terça-feira, 14 de maio de 2013

14º Festival Internacional de Curtas de BH em Águas Formosas

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PROGRAMAÇÃO ITINERANTE

14º Festival Internacional de Curtas de BH em Águas Formosas

O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte preparou uma programação especial para itinerar pelo Estado de Minas Gerais, em 2013, com uma seleção dos filmes exibidos em sua 14a edição, realizada em setembro de 2012, no Palácio das Artes. Os programas incluem filmes brasileiros e internacionais de 2011 e 2012 (todos com legendas em português), para públicos de todas as idades. Eles foram selecionados dentre mais de 2200 curtas recebidos, de 85 países.

Os filmes serão disponibilizados, em DVD, para instituições parceiras que se responsabilizarem pela produção e divulgação local da itinerância. O objetivo do festival é incentivar a realização de mostras reduzidas, com a exibição de todos ou de parte dos programas oferecidos.

As instituições que não quiserem fazer uma itinerância completa podem optar pela exibição de parte dos programas. Sugere-se também que se tente agendar sessões especiais para escolas, com exibição das mostras infantil e juventude.

Seguem os programas disponíveis, divididos por mostras, com os respectivos filmes, fichas técnicas e sinopses.

A produção do Festival se coloca a disposição dos interessados para maiores esclarecimentos. Os contatos podem ser feitos com:

Bruno Hilário

telefone – (31) 3236-7367 / (31) 3236 7333

email – producao@festcurtasbh.com.br

site – www.festcurtasbh.com.br

O Festival é uma realização da Fundação Clóvis Salgado, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani.

Programação Completa em Águas Formosas

HORA

24/05

SEXTA-FEIRA

25/05

SÁBADO

9:00

Programa 02 - Brasil II

 

10:30

Programa06 – Internacional III

14:30

Programa 12 - infantil

16:00

Programa 09 - animação

Programa 12- infantil

19:00

Programa 01- Brasil I

Programa 07- Minas (será exibido em Água Quente)

20:30

Programa 04-Int. I- Premiados internacionais.

Programa 10 – juventude I (será exibido em Água Quente)

Os Filmes

PROGRAMA 01 - BRASIL I - PREMIADOS BRASILEIROS – 80 MIN

Dique | Dyke (Adalberto Oliveira | Brasil/PE, 2012, 18'30'', cor)

Não há aqui a dimensão do reconhecido. Há o contrário: uma aprendizagem da estranheza. Uma amurada de pedras em meio ao mar abriga um mangue prenhe de caranguejos. O filme se deita e leva sua câmera ao rés-do-chão, à mesma estatura dos bichos de cascas vermelhas. Se olha os caranguejos nos olhos, o filme vê os humanos de longe, fraturados, entre reflexos e sombras na praia e prédios à beira-mar. O que é reconhecível, se olha de modo estranho, o que é estranho, se vê de perto, à mesma distância das moscas. Dique nos ensina a desconfiar do habitual e tirar a casca dos prédios, como se fossem cartilagens de crustáceos: olhar a cidade com olhos de caranguejo, de pedregulho.(A.U.)

Na Sua Companhia | By Your Side (Marcelo Caetano | Brasil/SP, 2011, 21', cor)

Um homem comum preenche sua vida solitária com encontros fugazes, superficiais. Quando pensamos que estamos diante de mais um filme de solidão e tédio na cidade grande e que ao nosso personagem só resta o sexo fortuito e sem afeto, somos surpreendidos por uma idéia oposta, e do inferno das noites solitárias nasce uma nova possibilidade. Os prováveis conflitos que comporiam esta história de amor – ciúme, diferenças identitárias, desafeto – se transformam e justamente através do que poderia ser conflituoso surge o amor, generosamente.

Epifânio (Glaucia Barbosa | Brasil/CE, 2012, 20', cor)

Avó e neta conversam no quintal de casa enquanto regam as plantas. Através de seu diálogo conhecemos Epifânio e a doçura de uma história de amor do passado. A conversa se estende para a cozinha, onde as duas dividem tarefas domésticas e comem no mesmo prato, um símbolo interno de amor e apego. Retrato íntimo e singelo de duas gerações que se conectam não somente pelos laços familiares, mas também pela inquietação frente a questões universais, como o amor entre homem e mulher. (MR)

Quando morremos à noite (Eduardo Morotó | Brasil / RJ, 2011, 20', cor)

Um filme de sombras e solidão, um blues: Quando morremos à noite. Um anjo em linha de ruptura com o curso normal da vida, um verdadeiro herdeiro do peregrino romântico de Schubert, um traste bukowskiano: um escritor. Um homem a equilibrar-se no fio da faca, porém assegurado pelas sombras afeitas ao seu ofício. Vê sua Cortina de fumaça invadida pelo corpo de uma mulher e passa a testar a pele de sua solidão. Esse filme é uma doída canção sobre um homem de quase nenhum sorriso, um tanto desgastado e experiente, com a casca dura dos velhos jogadores, que recebem as cartas boas e más com o mesmo semblante.(A.U.)

PROGRAMA 02 - BRASIL II – 78 min

Capela (Gustavo Rosa de Moura | Brasil/SP, 2011, 12', cor)

Os créditos finais nos informam: "A festa do mastro foi criada em 1939, por moradores da cidade de Capela, interior de Sergipe. Todos os anos, no mês de junho, milhares de pessoas ser reúnem para os rituais regados a lama, cachaça e pólvora." O filme, para muito além do simples registro desta celebração, se integra e vira parte da mesma, convidando-nos a também participar, mesmo que as estranhas tradições mostradas estejam além de nossa compreensão. (D.Q.)

Dois | Two (Thiago Ricarte | Brasil/SP, 2012, 16', cor)

Dois colegas estudam no parque, para uma prova de matemática no dia seguinte. Rafael é o caxias da turma, Thalita não parece estar muito preocupada com as parábolas, senos e tangentes. Pouco acontece, mas muito se revela. O filme consegue trabalhar com profundidade seus personagens e relações, por detrás de sua aparente simplicidade. Um momento cotidiano, um instantâneo da vida. (D.Q.)

Menino do Cinco | The Boy from the Fifth (Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira | Brasil/BA, 2012, 20', cor)

Entre a calçada e o quinto andar, as distâncias. O menino de rua, o menino do cinco, um filhote entre eles: muita coisa em questão. As diferenças vão sendo pontuadas plano a plano – a vida do lado de dentro do prédio é fria, solitária, asmática. A vida do lado de fora precária, porém preenchida de estímulos, necessidades e companhia. Entre as carências de um e de outro, um desfecho seco, trágico, que deixa marcas. (U. R.)

Espírito Santo Futebol Clube (André Ehrlich Lucas, Lucas Vetekesky | Brasil/ES, 2012, 29'36'', cor)

ESFC. Time capixaba, que entre goleadas históricas (sofridas) e dinâmicas de grupo, não desiste. Há uma singeleza tocante na maneira com a qual o filme se abre para seus personagens – em especial o Presidente do clube – que ainda nutrem esperança por aquelas imagens. Eles performam, se dirigem à câmera, esquecem e tornam a lembrar de sua presença. Os diretores fazem uso de recursos expressivos do documentário que nos são familiares, e na simplicidade de seu dispositivo conseguem extrair beleza do lugar mais rudimentar do futebol: onde amor, paixão e nonsense ocupam o mesmo espaço, sem nexo, sem eira nem beira, com verdade própria. (U. R.)

PROGRAMA 04 - INT I - PREMIADOS INTERNACIONAIS - 92 MIN

Aux Bains de la Reine | The Queen's Bath(Sergio da Costa, Maya Kosa | Suiça, 2012, 37'15'', cor)

Uma mulher sobe uma enorme pedra nas encostas do mar e recebe a missão de ir ver a mãe. Logo, ela parte em uma viagem com destino às Caldas da Rainha. Este é o leitmotiv que dá início à empreitada desta mulher em "Aux Bains de la Reine". O filme é um misto de documentário sobre a região onde foi criada a primeira estação termal pela rainha Leonor em 1484 e a busca da personagem já descrita anteriormente. A encenação se investe de um minimalismo bastante característico de algumas obras e autores do Cinema Português e a mise-en-scène se dá quase sempre por meio de quadros fixos de grande duração. Essa é uma marca expressa em alguns filmes de Portugal, mas "Aux Bains de la Reine" também se faz notar pela forma como consegue se relacionar com as pessoas que o filme transforma em personagens cujas histórias tornam-se uma expressão teatral de um simples relato documental. Isso fica evidente nas cenas com o funcionário das termas que, já ao final, consegue sintetizar bem toda essa estética encontrada durante o filme. (L.A.)

La Sole Entre L'eau El Le Sable | The Sole Between Water and Sand (Angele Chiodo | França, 2012, 15'10'', cor)

Um texto em off fala sobre a evolução do linguado, um peixe assimétrico, que vive nas profundezas do oceano. As imagens, para além de acompanhar e ilustrar o texto, dão a ele novo sentido, com todo o frescor da criação cinematográfica. São utilizados objetos domésticos, no que pode ser chamado de um filme de apartamento. Formas de gelo, colares, tapetes, cortinas, comidas, papel de parede, tudo o que está a mão é usado, incorporado, inclusive a avó, num curta que cativa pela sua inventividade. (D.Q.)

Seeking The Monkey King | Seeking The Monkey King (Ken Jacobs | EUA, 2011, 40', cor)

Em uma espécie de epitáfio para um mundo agonizante, instaura-se em "Seeking the monkey King" como que uma dialética entre a perene mudança que atravessa um mundo de imagens abstratas e uma proto-figuração que se insinua, em contornos e movimentos em convulsão. O filme estabelece um espaço primevo, uma espécie de matéria cosmogônica, que não é alheia ao fluxo de consciência que o atravessa, em uma miríade de citações, entre a memória pessoal e a genealogia das fundações violentas de um império que agoniza. Uma obra de camadas sonoras e visuais, que se afirma no paradoxo da exposição e do velamento, da evanescência e fisicalidade de suas imagens. (E.B.)

PROGRAMA 06 – INTERNACIONAL III – 82 min.

Rafa (João Salaviza | Portugal/França, 2012, 25', cor)

Penumbra. Personagens suburbanos. O garoto é quase uma silhueta na janela da cozinha. Sua irmã atravessa o quadro com um bebê no colo. A mãe deles está na delegacia. A culpa é do novo namorado, diz o garoto. Antes de amanhecer, ele consegue carona e vai à cidade na garupa de uma moto em busca da mãe. Onde fica a delegacia? Indaga o jovem. Chegando lá, poucas respostas. A mãe não pode ser liberada. O conflito é discreto, diluído enquanto força narrativa. O filme se dá no intervalo. Entre buscar e chegar à mãe, o garoto vaga por Lisboa. Há uma singeleza rara na composição e nos movimentos. Harmonia que permite que o filme seja do personagem. O filme pertence a esse corpo errante, solitário, corpo que anseia por um vínculo. Pertence ao garoto, que segura firme o sobrinho na noite de Lisboa, que nos faz acompanhar cada gesto seu. (J.T.)

Les corps patients (Jonathan Ricquebourg | França, 2011, 18'20'', cor)

A Villa Rubens é um asilo para idosos com Alzheimer. Eis que uma das senhoras demanda: que dia é hoje? Ninguém é capaz de lembrar. O tempo é lapidado pela permanência dos corpos naquele lugar onde a tarde parece passar lentamente. Os senhores e as senhoras passam quase toda a jornada entre a sala de convivência e os corredores da casa. Os pacientes conversam sobre um passado remoto, têm lembranças bem vivas, mas ainda assim eles não sabem a data do dia." Les Corps Patients" se estabelece nesse cotidiano, que jamais tem um tom de lamentação ou melancolia. Não é por menos que a cena mais bela do filme sejam esses mesmos corpos pacientes bailando no centro da sala de espera. (L.A.)

Retour à Mandima (Robert-Jan Lacombe | Suiça, 2011, 39', cor)

Rob-Jan Lacombe retorna a Mandima. Vilarejo de um Zaire que não existe mais, onde o diretor do filme viveu boa parte de sua infância. Um vilarejo da memória, onde ainda habitam as aventuras do menino arteiro. Ou vilarejo de imagens de um VHS caseiro, onde o pequeno Rob-Jan ainda brinca com seus melhores amigos. Desde seu último filme, "Adeus, Mandima", que Lacombe já iniciara esse retorno. Dessa vez, ele embarca no mesmo avião que o levara embora, volta a pisar no chão que deixou para trás em 1996, meses antes de eclodir uma terrível guerra. Em busca de seus três grandes amigos, Rob-Jan narra suavemente seus passos. Tateando as metamorfoses daquele mundo, Lacombe permite que os amigos passem de sujeitos a agentes do filme, reestabelecendo um equilíbrio difícil – o olhar é justo. Melancólico ou jubiloso, o velho vilarejo revive. (J.T.)

PROGRAMA 07 – MINAS – 87 min.

Meu amigo mineiro (Victor Furtado, Gabriel Martins | Brasil/MG, CE, 2012, 23'32'', cor)

Dois amigos, uma distância. Um no Ceará, outro em Minas Gerais. O amigo mineiro vai de encontro a Vitinho, que não aparece, senão por trucagens e brincadeiras que somos convidados a compartilhar. A descoberta da cidade ao longo da espera, pelo olhar que se converte em imagem, a todo o tempo: através da câmera fotográfica, do contra-plano que evidencia a subjetiva, das fusões: milagres do cinema – o longe que se torna perto, o dois que se tornam um e a cidade em meio a tudo. (U. R.)

Cauhtémoc (Leo Pyrata | Brasil/MG, 2012, 10'52'', cor)

Um experimento: o cinema está entre nós. - Sim, um macaco de pau duro e uma câmera na mão. - Ele está entre nós. Aqui mesmo nesta mesa de bar, ali também, alhures (neste filme, filmado entre a França, a Russia e a República Tcheca). Como se ele, o cinema - seus recursos, sua força, aquilo que aprendemos a pensar com ele e diante dele -, pudesse estar ao nosso lado em momentos fortes e fracos; como se ele (o cinema) não se importasse se digo uma mentira sem me arrepender, como reza a canção, e nos acompanhasse pela madrugada adentro, através de pontos sombrios, hesitações, linhas de força, lampejos de vivacidade do corpo desperto, um raio na tela e em lugares onde a fala não está mais. (B.V.)

Um olhar passageiro (Pedro Carvalho Moreira | Brasil/MG, 2011, 21'50'', P&B)

Uma loja velha e empoeirada e o trabalhador que lá habita, atendendo seus clientes com um cigarro na boca, logo nos indicam que ali se vive em outra época. Mesmo antes de ouvimos os diálogos do filme, percebemos que nosso personagem é um sobrevivente. Em sua oficina de conserto de máquinas fotográficas, Juarez filosofa sobre o esquecimento, o apego, o trabalho. É um grande homem que se dilui na multidão enquanto planeja aproveitar o "restinho de vida" que tem, sabendo que através deste filme sua história não irá se perder. (M.R.)

Geração Y (Ayron Borsari | Brasil/MG, 2012, 10', cor)

Enquanto a cidade e seus habitantes parecem se misturar em uma massa única de concreto e asfalto, o Pensador fuma avidamente seus cigarros e observa tudo ao seu redor. Sua expressão o difere da massa cinzenta: em uma das praças mais movimentadas de Belo Horizonte, debaixo da chuva, o Pensador olha para a cidade e seus personagens como se soubesse das coisas que ninguém mais sabe. (M.R.)

Bomba (Francisco Franco | Brasil/MG, 2011, 20', cor)

Conrado é um jovem em 1995: mochila da Company, Ratos de Porão, cabelos desajeitados, compact disc. Estímulos, testosterona, falta de grana. Clichês, professores desinteressantes, fila na educação física. Entre provas, flertes e desarranjos, o rapaz e seu amigo ameaçam explodir a escola. (U. R.)

PROGRAMA 09 – ANIMAÇÃO – 73 min.

Dia Estrelado (Nara Normande | Brasil/PE, 2011, 17', cor)

Uma família no sertão nordestino convive com a seca. Trata-se de um tema já bastante explorado, mas que ganha novos contornos nesta animação, que cativa pela sua riqueza visual e pela forma poética com que trata desta dura realidade. A luta de um garoto para manter viva uma flor, lágrimas vertidas em pedras, o passarinho que vive amarrado, os "céus de Van Gogh", tudo se soma numa construção de rara beleza triste. (D.Q.)

Kin (l’Attelier Collectif | Bélgica, 2011, 11’, cor)

Kin é uma fotografia social de Kinshasa, feita com brinquedos africanos.

Oh Willy... (Emma De Swaef, Marc James Roels | Bélgica/França/Holanda, 2012, 16'35'', cor)

Forçado a retornar a suas raízes naturistas, Willy arranja o seu caminho para a nobre selvageria.

I am ashamed of myself (YongchuSuh | Coréia do Sul, 2011, 06'03'', cor)

Uma filha cuida de seu pai doente. No início do verão, uma mosca entra e interrompe o sono do pai. A filha está chateada e balança uma faca para matar a mosca, mas acaba machucando seu pai. De passagem, um monge diz que ela matou seu pai muitas e muitas vezes em suas vidas passadas só por causa de uma mosca. Ela quer escapar do ciclo do pecado.

Fleuve Rouge, Song Hong (François Leroy, StéphanieLansaque | França, 2012, 14'52'', cor)

Vietnã. As primeiras horas em Hanói de três jovens irmãos recém-chegados de sua aldeia natal. Em torno da ponte Long Bien, entre a cidade e o campo, eles cruzam o caminho de um jovem policial e um vendedor de rua.

Kuhina (Joni Männistö | Finlândia, 2011, 07'18'', cor)

Uma criança descobre vida dentro de um pássaro morto e começa a brincar com ela.

PROGRAMA 10 – JUVENTUDE I – 78 min.

Vacarme (Daniel Karolewicz | Canadá, 2011, 14', cor)

Uma jovem retorna à casa da família, trazendo com ela apenas as fitas de áudio que sua mãe havia gravado, em uma tentativa de afastar o esquecimento. Canalizando sua raiva avassaladora e sensação de impotência no tocar de seus tambores.

49 dias (Tati Fujimori | Brasil/RJ, 2011, 14', cor)

Shigueyoshi acabou de perder seu filho em um acidente de trânsito e descobre, no dia da missa japonesa de 49 dias da morte de seu filho, que terá um neto. Esta estória é narrada de maneira delicada e com bom humor, passando pela rotina de uma missa japonesa, em que tristeza e alegria se misturam, entre mesas e histórias de várias gerações.Seu tema principal é a transformação e adaptação das tradições japonesas no Brasil, vista através da própria transformação familiar e adaptação interna em que o personagem principal está passando.

A triste história de Kid-Punhetinha (Andradina Azevedo, Dida Andrade | Brasil/SP, 2012, 15', cor)

Victor e Verônica estudam na mesma classe. A menina, que nunca beijou ninguém, é apaixonada por Victor. Um dia, por pressão dos amigos, ele transa com ela. Dois meses depois, entre silêncios e angústias, Victor e Verônica vão à uma clínica de aborto.

Gamin (Stéphanie Noel | França, 2011, 20', cor)

Um garoto, Paulo, tenta consertar seu carro, um Peugeot 205. Ele precisa dele para pegar a Estrada e ir encontrar seu pai, um pai que não vê há anos. Um pai que ele não pode ficar esperando mais nem um pouco.

O Afinador (Matheus Parizi Carvalho, Fernando Camargo | Brasil/SP, 2012, 15'05'', cor)

Paulo é um jovem afinador de pianos. Ele trabalha na oficina de restauração do seu pai. Ele quer ser um concertista.

PROGRAMA 12 – INFANTIL – 58 min.

A noite dos palhaços mudos (Juliano Luccas | Brasil/SP, 2012, 15', cor)

Adaptação para as telas de uma história de um dos maiores artistas de quadrinhos do Brasil: Laerte. Dois palhaços mudos perambulam à noite com a missão de resgatar um companheiro que fora sequestrado por uma organização que tem como objetivo o extermínio da classe. "A Noite dos Palhaços Mudos"é uma fábula contemporânea recheada de humor contra a intolerância.

Cadê meu rango? (George Munari Damiani | Brasil/SP, 2012, 04'08'', cor)

Bernard, preguiçoso e solitário, leva a vida tranquilamente em seu aconchegante lar. Certa manhã ai ir pegar sua comida, não a encontra. Alguém teria pego? Quem? Bernard, no seu "ótimo" humor, encara o roubo como um desafio e busca formas de pegar esse "ladrão".

A shadow of blue (Carlos Lascano | França/Espanha, 2011, 12'43'', cor)

Uma pequena garota está sentada em um banco no parque, brincando com sua borboleta de papel azul brilhante. De repente, uma rajada de vento leva sua borboleta para longe, no alto, soprando sua ilusão para as copas inacessíveis das árvores. O sol vem através da folhagem, lançando sua sombra longa e delgada ... ela sorri: suas longas agora não lhe permitem recuperar o borboleta. Como determinação pode ser realidade, e como pode a fantasia desencadear uma liberdade inesperada? Pode um mundo frágil de luzes e sombras nos mostrar mais do que uma silhueta desenhada na contra luz solar?

De martelos e serrotes (Jackson Abacatu | Brasil/MG, 2012, 02'52'', cor)

Trabalhadores em uma oficina de marcenaria... ou não.

Duo de volailles, sauce chasseur (Pascale Hecquet | Bélgica/França, 2011, 06', P&B)

A vida está por um fio. Às vezes, é ninguém menos do que um interruptor velho chão lâmpada. A questão (de vida ou morte) deve ser: Deve a luz ficar ligada ou desligada? Esta exploração entre caçador e presa, será revelado com a música.

O fim do recreio (Vinicius Mazzon, Nélio Spréa | Brasil/PR, 2012, 17'26'', cor)

No Congresso Nacional, um projeto de lei pretende de acabar com o recreio escolar. Ao mesmo tempo, em uma escola municipal de Curitiba, um grupo de crianças pode mudar
toda essa história. Recheado de vibrantes brincadeiras infantis, O Fim do Recreio é um curta-metragem para todos os públicos, que bota a boca no trombone e avisa: cobra
parada não engole sapo!

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