quarta-feira, 21 de março de 2012

Indústria fonográfica brasileira registra alta em 2011

Retirado do Cultura e Mercado em 21/03/12 do endereço:

http://www.culturaemercado.com.br/mercado/industria-fonografica-brasileira-registra-alta-em-2011/

Da Redação

A Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) divulgou nesta segunda-feira (19/3) pesquisa que revela os números da indústria fonográfica nacional em 2011. A boa performance dos lançamentos de artistas nacionais alavancou as vendas e houve crescimento de 8,4% em valores, com faturamento total de R$ 373,2 milhões, sendo 7,6% relativos a CDs, DVDs e Blu-Rays e 12,8% às vendas em formato digital.

O consumo de música nacional aumentou seis pontos percentuais, com participação de 73,5% em 2011. As paradas também foram ocupadas pelos brasileiros, que tiveram 15 entre os 20 discos mais vendidos do ano. “Ágape Musical”, do Padre Marcelo Rossi, chegou a 1,5 milhão de cópias vendidas. Outro fenômeno foi a sertaneja Paula Fernandes, que também bateu a casa de 1 milhão, somados os discos “Ao Vivo” e “Pássaro de Fogo”.

A proporção de consumo entre vídeos músicas (DVD e blu-ray), CD e segmento digital (internet e telefonia móvel) manteve-se estável, com o setor de discos ainda na liderança, com 53%. Na segunda posição, a área de vídeo digital, com 31% do mercado, registrou crescimento de 9,6% em relação a 2010. As receitas com DVDs de música saltaram de R$ 102 milhões para R$ 107 milhões, enquanto o faturamento com blu-ray passou de R$ 3 milhões para R$ 9 milhões, ainda com tímida participação.

Já o setor digital permanece como terceira fonte de receita, respondendo por 16% do mercado, abaixo da média mundial de 32%, mas com surpreendente destaque para o download de músicas avulsas, que teve aumento de 310%. Os números de 2012 devem ser ainda maiores graças ao impacto da chegada do iTunes, loja virtual da Apple, ao Brasil. As vendas da empresa não representaram grande mudança em 2011, já que o início da operação foi no meio de dezembro.

*Com informações dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo e da coluna Avant-Première, de João Bernardo Caldeira, no Valor.

Redação http://www.culturaemercado.com.br

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