sábado, 3 de janeiro de 2009

novas despoesias – sem título

 

 

Não e nada mais.

Cansei-me dos quase trio-elétricos de sons teimosos em não fazer sentido...

Gripes e outros mal-estares em local e hora evidentemente impróprios

Creio que nem tão chato mais com as palavras todas não dotadas de quaisquer gramáticas

Cansei-me dos neologismos, não dos pleonasmos

Mas o que fazer?

Talvez tirar uma foto de mim mesmo desversado deste mundo cru,

como gosto deste mundo mau passado

Mas e daí?

Por ora nada de reflexão

Seguindo opinião de real poeta recém amigo: não cultivarei grandes palavras.

E hoje quase não aprendi nada,

A não ser o que já sabia, de que não se deve arriscar ser nada, no duro!

à só

E ainda ouvindo a música do carro de porta-malas sonoro, um repertório desconexo neste sábado de chuva, falta de ressaca, em que lavei algumas roupas e ainda lembro-me das questões quais não as soube na exata hora da prova que fiz...

E fazer o quê?

Além da regra do circunflexo no e no que antes da interrogação, faço questão de esquecer quase tudo.

Tá bom. Já vou.

 

Bruno Dias Bento.

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