terça-feira, 11 de outubro de 2011

La Bohème é a nova produção da Fundação Clóvis Salgado

Retirado do site da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais em 11/10/2011 do endereço:

http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=1&cat=39&con=2386


Reconhecida como uma das 10 maiores óperas de todos os tempos, “La Bohème” estreia em 20 de outubro no Grande Teatro do Palácio das Artes. A mais nova produção da Fundação Clóvis Salgado fica em cartaz até o dia 29 deste mês. Os ingressos já estão à venda por R$30 (inteira) e R$15 (meia), na bilheteria do local.

Com direção musical e regência do maestro Roberto Tibiriçá, o espetáculo tem como  “regisseur” o maestro Luiz Aguiar.  A encenação é assinada por Henrique Passini.  A assistência de direção é de Marcelo Cordeiro e a direção de produção de Cláudia Malta. Os cenários são de Fernando Maculan e Rafael Yanni. A iluminação fica por conta de Pedro Pederneiras e os figurinos são de William Rausch.

A ópera contará com a participação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais, do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e da Cia. de Dança Palácio das Artes. “Ao montar ‘La Bohème’, a Fundação Clóvis Salgado atende a uma saudável demanda de montagens operísticas de primeira linha da arte lírica, iniciativas que têm obtido, junto ao público mineiro, ampla repercussão e sucesso”, destaca a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Solanda Steckelberg.

Solistas de diferentes estados e países foram convidados para compor o grande elenco da produção: Rosana Lamosa (RJ), Mariana Ortiz (Venezuela), César Gutiérrez (Colômbia), Marcos Paulo (RJ), Fabíola Protzner (MG), Leonardo Neiva (SP), Ariel Cazes (Uruguai) e Pedro Ometo (SP).

La Bohème

De Giacomo Puccini (1858-1924), com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, a ópera é inspirada na novela de Henry Murger, “Scènes de la vie de bohème”. O espetáculo é produzido pela terceira vez em Belo Horizonte (1981 e em 1996), pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado. A última montagem foi realizada em 1996, ano do centenário de estreia da obra.

Com quatro atos, “La Bohème” estreou no Teatro Regio de Turim em 1º de fevereiro de 1896, sob a regência de Arturo Toscanini. A história acontece em Paris, na véspera do Natal. O enredo se desenvolve a partir do encontro de um poeta, Rodolfo, e uma florista, Mimi.

“La Bohème”  é um exemplo de uma ópera proletária, já que até a época em que Puccini a compôs, quase todos os personagens de ópera tinham sido reis, príncipes, nobres, guerreiros, deuses ou heróis da mitologia grega. Neste caso, são intelectuais proletários que não têm dinheiro para pagar o aluguel. Assim como Violetta Valéry em La Traviata, de Verdi, a protagonista da ópera de Puccini morre de tuberculose. Mas, ao contrário de Violetta, Mimi não é nenhuma cortesã dos salões elegantes de Paris: ela é extremamente pobre e vive na periferia.

Para Roberto Tibiriçá, todo o texto de “La Bohème” é poético e Puccini soube como ninguém transformá-lo em música divina, cheia de amor e sensualidade. “A pureza das brincadeiras dos jovens amigos intelectuais, ligada à sensualidade entre Mimi e Rodolfo, e Musetta e Marcello, nos transporta a um mundo de sonho e encantamento. É uma história tão real, cheia de humanidade, que nos acompanha até hoje”, conta o maestro.

Luiz Aguiar também ressalta a contemporaneidade da ópera: “harmonicamente a música de ‘La Bohème’ já nos faz pensar no século XX, no uso deliberado de frases melódicas mais curtas, na ausência de palavras rebuscadas, antiquadas, diálogos caminhando em direção ao falar cotidiano, num novo estilo de cantar falando ou falar cantando”, afirma.

Polo operístico

“La Bohème”  é mais uma produção da Fundação Clóvis Salgado que ao longo dos seus 40 anos de história, já realizou 74 montagens de óperas de compositores como Verdi, Rossini, Villa- Lobos, Puccini, Mozart e Strauss, com sucesso de público e crítica. A instituição possui corpos artísticos atuantes, como a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais e a Cia. de Dança Palácio das Artes, que são capazes de dar vida à montagem de grandes repertórios operísticos.

Ficha Técnica

Libreto: Luigi Illicca e Giuseppe Giacosa
Música: Giacomo Puccini

Solistas  Mimi (soprano): Rosana Lamosa e Mariana Ortiz
Rodolfo (tenor): César Gutiérrez e Marcos Paulo
Marcello (barítono): Leonardo Neiva
Musetta (soprano): Fabíola Protzner
Colline (baixo): Ariel Cazes
Schaunard: (baixo) Pedro Ometto
Alcindoro/Benoit : Rio Novello (participação especial)
Parpignol: Sandro Assumpção
Sargento: Iuri Michailowsky
Direção musical e regência: Roberto Tibiriçá
Regisseur: Luiz Aguiar         
Encenação: Henrique Passini

Assistente de Direção: Marcelo Cordeiro

Direção de produção: Cláudia Malta

Cenários: Fernando Maculan e Rafael Yanni

Figurinos: William Rausch

Iluminação: Pedro Pederneiras

Encenação coreográfica: Sônia Mota

Serviço:

La Bohème
Libreto: Luigi Illicca e Giuseppe Giacosa Música: Giacomo Puccini
Ópera em quatro atos (duração: 2h45, com 3 intervalos)
Classificação etária: 12 anos
Com Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais, Coral Infantojuvenil Palácio das Artes  e Cia. de Dança Palácio das Artes
Direção musical e regência de Roberto Tibiriçá
Regisseur Luiz Aguiar        

Dias 20, 22, 25, 26, 28 e 29, às 20h30

Dia 23.10 (domingo), às 18h30

Grande Teatro do Palácio das Artes
(Av. Afonso Pena, 1537, Centro)
Informações para o público: (31) 3236-7400

Ingressos
R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada conforme a lei)
Ingressos já à venda nas bilheterias do Palácio das Artes

Informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado
Telefones: (31) 3236-7378 / 3236-7381 / 9798-1077
Ana Barbosa,  Gabriel Assunção e Paula Senna
João Mello e Andressa Resende (estagiários)
e-mail:imprensa@fcs.mg.gov.br
gtalk:
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