesmo tempo, será duplicado o número de agentes de leitura para atuar junto às famílias de baixa renda. Entre as novidades anunciadas está a publicação de editais específicos para contemplar as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde os índices de leitura são mais baixos. Outra inovação é a contemplação, em um desses editais, do chamado Custo Amazônico, que prevê a transferência de 30% a mais de recursos para os estados da Amazônia Legal. Para o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que esmiuçou os objetivos do PNLL ao lado da Ministra Ana de Hollanda, “não será uma ação isolada que fará aumentar os índices de leitura no Brasil, mas sim um conjunto delas, de forma planejada, permanente e, sobretudo, crescente”. Outros projetos anunciados: -
Ampliação do Programa Agentes de Leitura, com criação de 4 mil agentes, junto com o Ministério da Educação, para apoiar as bibliotecas escolares/comunitárias e a fomentar a leitura entre as famílias no campo. Com os novos convênios e desembolsos, serão, no total, 7.672 agentes atuando em 2012; -
Formação de 1.200 novos agentes mediadores de leitura em 40 encontros realizados pelos 74 comitês do Proler e, ainda, a implantação de 10 novos comitês em regiões ainda desassistidas; -
Projeto Cidadania & Leitura, com a formação de 400 agentes mediadores de leitura para atuar em bibliotecas comunitárias, pontos de leitura e promover em ações de leitura em comunidades atendidas por 20 comitês do Proler, dentro das comemorações de seus 20 anos de fundação; -
Programa de Formação de Pessoal para Bibliotecas, com cursos presenciais e/ou à distância que vão atender 2.800 bibliotecários e gestores. Outros 1.100 profissionais participarão, em 2012, dos cursos, seminários, encontros e painéis para oferecer maior qualificação na área; -
Implantação de 30 pontos de leitura da Ancestralidade Africana em ex-quilombos e terreiros, mediante repasse de recursos financeiros e distribuição de acervos, mobiliários e computadores; -
Apoio à implantação de Planos Estaduais e Municipais de Livro e Leitura; -
Bolsa Biblioteca Nacional/Funarte de Criação Literária e Bolsa Biblioteca Nacional/Funarte de Circulação Literária, totalizando 50 bolsas para apoiar a criação literária e a circulação dos escritores das diversas regiões do país pelo território nacional; -
Projeto Livraria Popular, com a criação de 700 pontos de venda de livros de baixo preço e formação de 1.300 micros e pequenos varejistas do livro em cursos de educação à distância; -
Programa de Internacionalização do Livro e da Literatura Brasileira, com ampliação do número de bolsas concedidas (150 novas em 2012, além de outras 70 em andamento), implantação, em 2012, do Colégio de Tradutores (seis residentes e 160 participantes de atividades), do intercâmbio de 40 autores nacionais no exterior para divulgar suas obras e publicação de revista internacional de literatura brasileira em inglês e espanhol; -
Ampliação da participação nas principais feiras de livros internacionais, para aumentar a presença da literatura brasileira no exterior, inclusive com realização de grandes exposições; -
Lançamento de coleção com 100 Clássicos Brasileiros no formato ebook, para disponibilização para as bibliotecas digitais; A Ministra Ana de Hollanda salientou que “a leitura não é um ato reflexo, aprendida naturalmente. É o resultado de uma sofisticada operação, aprendida ao longo de anos, e que, por isso mesmo, precisa ser cultivada cuidadosamente, para além dos muros da escola”. “Para tal, precisamos de uma boa e vasta literatura, de uma competente e ampla rede editorial e de divulgação. Necessitamos de um exército de mediadores de leitura, que dentro das bibliotecas e nos mais variados espaços ajudem sobretudo crianças e jovens a descobrirem a necessidade humana do prazer da leitura”, destacou a Ministra. Os investimentos de R$ 373 milhões do MinC no PNLL não incluem projetos e programas que ocorrerão este ano, cujos investimentos foram realizados em exercícios anteriores. Tampouco abrangem ações de outros órgãos do Governo Federal que integrarão o PNLL. Acesse o documento do PNLL (Ascom/Minc e FBN) (Fotos: Bruno Spada, Ascom/MinC)
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Retirado do Cultura e Mercado em 24/04/12 do endereço: http://www.culturaemercado.com.br/pontos-de-vista/cultura-no-centro-da-crise/ Por Leonardo Brant A recente crise financeira atingiu a força centrípeta do capitalismo e colocou em xeque todos os sistemas, cartilhas e dogmas que conduzem a gestão das empresas, dos Estados democráticos e aquilo que resolvemos denominar globalização. Embora façamos pouco caso, a cultura está no centro desse furacão avassalador. Os grandes conglomerados de mídia, cada vez maiores e concentrados nas mãos de uma minoria, definem os signos, as cores, os tons, as utopias, as verdades e as visões do futuro, mais homogêneos, ao passo que se prestam à manutenção dos mesmos códigos. O fluxo da informação ganha novas dimensões com os recentes avanços das tecnologias de informação e comunicação. O capitalismo, que até então se apresentava como a solução para os problemas da pobreza mundial, para a construção de uma democracia participativa, para a perpetuação da espécie humana, revela-se de maneira inequívoca como o grande gerador de pobreza e da concentração de renda, patrocinador das ditaduras, devastador dos recursos naturais. Contradições reveladas, nós nos percebemos como corruptos, desumanos, e ao mesmo tempo, instáveis, inseguros, sem saída diante da crise. Incapazes de construir novos alicerces de convivência, sob os destroços do muro de Berlim, optamos por reforçar os dogmas do capital, mesmo conscientes do alto custo disso para as gerações vindouras. Diante disso, resta-nos apresentar algumas dimensões e valores encobertos na discussão sobre causas e efeitos da crise, diagnosticada pelos gurus da economia como uma simples falha de funcionamento de uma máquina, que apesar de consumir tanto os recursos naturais do planeta quanto a subjetividade das pessoas que o habitam, continua a ser o paradigma inabalável do desenvolvimento. A crise financeira é, antes de qualquer coisa, uma crise ética, de valores e princípios, de convivência e de diálogo. O que nos remete à crise da arte, confinada e apropriada por sistemas de poder político e econômico. Agravadas pela crise do Estado, essas questões acabam por gerar conseqüências marcantes no mercado cultural brasileiro, talvez o setor econômico mais afetado pela crise. *Introdução do texto “Dimensões culturais para a crise financeira“, publicado no livro “A Cultura na Crise”, pela Fundação Joaquim Nabuco, em 2010. Share on facebookShare on twitterShare on orkutShare on emailMore Sharing Services Leonardo Brant http://www.brant.com.br Consultor e pesquisador cultural. Autor do livro "O Poder da Cultura". Diretor do documentário Ctrl-V. Editor deste Cultura e Mercado. Presidente da Brant Associados e fundador do Cemec. Idealizou e coordena a plataforma Empreendedores Criativos. Para mais artigos deste autor clique aqui
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Enviado por João Werner Statement "Embora meus quadros pareçam dizer o contrário, não faço arte de denúncia social. Defino minhas pinturas como o resultado de imaginação comovida, isto é, como o fruto da atenção emocionalmente tingida pelo drama humano, pela pobreza, pelo trabalho humilde e a diversão barata. Cada pintura retrata uma estória que nunca foi e nunca será escrita, porque é uma história de anônimos. Os doces sem embalagem expostos na vendinha da esquina, o forró à luz tênue das lâmpadas de 60 watts, o calendário de mulher pelada amarelado pelo tempo. Quem olha pra isso? Pra que olhar pra isso? Um cachorro perambula entre os barracos de minha pintura "Favela". Não há comida pra ele ali, entre os famintos. Mesmo assim, que diferença faz." Release "Dia 30 de abril, o artista plástico João Werner abre uma nova exposição em sua galeria em Londrina, intitulada "Mesa de bar". Mantendo a verve esquerdista de exposições anteriores, nestas novas gravuras Werner faz um passeio pela periferia da metrópole, mostrando, com seu humor peculiar, o dia a dia dos "pouca-grana", como o próprio artista, afetuosamente, conceitua. Catadores de papel, lavadeiras, tatuadores da old school, gente apressada indo ao trabalho em transporte coletivo, todos são representados com um traço amistoso e sensível. Não há, nesta exposição de João Werner, a representação de luxo nem de glamour, nada de jóias, de champagne ou o que quer que lembre a riqueza em qualquer outra forma. Se em uma gravura como "Malabares", por exemplo, aparecem automóveis, é apenas como um pano de fundo, como a representação inevitável da platéia anônima de mecenas dos "artistas do semáforo". Com esta atenção compassiva do artista dedicada à vida financeiramente menos favorecida, surgem representações do lazer e da festa populares, bem como de jogos e brincadeiras infantis. Assim, por exemplo, gravuras como "Carnaval" e "Gafieira" mostram a diversão barata e acessível, enquanto que "Pipa" e "Burquinha", por outro lado, revelam a criança em seu lazer. Esta é, certamente, uma exposição bem menos polêmica do que outras exposições anteriores de João Werner. Ao visitante será possível ver como um artista, em outras oportunidades tão iconoclasta e contestatório, pode ser, também, um narrador atento e empático da vida mais simples. Nestas gravuras, Werner assemelha-se àquele cronista a que se referiu Walter Benjamin, o qual, não distinguindo os grandes dos pequenos acontecimentos, não deixa que nada do que aconteceu possa ser considerado perdido para a história." Serviço Exposição individual com 24 gravuras digitais de temática urbana. Visitação: de 30 de abril a 29 de junho de 2012 Local: Galeria João Werner, rua Piauí, nº 191, sala 71, 86010-420, Londrina, PR. Horário: terças a sextas-feiras, das 14h às 20h, sábados, das 11h às 17h. Entrada: gratuita, com monitoria. Mais informações, clique aqui.
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O Programa de Ocupação de Espaço Papo Café e Mucury Cultural apresenta: A peça: "Duplo Etéreo" narra a história de dois irmãos que têm suas vidas transformadas em um drama psicológico devido a intolerância, medos e culpas nas embaraçosas relações familiares repletas de desejos, prazeres proibidos e omissões. Do confronto dessas duas personagens a peça procura estabelecer um duelo contundente, emocionante e às vezes cruel, fundamental em tempos de violência à dignidade humana. Violências múltiplas que se processam em vários níveis em nossa sociedade. Com elementos que aprofundam e enriquecem, ao mesmo tempo que encaminham para um surpreendente desfecho, procurando identificar os erros estruturais de uma sociedade omissa e indiferente nas relações familiares. A maneira com que o autor, Sebastião Bicalho, expõe as emoções de suas criaturas e a sua temática o coloca entre os grandes autores da moderna dramaturgia brasileira. Visite o site do espetáculo, clique aqui. Ingressos à venda na Livraria Papo Café. Valor: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia)
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Oficina: A Arte de Brincar
Oficineiro: Bruno Godinho (Grupo Yepocá-BH/MG)
Dias: 08 a 10 de junho
Horários: 08h:10min à 11h:50min
Conteúdo:
Será um contato com a linguagem teatral, visando que os alunos envolvidos trabalhem e melhorem aspectos de suas vidas junto ao seu grupo social, familiar e artístico. Com ênfase no estudo e jogo do palhaço. Para os profissionais já ligados às artes cênicas, será uma oficina extremamente interessante pela abordagem e jogos aplicados.
Sobre o Oficineiro
Ator, diretor, dramaturgo e produtor cultural, iniciou oficialmente sua carreira em 1992, mas segundo registros históricos, desde os anos 80, já exercitava informalmente a profissão na escola primária em sua pequena cidade, em Minas Gerais.
Fundador da Yepocá – Cia De Teatro (que atualmente, e orgulhosamente, é o mais conceituado e conhecido grupo teatral, na rua da sua sede, é claro) e que, desde 2000, vem exercitando, aprimorando e buscando na linguagem do palhaço, do teatro de bonecos e das formas animadas, uma forma de interagir, comunicar, melhorar e se fazer entender com o mundo.
Participou de diversas produções teatrais em Minas Gerais e Portugal, alguns comerciais, séries televisivas de bonecos, curtas de cinema e coordenação de eventos e projetos culturais, tendo contato em cursos com os integrantes e profissionais ligados ao Grupo Galpão, Real Fantasia e Teatro Andante.
Participou ainda de oficinas com Fabrice Thibaut, Olivier Benoit, Shawn Kinley, Márcio Libar, Ângela de Castro, Chico Pelúcio, Marcelo Bones, Ádega Olmos, entre outros.
Oficina: Construção de instrumentos percussivos
Oficineiro: Carlinhos Ferreira (BH/MG)
Dias: 07 e 08 de junho
Horários: 08h:10min à 11h:50min (07/06 e 08/06)
13h:30min às 17:30min (07/06)
Conteúdo:
A oficina tem o objetivo de inserir o participante no universo da percussão por meio do exercício de ouvir, olhar, fazer e sentir, se propõe a desenvolver um trabalho de desconstrução de preconceitos sobre o universo musical, desmistificando-o.
Sobre o Oficineiro
Promove oficinas e palestras sobre o fazer musical e a percussão. A base de seu trabalho é o conceito da "desconstrução" de ideias preconceituosas sobre o talento para a música. Trabalha com pessoas de qualquer idade e mostra que a música é uma linguagem universal e ao alcance de todos.
Oficina:
Ação física e ação cênica
Oficineiro: Enrico Fasella (Turim/Itália)
Dias: 08 a 10 de junho
Horários: 08h:10min à 11h:50min
Conteúdo:
No trágico ou no cômico o ator deve primeiro mostrar no sentido total, a fascinar o público, leva-lo a si mesmo em um ambiente que tem nada de real. A verdadeira máquina teatral é definida para a distância entre ator e plateia, palco, luzes, onde tudo não è natural.
Pretende-se através de exercícios físicos e estudo fonético do texto, chegar à representação da realidade teatral que com o método do Mejercho'ld leva o ator a uma total identificação com o personagem.
Sobre o Oficineiro:
Ator de cinema e teatro e diretor de teatro, professor de atuação no Lyceum Theatre," Teatro Nuovo" di Torino e professor responsável nos cursos de teatro profissional da Comunidade Europeia. Como ator, estrelou com as mais famosas companhias de teatro italianas e como diretor, dirigiu cerca de 100 apresentações com as principais companhias italianas. Atualmente é diretor da companhia " Torino Spettacoli".
Oficina: Expressão Corporal
Oficineiro: Eurico Justino Belo Horizonte
Dias: 08 a 10 de junho
Horários: 08h:10min à 11h:50min
Sobre o Oficineiro:
Eurico Justino iniciou seus estudos em dança em 1980 com Carlos Leite e Joaquim Ribeiro do Carmo e logo ingressou no Studio Núcleo Artístico fazendo parte de seus grupos de Jazz nos anos 80. Em 1986 dançou no Ulhmer Tanz Theater da cidade de Ulhm – Alemanha e regressando ao Brasil decidiu se especializar em Sapateado Americano. Morou em New York por um ano tendo aulas na Woodpecker com Brenda Buffalino, Jane Goldberg, Charles Godertz.
No Brasil teve como professores, Kika Sampaio, Marchina, Lennie Dale, Steven Harper entre outros. Atualmente ministra aulas no 1º Ato Centro de Dança, Studio Núcleo Artístico além de trabalhar como coreógrafo para peças teatrais em BH e interior de minas e outros estados.
Ministra também oficinas de sapateado em diversas escolas pelo Brasil.
Inscrições e outras informações:
Serão aceitos e considerados selecionados os 25 primeiros inscritos em cada oficina. O pagamento no valor de R$ 60,00 só deverá ser feito após comunicação oficial por parte da organização do FESTTO. A ficha de inscrição está aqui.
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Um pouquinho do que foi a apresentação do dia 21 no Papo Café. Está um grande sucesso a temporada do espetáculo infantil O Palhaço e a Bailarina. Com a casa sempre cheia de crianças e sorrisos, as noites de sábados estão movimentadas na Livraria Papo Café com o Programa de Ocupação de Espaço em parceria com a Mucury Cultural. Domingo que vem é a última apresentação desta temporada, aproveite! Mais informações, aqui. A Página no Facebook, aqui. Fotos e fotomontagem de Raíssa Bamberg.
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Reuniões mensais: último sábado de cada mês às 17h Edital de participação: lançamento em maio até agosto Setembro: Lançamento da Programação Outubro: Fechamento da programação Novembro: divulgação Estratégias de divulgação, publicidade: Sustentabilidade, Criatividade, Diversidade; -
Locais: Papo Café, Rua Engenheiro Lindembeg, 165 e Casarão do SESC -
Cheklist: Venda; Ligação provisória; Palco (rua); Som (3 lugares); Iluminação (três lugares); Banheiro químico; Segurança; Tendas; Limpeza (rua), Equipe de registro (vídeo e fotografia); Ornamentação; Alvará e Liberação do evento; Despesas de produção · Gasolina; · Alimentação; -
Definição de equipes Pós venda: Michele Rodrigues Caderno de venda: Michele Rodrigues e Mucury Cultural Equipe de venda: Michelle, Moana, Andreia, Bruno, Ariadne Divulgação e publicidade: Michele Rodrigues, Educarte e Mucury; Logística: Mucury, Educarte, Papo Café Articulação/Coordenação: Camila, Farley, Andreia e Bruno -
Próxima reunião: dia 5 de maio reunião equipe de venda/projeto 16h. Farley Cota - Papo Café; Michelle Freitas - Mucury Cultural; Andréia Roseno - Mucury Cultural e Educarte; Michele Rodrigues; Moana Gomide - Mucury Cultural e Os Caras de Palco; Bruno Bento - Mucury Cultural; Olívia Bambaberg - Papo Café; Camila Lima; Ariadny Amaral;
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O Programa de Ocupação do Papo Café e Mucury Cultural apresenta:
Mais informações, aqui.
A Página no Facebook, aqui.
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O Programa de Ocupação de Espaço Papo Café e Mucury Cultural apresenta: Lançamento do livro Café, cálculos e crônicas, de Joyce Figueiró. A estreante autora apresenta sua obra, como o título sugere, recheada de crônicas, poesias com questões que inquietam bastante os jovens e acometem muitos outros de nós: amores, suspiros, anseios, medos… Dia: sexta, 20 de Abril de 2012 Hora: 19h:00 min Local: Livraria e Cafeteria Papo Café Endereço: Rua Doutor Manoel Esteves, 150, Lj 05, Centro.Teófilo Otoni, MG, Brasil
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Para quem gosta de Rock!
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Há poucos dias tivemos a oportunidade de conhecer a indigenista Geralda Soares. Ela representa o esforço pela valorização e resgate da cultura e história indígenas de toda a porção Leste de Minas Gerais, região que engloba os vales do Rio Doce, Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. É esta região qual diversas etnias indígenas se refugiaram até o século XIX dos “portugueses”, dos Kraí (os loucos), dos brancos. Estas etnias foram chamadas de Botocudos, em alusão às tampas de barris de bebida alcóolica. Tínhamos aí uma questão delicadíssima, a Alteridade. Os brancos, que se pensavam os homens de verdade contra os botocudos, os selvagens, as tampas de barris... Por outro lado tínhamos os Borun, nome que os índios se chamavam, significando “homens verdadeiros” em contraposição aos Kraí, os de cabeça doida. Não poderia haver outra coisa: guerra, massacre, sangue. A história no Mucuri também é assim, com suas ressalvas, com suas exceções. Sempre poucas. E no fim das contas temos a história dos vencedores: os brancos, os Kraí. Os indígenas que não morreram, tentaram a todo custo mimetizarem-se. Muitos conseguiram, muitos desapareceram. O trabalho da nossa amiga Geralda Soares é não somente o de contar a história dos que “perderam” a guerra, as também de buscar aqueles que abandonaram o ser índio para sua própria sobrevivência. Este é o caso dos Mocuriñ. Passaram décadas como não índios, mas no início do século XXI, retomaram sua condição e história indígenas e estão, com muito trabalho, revisitando sua ancestralidade, buscando e interpretando sua existência, pesquisando e retomando suas tradições. No dia 15 de abril, fomos com ela para conhece-los. Estávamos ansiosos. A expedição até a comunidade indígena dos Mocuriñ contou com a presença de Ademar Lemos, Leonardo Cambuí, Bruno Bento e claro, Geralda Soares. Não saímos tão cedo quanto imaginávamos, mas chegamos a tempo do almoço que Dona Castorina tinha-nos preparado: frango caipira, arroz, feijão e macarrão. Estava delicioso. Aos poucos foram chegando, uns sozinhos, outros em grupos, em núcleos familiares, e cada um com seu cachorro e um papagaio. Logo tínhamos mais de 10 pessoas discutindo sua história, as notícias dos familiares, daqueles que não puderam reunir-se, dos que ainda moram em outros lugares e de suas inquietações como comunidade e como indígenas. Assistimos ao vídeo de um casamento recente Maxakali. Foi discutida a participação em eventos nos quais a condição indígena é o principal tema, e as mulheres presentes solicitando mais participação. Das mais de dez pessoas que dissemos, haviam 4 gerações, avós, filhos, netos e bisnetos. Os últimos já nasceram índios, Mocuriñ! Um assunto nos chamou bastante atenção, a construção do Kieme, a casa coletiva onde as reuniões, encontros, discussões e festas ocorrem, é o ponto nevrálgico da aldeia, da comunidade. Esperamos estar lá para vermos e registrarmos este momento importantíssimo na retomada de no reapoderamento do ser índio dos Mocuriñ. As fotografias retratam este nosso encontro e os momentos das discussões, e são nosso presente, aos indígenas deste nosso Mucuri, do Leste, Jequitinhonha e São Mateus, e são nosso presente aos Mocuriñ, à nossa nova mas grande amiga, Gêra, e a todos os Dias do Índio, todos os dias! Para um pouco sobre a história dos Mocuriñ, trazemos um trecho extraído do livro Na Trilha Guerreira dos Borun, de Geralda Soares[1]: O Povo Mocuriñ é formado pelos descendentes do Capitão Pohok, condutor de longa migração de vários povos, saindo da proximidade dos colonos europeus no Vale do Mucuri e se estabelecendo no vale do Itambacuri. Pohok torna-se aliado dos Frades Capuchinhos na fundação do Aldeamento de Itambacuri em 1873. E avô de Domingos Ramos Pohok ou Pacó, primeiro professor indígena bilíngue de Minas Gerais. Os Mocuriñ vivem hoje na Comunidade dos Xavier, no Município de Campanário, no Vale do Mucuri. Domingos Ramos Pacó, sua filha Noemia Xavier e o indígena Chico Bugre são os antepassados mais próximos dos atuais Mocuriñ. Ao todo são aproximadamente 100 pessoas que vivem na área rural e urbana desta região. Algumas famílias migraram para São Paulo e Belo Horizonte. Domingos Ramos Pacó escreve a História de Itambacuri que é arquivada no APM (Arquivo Público Mineiro) em Belo Horizonte por Frei Olavo Timmers, OFM. Em 1986 este documento e publicado pelo economista Eduardo Ribeiro no livro "Lembranças da Terra do Jequitinhonha e Mucuri", e em 2006 uma equipe de pesquisadores do CEDEFES e do Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais e do GTME faz os primeiros contatos com a comunidade dos Xavier, iniciando aí seus contatos com entidades ligadas a Causa Indígena, com os demais indígenas e com a FUNAI. Passam então a participar das atividades organizadas pelos indígenas e apoiadores. Em 2006 são oficialmente apresentados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O povo Mocuriñ luta pelo seu reconhecimento pelos órgãos oficiais, pelo direito a um atendimento diferenciado na educação e saúde e pela ampliação da área de 19 alqueires em que vivem. O reconhecimento do Povo Mocuriñ como mais um povo indígena de Minas e o resgate de uma divida histórica do Vale do Mucuri, de Itambacuri e da Sociedade para com aqueles que sobreviveram ao longo processo de exclusão e discriminação dos indígenas nesta região. [1] SOARES, Geralda Chaves. NA TRILHA GUERREIRA DOS BORUN. Belo Horizonte: Núcleo de Publicação do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix., 2010. P. 209-211. Confira as fotos:
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Com muita alegria que divulgamos o resultado do edital “Chamada Criativa” do RECRIA Fábrica do Futura, no qual a proposta enviada por Michelle O. Freitas em parceria com Mucury Cultural, ICETAS, Laboratório Experimental de Arte e Cultura-UFVJM e Espaço Adolescente, foi contemplada. Agora é mãos à obra. Enviado por Michelle O. Freitas. Chamada Criativa é sucesso! Criatividade e diversidade marcaram as 27 propostas apresentadas por coletivos de jovens de 16 cidades de Minas Gerais para participar da RECRIA. Saiba quem foi selecionado: A RECRIA 2012 é uma experiência de mobilização de coletivos juvenis para desenvolvimento de projetos de produção audiovisual e multimídia. Por meio de uma Chamada Criativa, cada grupo apresentou uma proposta, que foi analisada por um grupo de profissionais da Fábrica do Futuro. Veja abaixo quem foram os dez coletivos selecionados. Caso sua proposta não esteja nesta lista, não se preocupe! A RECRIA quer você por perto. Entraremos em contato para conversar sobre. Caso sua proposta tenha sido selecionada e você não tenha sido contatado pela nossa equipe, envie um e-mail para danielperini@fabricadofuturo.org.br. Agradecemos a todos pela participação e parabéns!!! PROPOSTA Responsável pelo Coletivo Cidade 1 – “Brincadeiras e Batuques da Folia de Reis e Hip-Hop” - Rodolfo Gustavo Bonifácio Ludovico – Guaxupé 2 – “Ciberespaço e juventude: mídias acessíveis e caminhos possíveis” - Michelle de Oliveira Freitas – Teófilo Otoni 3 – “Memórias da Capoeira do Ressaca” – Breno Assis e Castro – Belo Horizonte/Contagem 4 – “O som que vem das ruas” – Leonardo Lucas Cesário – Belo Horizonte 5 – “Participação Juvenil” - Alan Carlos Miranda – Paracatu 6 – “Patrimônios Móveis” – Cícero Inácio da Silva – Juiz de Fora 7 – “Pés Descalços” – Raphael de Paula Garcia – Muriaé 8 – “Poética dos Encontros - Helthon Resende de Andrade - São João Del Rei 9 – “Projeto Mídiateca” - Henrique Marques – Belo Horizonte 10 – “Viver é etcétera” - Solange Moraes B. Borges - Cordisburgo
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