Publicado originalmente por Leonardo Brant no Cultura e Mercado e retirado em 25/02/2011 do endereço:
http://www.culturaemercado.com.br/noticias/convergencia/laboratorio-de-redes/
Qual a importância das redes para os processos culturais? Como os processos colaborativos auxiliam na educação? Como potencializar ações culturais por meio das redes? Devemos construir redes culturais com a lógica das redes sociais? Questões como essas permearam o RedeLab, encontro realizado esta semana em Belo Horizonte, de onde acabo de desembarcar.
Provocados pelo sempre instigante Luiz Algarra, os integrantes de inúmeros projetos patrocinados pela Vivo uniram-se ao público em geral para criar, numa arena montada no Espaço 104, um ambiente de rede, exercitando o diálogo e a colaboração em torno de estímulos e intervenções de articuladores e especialistas.
Embarquei nessa especialmente interessado nas experiências de produção audiovisual em rede, já que venho pesquisando este assunto deste 2009 (ver Ctrl-V). E como qualquer boa discussão, voltei com mais perguntas do que respostas, porém amparadas numa prática concreta de projetos como Fábrica do Futuro, MVMob, Vivo arte.mov, que conheço e acompanho.
Como resultado das discussões, inúmeras visões, muito diferentes umas das outras, a respeito do que é rede, suas potencialidades e fragilidades. Um mundo de oportunidades misturado com um arsenal de inutilidades e aplicações de consumo, que viciam e controlam o uso das redes e telas.
Alguns dos mais importantes gestores de cultura de MG marcaram presença no RedeLab, entre eles Aluizer Malab, Artur de Leos, Cesar Piva, Daniel Perini, Kuru Lima (saudades!), Lucas Bambozzi, Maria Helena Cunha, Patricia Lamego, Rodrigo Minelli, Tieta Ottoni, Tina Melo e Wagner Merije. O evento também contou com pesquisadores de renome como João Alegria, José Pacheco e Ricardo Jacobina, entre outros, além de representantes da empresa patrocinadora como Marcos Barreto, Maristela Fonseca, Fabrício Santos, Luis Fernando Guggenberger e Juliana Pacheco Limonta.
Em volta da arena, uma exposição com traquitanas e experimentos cibernéticos, que conectam e exploram a cocriação em processos educativos e culturais. Um verdadeiro laboratório que une o humano e o tecnológico e revela as possibilidades de uso das tecnologias móveis. Valeu a experiência!
Para acompanhar, se inscrever e participar do RedeLab, clique aqui.
Leonardo Brant http://www.brant.com.br
Pesquisador independente de políticas culturais, autor do livro "O Poder da Cultura", diretor do documentário "Ctrl-V | VideoControl, criou e edita este "Cultura e Mercado". É sócio-diretor da Brant Associados, consultoria de negócios culturais. Para mais artigos deste autor clique aqui
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