terça-feira, 17 de julho de 2012

Não existe crise na indústria da música!

Manoel J Souza Neto é Conselheiro de Cultura, o pesquisador Manoel J de Souza Neto, abre série de palestras e debates sobre a música no ambiente social, político e econômico.

Primeira palestra da série sobre a Indústria Fonográfica vai ocorrer na Yellow academia de DJs e produção musical no dia 18 de julho.

Da Indústria Fonográfica Monopolista Internacional (majors), à vibrante nova cena independente global pós internet.

(O que mudou na música mundial e local. E onde você que é do meio musical esta inserido em meio a todas estas transformações?).

O que mudou? Esta pergunta que agência o dialogo que o publico vai poder ter com o produtor, pesquisador e conselheiro nacional de cultura Manoel J De Souza Neto, que após uma década de imersão em pesquisas e viagens por diversos cenários musicais, retorna a Curitiba para dividir informações com o meio cultural e com a academia.

Entre suas pesquisas, além dos estudos da história da música local que resultaram na organização do livro “A [Dês] Construção da Música na Cultura Paranaense” e na organização em andamento do MUSIN – Museu do Som Independente, tantos outros temas tem passado por seu gabinete virtual, todos relacionados à cultura, como indústrias culturais, políticas culturais, direitos autorais, economia da cultura, cultura digital, cultura livre, cena independente, auto-produção, economia solidaria, financiamento coletivo, leis de incentivo, questões trabalhistas, legislação setorial, novos meios de produção e comunicação, organização setorial, entre muitos outros, resultando em apoio direto e co-orientação em mais de uma centena de monografias e teses de acadêmicos.

Para dar conta da divulgação das pesquisas realizadas ao longo dos últimos anos, após o ciclo de debates histórico “Os Charlatões”, marco no cenário musical nacional que completa dez anos, para comemorar e fechar o ciclo, Manoel esta lançando uma série de palestras e artigos que irá gerar um novo grande ciclo de encontros e publicações, com seminários, grupos de pesquisa, cursos, e publicação de novos artigos que servirão de base para o www.observatoriodacultura.com.br site que incluirá também uma revista acadêmica.

Nas próximas semanas, antecipando as problemáticas emergentes do meio, Manoel irá mudar a ordem das palestras, tratando nas próximas semanas de questões referentes à representação do setor, políticas Culturais (Colegiado Setorial de Música e Fóruns) em outras palestras que terão data e local anunciados em breve. O ciclo irá começar pela palestra sobre a Indústria Fonográfica, que vai ocorrer na próxima sexta dia 20, na Yellow, academia de DJs e produção musical.

Nesta data, além de tratar da indústria formal, como a conhecemos no século XX, Manoel irá desmistificar a posição da imprensa e o senso comum, sobre o que mudou e o que esta mudando no cenário musical local, nacional e global.

Polemico como sempre, Manoel afirma: “tudo que vem sendo divulgado pela imprensa sobre as mudanças na música não passam de besteiras, mentiras e dados que só interessam pra mídia e para a velha indústria”.

Durante a palestra, Manoel vai incluir informações importantes para o meio musical, como o histórico da indústria fonográfica, a formação do monopólio da indústria fonográfica, direitos culturais, meios de comunicação, direitos autorais, mídia, jabá, exploração do trabalho do músico, bem como seus efeitos com a destruição e apagamento dos cenários regionais e nichos culturais urbanos nas últimas décadas, assuntos necessários para introduzir ao tema central, à reação das novas economias pulsantes da música independente e regional impulsionadas pelo barateamento dos meios de produção e novas formas de difusão pelo mundo serão ponte com o cenário local, e com você, que se pergunta o que tenho haver com isso?!

Quem vier, poderá ouvir outras possibilidades, perspectivas e argumentos para mudança de discursos, de que não existe crise, mas estamos diante de uma revolução tecnológica e novos donos dos meios de produção, e de quais atitudes, ações e informações devem deter o meio musical diante de tais transformações, considerando a afirmativa do pesquisador, de que vocês (público, artistas e pequenas empresas) são os novos donos da indústria fonográfica, que agora retorna ao artesanato, produção regional, difusa e independente.

Serviço:

Da Indústria Fonográfica Monopolista Internacional (majors), à vibrante e nova cena independente global pós internet.

Local: Yellow

Endereço: R Visconde de Nacar, 1165 – 7ᵒ andar. Centro, Curitiba. Paraná

Data: quarta, dia 18 de julho de 2012

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