sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Secretaria de Economia Criativa deve reduzir mau uso do dinheiro na cultura, diz ministra

Publicado originalmente por Paula Laboissière, Repórter da Agência Brasil e retirado em 28/01/2011 do endereço:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=3175228

Brasília - A criação da Secretaria de Economia Criativa deverá resolver os problemas de mau uso do dinheiro destinado à cultura, segundo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Ela já adiantou que a ex-secretária de Cultura do Ceará, Cláudia Leitão, vai assumir o órgão, mas ainda não há data para a posse.

“A economia criativa perpassa por todas as áreas da cultura, quem vive de cultura, quem trabalha, quem a cerca. São pessoas que, direta ou indiretamente, participam do processo”, disse, ao citar, por exemplo, gráficas que imprimem propaganda cultural e pipoqueiros que trabalham em eventos. “A gente tem que pensar uma forma de otimizar isso”, completou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio, durante o programa Bom Dia, Ministro produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

De acordo com a ministra, o trabalho da nova secretaria precisa perpassar por todas as áreas da pasta, como arte, literatura e patrimônio. O órgão, segundo ela, veio para transmitir a visão de que a cultura tem um lado na economia, que não estava sendo aproveitado.

“Muita coisa está se perdendo, indo pelo ralo, por causa do mau uso do dinheiro que vai para a cultura. Precisamos ver como ele pode ser reaproveitado, otimizado, com renda para várias áreas. Com o uso meio desordenado, acaba-se por perder oportunidades, dispersando verbas”, afirmou.

Edição: Talita Cavalcante

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