quarta-feira, 20 de abril de 2011

Encontro brasileiro de Economia da Foto

Publicado originalmente no site do MINC e retirado em 20/04/2011 do endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2011/04/14/encontro-brasileiro-de-economia-da-foto-e-imagem/

MinC participou de encontro que discutiu a importância da economia para o segmento

O Ministério da Cultura participou na última terça-feira (12) doEncontro Brasileiro de Economia da Foto e Imagem (EBEFI) no Centro de Eventos Frei Caneca, em São Paulo. O objetivo do evento, que teve como tema Fotografia, imagem e cultura: que mercado é esse?, foi debater a importância da cultura para o desenvolvimento socioeconômico do segmento.

Representaram o MinC, nos debates, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic/MinC), Henilton Menezes, o diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte, Xico Chaves, além de Claúdia Leitão – indicada e ainda não nomeada para assumir a Secretaria de Economia Criativa (em processo de criação).

Claudia Leitão e Xico Chaves participaram da mesa Políticas públicas para a fotografia, que também teve a presença de Iatã Cannabrava, da Rede dos Produtores de Cultura da Fotografia Brasileira (RPCFB).

Durante o encontro foi apresentado o panorama internacional do mercado fotográfico com o mapeamento de números. A economia criativa, como elemento de desenvolvimento da cultura, foi um dos destaque das discussões do EBEFI, já que ela visa à promoção e ao desenvolvimento sustentável e humano.

Dentre os pontos do debate, foram abordados os principais desafios de implantação da economia criativa tais como: a infraestrutura no que se refere à distribuição e difusão dos bens e serviços; as pesquisas que contemplem de modo amplo os diversos setores, permitindo conhecer e reconhecer dados relativos às vocações e oportunidade de empreendimentos criativos para definição de políticas públicas; e a capacitação dos agentes atuantes na cadeia produtiva, cuja atuação exija visão de mercado, de gestão de empreendimento e de conhecimentos técnicos e artísticos.

O Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, participou da mesa “Do desenho do projeto ao gargalo da captação”, junto com Cristiane Olivieri, da Olivieri Associados, Eduardo Saron, do Itaú Cultural, e Sharon Hess, da Edelman Significa.

Menezes apresentou dados do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (SalicWeb), como quantidade e valores de projetos cadastrados, aprovados e com captação de recursos, por ano e região, assim como comparativos entre o número de propostas apresentadas ao Ministério da Cultura e de projetos que conseguiram patrocinadores. “Em 2010, por exemplo, foram apresentadas em todo o país 24.369 propostas e 3.315 projetos que conseguiram captar recursos, o que nos fornece percentual de aproveitamento de 13,60%”, informou o secretário da Sefic.

A mesa abordou gestão e planejamento do empreendimento cultural, as linhas de fomento públicas e privadas, a busca pelo patrocínio e a adequação dos projetos aos valores da marca, assim como as leis de incentivo à cultura, mais especificamente a  Lei Rouanet, seu funcionamento, suas faixas de renúncia, sua governança e os segmentos beneficiados.

O Secretário ainda ressaltou as principais dificuldades na admissibilidade, captação de recursos, produção e prestação de contas. “Os principais entraves são o desconhecimento da legislação, as dificuldades na composição do orçamento, a utilização de linguagem inadequada ao investido, a má administração dos recursos, o não cumprimento dos prazos legais, e a informalização do setor cultural”, destacou.

O evento, que terminou ontem (13), discutiu ainda os aspectos econômicos, o papel e o valor da imagem na sociedade contemporânea, sob o tema Fotografia no divã: economia criativa, imagem e inovação. O EBEFI é uma realização da Brazimage com apoio da Editora FHOX, Feira Fotografar e RPCFB.

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(Texto: Caroline Borralho, Ascom/Sefic)
(Fotos: Jaime Scatena, EBEFI)

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